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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Disciplina: Introdução à Enfermagem e Estágio

PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS DA INTERVENÇÃO DE


ENFERMAGEM RELACIONADOS À CATEGORIA
RESPIRAÇÃO

Profª. Drª. Cristine Alves Costa de Jesus


Professora Adjunto

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PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS RELACIONADOS À
CATEGORIA RESPIRAÇÃO

INTRODUÇÃO

- Necessidades do oxigênio

- Produção de dióxido de carbono

- Respiração: processo de * Ventilação


* Difusão
* Transporte
* Regulação
VENTILAÇÃO

- Modificações de pressão dentro dos pulmões


- Estruturas envolvidas na ventilação: componentes
do sistema respiratório

Pressão no interior dos pulmões


Ø
Ar é levado para dentro dos pulmões
Ø
Tamanho do tórax e expansão do tecido pulmonar
Ø
Aumento do volume dos pulmões
VENTILAÇÃO

1. Diafragma

2. Músculos intercostais

3. Costelas afastam-se dos pulmões

4. Diminuição da pressão intrapleural

Diminuição da pressão dentro dos alvéolos


Ø
Ar é impelido para dentro dos pulmões
MECÂNICA DA VENTILAÇÃO PULMONAR

- Alterações do gradiente de pressão:


* Pressão atmosférica x Pressão da caixa
torácica
* Pressão dos gases

- Tendência dos pulmões para a retração:


* Existência de fibras elásticas
* Fenômeno da tensão superficial do líquido que
reveste os alvéolos Î surfactante

- Expansibilidade dos pulmões:


* Complacência = aumento do volume dos
pulmões p/ cada aumento unitário pressão
intra-alveolar
TESTES DA FUNÇÃO VENTILATÓRIA

1) Medidas de Volume: dão noções sobre a


elasticidade e volume dos pulmões

* Volume corrente (500 ml)

* Volumes de reserva: inspiratório (3.000 ml)


expiratório (1.100 ml)

* Volume residual (1.200 ml)

2) Capacidade vital do pulmão


TESTES DA FUNÇÃO VENTILATÓRIA

1) Medidas da dinâmica: fornecem dados sobre a


resistência das vias aéreas e a energia na
ventilação

* Taxa ou freqüência respiratória

* Volume minuto: VC x FR

* Espaço morto
DIFUSÃO

Difusão dos gases Î Diferenças de concentração

- Transporte de Gases:
* hemoglobina e hemácias

- Valores normais:
Homem Mulher
Hgb (hemoglobina) 13-18g/100ml 12-16g/100ml
Hct (hematócrito) 45-52% 37-48%
Leucócitos 4.500 - 11.500/mm
PaO2 80 - 100 mmHg
PaCO2 35 - 45 mmHg
pH 7,35 - 7,45
REGULAÇÃO DO SUPRIMENTO DE OXIGÊNIO

- Controle involuntário da ventilação:


* Cérebro - bulbo
* Receptores de distensão pulmonares
* Quimiorreceptores e pressorreceptores
carotídeos e aórticos

- Controle voluntário da ventilação: Córtex cerebral

- Controle químico: eritropoetina; epinefrina,


histamina, surfactante
ALTERAÇÕES NAS NECESSIDADES DE OXIGÊNIO
NAS CÉLULAS

Febre Frio intenso

Dor Traumatismos
Doença

Lesões teciduais Estresse


Medo

Ansiedade Privação do sono


PROBLEMAS RELACIONADOS COM A
VENTILAÇÃO

1) Obstruções:

* Hipóxia / hipoxemia

* Manobra de Heimlich

* DPOC (asma, enfisema e bronquite)

2) Atelectasia

3) Problemas físicos
PROBLEMAS RELACIONADOS À
DIFUSÃO / TRANSPORTE DOS GASES

- Concentração de Oxigênio

- Hipoxemia / hipóxia

- Anemia

- Problemas cardíacos

- Problemas vasculares
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

* Troca de gases prejudicada


* Limpeza das vias aéreas superiores inefetiva
* Padrão ventilatório inefetivo
* Inabilidade para sustentar ventilação espontânea
* Resposta ventilatória de desmame disfuncional

- Intolerância à atividade
- Débito cardíaco diminuído
- Alteração na perfusão tissular
- Alto risco para aspiração
- Fadiga
- Ansiedade
- Dor
OXIGENOTERAPIA E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

1) Manutenção da boa oxigenação

- Exercícios respiratórios
* respirações profundas: inspirações e
expirações
* respirações máximas sustentadas
(espirômetros)
* respirações com lábios semi-fechados

- Tosse
OXIGENOTERAPIA E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

1) Manutenção da boa oxigenação (continuação)


- Atividade * exercícios ativos e/ou passivos
* deambulação
* mudanças de decúbito
- Umidade e hidratação
* nebulizador e umidificador
- Manutenção da temperatura
- Manutenção da nutrição
- Estímulo à redução ou a eliminação do fumo
- Diminuição da distensão abdominal
OXIGENOTERAPIA E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

2) Redução das necessidades de oxigênio

- Administração de analgésicos e sedativos


(quando prescritos)

- Redução da ansiedade do cliente

- Evitar fadiga extrema


OXIGENOTERAPIA E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

3) Aumento do suprimento do oxigênio

- Melhorar a eficiência das ventilações:


* broncodilatadores (se prescritos)
* drenagem postural
* percussão do tórax (tapotagem)
* vibração do tórax
* retirada de material estranho das V.A.S.
(devido a aspiração)
OXIGENOTERAPIA E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

3) Aumento do suprimento do oxigênio (continuação)

- Oxigenoterapia e Inaloterapia:
* com aumento da F.I. O2 há aumento da
PAO2 e conseqüentemente diminuição do
trabalho respiratório

* o ar ambiente possui 21% de oxigênio

* sistemas de liberação de oxigênio


SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO

1) Sistemas de Baixo Fluxo

* Cânula nasal (24% de O2 à vazão de 1l/min.


até 44% com 6 l/min.)

* Catéter nasal (fluxos acima de 6 l/min. não


elevam a PAO2)

* Máscara facial simples (5 a 8 l/min. FIO2 - 80%)

* Tendas
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO

2) Sistemas de Alto Fluxo

* Máscaras de Venturi - tem-se o controle do


ar atmosférico inspirado;
fornecem até 80% FIO2

* Máscaras com reservatórios - de 60 a 90% de


FIO2
COMPLICAÇÕES E RESTRIÇÕES DA
OXIGENOTERAPIA

- Alto custo dos aparelhos


- Dermatites de contato
- Ressecamento de mucosas
- Aerofagia e faringites
- Obstrução do catéter
- Dificuldades de deambulação, alimentação, etc.
- Oxigênio (é comburente)
- Efeitos da toxicidade do O2: neurológicos
(hiperóxia leva à redução do fluxo sangüíneo
cerebral); alterações mecânicas
FIM
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