Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Cada bichinho é vendido com um código secreto que dá vida a um animal virtual.
Jacarés, porquinhos ou hipopótamos, os animais são constantemente renovados -
os Webkinz esgotados são vendidos a mais de 1.000 dólares no eBay - e as
crianças chegam até a colecioná-los.
"As vendas explodiram neste verão. Todas as crianças querem um. A maioria das
lojas da Cooperstown vende", afirma Rebecca Kennedy, caixa do restaurante TJ's,
apontando com o dedo para uma pilha de caixas destes animais na entrada da loja.
Esta mania nacional acontece para a alegria da empresa familiar canadense Ganz,
que lançou o brinquedo em 2005.
As crianças precisam cuidar todos os dias de seu animal para evitar que ele fique
doente ou morra de fome. Mas a rede é também uma maneira de habituar
pequenos e futuros consumidores a comprarem pela internet.
Ela entra no site, normalmente, três vezes por dia, "de manhã, antes do café,
depois do jantar e quando minha mãe coloca meu irmão menor para dormir".
No início, gastou quase todo o seu dinheiro virtual ao decorar o quarto dos animais.
"Eu não tinha mais do que 50 Kinzcash, então eu falei para mim mesma: 'chega'",
contou a menina. Felizmente, ela ainda tinha comida para alimentar seu pônei.
Mas Ashling teme que seus webkinz fiquem doentes mesmo quando ela estiver de
férias "e isso é muito triste", lamentou ela.
Mas este não é o primeiro site que surge no nicho emergente de rede de
relacionamentos para crianças. O pioneiro e popular Club Penguin já conta com
milhões de usuários e foi comprado neste verão pela Walt Disney por 350 milhões
de dólares.
Este nicho se revela ainda como uma mina para os publicitários: 150 milhões de
dólares serão injetados nos mundos virtuais americanos em 2012, segundo a Park
Associates.
E de uma tacada só, as marcas Barbie (da Mattel) e Bratz acabam de lançar
mundos virtuais, no rastro do sucesso do site sueco Stardoll, com seus 7 milhões
de membros no mundo.
"Qual será a próxima grande rede depois do Facebook? Webkinz, é claro",
prognostica o especialista Jeff Sandquist.
http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/071031/saude/tec_eua_internet_crian__as