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REGÊNCIA VERBAL
Exemplos:
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Nesta aula, trataremos apenas das relações de regência entre o verbo e seus complementos
regidos por preposição.
3
Embora muitas pessoas utilizem o pronome ‘ele’ e suas variantes (ela, eles,
elas) como complemento verbal, esse pronome é um pronome pessoal do caso reto
que somente deve funcionar como sujeito ou como complemento verbal somente
quando aparecer acompanhado de preposição.
Exemplos:
Exemplos:
Eu quero uma blusa.
—> Quero-a.
Eu quero a meus pais.
—> Quero-lhes.
Ele convidou-os.
Ele os convidou.
No entanto, por uma questão de escrita, opta-se pela próclise sempre que o
sujeito aparece antes do verbo. Se houvesse uma palavra de sentido negativo, a
próclise seria obrigatória.
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Prezados alunos,
Exemplos:
Exemplos:
REGÊNCIA NOMINAL
Exemplos:
2. DELE ou DE ELE?
2
Segundo o Professor Sérgio Nogueira, essa regra não é rígida. Muitos autores aceitam a contração
da preposição com o pronome como uma variante linguística. Exemplo: “Cheguei antes dele sair.” No
entanto, embora essa a maneira como muitas pessoas falam, ela não deve ser utilizada em textos
formais.
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a) preposição + artigo:
Exemplo: As demissões ocorreram depois de o banco ter decretado falência.
3. A forma prescrita é TEM DE. Embora o uso da forma TEM QUE esteja
consagrado e muitos autores considerem as duas formas aceitáveis, deve-se
utilizar, preferencialmente, a forma ‘tem de’.
Exemplos:
Nesse caso, são duas orações. “Eu comprei o livro” é a oração principal e “para
EU ler” é oração reduzida de infinitivo (= para que eu lesse). Devemos usar o
pronome pessoal reto (= EU), porque exerce a função de sujeito do verbo infinitivo (=
ler). Resumindo: a diferença entre PARA MIM e PARA EU está na presença ou não
de um verbo (= sempre no infinitivo) após o pronome:
Exemplos:
1. “PARA EU comprar este carro, foi preciso que meus pais ajudassem.”
2. “PARA MIM, comprar este carro foi uma grande conquista.”
Como explicamos acima, ‘eu’ é pronome pessoal reto e só pode ser usado na
função de sujeito. Assim:
a) com verbo no infinitivo: “Não há nada ENTRE EU sair e você ficar em casa...”;
OBSERVAÇÃO:
8. CUJO. O pronome relativo ‘cujo’ deve ser usado sempre que houver ideia de
posse.3
Exemplos:
3
Todos os exemplos foram retirados de Silva (2009).
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Saiba mais:
Referências bibliográficas
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Revista e ampliada. Rio de Janeiro: Lucerna,
1999.
CIPRO NETO, Pasquale. Nossa língua em letra e música. São Paulo: EP&A, 2002.
10
DORNELLES, José Almir Fontella. A gramática do concursando. 13ª ed. Brasília: Vestcon, 2002.
SILVA, Sérgio Nogueira da. O português do dia-a-dia: como falar e escrever melhor. Rio de Janeiro: Editora
Rocco, 2009.
FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. 3ª ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 2003.
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. 5ª ed. São Paulo: Scipione, 1999.
PIMENTEL, Ernani Figueiras. Gramática pela prática. 6ª ed. Brasília: Vestcon, 2002.