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1.Introdução
1.1 O Tema
O tema de trabalho do meu grupo é “Como viver em todas as idades”. Escolhemos este tema porque
quando decidimos que iríamos trabalhar com sem-abrigo, crianças e idosos percebemos que o nosso
projecto era exactamente sobre isso, sobre o quotidiano de pessoas que apesar de estarem inseridas
na nossa sociedade vivem contextos diferentes dos nossos, tanto devido à sua idade como às suas
condições de vida. Não há dúvida de que este tema se insere na nossa área AFSL (Actividade Física,
Saúde e Lazer) tanto devido ao facto de trabalharmos as áreas da actividade física e lazer com
crianças e idosos, como também nos debruçarmos sobre a nossa sociedade actual numa perspectiva
mais social.
1.2 Objectivos
Com este projecto o nosso objectivo principal está directamente ligado com o combate ao
sedentarismo e à exclusão, promovendo a actividade física e o lazer. Na primeira parte do nosso
projecto onde trabalhamos com os sem-abrigo das ruas do Porto, ajudando-os através do nosso
voluntariado e através de peditórios, quisemos sensibilizar a nossa comunidade para a dura realidade
que a sociedade tenta ignorar – a vida nas ruas e a pobreza – com o objectivo de tentar fazer a
diferença e de chamar as pessoas para ajudarem aqueles que mais precisam. Queremos mais
concretamente combater a exclusão social através do contacto com estes problemas; Na segunda
parte do nosso projecto ao trabalharmos com os idosos e crianças queríamos principalmente
promover a actividade física e o lazer provando que a idade não importa, apenas o espírito com que
encaramos a vida. Através desta iniciativa também tentamos promover o convívio entre os jovens e
os idosos (algo esquecido e negligenciado por muitos jovens) e claro desenvolver o hábito e gosto de
uma vida activa e saudável promovendo o espírito de grupo e o convívio.
2. Desenvolvimento
2.1 Balanço Geral
Até a data o projecto tem superado as minhas expectativas iniciais, estou a aprender muito mais do
que aquilo que tinha imaginado. Com o voluntariado aos sem-abrigo sentia-me sempre uma pessoa
melhor e renovada, o grupo com quem trabalhamos acolheu-nos de braços abertos e até os próprios
sem-abrigo mostraram ser pessoas fantásticas, com quem podíamos conversar. Mesmo quando
elaboramos os inquéritos a preencher por eles, alguns mostraram-se disponíveis a colaborar. O
peditório que realizamos para angariar donativos foi também um sucesso o que nos deu uma
sensação de que conseguimos mobilizar a comunidade escolar a ajudar, o que foi óptimo!
Escola Secundária do Castelo da Maia
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Relatório Individual de Desenvolvimento
No Infantário de Gondim, onde trabalhamos com vinte e quatro crianças de cinco anos a experiência tem
sido gratificante, as crianças realizaram todas as actividades com alegria e empenho e reagiram sempre
positivamente ao que lhes era pedido. A recolha de fundos, através de rifas, para financiar a “viagem de
finalistas” do respectivo grupo de crianças também tem corrido bem.
No Centro de Dia de Santa Maria de Avioso, onde trabalhamos com um grupo de idosos, tudo correu bem.
O grupo de seniores exigia outra paciência e compreensão que as crianças não exigiam, e por vezes tornava -
se complicado fazer com que saíssem do sofá para realizar as actividades, mas é certo que ao longo do
passar das semanas tínhamos mais idosos a querer participar de livre e espontânea vontade. Esta participação
deixou-nos muito contentes porque tentamos sempre motiva-los de várias formas, uma delas era convidar o
Centro de Dia de Silva Escura para realizar as actividades que tínhamos planeado. Desta maneira os idosos
eram movidos pelo espírito de competição e participavam mais activamente. Para o Centro de Dia vimos
que a nível monetário estão consideravelmente bem, mas como queríamos deixar o nosso contributo
decidimos doar material desportivo e uma televisão, a entregar no 3ºPeríodo, para a sala de convívio. Como
lembrança destes dias maravilhosos será dado ainda, tanto ao Infantário como ao Centro de Dia, um álbum
com as fotos que tiramos a todas as actividades que realizamos.
Para além de tudo isto mencionado anteriormente também fomos três vezes para a Barraquinha Verde, onde
vendemos produtos alimentares e trabalhos manuais de forma a angariarmos dinheiro para as nossas
despesas como grupo. Nesses dias estipulamos sempre temas e tentamos ser originais e saudáveis nas nossas
escolhas.
Em conclusão, o nosso projecto apesar de ser muito exigente tem corrido como planeado, tudo graças ao
trabalho, empenho e organização do grupo.
3. Conclusão
3.1 Síntese Reflexiva
Se fizermos uma análise comparativa dos objectivos que estipulamos e tudo o que já cumprimos até
agora chegamos à conclusão de que o nosso projecto tem decorrido tal como o tínhamos planeado.
No trabalho com os sem-abrigo conseguimos mobilizar toda a comunidade escolar a ajudar através
da doação de produtos alimentares, roupas, calçado e cobertores o que nos mostra que conseguimos
sensibilizar as pessoas para esta causa mostrando-lhes que esta é uma das grandes realidades da
nossa sociedade. Com o nosso contributo às terças-feiras à noite através da colaboração com o grupo
de apoio sentimos que entramos directamente no combate à exclusão social, e eu consegui perceber
isso através das longas conversas de apoio que tinha com alguns sem-abrigo que apreciavam cada
momento de convívio.
No Infantário conseguimos sem dúvida promover a prática de exercício físico através de uma forma
divertida onde o espírito de grupo e competitividade estavam sempre presentes. Conseguimos
mostrar às crianças que uma vida activa pode ser muito mais saudável e divertida que o
sedentarismo.
No Centro de Dia conseguimos, por vezes com alguma dificuldade, fazer com que os idosos se
levantassem do sofá e fossem praticar as actividades que tínhamos planeado. Apesar de no início
uma grande maioria dos idosos não apresentar entusiasmo, no final sentíamos sempre que todos
tinham gostado. O convívio entre jovens e os idosos e até mesmo entre os próprios idosos foi sempre
muito gratificante.
4. Anexos
Anexo 1 – Texto de introdução ao Tema a colocar no dossiê.
A partir do momento que nascemos, somos inseridos num mundo do qual não sabemos nada. Somos
seres em bruto, no nosso estado mais original e puro. Com o viver das experiências vamos à
descoberta da consciência, à descoberta dos nossos sentidos, à descoberta de nós mesmos, tendo
apenas um objectivo comum: ser Feliz. Nessa jornada encontramos sorrisos e choros, carinho e
maldade, amor e ódio, amigos e inimigos. Aprendemos a viver consoante os nossos valores e a nossa
sociedade, na esperança de preenchermos os pré-requisitos que a Felicidade nos impõe. O problema
não reside na procura, mas sim no saber conquistar. A anomalia está na constante acomodação do ser
humano quando encontra essa Felicidade. O egoísmo inconsciente de pensar “ Se eu, como ser
humano, estou bem como estou, para quê continuar a agir?” leva-nos a uma passividade de atitude
que nos cega, fazendo-nos esquecer de que nem todos conseguiram preencher os pré-requisitos da
Felicidade por não terem o mesmo tipo de oportunidades de valor que nós tivemos. O ser humano é
um ser em constante evolução e no dia em que virar a cara aos problemas da sociedade, saberá sem
sombra de dúvidas que deixou de evoluir. Atingiu o ponto de estagnação, de apego ao que é material,
de dependência das suas conquistas. O nosso projecto é sobre isso mesmo, sobre o combate à
estagnação e passividade humana. No primeiro período concentramo-nos naqueles que mais
precisam. Porque viramos a cara aos sem-abrigo e a todos aqueles que precisam de nós? Porque
sabemos que a nossa realidade não é aquela e assumimos interiormente que não a temos de viver. O
nosso grupo uniu forças para combater esta “ignorância-fantasma” e mostrar que aproveitando cada
pequeno gesto de ajuda podemos transmitir um pouco de segurança e estabilidade a todos aqueles
que mais precisam, a todos aqueles que sem apego ao mundo material se concentram na esperança de
Anexo 2 - Tratamento da informação recolhida através dos inquéritos feitos aos sem
abrigos
têm de acertar nas perguntas e seguir as pistas que nós damos! Entenderam tudo? Então vamos começar a
nossa caça ao tesouro!
1ºDesafio: Pergunta – Como se chamam os melhores amigos do Rei Leão? A) Maria e Luís;
B) Timon e Pumba; C)João e Patrícia
Esconderijo: Escorrega
Esconderijo: Árvore
Esconderijo: Baloiços
Esconderijo: Meia-lua
Esconderijo: Nós;
Ana: 1,5,2,6,8,3,7,4,9,10
Filipa: 3,7,9,1,4,8,2,5,6,10
Escola Secundária do Castelo da Maia
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Relatório Individual de Desenvolvimento
Inês: 2,6,5,9,1,4,3,7,8,10
Zé: 4,8,3,2,5,1,6,9,7,10
Provérbios
1 - Mais vale um pássaro na mão,
2 - Em Abril,
b) é o S.Martim
4 - Grão a grão,
b) ficam os filhos.
b) do que um cão
7 - De boas intenções,
8 - Depois da tempestade,
9 - A cavalo dado,
11 - Em Maio,
3ºPrémio: Porta-Chaves
Organização do evento
Numa primeira fase o grupo contactou a responsável pelo Centro de Dia de Santa Maria de Avioso,
D. Cidália, para saber a sua opinião em relação ao evento, esta gostou da ideia e disponibilizou-se para
ajudar na organização do mesmo. Expusemos a ideia de convidar um outro Centro de Dia para
aumentar a competitividade e a D. Cidália sugeriu-nos o Centro de Dia de Silva Escura. Tendo essa
sugestão em questão contacta-mos o mesmo e recebemos uma resposta positiva e repleta de
entusiasmo. Com os convites feitos começamos a organizar o evento em si. Decidimos que os torneios
iriam ser realizados por eliminatórias e as equipas iriam ser a pares (no torneio de Sueca) e individual
(no torneio de Dominó). Contamos com o apoio da D. Cidália para fazer as equipas consoante as
“amizades” dos séniores para conseguirmos criar um melhor e maior espírito de equipa. As tabelas que
utilizamos eram as seguintes:
Torneio de Sueca
Esta tabela foi utilizada para o Torneio de Sueca.
Inicialmente tínhamos equipas de 2 elementos que
jogavam entre si 3 jogos. A equipa que ganhasse mais
jogos ao fim desses 3 passava à eliminatória seguinte.
Para que os idosos não ficassem sem jogar após perderem
fizemos jogos entre os derrotados. As equipas deste torneio
eram as seguintes: D. Celeste/D. Albertina (C.D. Santa
Maria de Avioso), D. Natividade/Sr. Joaquim (C.D. Silva
Escura), D. Elisa/D. Alda (C.D. Santa Maria de Avioso), D.
Maria/D. Olinda (C.D. Santa Maria de Avioso), Sr.
Aires/Sr. José (C.D. Santa Maria de Avioso), Sr. António/ Sr. Furtunato (C.D. Silva Escura).
Torneio de Dominó
Torneio de Dominó
Torneio de Sueca
Organização do evento
Numa primeira fase o grupo elaborou um esboço com as várias etapas que a actividade
devia conter. Chegamos à conclusão que seriam 10 desafios compostos por uma pergunta
ou actividade que dariam acesso à pista que levaria as crianças aos vários esconderijos. O
grupo que encontrasse as 10 carinhas sorridentes (objecto escolhido pelo grupo para estar
no respectivo esconderijo) terminava a prova com sucesso. Decidimos que cada um de nós
seria orientador de um grupo de 4 crianças que seriam escolhidas conforme o seu
comportamento, de forma a evitar criar grupos só com crianças mais irrequietas. A ordem
dos desafios era diferente para evitar que os grupos fossem paras sítios iguais ao mesmo
tempo.No final do peddy-paper entregaríamos a cada equipa um balão com o número do
grupo e o nome dos respectivos elementos. Após esta actividade faríamos um lanche
convívio com as crianças e educadoras, e levaríamos bolo caseiro para todos (uma opção
saudável e do agrado de todas as crianças).
Fotografias