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HYPNOSIS
L.C.C.H.
Abordagens
psicanalíticas no
uso da hipnose
Trabalho nº 3
A – INTRODUÇÃO
FREUD E A PSICANÁLISE
A psicanálise nasceu no século XIX com Sigmund Freud que, lançou luz sobre a
enigmática mente humana: o psiquismo não seria redutível ao plano da consciência
(formulação dos processos inconscientes) e o corpo não seria redutível a uma porção
somática/biológica.
Freud prosseguiu numa linha de pensamento própria ao descobrir que o ser humano é
dividido entre o Consciente e o Inconsciente, lançando as bases da:
• Este conflito interno, é induzido inicialmente pela ansiedade que, fica associada aos
pensamentos e desejos geralmente proibidos na infância. A criança recorre ao
recalcamento e expulsa esse material da consciência
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
• O Id, uma força cega que visa a satisfação biológica e obedece ao princípio do
prazer.
• O ego, um sistema de reacções que procura conciliar as necessidades do id
com as realidades do mundo, de acordo com o princípio da realidade.
• O superego, que representa os princípios interiorizados dos pais e sociedade
e, pune os desvios com o sentimento de culpa.
O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE.
1º Período (0-5 anos) 2º Período (6-13 anos) 2º Período (13 anos - ….)
MECANISMOS DE DEFESA
CARL JUNG
Teoria da Personalidade
Jung apresenta uma nova visão do aparelho psíquico. Apresenta alguns conceitos
primários:
• Consciência: É uma tomada de consciência de pensamentos, sentimentos e
experiencias individuais.
• Ego: Conjunto de informação composta por consciência geral do corpo e
memórias.
ALFRED ADLER
FRITZ PERLS
A Psicoterapia Gestalt foi desenvolvida no início dos anos 1950 pelo médico Fritz Perls
(1893-1970) e, concentra-se na abordagem psicoterapêutica que considera os
fenómenos psíquicos na sua totalidade (Leal, 2005). Apesar da sua forte ligação a
Freud, Perls, influenciado por Adler, vê o indivíduo como um todo.
B – APRESENTAÇÃO
LCCH – Curso Diploma Trabalho 3 Ana Covas
O Papel de Freud, Jung, Adler e Perls na Hipnose Clínica
Um dos objectivos terapêuticos nesta abordagem será, que o paciente (orientado pelo
terapeuta) descubra quais as necessidades que estarão por trás de um
comportamento que, o levam a agir de determinada maneira e, verificar que razões
inconscientes motivam esse comportamento particular.
1. Técnica de Regressão:
É uma técnica analítica que permite que o paciente de uma forma segura, retroceda
no tempo a experiências ou memórias, reais ou imaginárias. Orienta o paciente para o
seu interior.
Antes da aplicação da técnica, é importante recolher o historial do paciente, incluindo
todos os problemas de saúde do passado e presente. É importante obter uma
narrativa consciente da memória, sintoma ou acontecimento a aceder.
Em todos os casos induzir um estado de transe tão profundo quanto possível e, não
utilizar a técnica numa primeira sessão.
e) TÉCNICA DA BIBLIOTECA
f) TÉCNICA DO CALENDÁRIO
g) TÉCNICA DO TEATRO
Entre outras….
2. Dissociação
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Estas técnicas ajudam o paciente a lidar com sintomas de ansiedade que, incluem,
incluir fobias, memórias perturbadoras, imagens intrusivas,
preocupação sobre eventos futuros, etc.
3. A utilização de perguntas
Penso que, a eficácia terapêutica das técnicas que permitem trazer à consciência
conteúdos inconscientes depende, em grande parte, das técnicas de comunicação e
das perguntas que vamos colocando ao longo da sessão.
CONCLUSÃO
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Para o bem ou para o mal, vivemos num mundo profundamente marcado por Sigmund
Freud e seus seguidores. Antes dele o homem acreditava que tudo o que fazia era
produto da sua consciência. Ao afirmar que as acções e os desejos humanos não são
frutos da vontade e da vaidade humana, mas sim do nosso inconsciente, Freud abalou
o mundo científico e, criou uma nova maneira de entender a psique humana.
Demonstrou que existem partes da nossa mente que funcionam no mais obscuro
segredo e que podem até comandar a nossa vida
Embora actualmente alguns aspectos da teoria psicanalítica não tenham sido testados
empiricamente, principalmente os relacionados com os resultados da hipnose, a
maioria dos constructos continua a ter predominância na prática actual. As abordagens
psicodinâmicas, breves ou não, continuam em busca da maior ou melhor forma de
alcançar o inconsciente e aliviar a ansiedade.
Para o mundo actual, Freud deixou o recado de que as nossas escolhas, as nossas
motivações podem estar a dar-se, sem nós darmos por isso, e que elas são tomadas
de decisão com fundamento inconsciente e, possivelmente conflituoso. Um outro
“recado” é de que o nosso sistema cognitivo não está preparado, dirigido ou atento ao
tratamento, reformulação ou reestruturação de informação inconsciente. Tudo seria
óptimo se o inconsciente fosse um computador racional e razoável que, nos guiasse
no nosso real interesse.
Referências:
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Waxman, D (ed) (1989) Hartland´s Medical and Dental Hypnosis 3rt edition Bailliere
Tindall.
http://pt.wikipédia.org/