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INTELECÇÃO DE TEXTOS

Aspectos Morfossintáticos, Semânticos e Discursivos da Língua Portuguesa


Prof. Daniel Souza
dsouzaport@yahoo.com.br
TEXTO 1
01. Observe a seguinte propaganda e assinale a alternativa correta.

A) O texto verbal dessa propaganda refere-se, implicitamente, ao leitor.


B) Sabendo que a propaganda, via de regra, estrutura-se em três partes, pode-se dizer que esta
apresenta apenas dois elementos: a imagem e um texto explicativo.
C) Do ponto de vista lingüístico, explora-se a linguagem conotativa e a função conativa, que se
manifesta divulgando as idéias.
D) A frase “Seja mais um filho da mãe.” pode ser mal interpretada. É melhor reescrevê-la da
seguinte forma: “Seja mais um filho da natureza.” A imagem confirma o fato de que mãe representa
o meio ambiente.
E) A denotação das idéias apresentadas mostra-se através da natureza personificada, pois há a idéia
de que a natureza retribuirá pela preservação. Dessa forma, o texto usa um forte argumento para
justificar a afiliação do leitor à ONG.

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TEXTO 2
CONSUMO É PALAVRA DE ORDEM DE JOVENS
Uma geração com dinheiro contado no bolso, mas com potencial crescente de consumo e
grande influência nas compras de família. O público adolescente está na mira das empresas que
tentam entender o comportamento desses jovens e nortear suas ações de marketing. Tamanho
interesse se justifica pelo fato de quase um terço dos adolescentes, com idade entre 12 e 17 anos,
já possuírem cartão de crédito. Essa é uma das constatações do estudo realizado pelo Ibope Mídia,
entre julho e dezembro de 2005.
(Adriana Guarda, Diário de Pernambuco, 30 de agosto de 2006)

02.A autora do texto discute a idéia de que os jovens representam:


A) pessoas sem nenhum poder de compra.
B) mercado de consumo em potencial.
C) público desinteressado por compras.
D) geração desamparada pela família.
E) público sem atração para as empresas.

03.Identifique o item que aponta a causa do interesse das empresas pelo público adolescente,
segundo o Texto 2.
A) uma geração com dinheiro contado no bolso;
B) um público indiferente a produtos de marca;
C) um terço desses jovens possui cartão de crédito;
D) as empresas costumam rejeitar esse mercado;
E) os adolescentes são indiferentes ao marketing.

04.Marque a letra em que existe correspondência entre o termo em grifo (Texto 2) e a significação
indicada ao lado.
A) “Uma geração com dinheiro contado no bolso (...)” - grande quantidade.
B) “potencial crescente de consumo” - dá sinal de alto grau de consumo.
C) “O público adolescente está na mira das empresas (...)” - nenhum interesse.
D) “e nortear suas ações de marketing” - desviar-se do caminho.
E) “é uma das constatações do estudo realizado pelo Ibope Mídia (...)” - conclusão equivocada.

05.Em “O público adolescente está na mira das empresas que tentam entender o comportamento
desses jovens (...)”, o trecho grifado:
A) modifica a forma verbal “está”.
B) liga duas informações.
C) explica o termo “público”.
D) refere - se ao termo “empresas”.
E) limita o termo “adolescente”.

TEXTO 3
HORÓSCOPO
ÁRIES: de 21/3 a 20/4
Regente: Marte
Poderá haver demora nas questões referentes à vida profissional, mas sem provocar maiores
problemas. Ao contrário, tudo pode funcionar como uma pausa para você decidir com mais
segurança. Terá a proteção de pessoas poderosas e muita sorte, se não tiver pressa nem se afobar.
(Jornal do Commercio, 24/8/06, Caderno C)
06.As pessoas do signo de Áries, que acreditam em Horóscopo, deverão entender que precisam de:
A) pressa para resolver problemas profissionais.
B) sorte por estarem em situação crítica.
C) desconfiança em relação às pessoas poderosas.
D) pressão para fazer tudo funcionar bem.

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E) cautela para tomar decisões com segurança.

07.No Texto 5, os elementos “mas” (linha 1), “como” (linha 2), e “se” (linha 3), indicam,
respectivamente:
A) oposição, comparação, condição.
B) causa, oposição, intensidade.
C) adição, conseqüência, oposição.
D) oposição, tempo, comparação.
E) conseqüência, adição, causa.

TEXTO 4
O processo de redemocratização do Brasil, a partir da década de 80, vem provocando nas
instituições públicas, em especial nas corporações policiais, transformações decorrentes do
questionamento da sociedade brasileira sobre a real função pública que
devem assumir diante do Estado Democrático de Direito. No início dos anos 90, as corporações
policiais, cujas práticas históricas foram enrijecidas pelo período ditatorial, começaram um processo
de rompimento do modelo histórico do sistema policial, em decorrência das transformações em
andamento na sociedade brasileira, em especial o crescimento das práticas democráticas e o
fortalecimento da cidadania.
O descompasso entre as mudanças sociais e políticas e a prática policial produz uma crise nas
polícias brasileiras, que não é uma crise de dentro da corporação para fora, mas sim o inverso, da
relação sociedade-Estado. Na verdade, há uma reação da sociedade brasileira que indica a
necessária mudança no modelo atual, em que a Justiça é morosa, o sistema prisional é desumano e
inócuo e a polícia atual é enfraquecida, fracionada, autoritária e afastada das comunidades,
despreparada e obsoleta na sua estrutura, não conseguindo responder às exigências impostas pelo
contexto social atual. Mas é possível ter uma polícia diferente numa sociedade democrática? (...)
No modelo tradicional, a força tem sido o primeiro e quase único instrumento de intervenção,
sendo usada freqüentemente de forma não profissional, desqualificada e inconseqüente, não poucas
vezes à margem da legalidade. É possível ter um outro modelo de polícia, desde que passe a centrar
sua função na garantia e efetivação dos direitos fundamentais dos cidadãos e na interação com a
comunidade, estabelecendo a mediação e a negociação como instrumento principal; uma polícia
altamente preparada para a eventual utilização da força e para a decisão de usá-la. Tudo isso tendo
como base políticas públicas que privilegiem investimentos na qualificação, na modernização e nas
mudanças estruturais e culturais adequadas.
No momento em que começa a existir essa transformação política e social e a compreensão
da sociedade como um ambiente conflitivo, no qual os problemas da violência e da criminalidade são
complexos, a polícia passa a ser demandada para garantir não mais uma ordem pública
determinada, mas sim os direitos, como está colocado na Constituição de 88. Neste novo contexto,
a ordem pública passa a ser definida também no cotidiano, exigindo uma atuação estatal mediadora
dos conflitos e interesses difusos e, muitas vezes, confusos. Por isso, a democracia exige justamente
uma função policial protetora de direitos dos cidadãos em um ambiente de conflitos. (...)
Porém essa polícia cidadã, sintonizada e apoiada pelos anseios da comunidade, só terá
sucesso se estiver voltada para a recuperação de quem ela prende, pois, caso contrário, será
simplesmente uma polícia formadora de bandido, quer dizer, ela vai recrutar bandido e vai
marginalizar ainda mais. É necessário incluir, nesta análise, todo o sistema de persecução penal e
de política social. Esta é a tarefa que precisa ser desenvolvida.
BENGOCHEA, JORGE LUIZ P. et al. A transição de uma polícia de controle para uma polícia cidadã.
In: São Paulo em perspectiva, 18(1): 119-131, 2004. Excerto
adaptado.

08. O Texto 5 tem como principal função a de:


A) narrar uma série de fatos que justificam uma tomada de posição por parte do autor.
B) apresentar argumentos em defesa de um determinado ponto de vista do autor.
C) explicar ao leitor os detalhes de uma nova corrente teórica da qual o autor discorda.
D) conclamar os leitores a adotarem uma nova e revolucionária postura frente a um fato.
E) expor uma série de princípios e orientações que devem ser seguidos pela população.

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09.De acordo com o Texto 5, uma ‘polícia cidadã’ caracteriza-se como uma polícia que:
1. exclui totalmente a força como instrumento de trabalho.
2. deve preocupar-se com a recuperação dos criminosos.
3. usa a mediação e a negociação como instrumentos mais importantes.
4. interage com a comunidade em que atua.
Estão corretas:
A) 1, 2, 3 e 4.
B) 1 e 3, apenas.
C) 1 e 2, apenas.
D) 3 e 4, apenas.
E) 2, 3 e 4, apenas.

10.“É possível ter um outro modelo de polícia, desde que passe a centrar sua função na garantia e
efetivação dos direitos fundamentais dos cidadãos.” Nesse trecho, podemos reconhecer uma relação
semântica de:
A) causa.
B) proporção.
C) condição.
D) tempo.
E) finalidade.

11.A análise das relações lógico-semânticas presentes no Texto 5 nos permite afirmar que:
1. No trecho: “O descompasso entre as mudanças sociais e políticas e a prática policial produz uma
crise nas polícias brasileiras” podemos reconhecer uma relação de causa.
2. No trecho: “a polícia passa a ser demandada para garantir não mais uma ordem pública
determinada, mas sim os direitos, como está colocado na Constituição de 88.”,
podemos identificar uma relação de finalidade.
3. No trecho: “Porém essa polícia cidadã, sintonizada e apoiada pelos anseios da comunidade, só
terá sucesso se estiver voltada para a recuperação de quem ela prende, pois, caso contrário, será
simplesmente uma polícia formadora de bandido”, o termo destacado torna explícita uma relação de
causa.
4. No trecho: “No momento em que começa a existir essa transformação política e social e a
compreensão da sociedade como um ambiente conflitivo, no qual os problemas da violência e da
criminalidade são complexos, a polícia passa a ser demandada...”, podemos reconhecer uma relação
de tempo.
Estão corretas:
A) 1, 2 e 3, apenas.
B) 2, 3 e 4, apenas.
C) 3 e 4, apenas.
D) 1, 2 e 4, apenas.
E) 1, 2, 3 e 4.

12.“a polícia atual é enfraquecida, fracionada, autoritária e afastada das comunidades,


despreparada e obsoleta na sua estrutura” (2º §). No contexto em que se insere, o termo
sublinhado tem o mesmo sentido de:
A) carente.
B) desprovida.
C) arcaica.
D) desigual.
E) inoperante.

Duvido que a maioria da população brasileira conheça a etimologia da palavra ‘trabalho’, mas
tenho certeza de que todos achariam muito natural se soubessem que ela está ligada, em sua
origem, a uma forma antiga de tortura. O termo vem de tripalium, do latim tardio, um instrumento

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romano de tortura, uma espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão, onde eram
supliciados os escravos. Reúne o elemento ‘tri’ (três) e ‘palus’ (pau) - literalmente, ‘três paus’. Daí
derivou-se o verbo tripaliare, que significava, inicialmente, torturar alguém no tripalium, o que fazia
do ‘trabalhador’ um carrasco, e não a vítima de hoje em dia.
(...) Pouco a pouco, porém, esse instrumento de tortura foi desaparecendo, cedendo lugar
aos terríveis dispositivos inventados pela Inquisição, com sua imaginação de pesadelo. Vão-se os
objetos, ficam as palavras: por volta do século XII, o termo já tinha ingressado nas línguas
românicas. Em todas elas, o termo entrou como substantivo abstrato, significando ‘tormento,
agonia, sofrimento’.
A partir do Renascimento, o vocábulo adquiriu também o sentido atual de ‘labuta, atividade,
exercício profissional’. No entanto, apesar do esforço enaltecedor de comemorações internacionais
como o Dia do Trabalho, ou de frases surradas como ‘o trabalho dignifica o homem’, o termo jamais
perdeu sua primitiva ligação com a dor e o sofrimento. (...) Não faltam, no Português moderno,
outras situações que conservam as associações primitivas do termo. ‘Trabalhoso’, em qualquer
dicionário, significa ‘custoso, difícil, cansativo’. Quem está em dificuldades, está passando trabalho.
Aquilo que não é fácil de fazer dá muito trabalho, ou muita trabalheira, às vezes até um trabalhão.
(...)
Mesmo quando invadiu uma língua anglo-saxônica como o Inglês, a palavra conservou essa
cor sombria: ‘travail’, termo que os britânicos importaram da França, designa também ‘tormento,
agonia’, e pode ser usado com relação ao trabalho de parto. Poucos sabem, no entanto, que dele se
criou uma variante bem conhecida por todos os que falam o idioma de Shakespeare: ‘travel’, que
era usada para designar um esforço penoso e cansativo e que só no século XIV veio a adquirir o
sentido atual de ‘viagem’. A cena se repete, e recomeço meu artigo: "Duvido que a maioria da
população britânica conheça a etimologia da palavra ‘travel’, mas tenho certeza de que todos
achariam muito natural se soubessem que ela está ligada, em sua origem, a uma forma antiga de
tortura”...
Cláudio Moreno. Texto publicado no site
www.educaterra.terra.com.br/sualingua. Adaptado.

15.A principal função do texto 1 é:


A) ensinar ao leitor os pontos gramaticais mais relevantes de nossa língua.
B) informar o leitor sobre a origem curiosa de uma palavra da nossa língua.
C) comentar criticamente acerca de fatos ocorridos na evolução de nossa língua.
D) noticiar acerca das mais recentes descobertas sobre as palavras da língua.
E) fazer propaganda de obras que tratam da etimologia das palavras da língua.

16.“Mesmo quando invadiu uma língua anglo-saxônica como o Inglês, a palavra conservou essa cor
sombria”. Nesse trecho, a expressão sublinhada se refere:
A) à possibilidade de, no Inglês, ‘trabalho’ poder ser usada com relação ao trabalho de parto.
B) ao fato de, na língua inglesa, a palavra ‘trabalho’ ter adquirido o sentido atual de ‘viagem’.
C) ao fato de a palavra ‘trabalho’ jamais ter perdido sua primitiva ligação com a dor e o sofrimento.
D) ao fato de a maioria da população britânica desconhecer a etimologia da palavra ‘travel’.
E) ao desconhecimento que têm os britânicos sobre as palavras que importaram da França.

17.“A partir do Renascimento, o vocábulo adquiriu também o sentido atual de ‘labuta, atividade,
exercício profissional’.”
Nesse trecho, o termo destacado indica:
A) inclusão.
B) intensidade.
C) ressalva.
D) espaço.
18.“Poucos sabem, no entanto, que dele se criou uma variante bem conhecida por todos os que
falam o idioma de Shakespeare:”. Nesse trecho, o termo destacado pode ser substituído por outro,
de mesmo sentido. Identifique-o.
A) por isso.
B) contanto.

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C) porquanto.
D) desde que.
E) contudo.

19.“... uma espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão, onde eram supliciados os
escravos”. O termo sublinhado significa:
A) torturados.
B) vendidos.
C) resgatados.
D) operados.
E) renegados.

ANOTAÇÕES

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