Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Curitiba
2011
1
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
EQUIPE H
Curitiba
2011
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................4
3. LEVANTAMENTO DE DADOS...............................................................11
3.1 Fornecedores....................................................................................11
3.2 Aplicações.........................................................................................11
3.3 Preço de venda do acetaldeído.........................................................11
3.4 Possíveis clientes..............................................................................11
6. TOXICIDADE..........................................................................................15
6.1 Etanol................................................................................................16
6.1.1 Riscos.....................................................................................16
6.1.2 Medidas de Segurança...........................................................16
6.2 Acetaldeído.......................................................................................17
6.2.1 Riscos.....................................................................................18
6.2.2 Medidas de Segurança...........................................................18
7. CONCLUSÃO..........................................................................................20
8. REFERÊNCIAS.......................................................................................21
3
1. INTRODUÇÃO
4
2. PRODUÇÃO DO ACETALDEÍDO POR OXIDAÇÃO DO ETANOL
5
C2H5OH +1/2 O2 C2H3OH + H2O (1)
C2H5OH +3 O2 2CO2 +3H2O (2)
6
corrente 12, e corrente 15, que serve de reciclo para o reator. A corrente de
fundo (corrente 11) desta destiladora é formada por água e um pouco de
etanol, a 100°C, e então pode ser encaminhada para tratamento.
H2SO4 / Hg2+
C2H2(g) + H2O(l) CH3CHO ∆H= -138,2 kJ/mol
7
se do etino restante, e, dpois dessa separação, é conduzido ao tanque. O
acetileno passa por uma coluna de lavagem, entrando em contato com água e
é, enfim, enviado para o reaproveitamento na corrente inicial do processo. A
corrente do tanque encontra-se em uma concentração de 20-25% de aldeído.
Para obter uma maior purificação, essa solução é vaporizada e conduzida a
uma coluna de esgotamento e uma retificadora. Após isso, o acetaldeído é
então condensado e armazenado.
Além da reação de hidratação do acetileno, outras ocorrem
simultaneamente, como a oxidação do acetaldeído para o ácido acético, o que
resulta na redução do íon mercúrio bivalente para o mercúrio metálico.
O processo descrito acima não é o mais aplicado na indústria, isto
porque apresenta algumas desvantagens, como o consideravelmente baixo
rendimento da reação (dependendo do catalisador e das condições do
processo, pode chegar a 40%), em comparação com a oxidação do etanol
(apresenta rendimento em torno de 90%), por exemplo. Outra desvantagem
dessa planta é a matéria-prima utilizada. O etino é um composto instável, que
se decompõe com facilidade, liberando uma grande quantidade de energia, o
que pode ocasionar um decréscimo no rendimento, tornando-o ainda mais
baixo, assim como dificuldades no processo. Também ocorrem reações
secundárias, o que acarreta em dificuldades na separação dos subprodutos e
produtos formados e, após essa separação, o seu destino. No entanto, o
composto que reage como etino é a água, que possui baixo custo e é de fácil
aplicabilidade.
PdCl , CuCl
C2H4 + ½ O2 2 2 CH3CHO ∆H= -244 kJ/mol
8
etileno com o cloreetilenoto de paládio; Após essa etapa, o eteno se torna
susceptível ao ataque das moléculas de água, devido a um complexo formado
com os íons Pd2+ e o eteno envolvendo os elétrons da ligação. Assim, no
entanto, o processo não é aplicável ecnomicamente, pois o cloreto de paládio
possui um custo muito elevado, logo, há a necessidade de regenerá-lo. Para
isso, adiciona-se o cloreto cúprico para reoxidar o paládio metálico à Pd 2+,
sendo essa a segunda etapa da reação. Ao final, ocorre a reação 4 e por fim o
cobre é reduzido a cloreto cuproso, que logo em seguida, é oxidado pelo
oxigênio a cloreto cúprico, completando a terceira etapa. Este ciclo de reações
ocorre conforme a figura abaixo.
9
Neste método, uma mistura de oxigênio e etileno reage com a solução
catalítica. Durante o processo, a reação de formação do acetaldeido e a
redução do cloreto cuproso são realizadas ao mesmo tempo em que há a
reoxidação do cloreto cúprico. Neste procedimento, etileno e oxigênio são
carregados na parte de baixo da torre de reação (a); o catalisador é circulado
via vaso de separação (b) pelo airlift principal e totalmente misturado com o
gás. As condições de reação são cerca de 130ºC e 400kPa. Um vapor misto de
acetaldeido e água junto com o gás que não reagiu é retirado do vaso de
separação; dessa mistura, os produtos da reação são separados por
resfriamento (c) e lavados com água (d); o gás que não reagiu volta para o
reator, mas uma pequena porção é descarregada o ciclo como gás de
exaustão. O acetaldeido bruto obtido da lavagem é destilado em dois estágios:
no primeiro (g), há uma extração dá água presente, saindo o acetaldeido e
compostos de baixo ponto de ebulição (clorometano, cloroetano, dióxido de
carbono) como produto de topo enquanto a água e compostos de ponto de
ebulição maior (ácido acético, acetaldeidos clorados) saem como produto de
fundo; no segundo estágio (h), há uma coluna de destilação fracionada para
purificar o acetaldeido.
Geralmente, a produção de acetaldeído pelo Processo Wacker, não
apenas a de uma fase, possui rendimento elevado, aproximadamente 95%. Os
subprodutos gerados são hidrocarbonetos clorados, acetaldeidos clorados e
ácido acético.
Uma grande vantagem desse processo, além de seu elevado
rendimento, é a utilização da matéria-prima. Em comparação com seu alcino
correspondete, o etino, o eteno possui maior estabilidade, sendo mais difícil
sua decomposição. Ainda, o etileno é o composto orgânico mais produzido no
mundo, cuja produção excedeu 107 milhoes de toneladas no ano de 2005 [3].
No entanto, custo inicial do catalisador é elevado se comparado a outros
processos. Em comparação com a oxidação do etanol,os custos operacionais
são semelhantes.
10
3. LEVANTAMENTO DE DADOS
3.2 Aplicações
11
produtoras de ácido acético, indústrias de resinas para esmalte e vernizes,
entre outras.
12
de carbono, nitrogênio e oxigênio, que são denominados “Gases Industriais”. A
água formada é considerada como efluente, não como subproduto.
O gás carbônico é conhecido a vários anos na sua forma líquida e
sólida, sendo que sua maior aplicação prática é a refrigeração, principalmente
de alimentos. Este componete também possui diversas aplicações na indústria,
como na fabricação de ácido salicílico e como matéria-prima da barrilha.
O oxigênio também é largamente utiliazado industrialmente, em grande
parte na indústria siderúrgica, sendo também utilizado na produção de óxido de
acetileno e na produção de amônia e metanol. Devido à grande aplicabilidade,
a produção de oxigênio nos EUA no ano de 1973 foi de 31,87 bilhoes de libras,
ficando atrás apenas do ácido sulfúrico [10]. Semelhantemente, o gás
nitrogênio também possui grande produção indutrial, cerca de 8,34 bilhões de
kilogramas em 1973 nos EUA, sendo um dos produtos químicos mais
produzidos. Este gás pode ser utilizado como colchão gasoso protetor, cujo
objetivo é a exclusão de oxigênio e de umidade, no entanto, sua maior
aplicação é na síntese da amônia.
Mesmo tendo estes gases diversas aplicações na indústria, a venda
desses subprodutos gerados neste processo não é economicamente favorável,
visto que a quantidade de CO2 e O2 presente na corrente não é grande e a
separação dos gases nitrogênio e dióxido de carbono apresenta muitas
dificuldades, o que invibializa economicamente a venda desses gases. Ainda, o
nitrogênio é o principal componente do ar atmosférico, assim, em muitas de
suas aplicações, como na síntese da amônia, a matéria – prima é proveniente
do próprio ar do ambiente. Logo, devido à análise desses fatores, os gases
anteriormente citados são soltos na atmosfera, portanto, a presente planta só
possuirá lucro com a venda do produto principal, o acetaldeído.
13
engenharia química que não possua um plano para tratamento de resíduos. No
entanto, geralmente não é realizado apenas um tratamento dos efluentes
produzidos em um processo. Na prática, é poissível estabelecer uma
“hierarquia de prevenção da poluição” com relação ao tratamento de resíduos,
como mostrado a seguir.
14
mais dióxido de carbono e água do que o desejado. Ainda, uma maior
quantidade de vapor d'água é necessária para as trocas térmicas. Para diminuir
tais efeitos, propõem-se a utilização do ferro molibdênio que, como principal
vantagem, irá abaixar consideravelmente a temperatura no reator, privilegiando
a reação primária e evitando a formação de subprodutos indesejáveis. Além
disso, a reutilização da água neste processo acarreta em uma grande
economia, ou seja, a indústria pode empregar grandes quantidades de
água,para os mais diversos fins, mas, no entanto, seu consumo é relativamente
pequeno, pois a maioria da água utilizada retorna à fonte, para ser utilizada por
outros. [12]
Existem diversos meios de tratamento de água, sendo estes muito
específicos para cada indústria. Estes métodos devem ser utilizados de acordo
com a finalidade de interesse. Em síntese, existem três meios para tratamento
de água. O abrandamento, a purificação e a clarificação. O primeiro visa
reduzir ou remover a dureza – diminuir as quantidades de sais de cálcio e
magnésio - da água. A segunda é utilizada quando deseja-se remover
microorganismos e materiais orgânicos. A última visa reduzir principalmente os
sólidos presentes em suspensão, através da adição de floculantes e
coagulantes.
No entanto, nesse processo, a água que sai do fundo da coluna de
destilação de etanol poderá ser utilizada na planta, como vapor e condensado
saturado, não necessitando ser taratada.
6. TOXICIDADE
15
6.1 Etanol
6.1.1 Riscos
16
com pó químico seco, gás carbônico e espuma especial para solventes
polares. Utilizar água na forma de neblina para combate e resfriamento.
Poluição: Tentar conter o líquido evitando o escoamento para cursos
d’água, esgoto e sistemas de drenagem pública. Absorver o produto em
terra, areia ou mantas absorventes e transfirir o resíduo para uma
caçamba. Remover para área aberta e segura para que a evaporação se
realize. Limite de tolerância = 780 ppm ou 1.480 mg/m3.
Envolvimento de Pessoas: Se houver contato com os olhos e pele, lavar
com água fria durante 15 minutos e remover as roupas e calçados
contaminadas, lavando o local com sabão e água fria corrente em
abundância. No caso de inalação do produto, transferir a vítima para o
local ventilado e descontaminado e, se necessário, aplicar ressuscitação
artificial. Ingerindo o produto, induzir ao vômito, introduzindo o dedo na
garganta ou dando água morna com sal.
6.2 Acetaldeído
6.2.1 Riscos
18
Fogo: São meios de extinção apropriados a água, o dióxido de carbono,
pó seco, espuma.
Poluição: Queimar em um inciderador químico equipado com pós-
combustor e purificador de gases, mas tomar precauções adicionar ao
colocar esse material em ignição, visto que é altamente inflamável.
Envolvimento de Pessoas: Em caso de inalação, levar a pessoa para o
ar fresco. Se não respirar, aplicar respiração artificial. Caso haja contato
com a pele, lavar com sabão e muita água, e com os olhos, lavar
cuidadosamente com muita água, por pelo menos quinze minutos. Se
houver ingestão, não provocar vômitos, nunca dar nada pela boca a uma
pessoa inconsciente e enxaguar com muita água.
19
7. CONCLUSÃO
20
8. REFERÊNCIAS
[1] ECKERT, M.; FLEISCHMANN, G.; JIRA, R.; BOLT, H. M.; GOLKA, K.
“Acetaldehyde” in Ullmann's Encyclopedia os Industrail Chemistry, 2006,
Wiley – VCH.
[2] THEODORE, L., WEISS, K. N., MCKENNA, J. D., SMITH, L. F., SHARP, R.
R., SANTOLERI, J. J. MCGOWAN,T. F. Perry's Chemical Engineering
Handbook. Sec. 22, Waste Management. 8th. Edition, United States of
America: McGraw – Hill Companies, 2008, p. 22 – 58
[3] Sínteses de Acetaldeído a partir do Eteno – Processo Wacker.
Departamento de Química, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul. Disponível em:
http://www.pucrs.br/quimica/professores/arigony/acetaldeido.html. Acesso em:
26/03/2011
[4] Sabarálcool – Açucar e Alcool. 2003. Disponível em
<http://sabaralcool.com.br/inicio.html> Acesso em 26/03/11.
[5] Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva. 2011. Disponível em
<http://www.novaprodutiva.com.br/default/default.asp> Acesso em 26/03/11.
[6] Viraálcool – Açucar e Alcool. 2010. Disponível em
<http://www.viralcool.com.br/site/index.php> Acesso em 26/03/11.
[7] Usina Alto Alegre. 2008. Disponível em <http://www.altoalegre.com.br/>
Acesso em 26/03/11.
[8] Usina Coruripe. Disponível em:
<http://www.usinacoruripe.com.br/a_empresa/> Acesso em 26/03/11.
[9] Infopédia. Disponivel em: <http://www.infopedia.pt/$acetaldeido> Acesso
em 27/03/11.
[10] “Production: Growth is the Norm” Chemical and Engineering News, July
10, 2006, p. 59 Acesso em: 26/03/2011
[11] SHREVE, R. N., BRINJ JR., J. A; Indústrias de Procesos Químicos. 4 ª
Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008, p. 22-105.
[12] MATEEL, E., DAVIES, J., OLSON, W. W., ABRAHAM, M. Green
Chemistry and Engineering: Drivers, Metrics, and Reduction to Practice.
Annual Review of Environment and Resources. Vol. 28: 401-428 (Volume
publication date November 2003). Disponível em:
21
http://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.energy.28.011503.16345
9?journalCode=energyhttp://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.e
nergy.28.011503.163459?journalCode=energy
[13] Ullmann’ s Encyclopedia. Enciclopédia de Química Industrial. Edição
Eletrônica. Acesso em 25/06/11.
[14] Informação sobre Segurança – Acetaldeído. Disponível em:
<www.cpat.embrapa.br/fespq/pdf/acetaldeído.pdf> Acesso em 24/03/11.
[15] Ficha de Emergência – Acetaldeído. Disponível em:
<www.unifesp.br/reitoria/residuos/fichas-de-emergencia> Acesso em 24/03/11.
[16] Cloroetil Solventes Acéticos. 2005. Disponível em
<www.cloroetil.com.br/pdf/acetaldeido.zip> Acesso em 24/03/11.
22