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Série Romanos – O Evangelho de Cristo Jesus – Mensagem 1

Série Romanos – O Evangelho de Deus – Mensagem 51

A Justiça de Deus.
(Texto: Rm 1:16, 17)

1. Introdução.

Os dois versículos que acabamos de ler foram decisivos para a conversão de uma pessoa
muito importante na história da igreja, e com certeza de toda a humanidade: Martinho
Lutero. Quem já assistiu ao filme “Lutero”, pode lembrar bem das cenas iniciais onde
Lutero aparece lutando contra a sua maior angustia: Deus. Sim, Deus era a pessoa diante
de quem Lutero se desesperava. Quero ler para vocês o relato de conversão de Lutero,
que nos revelará que angustia com relação a Deus era aquela:

“Ainda que, como monge, eu levasse uma vida irrepreensível, sentia que era um
pecador perante Deus, e tinha uma consciência extremamente perturbada. Não
podia acreditar que Deus era aplacado com as satisfações que eu lhe dava. Eu
não amava, mas sim, odiava a justiça de Deus que pune pecadores e,
secretamente, se não com blasfêmia, com certeza murmurando muito, estava
irado contra Deus e disse: “Como se não bastasse que miseráveis pecadores,
eternamente perdidos por causa do pecador original, sejam esmagados por toda
espécie de calamidade pela Lei do Decálogo, Deus tivesse de acrescentar dor
em cima de dor pelo Evangelho, e também com o Evangelho nos ameaçando
com sua ira justa!” Deste modo, eu me irava, com uma consciência furiosa e
perturbada. Todavia, persistentemente golpeava aquela passagem de Paulo,
querendo ardentemente entender o que ele quis dizer com “a justiça de Deus”.

Finalmente, pela misericórdia de Deus, meditando de dia e de noite, consenti ao


contexto das palavras, a saber: “Porque no Evangelho é revelada a justiça de
Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: O justo
viverá pela fé”. Então comecei a entender [que] a justiça de Deus é aquela pela
qual o justo vive por um dom de Deus, em outras palavras, pela fé. E este é o
significado: no Evangelho, é revelada a justiça de Deus, isto é, a justiça passiva
com a qual [o] Deus misericordioso justifica-nos pela fé, como está escrito: “O
justo viverá pela fé”. Foi quando senti como se tivesse nascido de novo e
entrado no paraíso por portões abertos. Aqui, me foi mostrada uma face
completamente diferente da Escritura. Com base nisso, percorri outra vez, de
memória, os textos das Escrituras (...)

E, exaltei minha palavra amabilíssima com um amor tão grande quanto o ódio
com o qual antes havia odiado “a justiça de Deus”. Portanto, aquela passagem
em Paulo tornou-se para mim verdadeiramente o portão para o paraíso”2.

Os versículos 16 e 17 nos apresentam o tema da carta de Paulo: A justiça de Deus que é


revelada no Evangelho de Deus. A minha oração hoje é que o Espírito Santo nos faça
compreender, por intermédio da Palavra de Deus, o que é a Justiça de Deus. Semana

1
Pregado no MEP dia 03 de abril de 2011.
2
LUTERO, Martinho in Prefácio aos Escritos em Latim, LW, 34:336-37 (disponível em
http://www.monergismo.com/textos/biografias/lutero_storms.htm, acessado em 03 de abril de 2011)

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que vem continuaremos no mesmo versículo, falando um pouco da resposta que essa
justiça exige de todos os cristãos, a fé.

2. Exposição do texto. (Rm 1:16, 17)


16 16
Pois não me envergonho do Οὐ γὰρ ἐπαισχύνοµαι τὸ εὐαγγέλιον,
Evangelho3, porque é o poder de Deus δύναµις γὰρ θεοῦ ἐστιν εἰς σωτηρίαν
para a salvação de todo aqueles que crê, παντὶ τῷ πιστεύοντι, Ἰουδαίῳ τε πρῶτον4
primeiro do judeu e também do grego. καὶ Ἕλληνι·
17 17
Porque no Evangelho a justiça de δικαιοσύνη γὰρ θεοῦ ἐν αὐτῷ
Deus, que desde o começo até o fim é ἀποκαλύπτεται ἐκ πίστεως εἰς πίστιν,
pela fé, é revelada , pois está escrito: “O καθὼς γέγραπται, Ὁ δὲ δίκαιος ἐκ
justo viverá pela fé”5. πίστεως ζήσεται.

A Justiça de Deus é revelada no Evangelho.

Semana passada estudamos acerca do orgulho que o apóstolo Paulo tinha do Evangelho
de Deus. Esse Evangelho é o poder de Deus para a salvação do TODO aquele que crê
no Filho, em Jesus Cristo. Essa mensagem que Paulo deu a vida para pregar era
poderosa e eficaz para salvar as vidas da destruição e da ira de Deus. Mas tem algo que
o Evangelho nos revela: a justiça de Deus.

O que é justiça para você? Talvez a primeira coisa que você pense é na justiça no
sentido de retribuição: eu faço e bem e recebo a recompensa, faço o mal e sou punido
por isso. Mas a palavra “justiça” não pode ser explicada apenas nesses termos. A
questão fica mais interessante quanto vamos ler o versículo 17 no inglês, por exemplo,
que diz: “For in the righteouness of God”6. É a mesma palavra δικαιοσύνη que ganhou
um novo sentido. Repare que não se diz “justice of God”, mas usa-se a palavra
“righteousness” que pode ser traduzido no português por retidão7. Retidão, ou seja, a
qualidade de ser reto, correto, é uma outra tradução da “justiça”.

Ok! Então voltemos ao texto: quando Paulo nos fala que o Evangelho de Deus nos
revela a “justiça de Deus”, qual é o sentido que o ele está nos sinalizando? Essa é uma
pergunta muito difícil de responder. Para você ter uma idéia, esse texto tem se tornado
objeto de estudo de muitos teólogos e estudiosos do Novo Testamento que conduzem a
conclusões, muitas vezes, muito diferentes entre si. Quero perguntar a você mais uma
vez: ao ler o texto, como você pode definir essa “justiça de Deus”?

Podemos entender que as boas noticias de Jesus Cristo à humanidade nos lançam luz em
direção a três pontos importantes:
1. Deus é justo;
2. Deus age em justiça e;
3. Deus justifica aqueles que crêem.

3
Litote: afirmação pela negação do contrário. Paulo queria dizer: “Me orgulho do Evangelho”. Cf. Bruce, pág. 65.
4
Cf. Fitzmayer, alguns manuscritos não apresentam essa expressão devido, talvez, à influência de Marcião, para
quem a primazia dos judeus era inaceitável. Pág. 447.
5
Hb 2:4.
6
Cf. ESV.
7
Karl Barth usa esse termo em seu comentário.

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Vamos em parte.

1. A Justiça de Deus: Atributo.

“Justiça de Deus” implica, primeiramente, que Deus é justo. A justiça é um atributo,


uma característica inerente a Deus. Da mesma forma que Ele é amor, Ele também é
justiça. Há duas maneiras de compreendermos a justiça de Deus como atributo.
Primeiramente, Deus é justo, no sentido dEle ser o juiz de toda a terra: um sentido
jurídico, forence. A lógica é simples: para Deus fazer justiça, antes Ele deve ser justo:
“Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra?” (Gn 18:25, pergunta de Abraão diante
do juízo divido em Sodoma e Gomorra). Aqui a justiça de Deus é manifesta em termos
forenses, criminais, retributivos, e por isso, se relaciona com o termo latino IVSTICIA.
Essa é a interpretação defendida principalmente pelos reformadores como Lutero e
Calvino. “Em Romanos, a manifestação suprema da justiça pessoal de Deus se revela
na cruz de Cristo. Quando Deus “o apresentou como sacrifício para a propiciação”,
ele o fez “para demonstrar sua justiça e para que ele mesmo possa ser simultaneamente
“justo” e o “justificador daquele que tem fé em Jesus”8.

Há uma segunda maneira de pensarmos sobre a “justiça de Deus”. Deus ser justo está
relacionado com a sentido que o Antigo Testamento muitas vezes dá ao termo justiça.
Aqui a ênfase não está na questão jurídica, mas sim, no relacionamento que Deus tem
com o seu povo, pautado na fidelidade e no amor. Explicando melhor: em hebraico,
justiça é tsedeqah. E tsedeqah é muitas vezes relacionado com um outro termo hebraico
hesed9, que significa “amor fiel” ou “fidelidade”.

Vamos imaginar que alguém entrou no seu quarto e desarrumou e revirou tudo o que
havia lá. Após o seu retorno você percebe a situação, e a despeito de todo o desespero,
uma das primeiras coisas que você fará é rearrumar esse quarto. Deus viu o mundo
totalmente desorganizado pelo pecado. Justiça é isso mesmo: Deus colocando em ordem,
arrumando e rearrumando todas as coisas.

Quando lemos a Bíblia, como Ele faz isso? Ele chama uma família e estabelece com
eles uma aliança de amor. Essa é a história de Abraão e dos patriarcas. O propósito de
Deus era que através da aliança feita com essa família, o mundo fosse colocado em
ordem, em retidão, em justiça. Então a justiça de Deus se manifesta na sua fidelidade
em cumprir com o acordo, com a aliança feita, especialmente com Israel para a salvação
da humanidade10: “Estou trazendo para perto a minha retidão, ela não está distante; e a
minha salvação não será adiada. Concederei salvação a Sião, meu resplendor a Israel”
(Is 46:13). N. T. Wright diz que essa justiça “é essencialmente a fidelidade à aliança, a
justiça da aliança, do Deus que fez promessas a Abraão, promessas de uma família
universal caracterizada pela fé, na qual e pela qual a maldade do mundo seria
desfeita”11.

Por que é importante nós pensarmos e meditarmos a respeito da Justiça de Deus como
seu atributo, como sua característica? Meus irmãos, vivemos em um mundo onde o
homem se tornou o centro do mundo e de tudo. Desde o Iluminismo do séc. XVIII até
8
Cf. Sttot, pág. 65, 66.
9
Hesed é o amor da Aliança de Deus para com o seu povo.
10
Cf. Moo, pág. 70 Wright, pág 13 e Dunn, pág. 42.
11
Wright, N. T. The clímax of the covenant. Christ and the Law in pauline theology, pág. 234.

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hoje, o homem é o personagem principal da história e a partir de então o homem


destronou Deus de sua posição. Mas quando temos um encontro com o Evangelho de
Deus, percebemos que Deus é que o personagem central.

Nós somos coadjuvantes da Sua história. A salvação que temos em Cristo não partiu do
nosso esforço ou das nossas qualidades morais, mas sim, da “Justiça de Deus”, que
sempre foi, é e será justo. Paulo nos apresenta uma visão teocêntrica, ou seja, Romanos
nos revela que essa justiça que é revelada no Evangelho é uma justiça de Deus, cujo
sujeito não somos nós, mas o Senhor. Ele é o modelo e a fonte para todo o conceito de
justiça que podemos ter em nossas mentes.

2. A Justiça feita por Deus: Ação.

Como todo o atributo de Deus, a justiça não é algo apenas subjetivo. Ela se traduz em
realidade e em ação. A justiça de Deus é ativa. A expressão “justiça de Deus” denota
também a ação de Deus. Como eu disse uma pouco antes, a justiça de Deus é a ação
divina de colocar tudo em ordem, tornar o errado em correto e o torto em reto. Na
história de Deus com o seu povo, Ele diversas vezes interveio diretamente em favor
daqueles que estavam dentro do âmbito da Sua aliança. São os atos de salvação de Deus.

Nesse sentido, não podemos nos esquecer da mais importante dessas histórias, dentro do
Antigo Testamento, que é o Êxodo. O povo de Israel havia se multiplicado tanto na terra
do Egito que começou a desafiar o próprio poder dos egípcios. Por causa disso o Faraó
escravizou a todos. Durante muitos anos, o povo de Deus sofreu o jugo da escravidão. E
eles começaram a clamar a Deus por libertação. Atendendo a esse clamor, e lembrando-
se da Aliança que havia feito com seu povo, Deus escolheu Moisés para libertar
aproximadamente 3 pessoas. O Mar Vermelho se abrindo, fazendo caminho para o povo
passar e engolindo o exército do faraó foi um momento de intervenção direta de Deus
na historia para salvar o seu povo. É a “justiça que provém de Deus” para salvar os seus.

Também, não podemos nos esquecer da maior ação de salvação, da maior justiça de
Deus em favor do seu povo, que foi a vinda, a morte e a ressurreição do Senhor Jesus
Cristo, “para que todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jô
3:16). A justiça de Deus é algo tão real que encontra corpo e forma em Jesus. A cruz é o
símbolo dessa justiça.

Amados, nós não servimos um Deus inerte. Nosso Deus não está morto como dizem
alguns filósofos ateus como Voltaire, Camus, Richard Dawkins. Por isso o Senhor não
admite ser comparado, por exemplo, às estátuas. Ele age porque Ele vive. O mesmo
Deus que agiu no Êxodo, o mesmo Deus que veio a terra na pessoa de Jesus Cristo seu
Filho, é o Deus que continua agindo em nossas vidas. Ele é presença constante, nossa
companhia eterna. Sua justiça é real e palpável. Não estou falando de uma justiça
apenas como um conceito, uma idéia bonita, mas uma justiça que foi selada no sangue,
que foi confirmada quando Cristo foi rasgado na cruz...

3. A Justiça que provém de Deus: Imputação.

Uma terceira coisa que a expressão “justiça de Deus” nos revela é que o Deus que é
justo também nos torna justos. Mas como isso pode acontecer? Nós sabemos que somos
os mais terríveis pecadores. Sabemos que já nascemos com o pecado já fazendo parte de

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nossa natureza humana. Sabemos e cremos que se depender de nós, não temos a mínima
possibilidade de conhecer e buscar a Deus.

“Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que
entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e
juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A
sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam
enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está
cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.
Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da
paz.” (Rm 3:10~17)

E como Deus torna justo pecadores assim?

É aqui que nós voltamos à história de Lutero. Ele vivia desesperado e com medo da ira
de Deus em relação ao seu pecado. Quando ele foi celebrar uma missa, por exemplo, ao
perceber que ele não era digno de fazer aquilo, tremeu tanto que teve de ser auxiliado
para ministrar a missa. Para Lutero, o Evangelho uma arma pela qual Deus nos
ameaçava sempre com a sua ira. Mas um dia, Lutero teve um encontro real com o
Evangelho real de Deus. Ele relata esse dia assim:

“Finalmente, pela misericórdia de Deus, meditando de dia e de noite, consenti


ao contexto das palavras, a saber: “Porque no Evangelho é revelada a justiça
de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: O
justo viverá pela fé”. Então comecei a entender [que] a justiça de Deus é aquela
pela qual o justo vive por um dom de Deus, em outras palavras, pela fé. E este é
o significado: no Evangelho, é revelada a justiça de Deus, isto é, a justiça
passiva com a qual [o] Deus misericordioso justifica-nos pela fé, como está
escrito: “O justo viverá pela fé”. Foi quando senti como se tivesse nascido de
novo e entrado no paraíso por portões abertos. Aqui, me foi mostrada uma face
completamente diferente da Escritura. Com base nisso, percorri outra vez, de
memória, os textos das Escrituras (...)

E, exaltei minha palavra amabilíssima com um amor tão grande quanto o ódio
com o qual antes havia odiado “a justiça de Deus”. Portanto, aquela passagem
em Paulo tornou-se para mim verdadeiramente o portão para o paraíso”12.

Deus torna pecadores em justos... isso nós chamamos de Justificação. Mas como isso
acontece? Lutero, Calvino e outros reformadores redescobriram o Evangelho. E é esse
Evangelho que diz que Deus torna pecadores em justos através de Cristo. Paulo diz no
versículo 5 que “por meio dele e por causa de seu nome, recebemos graça e
apostolado”. A nós a creditada, imputada a condição de justo: Deus nos imputa a justiça
de Cristo mediante a fé em Jesus. Deus nos torna justos. Nosso status muda diante Dele.

Lutero dizia que a “justiça de Deus” não era “a justiça em que Deus é justo nele, mas
sim, a justiça que nos faz justos diante de Deus”13.

12
LUTERO, Martinho in Prefácio aos Escritos em Latim, LW, 34:336-37 (disponível em
http://www.monergismo.com/textos/biografias/lutero_storms.htm, acessado em 03 de abril de 2011)
13
Lutero in Moo, pág. 71.

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Nós vamos ver com mais detalhes a questão da justificação. Mas o que fica claro aqui é
que somos justos por causa de Jesus. A justiça, a retidão não nasce em nós, mas é
creditada de fora pela fé.

Isso deve fazer o nosso coração extremamente humilde diante de Deus. Você pode
perceber em tudo o que eu falei e que Paulo resumiu na idéia de “justiça de Deus”, que
o personagem principal para tudo isso não é você, mas Deus. Um cristianismo
teocêntrico é o âmago do Evangelho de Deus!

Quero voltar a bater nessa tecla. O mundo hoje é essencialmente egoísta. Se formos ver
as igrejas, elas também estão se tornando semelhantes ao mundo. Muita gente mesmo
pensa que Deus existe para satisfazer todos os desejos do coração humano. Isso parte de
uma pregação completamente desvirtuada e de um compreensão totalmente torta do
Evangelho. Tudo no Evangelho aponta para Deus, e se há alguma seta que aponta apara
nós, é aquele que diz que somos pecadores e precisamos da justiça de Deus.

Conclusão:

Deus é justo. Não é apenas uma questão de Deus dividir uma maçã em duas partes
iguais e dar a duas pessoas... não! Estamos falando do caráter de Deus.

Justiça como atributo, como ação e como imputação. Precisamos pensar em tudo isso
junto. Tudo o que eu falei hoje faz parte de uma compreensão geral que Paulo tinha
respeito da “justiça de Deus”.

A “justiça de Deus” é a justificação justa do injusto, sua maneira justa de declarar justo
o injusto, através da qual ele demonstra sua justiça e, ao mesmo tempo, nos confere
justiça14. Tudo isso apenas através de Jesus.

O convite do Espírito Santo hoje é entrar nessa dimensão mais sublime, mais elevada. É
de subir uma grande montanha para perceber que alem da árvore, há um rio, animais... é
vislumbrar e ter uma visão geral da justiça de Deus!

14
Cf. Sttot, pág. 68.

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