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As citadas NBCs reconhecem que estas entidades de interesse social são diferentes
das demais entidades de cunho comercial e recomendam a adoção de terminologias
específicas para as contas de Lucros, Capital e para a denominação da Demonstração
do Resultado, com a finalidade de adequação dessas terminologias ao contexto das
referidas entidades.
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei
indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) I – demonstração
dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e
equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
a) das operações; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007);
b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007);
c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) ;
Contabilidade Divisional
Como por exemplo, a segregação dos grandes grupos de origem das receitas:
1. Área de Saúde;
2. Área da Educação;
3. Área da Assistência Social.
Da segregação por atividade, Araújo (2005, p. 76) explica que a norma “Em
conformidade com o disposto no item 10.19.25 na NBC T 10, quando a organização
tiver mais de um tipo de atividade, como educação, saúde, assistência social,
pesquisa, ou outras atividades, deve registrar de forma segregada as receitas, as
despesas e os resultados dessas atividades”.
Grupo – Circulante
Subgrupo – Projetos Educacionais (Centro de Responsabilidade)
Conta Sintética – Fornecedores – Projeto de Educacional (Centro de Custo)
Conta Analítica – ABC Distribuidora de Livros Ltda – Educacional (Segregação)
Conta Analítica – Á & C Gráfica e Editora Ltda – Educacional (Segregação)
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Grande Grupo – Receitas
Grupo – Receitas Operacionais
Subgrupo – Receitas de Projetos Sociais (Centro de Responsabilidade)
Conta Sintética – Receitas de Projetos Sociais (Centro de Custo)
Conta Analítica – Receitas de Subvenção Econômica (MPAS) (Segregação)
Conta Analítica – Receitas de Subvenção Econômica (Secretaria da Educação)
(Segregação)
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Subgrupo – Receitas de Artesanatos (Centro de Responsabilidade)
Conta Sintética – Receitas de Artesanatos (Centro de Custo)
Conta Analítica – Receitas de Bazares (Pessoa Física) (Segregação)
Conta Analítica – Receitas de Brinquedos Pedagógicos (Pessoa Jurídica)
(Segregação)
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Grande Grupo – Custos e Despesas (Resultado)
Grupo – Despesas Operacionais
Subgrupo – Despesas de Projetos Sociais (Centro de Responsabilidade)
Conta Sintética – Despesas com Projetos Sociais (Centro de Custo)
Conta Analítica – Despesas com Projeto de Capacitação jovens/adultos (Segregação)
Conta Analítica – Despesas com Projeto de Capacitação infantil (Segregação)
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Subgrupo – Despesas de Projetos Educacionais (Centro de Responsabilidade)
Conta Sintética – Despesas com Projetos Educacionais (Centro de Custo)
Conta Analítica – Despesas com Projeto de Alfabetização (Segregação)
Conta Analítica – Despesas com Projeto de Ensino à Distância (Segregação)
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Desta forma, juntamente com os relatórios, balancetes analíticos por centro de custo,
balancetes sintéticos por centro de responsabilidade, Balanço Patrimonial consolidado,
deveremos apensar uma quantidade mínima de informações que são evidenciadas em
Notas
Explicativas da entidade.
2. Contribuição – Ato de contribuir. Quantia com que cada um entra para uma
despesa contínua, pode ser subdividida em: a) contribuição de pessoa jurídica, b)
contribuição de pessoa física, ambas registram-se na DRE como ingresso em dinheiro;
3. Doação – Ato ou efeito de doar espontaneamente qualquer valor ou bens, pode ser
subdivida em: a) subvenção econômica – registra-se na DRE como ingresso em
dinheiro, b) subvenção patrimonial – registra-se no PS como ingresso de bens
patrimoniais;
4. Receitas de Artesanatos – São operações conhecidas como bazares, com vendas
de pequenos objetos, tricô, brinquedos, roupas etc. Registra-se na DRE como
ingresso em dinheiro.
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Brasília-DF, 01 de julho de 2010
D – Veículos (Segregação) (AImob)
C – Receitas de Subvenção Patrimonial (MEC) (Segregação) (PS)
Hp. Valor referente ao recebimento de subvenção patrimonial de um veículo marca
Kombi ano 80, placa JJJ 1234 DF, conf. portaria do Ministério da Educação e Cultura -
MEC, no valor de R$ 10.000,00.
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Brasília-DF, 01 de julho de 2010
D – Banco do Brasil S/A (Segregação) (AC)
C – Receitas de Contribuição Econômica (Pessoa Jurídica) (Segregação) (DRE)
Hp. Valor referente ao recebimento de contribuição da Petrobrás S/A, conf. a
mensalidade do projeto adote uma criança, ordem bancária n.002, no valor de R$
1.000,00.
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Brasília-DF, 01 de julho de 2010
D – Banco do Brasil S/A (Segregação) (AC)
C – Receitas de Contribuição Econômica (Pessoa Física) (Segregação) (DRE)
Hp. Valor referente ao recebimento de contribuição da Sra.Maria da Silva, referente à
mensalidade associativa, conf. recibo n.003, no valor de R$ 10,00.
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Brasília-DF, 01 de julho de 2010
D – Caixa (Fundo Geral) (AC)
C – Receitas de Doação Econômica (Pessoa Física) (Fundo Geral) (DRE)
Hp. Valor referente ao recebimento de doação do Sr. José da Silva, no valor de R$
1,00.
Brasília-DF, 01 de julho de 2010
D – Computador e Periféricos (Fundo Geral) (AImob)
C – Receitas de Doação Patrimonial (Pessoa Física) (Fundo Geral) (PS)
Hp. Valor referente ao recebimento de subvenção patrimonial de um Notebook
Positivo no valor de R$ 500,00.
2. Contabilização de Receitas de Artesanato ou Fundos:
3. Contabilização de Gratuidade:
Termos de parceria são firmados entre órgãos públicos e entidades que possuem a
qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. O registro
contábil dessas transações pode ser assim efetuado:
O registro contábil dessa transação deve ser efetuado a débito de conta específica,
individuando a natureza dos recursos alocados e a crédito, quando não for à espécie,
de conta retificadora de onde os recursos foram transferidos.
É uma demonstração contábil elaborada pelas entidades do terceiro setor, que vem
indicar as movimentações financeiras das origens de todo dinheiro que circulou nas
disponibilidades, bem como aplicação de todos os recursos financeiros que saíram no
mesmo período.
O método direto exige que se tenha à mão os documentos que d ão origem aos
registros contábeis, ordenados de acordo com a natureza da operação, arquivadona
tesouraria da entidade. O controle de tesouraria é instrumentalizar o acompanhamento
de recebimentos e
pagamentos diários, disponibilizando informações gerenciais para prover em caixa ou
em bancos recursos suficientes para os compromissos diários.
A tesouraria abrange dois termos que são: Tesouraria Positiva e Tesouraria Negativa.
a. Tesouraria Positiva é a realização das contas do Ativo Circulante classificadas
para compor a tesouraria, transforma-se em disponível mais do que suficiente
para liquidar as contas do Passivo Circulante, expressa uma Folga Financeira.
1. Grupo de operacionais;
2. Grupo de investimentos;
3. Grupo de financiamentos.
(Prof. Cesar. Inovações contábeis da Lei 12.101/09 e seus reflexos na contabilidade das
entidades sem fins lucrativos. Federação Nacional das Apaes. Brasília, Outubro de 2010.)