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Em 1961 surge a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação, entretanto, nesta Lei o
ensino acadêmico era desvinculado ao profissionalizante. Aparece, entretanto, de forma
rudimentar uma idéia de estágio na Lei Orgânica do Ensino Industrial- LOEI- que regia os
cursos profissionalizantes, já que os cursos acadêmicos visavam a formação intelectual do
aluno. Porém no Dec.-Lei 4.073 de 1942, já se trazia uma prescrição, em seu art. 48, de
estágio: “Consistirá o estágio em um período de trabalho, realizado por aluno, sob o controle
da autoridade docente, em estabelecimento industrial” e ainda, em seu parágrafo único:
Articular-se-á a direção dos estabelecimentos de ensino com os estabelecimentos industriais
cujo trabalho se relacione com os seus cursos para o fim de assegurar aos alunos a
possibilidade de realização de estágios, sejam estes ou não obrigatórios”.
Em 1972, foi instituída a Bolsa de Trabalho, cujo objetivo era proporcionar aos
estudantes de todos os graus de ensino oportunidade de exercício profissional em órgãos
públicos ou particulares, através do Decreto nº 69.927.
O estágio perante o serviço público federal foi disciplinado com o advento do Decreto
nº 75.778/75. Entretanto, a inserção do estagiário no ordenamento jurídico se deu com a Lei
nº 6494, de 7/12/77, que estabeleceu as regras para orientar o estágio, tendo sido
regulamentada pelo Decreto nº 87.497, de 18/08/82, que não fez nenhuma menção ao
agente de integração. Algumas alterações foram introduzidas em seu texto pela Lei nº
8.859, de 23/03/94, a qual, por sua vez, estendeu aos alunos de ensino especial o direito à
participação em atividades de estágio (MARTINS, 2006; NASCIMENTO, 2005; REIS, 2008).
(Artigonal SC #444350)
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