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As crianças responsabilizam-se por colaborarem com o professor e técnicos no

planeamento das actividades curriculares, por se interajudarem nas aprendizagens


que decorrem de projectos de estudo, de investigação e de intervenção e por
participarem na sua avaliação. Esta avaliação assenta numa negociação cooperada
dos juízos de apreciação e do controlo dos objectivos assumidos nos planos
curriculares colectivos e nos planos individuais de trabalho e de outros mapas e
listas de verificação do trabalho de aprendizagem, que servem para registo e
monitorização do que se contratualizou em Conselho de Cooperação Educativa

O modelo pedagógico da sala


assenta em três subsistemas integrados de organização
do trabalho de aprendizagem

Estruturas de Circuitos de Participação democrática


cooperação educativa comunicação directa

Circuitos de Comunicação:

Estabelecem-se circuitos múltiplos de comunicação que estimulam o


desenvolvimento de formas variadas de representação e de construção
interactiva de conhecimento.

Esta matriz comunicativa é radicada por circuitos de comunicação das


aprendizagens e de fruição dos produtos culturais, para que todos possam
aceder à informação de que cada um dispõe e aos seus produtos de estudo e
de criatividade artística e intelectual.
As trocas sistemáticas concretizam a dimensão social das aprendizagens e o
sentido solidário da construção cultural dos saberes e das competências
instrumentais que os expressam (a escrita, o desenho, o cálculo).

Participação democrática directa:

As atitudes, os valores e as competências sociais e éticas que a democracia


integra constroem-se, enquanto alunos e professores, em cooperação, vão
experienciando e desenvolvendo a própria democracia na escola. Esta relação
democrática pressupõe a gestão cooperada do currículo escolar – o que
compreende o planeamento e a avaliação como operações formativas de todo o
processo de aprendizagem. A circulação e a utilização da informação e da
cultura têm de ser democráticas, dando sentido social a todo o saber.

A democracia é a estrutura de organização que se firma no respeito


mutuamente cultivado, a partir da afirmação das diferenças individuais
reconhecendo o outro como semelhante. Esta postura de diálogo é o
instrumento fundamental de construção de projectos comuns e diferenciados.

Trata-se de gerir colegialmente, em conselho de cooperação educativa, tudo o


que à turma diz respeito. O cimento da organização formadora é a ética – o
esforço obstinado de tornar congruente a utilização dos meios e dos modelos
organizativos da educação com os seus fins democráticos.
Operacionalização das acções:

o Iniciamos o dia com um momento em colectivo - Roda de grupo - em


que, em cooperação, comunicamos (novidades, mostra de produções,
apresentação e leitura de livros pelo professor e crianças…), planificamos
o trabalho diário de acordo com a Agenda Semanal de Trabalho e
fazemos cálculo mental.

o Seguidamente passamos à Leitura, no âmbito da Literatura para a


Infância, que se encontra estruturada em duas partes:

A primeira, é dedicada à mediação do livro e da leitura, por parte do


professor;

A segunda, organiza-se em Leitura a Pares com ou sem a intervenção


activa do adulto.

o Todos os dias existem momentos de trabalho em autonomia (ver


Agenda), regulado pelo Plano Individual de Trabalho (PIT) (ver
Anexos), com o apoio do professor, em que as crianças dos dois grupos
circulam livremente pelos espaços da sala, organizando-se em função do
trabalho que desenvolvem.

o Semanalmente, parte de uma das manhãs está reservada ao trabalho no


domínio das Expressões Artísticas Colectivas que trabalhamos de
forma articulada.

o De tarde, um momento semanal de trabalho em Projectos específicos,


permanecendo o grupo-escola como uma unidade que se organiza de
acordo com os projectos a desenvolver:
O Trabalho de Projecto é regulado pelo seguinte roteiro:

1- Antecipar uma representação mental do que se quer fazer, saber ou mudar;

2- Clarificar o significado social do trabalho previsto, com vista à sua utilização,


apropriação, intervenção e difusão;

3- Elaborar o projecto de actuação desdobrando-o em acções;

4- Conceber um plano de trabalho distribuindo as acções no tempo e atribuindo


as responsabilidades;

5- Proceder à execução do plano para:

a) Pesquisa documental, inquérito social, intervenção.

b) Tratamento da informação.

c) Concepção da apresentação das produções para apropriação colectiva.

d) Elaboração de instrumentos para obter a retroacção dos destinatários.

6- Comunicar os resultados do estudo ou da intervenção alargando as formas


de difusão;

7- Proceder à avaliação do processo e da utilização social dos resultados pela


reflexão crítica.

o Temos momentos semanais de trabalho colectivo (Ver Agenda, em


anexo), em que trabalhamos novos conteúdos de todas as áreas
curriculares disciplinares e esclarecemos dúvidas no colectivo. Esses
conteúdos trabalhados serão alvo de treino em Tempo de Trabalho
Autónomo. Este trabalho em grupo de ano é realizado a partir das
planificações construídas nas Coordenações de Ano, com as necessárias
adequações ao modelo de trabalho e às circunstâncias particulares do
trabalho quotidiano. Neste sentido, salientamos que, na área da Língua
Portuguesa, se desenvolve as competências de escrita e leitura com o
Método Interactivo. Desenvolvemos ainda o trabalho, na área da
Matemática, de acordo com o novo Programa Nacional de Matemática,
homologado em 28 de Dezembro de 2007. Na área de Estudo do Meio,
privilegiamos a metodologia do trabalho em projectos e a circulação das
produções, complementadas pelo trabalho específico em colectivo.

o No final da manhã fazemos uma avaliação colectiva intermédia do


trabalho realizado;

o No final do dia, avaliamos, colectivamente, na Roda, o dia de trabalho e


projectamos o trabalho a desenvolver.

No final de cada semana, em Conselho de Cooperação Educativa,


avaliamos a Agenda Semanal de Trabalho e planificamos a semana seguinte,
avaliamos e assumimos responsabilidades e lemos o Diário de Turma (registo
de ocorrências significativas – ver Anexos), momento onde reflectimos
cooperadamente, de modo a clarificarmos eticamente os conflitos (ocorrências
significativas), para:

1 - Identificar as fontes de conflito;

2 - Explicitar as intenções dos actos;

3 - Detectar as consequências;

4 - Experimentar colocar-se na perspectiva do outro;

5 – Decidir remediar, recuperar, reconstruir, compensar, construir normas, etc…


Avaliação:

Todo o trabalho realizado na escola e em casa é registado no Plano


Individual de Trabalho (PIT), principal instrumento de avaliação, com a
duração uma semana, e que reúne todo o trabalho realizado nesse período.

É planificado pelas crianças com a aferição do professor.

É auto-avaliado, avaliado pelos pares e lido na Roda.

É avaliado pelos professores e novamente lido na Roda.

Por fim, é enviado para casa para ser avaliado pelos pais, posto que retorna à
Roda para ser lido perante o grupo.

Todo o trabalho planificado está em constante dialogia com o Currículo


Nacional, a partir das planificações construídas na Coordenação de Ano, com as
necessárias adequações ao modelo de trabalho e às circunstâncias particulares
do trabalho quotidiano.

Toda a avaliação realizada respeita os Critérios de Avaliação definidos pelo


Agrupamento de Escolas Piscinas-Olivais.
Circulação das produções:

Dão-se visibilidade a todos os produtos culturais que são circulados através de:

 Jornal da sala;
 Página da sala na Internet, em
http://1asantamariadosolivais.wordpress.com;
 Jornal de parede;
 Comunicação de Projectos;
 Outras comunicações em Conselho de Cooperação Educativa;
 Exposições;
 Apresentação de produções em festas com os Pais e restante
comunidade;
 Correspondência;
 Também pelo Plano Individual de Trabalho.

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