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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN

CAMPUS CURRAIS NOVOS


CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM INFORMÁTICA

Eletricidade e Eletrônica

Aula 21: Aplicações do Transistor

Francisco Júnior
francisco.junior@ifrn.edu.br
http://www.cefetrn.br/~fcsjunior
Sumário

• O transistor como chave

• O transistor como fonte de corrente

• O transistor como amplificador

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como chave (1)

• Conforme a polarização, um transistor pode operar em


três regiões distintas: a de corte, a ativa, e a de
saturação.

• Na região ativa, o transistor é utilizado, com a devida


polarização, como amplificador.

• Nas regiões de corte e saturação, é utilizado como chave,


ou seja, serve apenas para comutação, conduzindo ou
não.

• Nesta situação, o transistor é utilizado, principalmente, no


campo da eletrônica digital, sendo célula básica de uma
série de dispositivos, normalmente agrupados dentro de
circuitos integrados.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como chave (2)

• Na figura abaixo, temos a curva da corrente de coletor em


função da corrente de base, mostrando o corte, a
saturação e a região ativa.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como chave (3)

• Notamos que se trabalharmos com uma corrente de base


menor ou igual a zero, o transistor operará na região de
corte, ou seja, a corrente de coletor será nula.

• Se trabalharmos com uma corrente de base entre zero e


valor limite (IBsat), operará na região ativa, ou seja, com
uma corrente de coletor, conforme o valor de β (IC =βIB).

• Para uma corrente de base acima de IBsat, operará na


região de saturação, ou seja, circulará pelo coletor uma
corrente limite (ICsat), imposta de acordo com a
polarização.

• Estas mesmas condições podem ser observadas na


característica IC = f(VCE) do transistor, onde podemos
representar a reta de carga de um circuito de polarização.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como chave (4)

• Para fins de amplificação, o


ponto de trabalho será
localizado na região ativa.

• Em operação como chave, o


ponto será localizado na região
de corte ou na região de
saturação.

• O circuito da figura ao lado


mostra a configuração básica de
um transistor, operando como
chave.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como chave (5)

• Para o transistor operar na situação de corte, ou seja,


como uma chave aberta, é necessário que o potencial VE
seja menor que VBE ou nulo.

• Nesta situação, não circulará corrente de coletor, sendo VS


igual a VCC.

• Para o transistor operar na situação de saturação, ou seja,


como chave fechada, é necessário que a diferença
potencial VE seja maior do que VBE, dependendo do
dimensionamento de RB.

• Nesta situação, a corrente de coletor será máxima


possível, conforme o valor de RC, sendo VS igual a VCEsat
(no máximo 0,3 V).

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como chave (6)

• Dimensionando RC e RB para saturação do transistor,


temos :

Cálculo de RC

Cálculo de IBsat

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como chave (7)

• Cálculo de RB

Se VE = VCC

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como fonte de corrente (1)

• A figura abaixo mostra um transistor como fonte de


corrente.

• Ele tem um resistor de emissor RE entre o emissor e o


ponto comum.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como fonte de corrente (2)

• A corrente de emissor circula por esse resistor produzindo


uma queda de tensão de IERE.

• A soma das tensões da malha de entrada é:

VBE + I E RE − VBB = 0
• Logo
VBB − VBE
IE =
RE
• Como VBE, VBB, e RE são aproximadamente constantes, a
corrente no emissor é constante, independentemente de
β, RC ou da corrente de base.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (1)

• Fontes de alimentação e resistores polarizam um


transistor, isto é, eles estabelecem valores específicos de
tensões e correntes nos seus terminais, determinando,
portanto, um ponto de operação no modo ativo (o ponto
de operação).

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (2)

• A figura ao lado mostra o


circuito de polarização por
base já estudado
anteriormente, a principal
desvantagem dele é a sua
susceptibilidade à variação
do β.

• Em circuitos digitais, com o


uso de β, isto não é
problema.

• Mas em circuitos que


trabalham na região ativa,
o ponto de operação varia
sensivelmente com o β,
pois IC = βIC.
Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (3)

Polarização por divisor de tensão

• O circuito mais usado em amplificadores é


chamado de polarização por divisor de
tensão.

• A principal evolução do circuito em relação


ao polarização por base é de fixar uma
tensão na base, via os resistores R1 e R2.

• O valor de I deve ser bem maior que IB


para a corrente IB não influenciar na
tensão sob R2.

• Como regra prática, considerar a corrente


I 20 vezes maior que IB.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (4)

• Para a análise da tensão em VR2, observar que R1 e R2


formam um divisor de tensão.

• Supondo I >> IB:

R2
VR 2 = VCC
R1 + R2
• Observe que a tensão VR2 não depende de β.

• Com o valor de VR2, é simples o cálculo de IE.

• Deve-se olhar a malha de entrada:

VR 2 = VBE + VE

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (5)

• Como VE = IERE:

VR 2 − VBE
IE =
RE
• Análise da malha de saída:

VCC = RC I C + VCE + RE I E
• Considerando IE = IC:

VCC = I C ( RC + RE ) + VCE
VCC − VCE
IC =
RC + RE
Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (6)

• Note que β não aparece na fórmula para a


corrente de coletor.

• Isto quer dizer que o circuito é imune a


variações em β, o que implica um ponto de
operação estável.

• Por isso a polarização por divisor de tensão é


amplamente utilizada.

Exemplo: Encontre o VB, VE, VCE e IE para o


circuito da figura ao lado.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (7)

Solução:

• Cálculo de VR2

1K
VB = VR 2 = 30 = 3,85 V
6 K 8 + 1K
• Cálculo de IE:

3,85 − 0, 7
IE = = 4, 2 mA
750
• Cálculo de VE:

VE = I E RE = 4, 2.750 = 3,15 V
Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (8)

• Cálculo de VCE

VCE = 30 − 4, 2.(3K + 750) = 14,3 V


Regras de projeto

• Sempre ao polarizar um transistor, deseja-se manter o


ponto Q de operação fixo independente de outros
parâmetros externos. ou seja, espera-se um divisor de
tensão estabilizado.

• Para minimizar o efeito do β, considerar:

R2 ≤ 0, 01β RE
Onde o valor de β é o do pior caso, ou seja, o menor β
que o transistor pode ter.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (9)

• O defeito desta regra, é o fato de um baixo R2 influenciar


negativamente na impedância de entrada.

• Então como opção pode-se considerar

R2 ≤ 0,1β RE
• Assim R2 será maior, mas com possibilidade de
degradação na estabilidade do ponto Q.

• Quando se segue a regra da equação anterior, designa-se


o circuito de polarização por divisor de tensão firme e
quando se segue a regra da penúltima equação é
polarização por divisor de tensão estabilizado.

Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (10)

• Na escolha do ponto de operação da curva IC x VCE, deve-


se dar preferência a um ponto central, isto é, VCE =0,5 VCC
ou IC =0,5 ICsat.

• De forma que o sinal possa excursionar ao máximo tanto


com o aumento de IB quanto com a diminuição.

• Por último, aplicar a regra de VE ser um décimo de VCC.

VE = 0,1VCC
Exemplo: Polarizar um transistor por divisão de tensão
firme.

• Dados:

VCC = 10 V, I C = 10 mA, β = 100


Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (11)

Solução:

• Cálculo de RE:
VE = 0,1.10 = 1 V
I E = I C = 10 mA
VE 1
RE = = = 100 Ω
I E 0, 01
• Cálculo de RC, considerando VCE = 0,5VCC:

VCC − VCE 10 − 5
RC = − RE = − 100 = 400 Ω
IC 0,1
Eletricidade e Eletrônica
O transistor como amplificador (12)

• Cálculo de R2:

R2 ≤ 0,1β RE ⇒ R2 ≤ 0,1.100.100 = 1000 Ω

• Cálculo de R1:

R2 1000
VR 2 = VCC = 1, 0 + 0, 7 = .10
R1 + R2 1000 + R1
R1 = 4888 ≅ 4k 7 Ω

Eletricidade e Eletrônica
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