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Engenharia de Software II

Análise de Ponto de Caso de Uso



O processo de Levantamento e Análise de
Requisitos tem como principais objetivos:
− Oferecer aos desenvolvedores do sistema uma melhor
compreensão das necessidades dos Stakeholders.
− Definir os limites do sistema (escopo do sistema).
− Fornecer uma base para planejar o conteúdo técnico das
etapas de desenvolvimento.
− Fornecer uma base para estimar o custo e o tempo de
desenvolvimento do sistema.
− Definir uma interface de usuário para o sistema, focando nas
necessidades e metas dos usuários.
− Estabelecer e manter concordância com os clientes e outros
Stakeholders sobre o que o sistema deve fazer.

Os requisitos de um sistema podem ser
classificados como sendo Funcionais e Não
Funcionais.
− Requisitos Funcionais são aqueles que descrevem o
comportamento do sistema e como o mesmo interage
com os usuários ou mesmo com outros sistemas.
− Os Requisitos Não Funcionais são aqueles que
descrevem as demais restrições do sistema a ser
desenvolvido.

Um Caso de Uso define uma sequência de ações que uma
funcionalidade do sistema desempenha, produzindo um resultado de
valor observável e significativo para um Ator. Um Ator representa
um usuário ou um outro sistema que interage com o sistema em
questão.

Cada Caso de Uso representa uma unidade coerente de uma
funcionalidade provida por um sistema, descrevendo sequências de
ações que o sistema realiza para apresentar um resultado de valor
para um ator.

Um Caso de Uso modela o diálogo entre o sistema e um ator em
particular, descrevendo um fluxo de eventos completo e
significativo do ponto de vista do ator.

Definindo os Atores – Os Atores representam todas os
usuários e/ou sistemas que interagem diretamente com a
solução proposta. No caso de um usuário, é importante
especificar que o ator representa um determinado Papel
dentro do ambiente de negócio analisado e não uma pessoa
em específico. Para identificar o conjunto de atores de um
sistema, podemos realizar as seguintes perguntas:
− Quem ou o que utiliza o sistema?
− Quem ou o que obtém/provê dados/informações do/ao
sistema?
− Qual o escopo do sistema no ambiente de negócio analisado
− Quem ou o que oferece suporte ao sistema?
− Quais outros sistemas utilizam o sistema proposto?

Definindo os Casos de Uso – Inicialmente, podemos
buscar identificar os Casos de Uso a partir de duas
perguntas que podem ser feitas aos Atores:
− Qual meta eu pretendo atingir ao utilizar o sistema?

Detalhar as metas por ator;

Definir porque os atores querem/precisam utilizar o sistema;

Definir se os atores devem atualizar o sistema caso haja
alterações externas ao sistema;

Definir se os atores devem ser informados caso haja
ocorrências diversas no sistema.
− O sistema deve abranger o negócio em sua plenitude?

Especificação de Métricas e Estimativas

Dois métodos muito utilizados para a execução dessas atividades são a
Análise de Ponto de Função e a CoCoMo (Constructive Cost Model).
− A Análise de Ponto de Função tem como objetivos analisar o nível de
produtividade da equipe, o esforço de desenvolvimento de software, o
custo de software, a taxa de produção e de manutenção de software. É
uma técnica pode ser aplicada tanto no dimensionamento de projetos de
aplicações já implantadas quanto no dimensionamento de projetos de
desenvolvimento ou manutenção de aplicações [VAZQUES2008].
− Já a CoCoMo é um modelo paramétrico de estimativa de custo de
software que assume a existência de uma relação matemática entre
tamanho, esforço e prazo. Tal relação é afetada por parâmetros de
performance. Os relacionamentos são baseados em suposições teóricas
e/ou dados históricos [NASA2010].

Uma técnica que vem crescendo enquanto método de estimativa de
custo e cronograma de desenvolvimento de software é a Use Case
Point (Análise de Pontos de Caso de Uso sendo que para esse texto
será adotado o acrônimo UCP). A UCP vem ganhando terreno a
medida que a especificação de requisitos funcionais através do
modelo de Caso de Uso também evolui e mais empresas passam a
utilizá-lo constantemente.

De forma similar ao conceito de Análise de Ponto de Função (APF),
a UCP visa medir o tamanho da aplicação permitindo assim à equipe
de desenvolvimento derivar seu custo e o cronograma de
desenvolvimento da mesma. A UCP foi definida por Gustav Karner,
então membro da Rational Software®.

A UCP atua atribuindo pontos aos Casos de Uso da solução proposta (Use
Case Points). A definição dos pontos de caso de uso de um sistema segue
um conjunto de cálculos simples, definidos por Karner [KARNER1993]. O
cálculo envolve basicamente a mensuração da complexidade de cada um
dos Casos de Uso, de seus Atores e dos Requisitos Não funcionais. A
atribuição dos pontos aos Casos de Uso é uma função que utiliza os
seguintes parâmetros:
− O número e a complexidade dos Casos de Uso do sistema;
− O número e a complexidade dos Atores que interagem com o sistema;
− O número e a complexidade dos Requisitos Não Funcionais não
contemplados nos Casos de Uso;
− O ambiente no qual o projeto está inserido e será desenvolvido (como
linguagem de programação, motivação da equipe e assim por diante)
[CELEPAR2006].

Os itens 1 e 2 definem a variável denominada “Unadjusted
Use Case Point” (UUCP) e buscam identificar as dificuldades
relacionadas ao processo de desenvolvimento dos requisitos
funcionais;

Os item 3 define a variável denominada Fator de
Complexidade Técnica (FCT) e buscam identificar as
dificuldades relacionadas ao processo de desenvolvimento dos
requisitos não funcionais.

O item 4 define a variável denominada Fator Ambiental (FA),
cuja finalidade principal é prever a eficiência da equipe de
desenvolvimento no projeto, bem como, o nível dos
profissionais relacionados e a capacidade de motivação e
liderança do gerente de projetos em relação a sua equipe.

Para calcularmos a UUCP, seguimos a seguinte regra
básica:

UUCP = Total do peso dos PAt + Total do peso dos PUC

PAt ↔ Peso dos Atores = Soma dos pesos atribuídos aos


diversos atores seguindo a especificação da Tabela 2.

PUC ↔ Pedo dos Casos de Uso = Soma dos pesos atribuídos


aos diversos casos de uso, seguindo a especificação da
Tabela 3.

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