Vous êtes sur la page 1sur 4

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DIREITO ECONÔMICO

Visão da UNDB: Ser uma instituição nacionalmente reconhecida por sua excelência

Missão da UNDB: Constituir-se em uma comunidade acadêmica alicerçada em princípios éticos,


consciente de sua responsabilidade com o desenvolvimento humano, sócio-econômico e cultural da
região, reconhecida pela sua capacidade de utilizar práticas e experiências de vanguarda, na
qualificação de profissionais competentes para liderar processos de mudança em sua área de atuação.

Disciplina: Economia

Professor: Diogo Santos Turnos: Vespertino/Noturno

Curso: Direito Príodo: 8º Semestre: 2010.2 Carga Horária: 60 horas

Pré-requsito:

OBJETIVOS

Geral: Transimitir aos alunos uma visão dos princípais fenômenos econômicos, evidenciando
exemplos práticos da atividade econômica e suas relações com o direito, nos contextos
microeconômico e macroeconômico.

Específicos:
1. Expor as principais variáveis de análise do ambiente econômico nacional e mundial, bem
como suas implicações na atividade profissional do jurista.
2. Discernir o papel e o impacto do Estado e de duas políticas de intervenção econômica sobre o
mercado e a sociedade

EMENTA

Direito econômico: conceito e objeto. A empresa como sujeito do direito econômico. Fontes do
direito econômico. Ilícitos relativos à ordem econômica. Princípios gerais. A finalidade da ordem
econômica. Regime constitucional dos investimentos estrangeiros. Exploração da atividade
econômica pelo Estado: empresas públicas e sociedades de economia mista. Repressão do abuso do
poder econômico. Fiscalização, incentivo e planejamento da atividade econômica pelo Estado.
Concessão e permissão de serviço público.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 A formação histórica do Pensamento Econômico (8h)


1.1 Estado e ideologias econômicas: do Mercantilismo ao Intervencionismo
1.2 A ordem pública do Liberalismo: a ordem econômica e a ordem social
1.3 O surgimento do Direito Econômico: as diferentes correntes doutrinárias
1.4 Objeto e autonomia
2 Princípios e fontes do Direito Econômico (10h)
2.1 Princípios e regras
2.2 Segurança jurídica e realidade econômica
2.3 Eficiência econômica e proporcionalidade
2.4 Fontes do Direito Econômico: fontes formais, fontes materiais, fontes internacionais, normas
de entidades da Administração Pública Indireta.

3 Princípios Fundamentais da Constituição Econômica (6h)


3.1 Direito e poder econômico
3.2 Noção de Constituição econômica
3.3 Evolução da ordem econômica nas Constituições brasileiras
3.4 Princípios constitucionais econômicos na Constituição de 1988

4 Formas de intervenção do Estado no domínio econômico (10h)


4.1 A propriedade privada como garantia individual
4.2 A intervenção do Estado na propriedade
4.3 Limites à ação intervencionista do Estado

5 Teoria geral do Direito da Concorrência (6h)


5.1 Evolução histórica do Direito da Concorrência
5.2 Princípios determinantes: a livre concorrência e a livre iniciativa
5.3 Sistema brasileiro de defesa da concorrência
5.4 Tutela constitucional da defesa da concorrência

6 Direito da Concorrência no Brasil (6h)


6.1 O Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (CADE)
6.2 Natureza, funções e composição do CADE
6.3 Poder normativo e aplicabilidade das normas

7 Regulamentação da concorrência – Lei 8.884/94 – Lei Antitruste (6h)


7.1 Normas de funcionamento do mercado
7.2 Comportamentos anti-concorrenciais
7.3 Controle de conduta e controle estrutural
7.4 Práticas restritivas horizontais e verticais

8 Serviços públicos e defesa da concorrência (8h)


8.1 Programa de Privatizações no Brasil
8.2 Atendimento às regras específicas para serviços públicos
8.3 Modelagem e definição de marco regulatório

9 Agências Reguladoras (8h)


9.1 Natureza
9.2 Competência
9.3 Funções: a função normativa como determinante das AG’s
9.4 Autonomia
9.5 Controle dos atos das Agências Reguladoras

METODOLOGIA DE ENSINO

O conteúdo será minsitrado através dos métodos abaixo discriminados, sem prejuízo ao uso de
outros que se façam necessários ao longo do semestre, a critério do professor:

• Aulas expositivas
• Discussões em sala de aula
• Elaboração de fichamentos e relatórios
• Seminários
• Estudos dirigidos
• Cases

Recursos didáticos: Quadros branco e mardador, projeções de apresentações em slides, jornais,


revistas, internet, TV, DVD, etc.

AVALIAÇÃO: O alunos sreá avaliado de acordo com sua participação competente, regular e
contínua nos assuntos abordados em sala de aula, bem como no domínio do conteúdo exposto, que
será auferida através da avaliação de provas, trabalhos individuais e em grupo, cases, relatórios e
fichamentos.

O aluno receberá três notas parciais ao longo do semetre letivo, sendo uma delas sendo uma delas
decorrente de estudo de case. As demais notas serão auferidas pela aplicação de dua sprovas,
podendo ser fracionadas em outras atividades como as discriminadas acima, a critério do professor.
As três notas serão reduzidas a uma média aritimética simples, sendo necessárias à aprovação por
média um mínimo de 7,0 (sete) pontos por aluno.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

AGUILLAR, Fernando Herren. Direito econômico: do direito nacional ao direito supranacional.


São Paulo: Atlas, 2006.

FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito econômico. Rio de Janeiro: Forense, 2004.

NUSDEO, Fábio. Curso de economia: introdução ao direito econômico. São Paulo: RT, 2005.

b) Complementar

CASELLA, Paulo Borba. Contratos internacionais e direito econômico no mercosul. São Paulo:
LTr, 1996.

LEAL, Rosemiro Palmeira. Soberania e mercado mundial. São Paulo: Editora de Direito, 1999.

PERREIRA, Affonso Insuela. O direito econômico na ordem jurídica. São Paulo: Buchatsky, s/d.

SALOMÃO FILHO, Calixto. Direito concorrencial: as estruturas. São Paulo: Malheiros, 1998.

______. Regulação da atividade econômica: princípios e fundamentos jurídicos. São Paulo:


Malheiros, 2001.
______. Regulação e concorrência: estudos e pareceres. São Paulo: Malheiros, 2002
Anexo

Case Interdisciplinar—Aplicação para o Direito Econômico


Curso de Direito 2010.2

A INDÚSTRIA DE CELULOSE URUGUAIA

O fato foi amplamente divulgado pela imprensa, em tempo recente: uma


indústria para produção de celulose estava sendo instalada em território uruguaio, com
enorme prejuízo ambiental para a Argentina, que através das águas do rio, era o país que iria
pagar o alto preço dos dejetos poluentes daquela indústria. Evidentemente, o povo e
governo argentinos levantaram protestos contra o projeto, que repercutiram por todos os
continentes. Mas os uruguaios argumentaram em sentido contrário, afirmando que aquele
investimento seria da maior relevância para elevar o PIB do país, abrindo grande número de
empregos. E além do mais, pior que poluição, é o subdesenvolvimento,a pobreza, etc.
O caso já foi resolvido judicialmente. Você, porém, irá estudá-lo apartir do zero,
que dizer, tomando pessoalmente a posição de juiz, com a mais absoluta independência em
relação a qualquier sentença eventualmente já prolatada. O importante é apresentar
argumentos que, a favor ou contra a instalação da indústria uruguaia, comprovem que você,
de fato, defende uma posição segura, firme, convincente.
Estude o problema.

Para o DIREITO ECONÔMICO: O probelma fundamental do Direito


Econômico é a promoção do equilíbrio entre liberdade econômica e o controle do Estado
sobre a vida econômica, para limitar o poder econômico privado e garantir o bem estar da
sociedade. Portanto, o Direito Econômico deve estabelecer um estrutura regulatória que
promova e eficiência econômica e, ao mesmo tempo, promova e mantenha um nível mínimo
de bem-estar econômico e qualidade de vida à população do Estado. Assim, identifique os
fatores e eventos relevantes para o Direito Econômico em relação ao problema da indústria
uruguaia de celulose (custos ambientais, impacto na qualidade de vida e nível de renda de
uruguaios e argentinos, formação de potentados econômicos, interferência dos governos em
ambas economias, relações internacionais regionais e globais, marcos regulatórios
econômicos, etc.)
Formulem-se então, as perguntas adequadas ao campo de estudo do Direito
Econômico.

Vous aimerez peut-être aussi