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T ECNOLOGIA , C ONHECIMENTO E G ESTÃO DAS

I NOVAÇÕES

NOTA DIDÁTICA ITOI/PEP/COPPE/UFRJ/2002-1

ANNE-MARIE MACULAN

COPPE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

2002

I. Porque inovar?
II. O que é inovar?
III. Tipologia das inovações
IV. Como inovar?
V. Tecnologia e conhecimento
VI. Em que direção vão as Inovações ?

Anne-Marie Maculan COPPE/UFRJ 1


Gestão das inovações tecnológicas

I. PORQUE INOVAR?

Inovar é um novo paradigma na gestão das empresas que ilustra a relação


entre mudanças tecnológicas e crescimento econômico.

A intensificação da competição e as crescentes exigências de


competitividade e produtividade pressionam as empresas para a
inovação e as levam a incorporar a gestão das inovações como um elemento
essencial da estratégia de negócios.

A decisão de inovar é tomada por agentes econômicos que buscam um


melhor desempenho no mercado, um lucro maior, uma resposta mais efetiva às
pressões dos concorrentes.

As firmas inovadoras são aquelas capazes de recorrer à inovação para


diferenciar seus produtos ou seus serviços daqueles que são oferecidos
pelos concorrentes. Em geral, elas costumam mostrar-se bem mais
lucrativas.

A inovação pode aumentar consideravelmente a competitividade de uma


empresa melhorando o seu desempenho e sua eficiência na realização das
operações produtivas. Mas para tanto a empresa que se quer inovadora
deve dispor de um conjunto de conhecimentos e de habilidades bastante
diferentes daqueles que são exigidos para um modo mais tradicional de
administração de negócios.

A gestão do processo de inovação é uma atividade complexa que


apresenta altos riscos. Freqüentemente, as novas tecnologias não conseguem
ser transformadas em novos produtos ou serviços bem sucedidos no mercado.

O processo de inovação incorpora várias dimensões da vida das


empresas:
- as características da base produtiva utilizada,
- a gestão de recursos tecnológicos (acumulação, incorporação,
valorização, proteção),
- as estruturas organizacionais (desenvolvimento, produção, marketing,
jurídico),
- a capacidade de definir estratégias.

“Estratégias centradas na inovação constituem o cerne do


comportamento das empresas competitivas. Seja para capturar
mercados pela introdução de novos produtos (concomitantemente
de novos processos), reduzir lead time, ou produzir com máximo
aproveitamento físico dos insumos com o objetivo de competir em
preços (quando necessário), a importância da inovação
tecnológica para a competitividade é inequívoca.

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Gestão das inovações tecnológicas

O resultado econômico da empresa está intimamente ligado à


sua capacidade de gerar progresso técnico. no contexto
internacional, empresas líderes e inovadoras não mais definem
estratégias e competências visando exclusivamente o
desenvolvimento de linhas de produtos. Visam crescentemente
criar capacitação em áreas tecnológicas nucleares  core
competencies  de onde exploram oportunidades para criar e
ocupar mercados. ”

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Gestão das inovações tecnológicas

II. O QUE É INOVAR?

A atividade inovadora é complexa e marcada pelas incertezas. Ela visa


resolver problemas baseando-se na combinação de um grande número de
conhecimentos públicos e privados, princípios científicos e experiências
práticas, procedimentos bem articulados e competências tácitas.

Para inovar é preciso integrar :


1. o domínio de um conjunto de conhecimentos e tecnologias,
2. a visão estratégica do mercado,
3. a capacidade de se organizar internamente em torno de um projeto novo e
de transformar as estruturas tradicionais para desempenhar novas funções.

Por outro lado, a capacidade de inovar é fortemente determinada pelo que a


empresa já fez, pelas competências já acumuladas, pelo aprendizado já
realizado.

A gestão da inovação exige a capacidade de integrar e coordenar recursos


humanos, financeiros, técnicos e organizacionais para:
- gerar novas idéias que vão melhorar produtos, processos de fabricação
ou serviços,
- criar novos conhecimentos,
- desenvolver as soluções que vão materializar essas idéias,
- transferir esses resultados nas práticas da empresa (fabricação,
distribuição, uso...)

1. Há uma percepção por parte das empresas que existem, ao mesmo


tempo, possibilidades técnicas novas e oportunidades econômicas e
mercadológicas que ainda não foram aproveitadas. O processo de
Inovação significa justamente buscar e experimentar essas novas soluções,
desenvolver ou imitar novos produtos, processos ou arranjos organizacionais
tendo em vista fortalecer e ampliar os espaços da firma no mercado.

2. Muitas inovações correspondem a melhorias baseadas em experiências


anteriores e que mudam a maneira de organizar certas etapas da produção,
de usar insumos e de operar equipamentos. As experiências ligadas à
organização das atividades produtivas representa uma fonte importante de
conhecimentos que se tornam insumos para o processo de inovação. (Ex.:
saber atender a demandas específicas de alguns compradores, remover
gargalos, resolver problemas na organização da produção). São as vezes
rotinas e procedimentos não necessariamente formalizados que
possibilitam resolver esses problemas e atender melhor às demandas dos
compradores de bens ou usuários de serviços.

3. O processo de acumulação de conhecimentos e experiências é


especifico a cada empresa. A capacidade de introduzir mudanças não é
simplesmente a capacidade de reagir ocasionalmente a transformações do

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Gestão das inovações tecnológicas

mercado mas muito mais de utilizar, os conhecimentos gerados internamente,


as experiências acumuladas, as habilidades dos funcionários para encontrar
respostas novas. Essa capacidade é profundamente determinada pela própria
história da empresa, sua cultura organizacional e sua memória.

Embora seja possível identificar padrões de inovação (ver tabela 3), o processo
de inovação em si é particular a cada firma, dependendo do mercado onde
atua, da qualificação dos recursos humanos disponíveis, das exigências da
demanda, do setor do tamanho, da política tecnológica da firma, das parcerias
possíveis, da capacidade de acesso a certos recursos materiais, financeiros ou
técnicos.

4. A natureza das atividades de pesquisa ou busca de soluções mudou


com o tempo. No passado, elas eram "embutidas" nas atividades de produção
e essencialmente ligadas às experiências práticas das empresas. Hoje essas
atividades são cada vez mais complexas e precisam ser organizadas de
maneira formal (em unidades internas de desenvolvimento de produtos,
laboratórios de universidades, centros de P&D industrial) e estreitamente
integradas às atividades de produção (uma linguagem única é necessária para
acelerar os fluxos de informação entre as diversas unidades da companhia).

As novas e maiores oportunidades tecnológicas dependem cada vez mais


de avanços nos conhecimentos científicos. Isso representa uma ruptura
com as modalidades anteriores quando somente alguns indivíduos
(engenheiros de produção ou técnicos) na empresa sabiam introduzir
modificações.

5. De maneira geral, as mudanças são determinadas pelo estado da arte


das tecnologias que estão sendo usadas no setor e na empresa. As
empresas, que as utilizam, conseguem dessa maneira se adaptar a um
ambiente mercadológico e econômico que está mudando. São essas
tecnologias que acabam definindo um leque de possibilidades de mudanças
nos produtos e nos processos e uma trajetória para novas soluções.

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III. TIPOLOGIA DAS INOVAÇÕES

As inovações podem ser classificadas :


- em função do grau de novidade e importância: incrementais ou
radicais,
- incorporadas a produtos ou serviços, a processos de fabricação ou
distribuição, a modalidades de organização de tarefas….
- orientadas para atender as necessidades do consumidor final ou
usuário (industrial, individual, administrativo...)

As inovações radicais ocorrem no momento em que uma nova


tecnologia está emergindo. As Inovações radicais ou de ruptura resultam de
grandes projetos de P&D e favorecem a criação de novas empresas que vão
se encarregar de difundir um novo paradigma tecnológico (ver as empresas de
serviços e comércio eletrônico).

As inovações incrementais ocorrem quando a base tecnológica é


madura. Na fase de tecnologia madura, as inovações aparecem como sendo
peças naturais da competição. Quanto mais madura a tecnologia, mais as
inovações parecem ser fenômenos "normais" tendo por objetivo diferenciar
produtos ou serviços já conhecidos ou melhorar a eficiência da produção e a
qualidade dos produtos. Muitas inovações são os resultados de melhorias
incrementais nos processos de fabricação que se acumulam ao longo do tempo
e podem se transformar em mudanças tecnológicas profundas.

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Gestão das inovações tecnológicas

COMO DIFERENCIAR OS TIPOS DE INOVAÇÕES?

INOVAÇÃO é uma inovação de produto;


RADICAL desenvolvida por uma pequena unidade de produção
caracterizada por sua dinâmica empreendedora e sua organização
maneira flexível;
as relações com centros de pesquisa, fornecedores de insumos e
usuários/compradores são essenciais;
as incertezas são grandes para definir tecnicamente o produto e
suas funções, para definir a tecnologia de produção, para
encontrar os insumos e materiais adequados;
há no mercado um poder de compra elevado;
os ganhos previstos devem ser altos;
um certo aporte financeiro é necessário para buscar as
alternativas, testar e experimentar;
o processo de decisão é ágil, sem burocracia, com poucos níveis
hierárquicos
INOVAÇÃO é uma inovação de processo dentro de um sistema de produção
INCREMENTAL que é pouco flexível;
as características tecnológicas do produto são bem definidas;
a tecnologia de produção é eficiente;
os investimentos fixos já realizados são altos;
a competição ocorre principalmente a nível dos preços e a
resposta passa por uma redução dos custos de produção;
o impacto é gradual e cumulativo na produtividade mediante
melhora da eficiência.

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IV. Como inovar?

A inovação é um processo com vários estágios ou etapas que variam em


função dos objetivos, dos recursos necessários, das formas de organização da
equipe responsável, do prazo necessário, das relações com parceiros externos,
da forma de controle da equipe responsável...

Para inovar precisa-se acumular, gerar e usar conhecimentos. Dado o papel


estratégico desempenhado pelos conhecimentos não é por acaso que uma das
denominações da economia atual é "Era do Conhecimento".

O processo de inovação requer das empresas experiências em gestão dos


recursos tecnológicos, visão estratégica, competências em marketing, e
capacidade de gerenciar redes de cooperação e alianças com diversos
parceiros institucionais.

Cada empresa conseguirá introduzir mudanças tecnológicas e organizacionais


recorrendo às capacidades acumuladas internamente e de maneira individual.
A capacidade de introduzir mudanças tecnológicas e organizacionais poderá
ser será baseada ainda nas capacidades acumuladas por um conjunto de
empresas que interagem regular e sistematicamente dentro de um dado setor
industrial ou mesmo a partir de trocas com outros setores de atividades.

Essa capacidade individual e coletiva é função das experiências, das


competências e dos conhecimentos já acumulados historicamente (é possível
estimular a circulação desses conhecimentos pela mobilidade da mão de obra,
acompanhamento das atividades de outras empresas e setores, difusão de
informações sobre desempenho de produtos, equipamentos insumos, vigilância
tecnológica…)

Os indivíduos são os mecanismos mais eficientes de transferência de


conhecimentos e informações. Para desenvolver um projeto de inovação
indivíduos com papéis específicos são indispensáveis.
1. os que geram idéias novas para iniciar projetos e apresentar novas soluções
(engenheiros, diretores de marketing, gerentes...);
2. os "empreendedores", os que são os "vendedores" da idéia e advogam a
necessidade de mudanças;
3. os que gerenciam, monitoram e controlam o andamento do projeto novo;
4. os que captam informações externas e internas e constroem "passarelas"
entre a empresa e outras organizações (fornecedores de insumos, centros de
P&D...) e entre as unidades da empresa;
5. o que anima e guia o grupo responsável do projeto.

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V. TECNOLOGIA E CONHECIMENTO

A inovação, entendida como solução de problemas técnicos,


(desenvolvimento de uma nova máquina, um novo composto químico, a
melhoria de eficiência no uso de insumos para produção ..) significa a
capacidade de utilizar um conjunto de CONHECIMENTOS que têm natureza
diversa e origens diferentes.

Podemos definir a TECNOLOGIA como sendo:


• um conjunto de conhecimentos ligados a prática e teoria, de saber tácito,
de métodos e procedimentos, de experiências e habilidades que oferecem um
número definido de alternativas e desenvolvimentos futuros.

NATUREZA DOS CONHECIMENTOS


os conhecimentos UNIVERSAIS os conhecimentos ESPECÍFICOS
são os conhecimentos ou princípios são os conhecimentos que são
científicos bem conhecidos e relacionados à uma certa maneira de
difundidos (leis da mecânica, da fazer as coisas (produtor) ou às
termodinâmica, da eletricidade...) praticas e modos de fazer do
fornecedor ou usuário - comprador

os conhecimentos ARTICULADOS os conhecimentos TÁCITOS


são conhecimentos organizados são conhecimentos que vêm
racionalmente, descritos diretamente das práticas, adquiridos
detalhadamente em manuais e mediante treinamento e aprendizado;
artigos, ensinados nas escolas e nas são os conhecimentos de um
universidades engenheiro ou de um
desenhista/projetista que não podem
ser traduzidos em fórmulas mas são
resultados das experiências e das
rotinas do trabalho

os conhecimentos PÚBLICOS os conhecimentos PRIVADOS


são conhecimentos acessíveis a são conhecimentos de natureza
todos que têm condições para usá- tácita, ligados a experiências
los e incorporá-los (Ex.: mediante específicas (de indivíduos ou de
publicações científicas) organizações) ou explicitamente
protegidos (por ex. por direito de
propriedade intelectual, segredo
industrial…. )

Todos esses tipos de conhecimentos são essenciais para desenvolver


inovações. Os avanços tecnológicos normalmente se apóiam sobre um
conjunto de conhecimentos disponíveis publicamente comuns aos engenheiros,
cientistas e projetistas. Mas para desenvolver inovações - busca de soluções
novas - misturam-se conhecimentos científicos e tecnológicos específicos,

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selecionados em função de heurísticas i-e de modelos de busca de soluções,


desenvolvidos por cada empresa em função de sua história e de sua trajetória
(tecnologia off-shore da Petrobrás).

Diversos conhecimentos de origens interna e externa são necessários para que


uma empresa possa inovar. As empresas que inovam utilizam conjuntamente
as bases tecnológicas acumuladas internamente, os conhecimentos de
domínio púbico, as informações disponíveis em publicações, as informações
circulando junto com trocas comerciais ou não comerciais, as interações
estabelecidas com outras empresas e com outros setores. Há um conjunto de
"externalidades" tecnológicas que funcionam como ativos coletivos.

Há diferenças setoriais importantes nas fontes de conhecimentos, nas


oportunidades de inovação e nas possibilidades de apropriação dos benefícios
da inovação.

• nos setores em que a empresa depende fortemente de seus fornecedores


de equipamentos: as inovações são introduzidas no processo de
produção para colocar novos produtos no mercado ou ampliar o volume
da produção; o potencial de inovações é de fato incorporado em
equipamentos novos que oferecem novas funções; a substituição dos
equipamentos utilizados em geral exigem uma reorganização da
produção, novos insumos, recursos humanos com novas qualificações.

• nos setores que produzem em grande escala: as inovações podem ser


de processo e de produto; a empresa tem uma boa base interna em
engenharia e tende a desenvolver internamente boa parte das melhorias
que são introduzidas; isso permite integrar verticalmente várias etapas da
produção; a empresa controla melhor o conhecimento novo que é gerado
e consegue apropriar-se melhor dos benefícios que resultam das
mudanças introduzidas.

• para as empresas que são fornecedoras de equipamentos altamente


especializados para outras empresas: as inovações são principalmente
relacionadas com novos produtos mais complexos e sofisticados que
devem ser desenvolvidos para atender a novas necessidades dos
usuários - compradores com os quais é necessário manter relações
estreitas de maneira a obter as informações sobre essas necessidades e
o desempenho dos equipamentos em uso…

• em alguns setores precisa recorrer bastante aos avanços no


conhecimento relacionados com atividades de pesquisa realizadas em
instituições de pesquisa especializadas, as inovações são freqüentemente
aplicações novas ligadas aos novos paradigmas tecnológicos; as
oportunidades são altas e os investimentos necessários também; as
modalidades de apropriação dos ganhos passam por depósito de
patentes, "lead times", curvas de aprendizado; nesses casos, dispor de
um laboratório de P&D é fundamental.

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VI. Em que direção vão as Inovações ?

As inovações não são definidas por acaso ou de maneira aleatória mas pelo
contrário ocorrem ao longo de trajetórias fortemente determinadas pela base
tecnológica utilizada, pelo setor de atuação, pela história da empresa, pelas
relações preferenciais com outras empresas.

As mudanças tecnológicas seguem numa certa direção que corresponde a uma


"TRAJETÓRIA TECNOLÓGICA". Há um padrão de resolução dos problemas que se
forma na base de um paradigma tecnológico dominante (ex.: energia elétrica,
mecanização, produção em escala até os anos 70; microeletrônica, tecnologia
da informação mais recentemente). É na base de um PARADIGMA funcionando
como princípio de determinação que se constroem as trajetórias tecnológicas
onde surgem as inovações.

A trajetória funciona como um mecanismo de seleção entre alternativas


tecnológicas possíveis : a atividade inovadora é seletiva. Ela tem uma
finalidade precisa (reduzir custos de produção, criar uma imagem de firma
inovadora, concorrer na base da oferta de novos produtos ou de novas funções
do produto...), numa direção precisa que tem características cumulativas.

As empresas não escolhem dentro de um estoque de tecnologias disponíveis.


Pelo contrário, as empresas fabricam ou produzem bens parecidos segundo
métodos de produção tecnicamente diferentes. Elas inovam na base de uma
tecnologia própria, mas imitando métodos utilizados por outras firmas e
incorporando conhecimentos disponíveis publicamente mas selecionados em
função dos objetivos perseguidos.

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Gestão das inovações tecnológicas

BIBLIOGRAFIA

ABERNATHY W.J., UTTERBACK J.M. "Patterns of industrial innovation".


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DOSI G. "The nature of the innovative process" in DOSI G.et al. Technical
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DOSI G. "Technological Paradigms and Technological Trajetories. A suggested


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FLEURY A., FLEURY M. T. L. Aprendizagem e Inovação organizacional. As


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TIDD J., BESSANT J., PAVITT K. Managing Innovation. Integrating Technological


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