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Evolução Histórica Da Legislação Aplicada Ao Estágio


Publicado em: 10/06/2008 |Comentário: 12 | Acessos: 6,326 |
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Em 1961 surge a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação, entretanto, nesta Lei o
ensino acadêmico era desvinculado ao profissionalizante. Aparece, entretanto, de forma
rudimentar uma idéia de estágio na Lei Orgânica do Ensino Industrial- LOEI- que regia os
cursos profissionalizantes, já que os cursos acadêmicos visavam a formação intelectual do
aluno. Porém no Dec.-Lei 4.073 de 1942, já se trazia uma prescrição, em seu art. 48, de
estágio: “Consistirá o estágio em um período de trabalho, realizado por aluno, sob o controle
da autoridade docente, em estabelecimento industrial” e ainda, em seu parágrafo único:
Articular-se-á a direção dos estabelecimentos de ensino com os estabelecimentos industriais
cujo trabalho se relacione com os seus cursos para o fim de assegurar aos alunos a
possibilidade de realização de estágios, sejam estes ou não obrigatórios”.

Visando legalizar a figura do estagiário nas empresas, o então Ministro do Trabalho,


Jarbas Passarinho, sancionou a Portaria 1.002 de 29/09/1967, disciplinando a relação entre
as empresas e os estagiários, no que diz respeito a seus direitos e obrigações, instituindo a
categoria de Estagiário nas empresas a ser integrada por alunos oriundos das Faculdades ou
Escolas Técnicas de nível colegial. (BERTELLI, 2002; MARTINS, 2006; REIS, 2008). Nesta
portaria já se tinha o aspecto de proteção ao aluno e a empresa onde seria estabelecido um
contrato-padrão contendo obrigatoriamente a duração do estágio, a bolsa de ensino com o
valor ofertado pela empresa, o seguro contra acidentes pessoais oferecido pela entidade
concedente e a carga horária deste estágio.

O Decreto nº 66.546/70 teve o intuito de permitir a implantação de estágios


destinados a proporcionar aos estudantes do sistema de ensino superior de área

prioritárias, especialmente as de engenharia, tecnologia, economia e administração, a


possibilidade de praticar em órgãos e entidades públicas e privadas o exercício de atividades
pertinentes às respectivas especialidades.

A Lei nº 5.692/71 determinou as regras sobre diretrizes e bases para o então


denominado ensino de 1º e 2º graus, prevendo o estágio como forma de cooperação entre
empresas e escolas, sendo revogada pelo art.92 da Lei 9.394/66.

Em 1972, foi instituída a Bolsa de Trabalho, cujo objetivo era proporcionar aos
estudantes de todos os graus de ensino oportunidade de exercício profissional em órgãos
públicos ou particulares, através do Decreto nº 69.927.
O estágio perante o serviço público federal foi disciplinado com o advento do Decreto
nº 75.778/75. Entretanto, a inserção do estagiário no ordenamento jurídico se deu com a Lei
nº 6494, de 7/12/77, que estabeleceu as regras para orientar o estágio, tendo sido
regulamentada pelo Decreto nº 87.497, de 18/08/82, que não fez nenhuma menção ao
agente de integração. Algumas alterações foram introduzidas em seu texto pela Lei nº
8.859, de 23/03/94, a qual, por sua vez, estendeu aos alunos de ensino especial o direito à
participação em atividades de estágio (MARTINS, 2006; NASCIMENTO, 2005; REIS, 2008).

Algumas medidas provisórias modificaram a mencionada Lei: a MP nº 1.709/98,


alterada pela MP nº 1.709-1/98, cuja última edição a que tivemos acesso, disponibilizada na
Internet, é a MP de nº 2.164-41/01, que modificou a redação do § 1º do Artigo 1º da Lei
Federal nº 6.494/77, incluindo o estágio supervisionado também para o ensino médio, em
atendimento ao disposto no Artigo 82 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB),
reformulando os preceitos educacionais do país, mantendo, contudo, a legislação específica
sobre a matéria, ou seja, a Lei Federal nº 6.494/77 e os dispositivos legais que a seguiram
(BERTELLI, 2002; TEODORO NETO, 2003).

Diante de inúmeros casos de ocorrências envolvendo o instituto do estágio foi que,


em 2002, o Ministério Público do Trabalho, expediu a Notificação Recomendatória de nº
771/02 solicitando ao Conselho de Secretários da Educação para que fossem adotadas
providências orientadoras do estágio no ensino médio, principalmente no que trata da carga
horária do aluno que não deve ultrapassar as quatro horas diárias, afim de não prejudicar o
estudante na escola ou no seu tempo de estudo e lazer, como previsto no art. 82, da LDB nº
9.394/96:

Art.82 Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios


dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.

§ 1º Os alunos a que se refere o caput deste artigo devem, estar freqüentando


curso de educação superior, de ensino médio, de educação profissional de nível médio ou
superior ou escolas de educação especial.

Foi, a partir daí, que vários Secretários de Educação e Prefeitos, ao perceberem a


importância dessas normas orientadoras, resolveram sancionar Leis Complementares, como
e a editada e sancionada pelo Prefeito de Cajamar, no Estado de São Paulo(ANEXO 01).

A Resolução nº 01, de 21/01/2004, do Ministério da Educação (Câmara de Educação


Básica), em atendimento ao prescrito no art. 82 da Lei nº 9.394/96, acrescentou
procedimentos definidos pela Lei nº 6.494/77, para a organização e a realização de estágio
de alunos da educação profissional e do ensino médio, inclusive das modalidades de
educação especial e de educação de jovens e adultos, entrando em vigor a partir de
04/02/2004 (BERTELLI, 2002; SOULAN, 2004).

A Medida Provisória nº 2.164-41/01 continua em vigor até que a medida provisória


ulterior a revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso Nacional, na
conformidade do art. 2º da Emenda Constitucional (NASCIMENTO, 2006; TEODORO NETO,
2003).

Encontra-se em tramitação, ainda, uma proposta de emenda à Constituição de


autoria do Senador Sérgio Zambiasi e um projeto de Lei no Senado Federal de autoria do
Senador Mozarildo Cavalcanti, que visam modificar a Lei Federal nº 6.494/77 (BRASIL,
2006).

(Artigonal SC #444350)

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Roberta de Albuquerque Nóbrega - Perfil do Autor:

Aluna concluinte do curso de bacharelado em Direito

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