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LÍNGUA PORTUGUESA
PROVA 2º BIMESTRE
8º ANO
2010
Texto I
O Balão vai subindo
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
O terceiro parágrafo do texto é iniciado pela palavra “Ela...”. Esta palavra substitui o
seguinte termo
[...] O dia da corrida foi logo marcado. O leopardo, certo de que ia vencer,
convocou todos os animais da floresta para vê-lo derrotar a grandona. Os bichos
acorreram para se divertir e torcer pela derrota da girafa.
Assim que foi dada a largada, os dois saíram lado a lado, mas logo o
leopardo tomou a dianteira. Corria tanto que acabou chocando-se contra uma árvore
e teve de abandonar a competição.
A bicharada ficou muito decepcionada ao ver a girafa se tornar campeã.
Depois da vitória, ela ficou mais faladora ainda.
Ninguém tinha mais paciência para aguentar aquele blá-blá-blá infindável. Até
que o macaco, esperto como ele só, resolveu dar um jeito na questão.
Ele tirou um bocado de resina de uma árvore e misturou-a na ramaria que a
girafa costuma mastigar. Depois, escondeu-se, esperando a falastrona chegar para
comer.
As folhas prenderam-se no comprido pescoço da girafa e, por mais que ela
tossisse e cuspisse, ficaram grudadas em sua garganta, calando-a para sempre. Daí
em diante, seus descendentes passaram a nascer sem voz.
QUESTÃO 3
QUESTÃO 5
EU MASTIGO DE
BOCA ABERTA,
SÓ FALO BESTEIRA.
NÃO TENHO MODOS
NEM ELEGÂNCIA
E CUSPO NO
CHÃO!!!!!!!
QUESTÃO 6
Para causar o humor no texto, seu produtor se utiliza de um jogo de sentidos no uso
da expressão “PETRÓLEO REFINADO”. Um dos sentidos possíveis para a palavra
destacada é petróleo
(A) estruturado.
(B) mal humorado.
(C) diversificado.
(D) bem educado.
Texto VII
Terra seca
Ary Barroso
O nêgo tá, moiado de suó
cifrantiga3.blogspot.com/2006/05/terra-seca.html
QUESTÂO 7
(A) “Não aguenta esta terra tão dura, tão seca, poeirenta...”
(B) “O nêgo não pode mais trabaiá.”
(C) “Era mais vivo e ligeiro do que o saci.”
(D) “estes campos sem fim”.
Texto VIII
A Mulher no Brasil
(fragmento)
Hahner, June E.
QUESTÃO 8
dalciomachado.blogspot.com
QUESTÃO 9
Poluição do solo
Assim como existe a poluição do ar, pelos resíduos gasosos e partículas
1 lançados pelas chaminés e escapamentos de veículos, e a poluição da água, pelo
lançamento de resíduos líquidos das casas e das indústrias, também existe a
poluição do solo. Este tipo de poluição é causado pelo lançamento de resíduos
5 sólidos ao solo, mais uma vez vindos das casas e das fábricas. Resíduos sólidos
são o que normalmente costumamos chamar de lixo das cidades.
Uma cidade de 1 milhão de habitantes necessita recolher e transportar cerca de
cem caminhões de lixo diariamente! Isso, sem contar o lixo produzido pelas indústrias.
Mas esse ainda não é o maior problema. A grande dificuldade está em onde
10 colocar todo esse lixo.
Em geral, o lixo de uma cidade é enterrado em aterros sanitários, ou é queimado
em incineradores, ou transformado em adubo nas fábricas de composto. Só que em
muitas cidades nada disso é feito. O lixo é simplesmente jogado em terrenos baldios
nos arredores da cidade, onde servem de ambiente à proliferação de moscas, baratas,
15 ratos e urubus! E, como se não bastasse, o lixo, ao decompor-se, produz um líquido
chamado chorume, que se infiltra nos solos causando sua intoxicação, podendo torná-
los estéreis, além de poluir as águas dos poços e lençóis subterrâneos.
rgel Branco. Ecologia da Cidade. São Paulo: Moderna, 1991.
Vocabulário
Aterro sanitário - terreno no qual se enterra o lixo de uma região.
Incinerador - equipamento que queima o lixo, transformando-o em cinzas.
Adubo - espécie de fertilizante de terra.
QUESTÃO 10
De acordo com o texto, o trecho que aponta a causa da poluição do solo é
(A) “(...) pelo lançamento de resíduos líquidos das casas e das indústrias, ...” (linhas
2 e 3)
(B) “(...) pelo lançamento de resíduos sólidos (...), mais uma vez vindos das casas e
das fábricas.” (linha 4)
(C) “(...) o lixo de uma cidade é enterrado em aterros sanitários, ou é queimado em
incineradores,...” (linha 11)
(D) “(...) o lixo, ao decompor-se, produz um líquido chamado chorume, que se infiltra
nos solos causando sua intoxicação, ...” (linha 15)
Texto XI
A música na escola
(...) “A melhor coisa que a escola me deu foi a música”, diz uma aluna.
Mas é algo que nem toda escola tem. “Na minha outra escola não tinha
música, agora eu chego aqui, tem música, eu fico admirada”, diz outra estudante.
A escola pública no bairro pobre do Rio tem até banda. Música já foi uma
disciplina obrigatória nas escolas brasileiras, mas a lei que regulamenta o ensino
mudou e a música virou parte do conteúdo de uma outra matéria, a educação
artística, que também reúne o teatro e as artes plásticas. Trinta e três anos depois
da mudança, grupos se mobilizam e pedem a volta da música ao currículo escolar. É
o que se discute no Rio, em um seminário de pesquisadores e professores de
música do país todo. “O país dito como musical não pode prescindir de ter música
também nas suas escolas”, diz uma pesquisadora.
QUESTÃO 11
www.120cartas.ig.com.br
QUESTÃO 12
QUESTÃO 13
II
I
5 6
1
8
7
2 3
9
4
QUESTÃO 14
Capoeira
Dança, luta ou jogo de origem negra, foi introduzida no Brasil pelos escravos
bantos de Angola, tendo-se difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil,
especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante o período
colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais, era utilizada como
instrumento de defesa pessoal. Seu nome se refere às antigas roças, conhecidas
por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição, a capoeira
foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Em Recife e também no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo
considerada um jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter
especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo uso de
berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada
a atividades ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com calças
largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o participante
se insere.
CÔRTES, Gustavo Pereira. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte:
Leitura, 2000.
QUESTÃO 15