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São Paulo
2007
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Fascina, L.P.; Guimarães, C.P.A; Karen Sayuri Hidaka; Mekler, P.L.; Rezende, F.
Pesquisa realizada no
Hospital Sepaco como
parte da programação
científica
São Paulo
2007
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Resumo
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O trabalho ocupa um papel central na vida das pessoas e é um fator relevante na formação da
identidade e na inserção social das mesmas. Neste contexto, considera-se que o bem-estar adquirido pelo
equilíbrio entre as expectativas em relação à atividade profissional e à concretização das mesmas é um dos
fatores que constituem a qualidade de vida. (Wilheim & Déak, apud Cardoso, 1999).
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Entretanto, Freudenberger e posteriormente Cristina Maslach e Susan Jackson que
propagaram no meio científico o interesse e a importância deste assunto. E apesar dos
artigos datarem da década de 70 e o número dos artigos cresceram muito, até hoje essa
síndrome é desconhecida em boa parte dos profissionais.
ESTRESSE
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Atualmente o estresse é definido como uma reação do organismo, com
componentes físicos e/ou psicológicos, causada pelas alterações psicofisiológicas que
ocorrem quando a pessoa se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a
irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo que a faça imensamente feliz (Lipp,
1996).
Para alguns autores, baseado neste modelo, é no último estágio que pode ocorrer o
Burnout. Pois se a pessoa permanece exposta durante um período prolongado a uma
situação fortemente estressora no trabalho e entra em estágio de exaustão, o momento
posterior é o Burnout.
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A diferença entre estresse e Burnout é que este é uma resposta a um estado
prolongado de estresse ocupacional, ocorre pela sua cronificação, quando os métodos de
enfrentamento falharam, ou foram insuficientes. Enquanto o estresse se apresenta como
eustresse (bom estresse) e distresse (mal estresse), o Burnout sempre tem um caráter
negativo (distresse), estando relacionado com o mundo do trabalho, com o tipo de
atividades laborais do indivíduo. (Gil Monte & Pieró, 1977; Moreno, Garrosa &
Gonzáles, 2001; apud Donice, 2007).
DEPRESSÃO
Rodrigues (1998) cita Diáz Gonzáles dizendo que existe uma certa semelhança
entre a Síndrome de Burnout e a Síndrome de depressão, porém na síndrome de Burnout
não tem a sintomatologia depressiva manifesta, o indivíduo continua fazendo as suas
atividades diárias, mas a sua relação com o seu ambiente profissional e social fica
prejudicada, pois a pessoa passa a ter um relacionamento mais frio, distante e sem grande
envolvimento afetivo por não obter prazer nestas relações. Já a Síndrome da depressão é
uma desordem afetiva que afeta vários aspectos da vida das pessoas.
Segundo Baptista (apud Baptista et al. 2004) a depressão pode ser desencadeada
pela síndrome de Burnout, por isto não se pode confundir que o indivíduo está apenas
depressivo, pois há outros sintomas específicos do Burnout envolvidos.
Garcés de Los Fayos (2000) e Gil Monte e Peiró (1997, 1999) assinalam que o
Burnout é essencialmente um constructo social que se desenvolve a partir das relações
laborais e organizacionais, ao contrário, a depressão é um conjunto de emoções e
cognições que repercute nestas relações. (Guimarães & Cardoso, 2005)
BURNOUT
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Estudos iniciais foram elaborados por Cristina Maslach com profissionais de
serviços de saúde, em razão da natureza do trabalho desenvolvido, no qual são
necessários os contatos diretos e constantes com outras pessoas. Esses seriam os mais
afetados, em razão de possuírem uma filosofia humanística em seu trabalho e,
constantemente, vêem-se compelidos a se adaptar ao sistema de saúde, geralmente
desumanizado e despersonalizado. (Filgueiras & Hippert, 2002)
Segundo Maslach (apud Dias, 2003: 24), “Burnout é uma síndrome de exaustão
emocional, despersonalização e reduzido envolvimento pessoal que pode ocorrer entre
indivíduos que por profissão se ocupam de pessoas”.
E para Codo (1999: 237) “... trata-se de um problema, uma síndrome que afeta
principalmente os trabalhadores encarregados de cuidar (caregivers)”. E acrescenta que
“é uma síndrome através da qual o trabalhador perde o sentido de sua
relação com o trabalho, de forma que as coisas já não o importam mais
e qualquer esforço lhe parece ser inútil. Esta síndrome afeta,
principalmente, profissionais da área de serviços quando em contato
direto com seus usuários”.
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tanto em nível individual (físico, mental, profissional, social), como profissional
(atendimento negligente, lentidão, contato impessoal, cinismo), organizacional (conflito
com os demais membros da equipe, rotatividade, absenteísmo, diminuição da qualidade
dos serviços).
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-locus de controle; Relação profissional-cliente
-padrão de personalidade Tipo A; Tipo de cliente
-variáveis do "self"; Conflito de papel
-estratégias de enfrentamento; Ambigüidade de papel
-neuroticismo; Suporte organizacional
-perfeccionismo Satisfação
-tipo emocional; Controle
-otimismo X pessimismo. Responsabilidade
Sentido de Coerência Pressão
Motivação Possibilidade de progresso
Idealismo Percepção de ineqüidade
Conflito com os valores pessoais
Características Organizacionais Falta de feedback
Ambiente Físico
Mudanças Organizacionais Características Sociais
Normas Institucionais Suporte social
Clima Suporte familiar
Burocracia Cultura
Comunicação Prestígio
Autonomia
Recompensas
Segurança
Maslach (apud Donice, 2007) salienta que as causas do Burnout não estão
localizadas em traços permanentes das pessoas, mas em certos fatores situacionais e
sociais específicos que podem ser influenciados e modificados.
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Cefaléias, enxaquecas Incapacidade para relaxar
Perturbações gastrointestinais Dificuldade na aceitação de mudanças
Imunodeficiência Perda de iniciativa
Transtornos cardiovasculares Aumento do consumo de substâncias
Distúrbios do sistema respiratório Comportamento de alto risco
Disfunções sexuais Suicídio
Alterações menstruais nas mulheres
Sintomas Defensivos
Sintomas Psíquicos Tendência ao isolamento
Falta de atenção, de concentração Sentimento de onipotência
Alterações de memória Perda do interesse pelo trabalho (ou até
Lentificação do pensamento pelo lazer)
Sentimento de alienação Absenteísmo
Sentimento de solidão Ironia, cinismo
Impaciência
Sentimento de insuficiência
Baixa auto-estima
Labilidade emocional
Dificuldade de auto-aceitação
Astenia, desânimo, disforia, depressão
Desconfiança, paranóia
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“A Exaustão Emocional (EE) se refere à sensação de esgotamento tanto
físico como mental, ao sentimento de não dispor mais de energia para
absolutamente nada, de haver chegado ao limite das possibilidades.
A Despersonalização (DE) não significa que o indivíduo deixou de ter
sua personalidade, mas que esta sofreu ou vem sofrendo alterações,
levando o profissional a um contato frio e impessoal com os usuários de
seus serviços (alunos, pacientes, clientes, etc.), passando a denotar
atitudes de cinismo e ironia em relação às pessoas e indiferença ao que
pode vir a acontecer aos demais.
A reduzida Realização Profissional (rRP) evidencia o sentimento de
insatisfação com as atividades laborais que vem realizando, sentimento
de insuficiência, baixa auto-estima, fracasso profissional, desmotivação,
revelando baixa eficiência no trabalho. Por vezes, o profissional
apresenta ímpetos de abandonar o emprego”. (p.35)
De acordo com Garcés de Los Fayos (2000) na atualidade existe consenso entre
os autores ao assumir o modelo de Síndrome de Burnout com base nas três dimensões
descritas por Maslach & Jackson (1981), e Pines (1981). Portanto, a síndrome seria uma
conseqüência de eventos estressantes que predispõem o indivíduo a vivenciá-la, e
também seria necessária a presença de uma “interação” trabalhador-cliente intensa e/ou
prolongada para que o sintoma se produza. (Guimarães & Cardoso, 2005)
HOSPITAL GERAL
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Atualmente existe uma maior preocupação com a saúde dos indivíduos que
exercem suas atividades em organizações de saúde. A instituição hospitalar é um destes
contextos de risco à saúde ocupacional, pois possui uma estrutura organizacional
complexa quanto aos profissionais, papéis, estrutura, divisão de trabalho, metas
hierarquia e normas que a regulam. Há uma prática profissional voltada, quase que
exclusivamente para a eficácia do atendimento ao paciente, e muitas vezes, percebe-se
uma menor valorização das condições de trabalho essenciais para a saúde do trabalhador,
que permanecem expostos por um período prolongado a situações que exigem alta
demanda emocional. (Maslach & Jackson, apud Carlotto & Rosa, 2003)
Além disto, os conflitos do indivíduo que trabalha no hospital podem estar sendo
gerado pelo rápido desenvolvimento tecnológico, as divisões de trabalho com o
estabelecimento de elevada hierarquia de autoridade, com canais formais de comunicação
e um grande conjunto de regras e normas para seu funcionamento, que determina este
complexo sistema que é uma instituição hospitalar. (Lautert, 1997). O meio hospitalar e
mais especificamente a UTI, na qual os recursos disponibilizados pelas novas tecnologias
são amplamente utilizados, significando inclusive, a diferença entre a vida e a morte, faz
com que os indivíduos que trabalham nesse local busquem uma apropriação maior acerca
do domínio destes recursos.
U.T.I.
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permanentemente assistência médica e de enfermagem, além da utilização eventual de
equipamento especializado” (Romano, 1999)
EQUIPE DE ENFERMAGEM
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Segundo Pitta (1994), existem alguns aspectos no regime de turnos,
principalmente o noturno, que trazem desordens na esfera biológica, psicológica e social
desses trabalhadores e seus familiares, havendo prejuízo dos ritmos circadianos e um
descompasso entre sincronizadores individuais e sociais. Além disso, o regime de turnos
e plantões abre a possibilidade de uma dupla jornada de trabalho em diferentes empregos,
o que é uma prática comum entre a equipe de enfermagem.
O enfermeiro é responsável, cada vez mais, por sua educação, seja em cursos de
pós-graduação como em reciclagem e ele deve mostrar o seu potencial e interesse para a
instituição. Alguns investigadores têm verificado maior vulnerabilidade ao Burnout em
profissionais de nível de escolaridade mais elevada, assim como também quando
envolvem questões relativas à maior responsabilidade, em especial quando também
agregado a uma menor autonomia nas decisões. (Maslach, Shcaufeli & Leiter, 2001)
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trabalho, rodízio de horários, número insuficiente de pessoal, recursos escassos,
sobrecarga de trabalho, falta de treinamento notadamente às novas tecnologias, mudança
constante de regras, excesso de burocracia, excesso de horas extras, clima tenso de
trabalho;
- quanto ao convívio profissional: relacionamento muitas vezes conflituoso com a equipe
médica, falta de apoio e/ou suporte social, falta de reconhecimento profissional, alta
competitividade, pressão por maior produtividade, falta de confiança e companheirismo,
pouco contato com os demais integrantes da equipe;
- quanto a agentes físicos: ambiente propício a riscos químicos (produto para desinfecção
hospitalar, medicamentos, produtos de manutenção de equipamentos), biológicos
(bactérias, fungos, vírus, etc.), físicos (ruídos, radiações, etc.), mecânicos (transporte e/ou
movimentação e posicionamento de pacientes, acondicionamento e preparo de materiais e
equipamentos), psicossociais (contato com pacientes agitados, descontrolados,
agressivos);
- quanto à vida pessoal: turnos rotativos que dificultam a convivência social e familiar,
dificuldade em conciliar o trabalho com atividades extra profissionais, inclusive de
aperfeiçoamento e crescimento pessoal, conflito entre os valores pessoais e os laborais;
- quanto à atividade profissional: interação próxima com o paciente, atenção constante
(quanto à administração de medicamentos, horário de procedimentos, etc.), contato
constante com o sofrimento, a dor e muitas vezes a morte, complexidade de alguns
procedimentos, responsabilidade muitas vezes implicando manutenção da vida de
outrem.
Objetivo
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Justificativa
Método
Participantes
Instrumentos
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1. Roteiro de entrevista contendo dados demográficos e rotina do profissional (Anexo I)
Procedimento
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Para análise da incidência da Síndrome de Burnout na equipe de enfermagem
deve se considerar o seguinte: o Burnout varia de baixo a moderado a altos níveis de
sentimentos experimentados. Não se trata de uma variável dicotômica, a qual é presente
ou ausente. Um alto grau de Burnout é refletido em altos escores nas dimensões de
Exaustão Emocional (EE) e Despersonalização (DE) e baixos escores na escala de
Realização Profissional (RP). Um grau médio de Burnout é refletido em um escore médio
nas três dimensões. Um baixo grau de Burnout é refletido em baixos escores nas
dimensões de Exaustão Emocional e Despersonalização e altos escores na dimensão de
Realização Profissional. Os escores são considerados altos se eles estão no terço superior
da distribuição normativa, médios se eles estão no terço médio e baixo se eles estão no
terço mais baixo (menor). Os escores para cada dimensão são considerados
separadamente e não estão combinados num único e total escore. Assim, três escores são
computados para cada respondentes.
Na análise dos dados, estes foram submetidos a uma análise descritiva (média e
desvio-padrão) e estatístico, através do SPSS (qui-quadrado de Pearson ou Fisher e teste
t).
1 – 5 anos
Tempo de atuação como enfermeiro/técnico de enfermagem 6 – 10 anos
>11 anos
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manhã
Turno realizado no Hospital do Sepaco tarde
noite
6 horas
Número de horas por plantão
12 horas
Não
Hora extra
Sim
Não
Prestação de serviço em outro Hospital Sim
Uma vez
Técnico
Graduação
Nível de instrução Especialização
Mestrado
Doutorado
20
Baixo reconhecimento pelos outros profissionais da saúde
Baixo retorno financeiro
Higienização do paciente
Lidar com a morte freqüentemente
Lidar com o sofrimento do paciente e/ou dos familiares
Fonte de dificuldade Necessidade de constante atualização
Relacionamento entre os colegas de trabalho
Responsabilidade pelo paciente
Sobrecarga de trabalho
Outros
Assinalou mais que uma opção
Resultados e Discussão
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em sua maioria (79,3%) a equipe de enfermagem atua há menos de 10 anos
(média de 8,28 anos com DP = 6,059). E o nível de instrução fica ilustrado na
Figura 1:
0%
0%
24,10%
Técnico
Graduação
Especialização
10,40% Mestrado
65,50% Doutorado
Sendo que todos que trabalham no turno da noite fazem 12 horas e tanto o turno
da manhã quanto o da tarde o número de horas trabalhadas é mesclada.
a grande maioria (82,8%) não realiza hora extra, e aqueles que realizam (17,2%),
trabalham em média 2 vezes por semana a mais
Estes dados mostram que a maior parte das pessoas não fazem hora extra dentro
do Hospital do Sepaco, mas não pode-se afirmar que isto ocorra pelo fato das pessoas
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ficarem cansadas no seu tempo regular de jornada de trabalho, pois há muitas outras
variáveis que podem estar influenciando para isto.
17,25%
Somente no Sepaco
Sepaco mais outro Hospital - 12 horas
20,65%
Sepaco mais outro Hospital - 6 horas
62,10%
a maioria das pessoas descansam uma vez por semana (58,6%), 3,5% descansa
duas vezes na semana e 31% descansa três vezes na semana (6,9% das pessoas
deixaram a resposta em branco)
a maior parte dos participantes (89,7%) tiram férias uma vez ao ano, enquanto
10,3% não tira férias a mais de um ano
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a fonte de dificuldade assinalada pelos participantes é mostrada na Figura 3 a
seguir:
10,70%
0% Baixo reconhecimento pelos outros
profissionais da saúde
0% Baixo retorno financeiro
17,90%
0% Higienização do paciente
7,10%
Lidar com a morte freqüentemente
Sobrecarga de trabalho
3,60%
Outros
39,30%
Assinalou mais que uma opção
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A seguir mostra-se a categorização das dimensões da síndrome de Burnout
(Exaustão Emocional, Despersonalização, reduzida Realização Profissional) para cada
nível (alta, média, baixa). Lembrando que a Realização Profissional tem a sua pontuação
invertida, já que para esta síndrome a Realização Profissional é reduzida (rRP). (Tabela
1)
Entretanto, esta pesquisa destaca-se pelo alto índice de EE, principalmente pelo
turno da noite, dos quais 10 avaliados apenas 2 apresentaram índice médio de EE, os
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demais todos apresentaram índice alto. O alto índice apresentado por este turno é
alarmante.
Como dito anteriormente, foi considerado que uma pessoa em médio nível de
Burnout já tenha algum tipo de sofrimento considerável, por este motivo o cruzamento
entre dados e a análise foi feita baseada nisto.
Pode-se fazer uma observação que na exaustão emocional tem uma porcentagem
mais alta em relação a outras dimensões. Os técnicos de enfermagem e/ou enfermeiros
sentem na sua profissão uma exaustão mesmo tendo uma boa realização profissional e
terem uma boa relação com as pessoas no trabalho.
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Referências
DIAS, J. T. Burnout: um indicador sem uma teoria um estudo exploratório das possíveis
contribuições psicossociais para a compreensão do esgotamento emocional no trabalho.
Tese de Mestrado pela PUC-SP, 2003.
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MASLACH, C.; SCHAUFELI, W. B. & LEITER, M. P., Job Burnout. In: Annu. Rev.
Psychol. 52, 397 – 422, 2001.
PITTA, A. Hospital: dor e morte como ofício. São Paulo: Hucitec, 1994.
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