Vous êtes sur la page 1sur 5

Em uma pesquisa feita por Alessandro Acquisti, professor de administração e

políticas públicas da Universidade Carnegie Mellon e também preletor do congresso,


constatou que as ideias das pessoas sobre privacidade são maleáveis dependendo do contexto
da interação. De acordo com Acquisti, as pessoas se mostram mais dispostas a divulgar
informações pessoais importantes — foto, data de aniversário, cidade natal e número de
telefone — em sites de rede social do que em outros sites. O levantamento, de 2005, chamou
a atenção para os problemas relativos à privacidade, como o assédio virtual e real.
As pessoas dizem que sua privacidade é importante, mas comportam-se de uma
forma tal que fica evidente a ausência de preocupação com ela, disse Acquisti aos
congressistas. “Decisões e avaliações particulares são coisas maleáveis”, mas há dúvidas
quanto aos fatores que conduzem a uma abertura maior. Um desses fatores pode ser o “efeito
manada”, disse. Num estudo realizado, Acquisti constatou que as pessoas divulgam
informações quando veem outras fazendo o mesmo. Essa tendência, na sua opinião, talvez
explique porque tantas pessoas se mostram dispostas a fornecer informações pessoais na
Internet.
Uma geração inteira está crescendo na companhia de sites de redes sociais como o
Facebook e o MySpace, e aí posta despreocupadamente relatos de suas vidas para os amigos e
para o mundo. Poucos usuários se dão conta de que a informação que colocam no ar, quando
combinada com novas tecnologias de coleta e compilação de dados, pode criar uma espécie de
impressão digital do seu comportamento. Tais informações geram oportunidades não só para
negócios legítimos, mas também para ladrões de identidade e outros predadores, de acordo
com professores da Wharton e de outras instituições.
“A definição tradicional de privacidade está sendo contestada”, observa Andrea
Matwyshyn, professora de estudos jurídicos da Wharton, responsável pela organização, no
início deste ano, do Congresso de Melhores Práticas de Segurança da Informação, na Wharton
[Information Security Best Practices Conference]. Entre outros tópicos, o congresso tratou das
questões de sigilo e segurança suscitadas pelas redes sociais.
A pesquisa sobre as redes sociais e a forma pela qual podem alterar os padrões de
privacidade está só começando, conforme explicam analistas do segmento de tecnologia.
“Hoje, nossos filhos não economizam nem um pouco nas informações, mas não sabemos que
consequências isso poderá ter a longo prazo”, avalia Peter S. Fader, professor de marketing da
Wharton. “A privacidade é um alvo em movimento.”
Existe privacidade nas redes sociais?

Acredito que esse é um assunto que criará um intenso debate e ganhará muita
repercussão em 2010. Do mesmo modo é possível que alguns devam se adaptar às legislações
locais.
Espanha, por exemplo, é o segundo pais da Europa que usa redes sociais, com
uma penetração de 73% dos internautas segundo o informe e Espanha, isso quer dizer que
13,2 milhões de internautas espanhóis visitam, como mínimo, uma rede social todos os meses
e na Europa, somente somos superados pelo Reino Unido, com uma penetração de cerca de
80%.
As redes sociais têm muitas vantagens, muitas delas muito evidentes, como a de
não perder nunca contato com seus conhecidos apesar de mudar de residência, trabalho,
telefone, etc…e a possibilidade de compartir espaços da vida do individuo apesar da distancia,
como eventos ou fotografias e com a facilidade de poder organizá-las para fazê-las mais
acessível ao nosso entorno. Mas de forma paralela ao seu crescimento, as redes sociais
alimentam três fantasmas, que geram sombras sobre sua utilização; a privacidade, o uso de
dados pessoais e os perfis falsos de usuários.

O crescente problema da privacidade

Cabe destacar que cada vez mais as redes sociais generalistas como Facebook, ou
na Espanha o Tuenti, ou no Brasil, o Orkut, se preocupam por melhorar todo o referente à
privacidade do usuário e permitem poder administrar e definir o grau da exposição publica do
individuo, mas não é menos certo que há muito caminho para percorrer e que falta uma
legislação ad-hoc que toda rede social tenha que se inscrever em nível de privacidade, para
poder estar on-line.

O Real Madrid e o Presidente Obama, não escapam aos erros

O usuário das redes sociais muitas vezes desconhece como utilizar as ferramentas
de proteção ou simplesmente é descuidado e pouco cuidadoso com sua intimidade, são nesses
casos onde por uma manobra indevida e seguramente não autorizada, a informação de perfis
passa a ser de conhecimento publico em milhares de web, blogs, fóruns e escapa da segurança
de nossa pequena rede de contatos, deixando o próprio usuário em maus lençóis.
Um dos casos mais célebres de fuga de informação golpeou de cheio no real
Madrid faz alguns meses. Na assembléia do club detectaram em documentos gráficos, que
dezenas de pessoas que estavam votando como sócios compromissados do clube sem ser.
Obviamente havia uma fraude, mas como relacionar o entorno do então presidente Ramón
Calderón? A labor de investigação através do Tuenti e Facebook de vários jornalistas de um
meio esportivo espanhol os levou a encontrar no perfil de cada um dos seus colaboradores,
Nanin Rodriguez de Barutell, as fotos pessoais de muitas pessoas que, não sendo sócios
compromissários, apareciam nas provas gráficas exercendo o mesmo.
Outro caso, muito evidente nos chegou depois das ultimas eleições americanas,
nas quais, o Facebook deu muitas alegras à candidatura do presidente Obama, mas também
chegou a por em sérios apertos, tanto o futuro do próprio presidente como do seus
colaboradores mais próximos, ao fazer publicas atitudes privadas pouco responsáveis.
Um dos seus mais prometedores e próximos assessores, o jovem Jon Favreau, de
27 anos, que depois de uma carreira brilhantes e havia posicionado como coordenador dos
discursos do então candidato, e que foi fotografado num suspeitoso estado de felicidade
temporal, a um cartaz de tamanha real de Hilary Clinton e ao que, com uma cerveja na mão,
tocava divertidamente seus peitos. A fotografia, foi publicada só por umas horas na rede
social, mas deu a volta ao mundo e hoje pode ser vista em dezenas e dezenas de paginas de
Internet tão somente com introduzir em qualquer buscador “Jon Favreau Hillary”.
Imediatamente Favreau teve que se desculpar publicamente por sua inaceitável atitude.

Uma pequena festa que acabou em desastre

Os perigos da privacidade não só podem levar à la fuga da informação sensível


ou privada do seu contexto e âmbito adequado, mas também se pode ver amplificada ao
mundo de forma viral, e também a viralidade, conceito intrínseco á web 2.0 e as social media,
pode derivar num problema de privacidade.
É de supor que algo mais sério que um simples problema de privacidade pareceu
à família de uma jovem britânica o sucesso que lhes ocorreu há um ano em sua vila de
Mallorca. A jovem, aproveitando a ausência dos seus pais decidiu convocar uma pequena
festa em uma magnífica mansão valorizada em quase 6 milhões de euros. Que melhor e mais
rápido meio que utilizar as redes sociais Bebo e Facebook – deve ter pensado – , assim como
um bom argumento viral: “será a festa do verão, terá álcool e um DJ incrível”. Os resultados
dessa enorme e descontrolada ação viral foram terríveis e parecidos a uma zona de guerra;
televisores arrojados à piscina, porta quebradas, roupas pelo chão, a intervenção final da
policia e jóias roubadas pelos “convidados” no valor de 10.000 euros.
Sem ir mais longe, faz poucos dias que a identidade do chefe de espionagem
britânico foi exposta no Facebook, detalhes chave relativos á sua segurança pessoal e das
pessoas qe o rodeiam ficaram a mercê de qualquer usuário dessa rede. Sr. Jonh Sawers, que
deve assumir seu posto como chefe do serviço secreto de inteligência britânico em novembro,
viu como sua própria esposa Lady Shelley Sawers, publicava tranquilamente fotografias da
família e alimentou detalhes muito sensíveis para sua segurança e a de sua família como onde
vive e passa as férias e quem são seus amigos e parentes. Os detalhes puderam ser vistos por
qualquer usuário da rede social.

O que fazer para estarmos mais tranqüilos

A massificação do uso dessas ferramentas e sua maior complexidade fará que


cada vez mais vejamos mais casos de privacidade, e incluso segurança comprometida pelo
uso das mesmas. Se bem que é verdade que o usuário deve encontrar um marco no qual
sentir-se protegido, lembrando-se algumas medidas básicas a segurança e privacidade que
todos podemos tomar dentro desses entorno:

- Desconfie dos desconhecidos:

Quando um usuário é novo numa rede sócia, compartir acessos e ter “amigos”
quanto antes. Isso nos leva a adicionar em ocasiões de forma compulsiva, outros usuários que
não conhecemos que não acrescenta dados suficientes ou que se identificam baixo nome de
uma empresa ou produto, desconhecemos que esta detrás.

- Não pressuponha

Esse conhecido que te adicionou talvez não seja realmente ele. Procure lhe
escrever para comprovar realmente que é quem diz ser, tente averiguar sempre; poderia ser
um caso de suplantação de personalidade. Se for esse o caso, reporte-lo imediatamente aos
moderadores que atuaram em conseqüência.

- Má sorte; acredite em mim, Angelina Jolie não quer te adicionar ao seu perfil
Geralmente está provado que uma foto atrativa ganhará muitos mais contatos. Se
alguém desconhecido, suspeitosamente atraente te adiciona; desconfie. Há milhares de perfis
falsos tentando captar acessos de incautos com qualquer fim, os mais incautos caem como
patos, sem cessar. Pense que um acesso a sua informação pessoal pode derivar inclusive em
um problema de segurança pessoal.

- Os amigos dos meus amigos, não são meus amigos:

É um erro freqüente nos usuários o adicionar a pessoas totalmente desconhecidas


por afinidade com outros “amigos”, ou seja por conhecer alguma pessoa em comum. Do
mesmo modo é freqüente que muito menos sejam amigos dos mesmos e possa gerar fugas de
informação.

- Criar grupos de confiança

Pouca gente o faz e a maioria das redes sociais permitem por catalogar níveis de
acesso de usuários. Por exemplo, não queremos que um companheiro de trabalho tenha acesso
a fotos nossas de caráter pessoal e familiar.

Configuremos diferentes graus e níveis de acesso


As redes sociais são ferramentas úteis e básicas e estão aqui para ficar. Usemo-las
com cabeça e quanto antes aprendamos a fazê-lo corretamente, mais poderemos curtir dela e
com certeza com essas 5 regras economizaremos algum desgosto.

Vous aimerez peut-être aussi