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Para que se configure a responsabilidade Aquele que age dentro do seu direito a

por omissão, é indispensável à existência ninguém prejudica - neminem laedit qui suo
de um dever jurídico de praticar jure utitur.
determinado fato - de não se omitir – e que
demonstre que, com a sua pratica, o dano A responsabilidade civil decorrente do abuso
poderia ter sido evitado. do direito independe de culpa e fundamenta-se
somente no critério objetivo-finalístico.
A omissão é uma conduta negativa. Surge por
que alguém não realizou det. ação quando Pode-se concluir que o ABUSO DE DIREITO,
deveria fazê-lo. nas mais diversas circunstâncias, constitui
motivo para indenização por perdas e danos
Menor de 16 anos é incapaz e é representado cumulada com danos morais – art. 187 do CC.
por seus pais. Representante legal é VIRTUS IN MEDIUS – A virtude está no meio!
responsável pelos danos causados pelo
amental. culpa é a inobservância de um dever que o
agente devia conhecer e observar
P. da responsabilidade mitigada e subsidiária,
dispondo, no art. 928 que, “o incapaz responde A culpa pressupõe uma conduta indesejada
pelos prejuízos a que causar, se as pessoas pelo agente no meio social em que vive, de tal
por ele responsáveis não tiverem obrigação de sorte que acarreta prejuízo aos dtos de outrem,
fazê-lo ou não dispuser de meios suficientes”. contrariando o preceito romano consistente na
parêmia neminem laedere. (a ninguém ofender)
se a vítima não conseguir receber a
indenização da pessoa encarregada de sua “a culpa pode ser encarada ainda in concreto
guarda, poderá o juiz, mas somente se o ou in abstracto. Na primeira, o agente falta à
incapaz for abastado, condená-lo ao pag. de diligência que as pessoas são obrigadas a
uma indenização eqüitativa. (se não for empregar nas próprias coisas – diligentium
possível não receberá ind.– teoria do azar) quam suis rebus adhibere solet. Na segunda, o
agente falta àquela atenção que um homem
A solução equilibrada, portanto, só poderia ser atento emprega na administração de seus
a da indenização por uma responsabilidade negócios, fazendo uso da inteligência com que
limitada, indenização possível apenas por foi dotado pela natureza”.
arbitramento do juiz, ex bono et aequo
(conforme a razão e a justiça), e não a da A culpa é o elemento determinante da
indenização ampla e comum. responsabilidade, posto que, se estiver
evidenciada que a conduta do agente não é
Legítima defesa. Somente a legítima defesa reprovada pela ordem jurídica, não haverá o
real, e praticada contra o agressor, pois, dever de indenizar. Afinal, quem age dentro do
impede a ação de ressarcimento de danos. Se seu direito, não ofende o patrimônio de outrem
o agente, por erro de pontaria (aberratio ictus), e, não se subordina ao dever de indenizar.
atingir um terceiro, ficará obrigado a indenizar
os danos a este causado. E terá ação O dever de conduta deverá ser observado por
regressiva contra o injusto ofensor. todos. É a culpa decisiva, e se traduz na teoria
norte-americana da causa próxima, the last
Exercício regular de um direito. Nessa situação, clear chance. Por ela a parte que teve por
o agente age de forma regular, moderada, sem último a oportunidade de evitar o dano, não
exceder os limites que a lei autorizou na pratica obstante a negligência ou imprudência da
do ato ofensivo. outra, é responsável pelo evento. (culpa virtual)

Estrito cumprimento do dever legal. O artigo 37, A culpa poderá ser desdobrada segundo o seu
Par. 6o. da CF/88 autoriza a ação de regresso grau: Culpa grave; Culpa leve; Culpa levíssima.
do Estado contra o seu funcionário. E o Estado E, ainda quanto a suas modalidades: Culpa in
não terá ação regressiva contra o funcionário elegendo; Culpa in vigilando; Culpa in
responsável (só cabível nos casos de culpa ou commitendo; Culpa in omittendo; Culpa in
dolo), pq ele estará amparado pela excludente contrahendo; Culpa in custhodiendo; Culpa in
do estrito cumprimento do dever legal. abstrato; Culpa in concreto.

Teoria do abuso do direito. Comete abuso culpa concorrente, situação em que a vítima
quem extrapola o uso regular do direito, posto concorreu para o agravamento do dano ou do
que a ordem jurídica impõe limites nas ações próprio dano, situação em que poderá ocorrer
ou omissões do agente. uma solidariedade no processo de indenização,
segundo a previsão inscrita no artigo 945 CC.
diante dos riscos introduzidos em proveito do
dono do bem, responde ele pelo simples A conduta ilícita exige do agente CONDUTA
exercício da atividade perigosa. Pode-se dizer VOLUNTÁRIA, ou seja, entendimento do fato
que a culpa está no fato de ter uma coisa danoso, contrário à norma jurídica –
perigosa, ou tem-se a culpa in re ipsa. VIOLAÇÃO DE DIREITO – que, por sua vez,
causa dano a outrem e representa uma
O parágrafo único do art. 927 criou hipótese de conduta anti-social. (amental não é culpado).
responsabilidade sem culpa, no exercício de
atividade perigosa e de risco, quando esse se a vítima foi exclusivamente culpada pelo
perigo seja inerente à própria atividade, evento lesivo, exclui-se a culpa do agente
independentemente do modo do seu exercício
e, ainda, desimportando que essa atividade Caso fortuito: decorre de fato ou ato alheio à
seja legítima ou ilegítima, mas exigindo-se que vontade das partes – greve, motim, guerra.
se trate de um risco anormal e especial. É a Força maior: acontecimentos naturais – raio,
teoria do risco da atividade perigosa. inundação, terremoto – ambos constituem
causa de exclusão da responsabilidade. Fato
Um dos pressupostos da responsabilidade civil fortuito interno – ligado à pessoa, ou à coisa,
é a existência de um nexo causal entre o fato ou à empresa do agente e, o fortuito externo –
ilícito e o dano produzido. Sem essa relação de força maior, ou act of God.
causalidade, não se admite a obrigação de
indenizar. Cláusula de não indenizar é o acordo de
vontades que objetiva afastar as
Concausas: vários fatores concorreram p o conseqüências da inexecução ou da execução
dano. Tds esses fatos que foram concorrentes inadequada do contrato. Súmula 161 do STF.
p o prejuízo há uma resp solidária – art 942 Art 25 CDC não admite essa cláusula.

t da equivalência das condições ou da condição Indenizar: reparar o dano causado à vítima,


sine qua non: Td e qquer circunstância que integralmente. Se possível, restaurando o statu
concorreu para o evento lesivo é considerada quo ante, isto é, devolvendo-se ao estado em
como causa. que se encontrava antes da ocorrência do ato.
Não há resp onde não existe prejuízo
T da causalidade: Somente considera como
causa do dano a condição que efetivamente Os danos são patrimoniais e extrapatrimoniais
gerou o prejuízo. – ambos admitem reparação. Predomina o
dever de reparar integralmente – que atende ao
t. doa danos diretos e imediatos (art 403 CC): é principio da restitutio in integrum ou P. DA
uma mistura. Ex: pessoa acidentada que é INTEGRALIDADE. Art 402, 944 e 954 do CC.
conduzida em ambulância e veio a falecer, em
decorrência de violento acidente de trânsito 02 exceções: art 940 – uma pena para aquele
havido com a referida ambulância. O agente do que demanda por dívida já paga ou, o caso do
1º evento não responde por tdos os danos, isto art 416 que permite ao credor cobrar dívida
é, pelos ferimentos e morte. Cada agente sem precisar provas prejuízo.
responde somente pelos danos que resultam
direta e imediata de sua conduta. Não indeniza dano reflexo ou em ricochete: prejuízo que
danos hipotéticos. Não se indenizam atinge reflexamente pessoa próxima, ligada à
esperanças desfeitas, nem danos potenciais, vítima direita da atuação ilícita
eventuais, supostos ou abstratos.
admissível a reparação de danos coletivos,
Haverá certos fatos que interferem no nexo de difusos e a interesses ind. homog art 81 CDC.
causalidade, mudando o rumo do processo
indenizatório, como por exemplo, o estado de o dano patrimonial há de abranger aquilo que
necessidade, a legítima defesa, a culpa da efetivamente se perdeu e aquilo que se deixou
vítima, o fato de terceiro, o caso fortuito ou de lucrar: o dano emergente e o lucro cessante.
força maior e a cláusula de não indenizar.
O dano há que ser direto e imediato do ato
Concausas preexistentes não eliminam a lesivo, ou seja, decorrente do ato ofensivo.
relação causal, considera como aquelas que já
existiam quando da conduta do agente. O 47/227/387 STJ; 490/491 STF; art.948/949 CC.
agente resp pelo resultado + grave. Na mesma
situação se encontra a causa superveniente. “HONESTA FAMA EST ALTERIUM
Embora concorram para o agravamento do PATRIMONIUM – A fama honesta é outro
resultado, em nada favorece o agente. patrimônio”.
Trata-se de uma indenização que tem a função Resp pelo ato do preposto: princípio do risco-
compensatória, bem como, serve como proveito ou mesmo do risco da empresa ;
desestímulo ao ofensor na prática de novos sendo preposto todo indivíduo que pratica atos
atos ofensivos à sua integridade. materiais por conta e sob a direção de outra
pessoa; precisa de elementos: prova de que o
04 dimensões do dano moral: privação ou dano foi causado por preposto; conduta
diminuição de um valor precípuo da vida da culposa (dolo ou culpa); ato no exerc da função
pessoa (ofensa à paz, à tranqüilidade de
espírito, à liberdade individual); parte social do (há dto de regresso contra o empregado); não
patrimônio moral (honra, a estima, o apreço, a resp se for culpa exclusiva da vítima ou da
consideração, a reputação, a fama); lado empresa;
afetivo, ao estado interior (dor, tristeza,
saudade, no sentimento); tem influência no Se estava utilizando o veículo da empresa,
patrimônio, e que envolve a conceituação presume-se que estava na sua função ou com
íntima relacionada ao aspecto ou postura física a anuência da empresa; O empregador não é
externa (beleza, a aparência, a postura, a responsável pelo dano se a vítima sabia que o
simetria corporal, e aí encontram a cicatriz, o preposto procedia fora de suas funções. Da
aleijão e a deformidade). mesma forma, se o lesado age de forma
precipitada, sem observar as cautelas normais
No caso dos danos morais, não há no seu relacionamento com o preposto.
necessidade de prova. Trata-se de dannum in
re ipsa, ou seja, decorrente da própria coisa. todos os estabelecimentos que hospedem por
Art. 335, I do CPC. Não dependem de provas dinheiro serão responsabilizados pelos danos
os fatos: notórios. Trata-se de presunção que causarem aos seus hóspedes.
hominis.
O estabelecimento hoteleiro responde como
Comp. da Justiça do Trab.: danos morais, depositário, nos termos do parágrafo único do
quando decorrer de atividade laboral – art. 144, artigo 649 do CC, pelos prejuízos causados à
IV da Emenda Constitucional número 45/2004. bagagem, objetos de valores de seus hóspede
deixados nos apartamentos. Porquanto objetiva
Resp pelo fato de terceiro: culpa in vigilando e essa responsabilidade, uma vez que também
in elegendo. Ocorre à solidariedade não só no envolve relação de consumo, dela aquele
caso de concorrer uma pluralidade de agentes, somente se exonera se provada culpa
como tb entre as pessoas do art 932 CC: pais e exclusiva do hóspede ou a ocorrência de caso
filhos, empregadores e empregados. A vítima fortuito ou força maior, a teor, igualmente, do
poderá mover ação contra qquer um ou contra disposto no art. 650 do referido diploma
todos os devedores solidários substantivo.

Resp pelos atos dos filhos: responde quem resp dos educadores: ensino fundamental,
está na guarda do menor do momento do fato; posto que, presente a culpa in vigilando. Não
se estiver na escola, a escola resp, pois estava alcança prof. Universitário.
na guarda do menor (cabe ação de regresso no
prof.); o patrimônio do incapaz pode resp pelo resp daqueles que participaram no produto do
dano (ele pessoalmente não); crime, isto é, daqueles que receberam as
vantagens decorrentes de um delito. Todavia,
Resp dos tutores e curadores: embora não há uma exceção, como no caso da mulher e os
tenham o poder familiar, tem o dever de cuidar filhos de criminoso, que são sustentados com
do incapaz (resp como se fosse pai/mãe - é meios provenientes de delitos de furto e
munus publico); assaltos, não recebem a própria res furtiva, e
sim o resultado ou proveito da atividade
A clínica psiquiátrica que recebe o amental em delituosa. Nesse caso, não serão responsáveis,
seu estabelecimento, mediante remuneração, a teor do contido no art. 932, V do CC,
não elide sua evidente culpa in vigilando, pelos
danos causados por ele a terceiro dentro ou
fora de seu estabelecimento (a delegação de
vigilância do demente transfere a
responsabilidade por seus atos se feita a
estabelecimento específico, mediante paga).

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