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Em qui, 23/7/09, Valeria <val.llacer@terra.com.

br> escreveu:

De: Valeria <val.llacer@terra.com.br>


Assunto: [educautismo] ENC: Continua a mobilização:Parecer CNE 13 Educação
Inclusiva
Para:
Data: Quinta-feira, 23 de Julho de 2009, 12:37

Repassando.. ..

Segue o e-mail enviado pela Ana Paula Crosara.

From: advocacia@cataniecr osara.com. br


To: gm-chefia@mec. gov.br
CC:
Subject: Parecer CNE 13 Educação Inclusiva
Date: Wed, 22 Jul 2009 11:17:06 -0300

Uberlândia, 22 de julho de 2009

Exmo Sr. Fernando Haddad


Ministro da Educação

Como cidadã brasileira, solicitamos ao Ministério da Educação a imediata


homologação do Parecer Nº 13 do Conselho Nacional de Educação, um avanço
inequívoco em direção a uma sociedade justa, inclusiva e com cidadania para
TODOS.
Acreditamos que a educação inclusiva é base para a autonomia e para a vida
independente e consideramos que o direito todo aluno de estudar na classe
comum da escola regular é um direito dele; constitui obrigação da família,
da sociedade e do Estado. A proposta de manter a educação segregada para
crianças, adolescentes e jovens implica em abrir mão de um direito
constitucional, dispondo de um direito que, por natureza, é definido como
indisponível.
Falar em educação não implica tratar apenas do hoje, mas também do amanhã e
do futuro de pessoas com deficiência que um dia deixarão de ser alunos e que
devem ter o direito de viver em sociedade e fazer suas próprias escolhas.
Devem também ter direito de acesso aos apoios quando necessário, à saúde, à
cultura, ao trabalho, ao lazer, ao envelhecimento com dignidade e ao pleno
exercício da cidadania.
Lutamos e exigimos que na escola comum as pessoas com deficiência sejam
atendidas em suas especificidades. Mas não vamos consentir que, sob o
pretexto das “dificuldades do convívio e de apoios, da falta de capacitação
e da dificuldade de aprendizado" e até mesmo de possíveis falhas
“considerando que esta é uma mudança de paradigma para a escola e a
sociedade” - os retrocessos aconteçam, com a tentativa de manter a política
de segregação.
Entendemos a importância do Atendimento Educacional Especializado,
fortalecido pelo Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, que acontece
necessariamente no contraturno atendendo às especificidades dos alunos com
deficiência, assim como o Parecer nº 13/2009, que fortalece ainda mais o AEE
e a Educação Inclusiva, direito indisponível e inquestionável garantido pela
Constituição Federal nos art. 205, 206 e 208 e pelo art. 24 da Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada pelo Brasil
através do Decreto Legislativo 186/2008, com status de emenda
constitucional.
É importante considerar que, assim como a sociedade, a escola deve servir a
todos (as) e levar em conta que a educação é essencial na vida de qualquer
pessoa, bem como a convivência e o rompimento das barreiras do preconceito
que os alunos com deficiência enfrentam. Quanto menor o convívio, mais as
pessoas com deficiência serão consideradas como "especiais", que pertencem a
um mundo à parte. Agindo desta forma, mais dificuldades deixaremos como
legado para seu futuro, quando não mais estaremos presentes.
Acreditamos que é justamente para evitar discriminar e segregar que a nossa
Lei Maior garante esse direito que se traduz em dever para a família,
sociedade e Estado, assim como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, que vigora no território nacional com valor de Emenda
Constitucional garante a inclusão plena para pessoas com deficiência desde o
seu nascimento.
Defendemos a inclusão total e incondicional de todas as pessoas em todos os
contextos sociais e o direito de serem beneficiárias dos bens públicos e
privados.
Defendemos o processo de transformação da sociedade para atender a
singularidade humana e a pluralidade cultural, o que implica em rupturas e
mudanças políticas, econômicas e sociais.
Defendemos a cultura da diversidade em oposição a cultura do preconceito,
com base nos direitos humanos fundamentais de igualdade, participação,
solidariedade e liberdade.
Defendemos a cultura da diversidade na educação não como busca do melhor
modelo educativo individual ou de adaptações curriculares, mas da construção
de sistemas educacionais inclusivos que assegurem o acesso e a permanência
de todos como resultado da qualidade social da educação.
Defendemos a educação como um direito de todos e dever do Estado, seja esse
o provedor dos serviços educacionais ou o fiscalizador dos serviços
prestados por entidades privadas.
Defendemos a gestão democrática e controle social em todas as instâncias dos
sistemas de ensino e nas unidades escolares.
Defendemos que a educação escolar é o instrumento fundamental de
desenvolvimento individual, social, cultural, político e econômico do país
para garantir o exercício da cidadania
A SEESP/MEC cumpre com a sua obrigação ao entender, compreender e definir o
Atendimento Educacional Especializado de acordo com a Constituição Federal
de 1988 e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em
benefício dos 25 milhões de brasileiros com deficiência e suas famílias.

Advocacia Catani e Crosara


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