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1º SEMESTRE 2008
Prezados colegas,
Histórico
Apesar de o Sisnama ter sido instituído pela Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981, e
posteriormente a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 23, estabelecer que a gestão
ambiental é competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, foi somente
durante a 1ª. Conferência Nacional de Meio Ambiente, ocorrida no segundo semestre de 2003,
que se deliberou pelo fortalecimento da ponta do sistema, ou seja, os municípios.
Esta necessidade se dá não apenas por serem os municípios os entes que menos contam
com estruturas e instrumentos de gestão em aplicação, mas também porque será para eles a
transferência de diversas atribuições no processo de descentralização pelo qual o sistema deve
passar após a regulamentação do artigo 23, que se encontra tramitando no Congresso Nacional.
A primeira iniciativa nesse sentido foi o lançamento do Programa Nacional de
Capacitação de Gestores Ambientais - PNC, concebido pelo Ministério do Meio Ambiente em
conjunto com a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente – Abema e a
Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente – Anamma, por meio da Comissão
Técnica Tripartite Nacional.
O PNC foi lançado oficialmente dia 23 de agosto de 2005 e instituído por meio da Portaria
Ministerial n° 286 de 29 de setembro de 2005. Para implementação do PNC foram assinados
convênios com 12 estados, com recursos da União e da Petrobras, importante parceira neste
processo. Até o final de 2007, já tinham sido capacitadas quase 7 mil pessoas de 886 municípios.
Neste processo, o Ministério do Meio Ambiente contou com parcerias fundamentais para o
sucesso do PNC. Além da Petrobras, que aportou os recursos para dez dos doze convênios
assinados, a Caixa Econômica Federal tem apoiado com sua estrutura o desenvolvimento do
PNC.
Porém, para aumentar sua abrangência e alavancar os resultados, foi preciso utilizar de
outras modalidades de ensino, como o ensino a distância. É nesse contexto que foi firmada
importante parceria com o Instituto Banco Mundial (World Bank Institute) – WBI e a Rede Global
de Aprendizagem para o Desenvolvimento (Global Development Learning Network) – GDLN. No
âmbito dessa parceria foram realizados 17 seminários temáticos pelo sistema de
videoconferências.
Os resultados do PNC foram além do número de pessoas capacitadas. Por meio do
programa foi possível identificar várias demandas dos municípios. Entre elas, a necessidade de
aprofundamento em temáticas como a gestão de resíduos sólidos e licenciamento ambiental.
Com vista a atender a estas demandas, o Ministério do Meio Ambiente em parceria com o
WBI, GDLN e a Associação Brasileira de Empresas Públicas e Resíduos Especiais – Abrelpe
promoveu o Curso à Distância em Gestão Integrada de Resíduos Sólidos entre outubro e
dezembro de 2007, certificando 104 gestores de 6 estados.
Contextualização
O curso de licenciamento
Atenciosamente,
Abril 2008
I – INTRODUÇÃO
II - CONTEXTUALIZAÇÃO
Impacto ambiental local - impacto ambiental direto que ocorre dentro dos
limites territoriais do município.
Incêndio florestal - Fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de
vegetação. Pode ser provocado pelos seres humanos ou por fonte natural.
“In natura” - a expressão “in natura”, ao pé da letra, quer dizer apenas «na
natureza». No entanto, os contextos em que é habitualmente utilizada
autorizam e requerem traduções mais amplas como: «no estado que se
encontra na natureza», «no seu estado natural», «não transformado».
ACESSO À INFORMAÇÃO
Analista Ambiental do
Ministério do Meio Ambiente
Curso piloto sobre “Licenciamento Ambiental - LiA”
ACESSO À INFORMAÇÃO
SUMÁRIO
...
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - ...
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e
resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício
profissional (grifo nosso);
XV - ...
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado
(grifo nosso);
XXXIV - ...
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou
de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa,
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o
autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus
da sucumbência (grifo nosso);
LXXIV - ...
TÍTULO III
Da Organização do Estado
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (grifo nosso):
I - ...
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos (grifo nosso) .
§ 2º - ...
...
TÍTULO VIII
Da Ordem Social
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações (grifo nosso) .
§ 1º - ...
...
Brasília, 5 de outubro de 1988.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
___________________________________________________________
Programa Nacional de Capacitação de
Gestores Ambientais do Sisnama
Abril/2008
ÍNDICE
4. Referências Bibliográficas 25
Abril 2008
SUMÁRIO
1.1. - Contextualização
3
Sánchez (2006).
4
Veja Resoluções Conama sobre qualidade da água, controle da poluição sonora e do ar e gestão de resíduos e
produtos perigosos (Conama, 2006).
sociedade e de cooperação entre governo e sociedade, propiciando o
debate de temas ambientais relevantes entre representantes da União,
dos estados e municípios, da iniciativa privada e de organizações da
sociedade civil”5;
6
“-social - entendido como o processo de desenvolvimento voltado para uma nova concepção de crescimento, com
melhor distribuição de renda;
Incorporando alguns princípios da Declaração do Rio (da CNUMAD),
que fundamentam a Agenda 21 (idem), afirma-se a necessidade de informar à
população os resultados de análise sobre qualidade ambiental num cenário
atual para planejar o futuro de forma sustentável, com a participação da
sociedade, numa abordagem integrada e sistêmica das dimensões econômica,
social, ambiental e político-institucional da localidade.
- econômico - representado pela alocação e gestão mais eficientes dos recursos públicos;
- ambiental - adequada utilização dos recursos naturais, que tem por base a redução do volume de resíduos e
dos níveis de poluição, a pesquisa e implantação de tecnologias de produção limpas e a definição das regras para
proteção ambiental;
- espacial - significando equilibrar as relações entre os espaços rural e urbano através de uma melhor
distribuição de usos do solo, evitando a concentração espacial das atividades econômicas e a destruição de
ecossistemas, e também promovendo o manejo adequado dos projetos agrícolas;
• cultural - com vistas ao respeito às tradições culturais das populações urbana e rural, valorizando
cada espaço e cada cultura. Cada município é um espaço territorial único, resultante das inter-relações e
conflitos entre as forças sociais que ali atuam. A política ambiental voltada para o desenvolvimento
sustentável deve considerar a diversidade dos quadros natural, cultural, sócio-político e histórico de cada
município”. (Manual de Saneamento Ambiental)
7
O Conama publicou, em 23 de janeiro de 1986, a Resolução nº 001, onde define responsabilidades, critérios básicos
e diretrizes para o uso e implementação da avaliação de impacto ambiental de projetos, na forma de um estudo de
impacto ambiental- EIA. As informações do EIA, por sua vez, devem ser “traduzidas em linguagem acessível,
ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam
entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as consequências ambientais de sua
implementação”. O documento contendo essa tradução é o Relatório de Impacto Ambiental- RIMA. O EIA/RIMA
consiste então numa série de informações às quais se deve dar publicidade por meio de audiências públicas,
normatizadas pela Resolução do CONAMA nº 09/87, e disponibilizar nos centros de documentação e bibliotecas dos
órgãos de meio ambiente, no intuito de viabilizar a participação da sociedade no processo de discussão sobre o
impacto ambiental de projetos.
deslizamentos de terra, apagões, bem como para minimizar seus efeitos. Tem
grande influência nas medidas de planejamento bem como auxilia a definir
políticas ambientais8.
11
Leitura Complementar: http:// www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=46&idMenu=1351
12
Definição extraída do Parecer nº 017/2007/GAIA/DLAA/SMCQ, de 28/12/2007.
2. Interfaces entre AIA e os Instrumentos de Gestão
Municipal
13
A Lei Federal 6.766/79 dispõe sobre o parcelamento do solo urbano, definindo diretrizes para elaboração e
aprovação de projetos (o parcelamento de glebas). Essa lei está em revisão e já existe uma proposta de alteração
transitando no Congresso Nacional (PL nº3057/2000).
14
Câmara dos Deputados , 2002.
econômica local e regional e preservar a qualidade ambiental e o
patrimônio coletivo, cultural e histórico. Constitui-se, dessa forma, num
pacto entre as classes e forças sociais, em prol da qualidade de vida.
17
Resolução CONAMA no. 273, publicada em 8 de janeiro de 2.001, estabelece a obrigatoriedade de licenciamento
ambiental para atividades de armazenamento e comércio varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo,
álcool carburante e gás natural veicular, e fixa prazo para o cadastramento dos estabelecimentos em operação e
posto de revenda de combustíveis envolve uma série de atividades como o
armazenamento de derivados de petróleo e álcool, além do abastecimento, a
troca de óleo, a lavagem de veículos, e os serviços acessórios (geralmente,
lojinhas de conveniência, mas também lanchonetes e restaurantes). Portanto,
é uma atividade potencialmente poluidora, e o controle do comprometimento
da qualidade ambiental está normatizado numa série de dispositivos legais,
normas, resoluções, como é o caso das Resoluções Conama (273/2000 e
09/93, sobre resíduos perigosos), normas da ABNT e da Lei Federal nº
9605/98 (Crimes Ambientais).
18
Veja leitura complementar “ Atividades, Problemas Ambientais e Impactos Locais”.
19
art. 22, inciso IV da Constituição Federal de 1988.
20
Machado (2001)
21
Explosivos, gases, líquidos inflamáveis, substâncias oxidantes, tóxicas, infectantes e irritantes, além das
corrosivas, são algumas das classes de produtos perigosos cujo manejo, transporte e acondicionamento dispõem
de legislação específica.
produtos perigosos, já que esses são transportados nas cidades, aumentando o
risco da poluição acidental.
(...)
(...)
Como ainda não se tem uma definição legal para impacto local, o
assunto será discutido nas Comissões Técnicas Tripartites Estaduais, após
o que será levada aos conselhos estaduais de meio ambiente, para aprovação.
22
O Conselho Municipal de Meio Ambiente é um órgão colegiado, consultivo e de assessoramento ao executivo
municipal, e deliberativo no âmbito de sua competência.
23
Nesse modelo de desenvolvimento, que implica na superação de uma visão puramente econômica da sociedade,
opta-se por práticas sustentáveis na produção e no consumo, com democratização do acesso aos recursos do país,
que se traduzem em qualidade de vida e inclusão social para a maioria dos brasileiros (N.I.
4. Referências Bibliográficas
Abril/2008
LEGISLAÇÃO FEDERAL REFERENTE AO LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
Índice
1. Introdução
5. Código Florestal
9. Bibliografia
Resumo:
Nesse caso, uma Resolução estaria alterando uma lei federal (Lei
6.938/81) – que atribuía aos estados e à União a competência para licenciar,
ao estender aos municípios essa competência, o que violaria a hierarquia
administrativa e acarretaria o vício de inconstitucionalidade e ilegalidade
dos arts. 4º e 7º da Resolução Conama 237/97.
Resumo:
Resumo:
• Nos casos de licenciamento de empreendimentos de significativo
impacto ambiental o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e
manutenção de Unidade de Conservação;
b) a fixar as dunas;
Note que mesmo em área urbana a faixa de APP deve ser respeitada,
não importando se a mesma se encontra em propriedade pública ou particular.
A vegetação nas áreas de Reserva Legal não pode sofrer corte raso
podendo ser explorada, contudo, através de manejo florestal sustentável.
Resumo:
Note que cabe aos órgãos ambientais, dentro dos limites de suas
competências, fiscalizar o descumprimento deste artigo.
A Seção V da Lei de Crimes Ambientais é dedicada aos tipos penais que atentam contra a
administração ambiental, são eles:
Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-
lo, de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental:
§ 1o Se o crime é culposo:
Resumo:
Constituição Federal;
Lei 4.771, de 19 de setembro de 1965;
Lei 6.766, de 19 de dezembro de 1979;
Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981;
Decreto 99.274, de 6 de junho de 1990;
Lei 9.985, de 18 de julho de 2000;
Decreto 4.340, de 22 de agosto de 2002;
Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
Decreto 3.179, de 21 de setembro de 1999;
Resolução Conama 01, de 23 de janeiro de 1986;
Resolução Conama 9, de 3 de dezembro de 1987;
Resolução Conama 5, de 15 de junho de 1988;
Resolução Conama 13, de 6 de dezembro de 1990;
Resolução Conama 237, de 19 de dezembro de 1997;
Resolução Conama 273, de 29 de novembro de 2000;
Resolução Conama 279, de 27 de junho de 2001;
Resolução Conama 284, de 30 de agosto de 2001;
Resolução Conama 306, de 05 de julho de 2002;
Resolução Conama 308, de 21 de março de 2002;
Resolução Conama 312, de 10 de outubro 2002;
Resolução Conama 319, de 04 de dezembro de 2002;
Resolução Conama 334, de 03 de abril de 2003;
Resolução Conama 335, de 03 de abril de 2003;
Resolução Conama 369, de 28 de março de 2006
Resolução Conama 371, de 5 de abril de 2006;
Portaria MMA nº 189, de 25 de maio de 2001.
www.presidencia.gov.br/legislacao
www.mma.gov.br/Conama
www.camara.gov.br
9. Bibliografia
Textos:
– Parecer 312/CONJUR/MMA/2004.
–
Programa Nacional de Capacitação de
Gestores Ambientais do Sisnama
Abril/2008
“COM LICENÇA”
• Referências Bibliográficas
Abril 2008
SUMÁRIO
25
Citação de discurso da Ministra Marina Silva
PARTE 1 - CONTEXTUALIZAÇÃO
Foi apenas na década de 1960 que o termo “meio ambiente” foi utilizado
pela primeira vez - numa reunião do Clube de Roma26, cujo objetivo era a
reconstrução dos países no pós-guerra. Ali foi estabelecida a polêmica sobre os
problemas ambientais.
26
O Clube de Roma foi constituído em 1968, composto por cientistas, industriais e políticos, que tinha como objetivo
discutir e analisar os limites do crescimento econômico levando em conta o uso crescente dos recursos naturais.
Detectaram que os maiores problemas eram: industrialização acelerada, rápido crescimento demográfico, escassez de
alimentos, esgotamento de recursos não renováveis, deterioração do meio ambiente. Um dos documentos mais
importantes, em termos de repercussão entre os cientistas e os governantes foi o Relatório Meadows, conhecido como
Relatório do Clube de Roma.
mesmo melhoria do seu padrão no longo prazo e, por fim, a definição clara
quanto a possíveis comprometimentos dos recursos ambientais para o caso de
implantação da proposta. Mais tarde, esse instrumento também foi adotado
pela França, Canadá, Holanda, Grã-Bretanha e Alemanha.
27
A atuação do Sisnama se dá mediante articulação coordenada dos Órgãos e entidades que o constituem,
observado o acesso da opinião pública às informações relativas às agressões ao meio ambiente e às ações de proteção
ambiental, na forma estabelecida pelo CONAMA.
28
Artigo 9º, inciso IV da Lei nº 6.938/81
contendo, inclusive, as penalidades a serem aplicadas ao infrator.
2. - O QUE É LICENCIAMENTO AMBIENTAL?
29
Resolução Conama nº 237/97
30
Brasil. Tribunal de Contas da União. Cartilha de Licenciamento Ambiental – http://www.tcu.gov.br
Licença de Instalação (LI) - “autoriza a instalação do
empreendimento ou atividade de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual
constituem motivo determinante”.
d) - finalidade da licença
31
art. 8º Resolução Conama nº 237/1997
32
Resolução Conama nº 006/97
e) - prazo de validade de licença (no caso de publicação de concessão da
licença)
33
Art. 1º, Resolução Conama nº 237/97
34
(Art. 3º, Resolução Conama nº 237/97)
35
Conheça a listagem de tipologias de atividades e empreendimentos que dependerão da elaboração de
EIA/RIMA no final deste documento – Parte 01
obtenção de licença ambiental, especificando para algumas um valor ou
limite de referência do porte ou capacidade produtiva; e
• a definição do escopo mínimo dos fatores e componentes ambientais que
devem constar no desenvolvimento de EIA/RIMA’s exigidos.
37
§ 2º, art 2º da resolução Conama nº 237/97
38
Para maiores detalhes consulte o Anexo 1 da Resolução Conama nº 237/97, no final deste documento – Parte 01.
• Indústria de produtos de matéria plástica
• Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos
• Indústria de produtos alimentares e bebidas
• Indústria de fumo
• Indústrias diversas
• Obras civis
• Serviços de utilidade
• Transporte, terminais e depósitos
• Turismo
• Atividades diversas
• Atividades agropecuárias
• Uso de recursos naturais
6. - ÓRGÃO AMBIENTAL COMPETENTE PARA PROCEDER AO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
39
art 7º Resolução nº 237/97
40
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu o marco para a ação municipal sobre o meio ambiente “a proteção
ambiental é objeto comum entre todos os entes federados”.
III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os
limites territoriais do País ou de um ou mais Estados;
41
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Meio Ambiente, Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa de Informações Básicas Municipais. Perfil dos Municípios Brasileiros.
Meio Ambiente 2002. Rio de Janeiro: IBGE, 2005. 382p.
ANEXO 1 da Resolução Conama nº 237/97
Indústria metalúrgica
- fabricação de aço e de produtos siderúrgicos
- produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados com
ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias,
inclusive ouro
- produção de laminados / ligas / artefatos de metais não-ferrosos com ou sem
tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- relaminação de metais não-ferrosos , inclusive ligas
- produção de soldas e anodos
- metalurgia de metais preciosos
- metalurgia do pó, inclusive peças moldadas
- fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de superfície,
inclusive galvanoplastia
- fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais não-ferrosos com ou sem
tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de
superfície
Indústria mecânica
- fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem
tratamento térmico e/ou de superfície
Indústria de madeira
- serraria e desdobramento de madeira
- preservação de madeira
- fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e
compensada
- fabricação de estruturas de madeira e de móveis
Indústria de borracha
- beneficiamento de borracha natural
- fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de pneumáticos
- fabricação de laminados e fios de borracha
- fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha ,
inclusive látex
Indústria química
- produção de substâncias e fabricação de produtos químicos
- fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas
betuminosas e da madeira
- fabricação de combustíveis não derivados de petróleo
- produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais vegetais
e outros produtos da destilação da madeira
- fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de borracha e
látex sintéticos
- fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caça-desporto,
fósforo de segurança e artigos pirotécnicos
- recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais
- fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos
- fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes,
inseticidas, germicidas e fungicidas
- fabricação de tintas, esmaltes, lacas , vernizes, impermeabilizantes,
solventes e secantes
- fabricação de fertilizantes e agroquímicos
- fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários
- fabricação de sabões, detergentes e velas
- fabricação de perfumarias e cosméticos
- produção de álcool etílico, metanol e similares
Indústria de fumo
- fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de
beneficiamento do fumo
Indústrias diversas
- usinas de produção de concreto
- usinas de asfalto
- serviços de galvanoplastia
Obras civis
- rodovias, ferrovias, hidrovias , metropolitanos
- barragens e diques
- canais para drenagem
- retificação de curso de água
- abertura de barras, embocaduras e canais
- transposição de bacias hidrográficas
- outras obras de arte
Serviços de utilidade
- produção de energia termoelétrica
-transmissão de energia elétrica
- estações de tratamento de água
- interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário
- tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos)
- tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e
suas embalagens usadas e de serviço de saúde, entre outros
- tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles
provenientes de fossas
- dragagem e derrocamentos em corpos d’água
- recuperação de áreas contaminadas ou degradadas
Transporte, terminais e depósitos
- transporte de cargas perigosas
- transporte por dutos
- marinas, portos e aeroportos
- terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos
- depósitos de produtos químicos e produtos perigosos
Turismo
- complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e autódromos
Atividades diversas
- parcelamento do solo
- distrito e pólo industrial
Atividades agropecuárias
- projeto agrícola
- criação de animais
- projetos de assentamentos e de colonização
42
Resolução Conama n0 001/86
hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos
percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de
relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e
estaduais competentes;
XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez
toneladas por dia.
–
Programa Nacional de Capacitação de
Gestores Ambientais do Sisnama
• Referências Bibliográficas
Abril 2008
PARTE 2 – PROCEDIMENTOS DO LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
Veja a seguir...
1.1 - Procedimentos para concessão da Licença Prévia
43
Leia sobre Termo de Referência no Item “Estudos Ambientais”.
44
Leia sobre outros órgãos que participam do processo de licenciamento ambiental na Parte 03
solicitar a apresentação de Análise de Riscos ou Avaliação de Riscos.
45
Leia sobre a participação de outros órgãos na Parte 03 deste documento “Licenciamento Ambiental”
• Quando se tratar de EIA/RIMA
46
Resolução Conama nº 009/87
47
Resolução Conama nº 001/86
Uma vez concluída a análise dos estudos ambientais e de posse do exame
técnico elaborado pelos órgãos envolvidos no processo, o órgão licenciador
emite um parecer técnico conclusivo sobre a viabilidade ambiental do
empreendimento ou atividade.
48
Art. 14, Resolução 237/97
49
art. 13 da Resolução nº 237/97
O órgão licenciador, ao conceder a LP estabelecerá as condicionantes que o
empreendedor deverá cumprir antes de expirada sua validade ou quando da
entrega da solicitação de Licença de Instalação – L.I.
• Renovações da L.P
50
Brasil. Tribunal de Contas da União. Cartilha de Licenciamento Ambiental – http://www.tcu.gov.br
51
Lei nº 10.650/2003.
global, desde a emissão da original, não pode exceder 5 (cinco) anos. Se
o atendimento das condicionantes não ocorrer antes do prazo referido, o
processo licenciamento deverá ser arquivado.
• Renovações da L.O
O empreendedor solicita a renovação da L.O, com antecedência mínima de
120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na
respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a
manifestação definitiva do órgão ambiental competente52.
52
Art 18 da Resolução nº 237/97
53
Art 19 da Resolução nº 237/97
5. - MONITORAMENTO54 E FISCALIZAÇÃO
55
No contexto do licenciamento a Fiscalização é um Instrumento de controle que pode ocorrer de forma
sistemática, no qual o agente fiscal, baseado numa programação pré-estabelecida, realiza visitas de inspeção nos
empreendimentos
fazendo uma checagem dos pontos críticos nas instalações passíveis de
provocar alguma degradação ambiental.
–
Programa Nacional de Capacitação de
Gestores Ambientais do Sisnama
Abril/2008
“COM LICENÇA”
• Referências Bibliográficas
Abril 2008
PARTE 3 - ARTICULAÇÃO DO PROCESSO DE
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
56
Conama é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-Sisnama. O Conselho é um
colegiado representativo de cinco setores: órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil.
Compõem o plenário, dentre outros, um representante de populações tradicionais, escolhido em processo coordenado
pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Populações Tradicionais-CNPT/IBAMA; um representante da
comunidade indígena indicado pelo Conselho de Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil-CAPOIB;
além dos ministérios da Justiça e Cultura que discutem os interesses da FUNAI e IPHAN, respectivamente.
1. – O SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE - Sisnama
57
O Projeto de Lei que visa a regulamentação do art 23 da CF estabelece: “a supressão de vegetação decorrente de
licenciamentos ambientais é autorizada pelo ente federativo licenciador”.
Os requisitos básicos para a instrução desse pedido são: caracterização e
quantificação da vegetação na área objeto do pedido, incluindo levantamento
florístico e fitossociológico, apoiado por mapas em escala adequada.
61
Resolução Conama nº 286 de 30 de agosto de 2001
obtenção, pelo empreendedor, do Laudo de Avaliação do Potencial Malarígeno –
LAPM e do Atestado de Condição Sanitária - ATCS.
Estudo de Caso
“Parcelamento de Solo”
Abril/2008
Estudo de Caso n0 01
APP
Ribeirão Zona rural
APP
Buriti (7 m)
Duto de gás
natural
(subterrâneo)
Árvore
nativa
Limites da gleba
Árvores inserida em zona de
Sistema viário nativas expansão urbana
existente
APP
Árvores APP
nativas
Rede de esgoto
existente
Área Área
verde verde
Área já Área verde
urbanizada já existente
Área Área
verde verde
Zona rural
APP
Ribeirão Zona rural
APP
Buriti (7 m)
Duto de gás
natural
(subterrâneo)
Rede de
Sistema viário
esgoto a
a implantar
implantar
Sistema viário
existente
Limites da
gleba Rede de esgoto
existente
Área Área
verde verde
Área já Área verde
urbanizada já existente
Área Área
verde verde
Zona rural
Área verde
Área
Área verde Área verde
verde
APP
L1 L2 L3 L4 Zona rural
APP
L5 L9 L12
L11 L16
L6 L13
Área verde L10
–
Programa Nacional de Capacitação de
Gestores Ambientais do Sisnama
Estudo de Caso
“Posto de Combustíveis”
Abril/2008
Estudo de Caso n0 02
Área do empreendimento
• rodovia;
• ponte;
• área de pastagem;
• residências unifamiliares;
• escola (a 60 m);
• igreja.
Projeto do Posto
Outras informações:
GRUPO XXX/BR:
• Nome, Formação e Município/UF
• Maria José Fagundes, Eng. Florestal, Jacarepaguá/BA
•
•
II - ANÁLISE
Neste item deve constar a análise realizada pelo grupo sobre o empreendimento
(loteamento ou posto) considerando as informações disponíveis (descritas no caso) e a
legislação pertinente.
Neste item, e após analisado o caso, o grupo deve apresentar os procedimentos a serem
adotados (passo a passo) no processo de licenciamento, a partir do momento em que o
empreendedor solicitou a licença ambiental.
IV – IMPACTOS IDENTIFICADOS
V - PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS
O grupo deverá propor medidas que podem mitigar e/ou compensar aqueles impactos
citados no item anterior;
VI - CONCLUSÃO
– Considerando as informações existentes e elabore a conclusão do grupo com
relação à solicitação da licença, justificando a decisão tomada.
TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO AMBIENTAL
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência
de cada uma delas.
I N TR O D U Ç Ã O
“ Nos itens abaixo o órgão licenciador deve redigir, de tal forma que o empreendedor
e os profissionais que vão elaborar o Estudo Ambiental entendam o que está sendo
solicitado”.
E S TU D O AM B I E N TAL
1 – I D E N TI F I C AÇ Ã O D O E M P R E E N D E D O R
Nome ou razão social; número dos registros legais; endereço completo, telefone,
fax, nome, CPF, telefone e fax dos representantes legais e pessoas de contato.
2 – M E TO D O L O G I A
3 - C AR AC T E R I Z AÇ Ã O D O E M P R E E N D I M E N TO
• - M E D I D AS M I TI G AD O R AS , C O M P E N S AT Ó R I AS , P R O G R AM AS D E
C ON TR O L E E M O N I TO R AM E N TO
1 - Análise histórica
2 - Identificação dos perigos
2.1 - Análise das instalações
2.2 - Determinação das causas primárias dos cenários acidentais
3 - Determinação das Tipologias Acidentais
4- Análise da Vulnerabilidade do pessoal, equipamentos e estruturas expostas.
5 - Medidas para redução e reavaliação dos riscos
6 - Plano de Gerenciamento de Risco - PGR
I V. - E Q U I P E TÉ C N I C A
V. - B IB L I O G R AF I A
VI. - GLOSSÁRIO
–