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ANÁLISE DE

CONTEÚDO

Metodologias de Análise dos Media


Isabel Ferin
ANÁLISE DE CONTEÚDO

 Definição  É uma técnica de


investigação que tem por finalidade a
descrição sistemática e quantitativa do
conteúdo manifesto.
 Âmbito  Aplicável a todos os meios de
comunicação e tipos de conteúdos.
 Instrumentos  Analíticos qualitativos;
suportes informáticos e estatísticos.
História da Análise de
Conteúdo
Antecedentes:
 Hermenêutica e Retórica;
 Investigação Sociológica (Weber, 1910).

 A História da AC está vinculada ao desenvolvimento da


Comunicação de Massas nos Estados Unidos:

– Estudos quantitativos sobre conteúdos veiculados:


[H. Lasswell, Propaganda Technique in the World
War, 1927; Berelson e Lazarrsfeld, The analysis of
communications content, 1952);
– Expansão, a partir dos anos 60, para as áreas de
Ciências Sociais e Humanas, Estudos Culturais e de
Ciências da Comunicação e Jornalismo;
– Incorporação de novos instrumentos e técnicas
(computadores, estatística).
AC: pré-requisitos metodológicos

 Os contextos e factores históricos, económicos e sociais


do material, objecto, texto ou dados a analisar;
 Estudos anteriores realizados;
 A formulação de hipóteses que possibilitem o
levantamento de unidades de registo e categorias
inerentes ao campo de investigação;
 A determinação de categorias unívocas;
 A utilização das mesmas unidades de medida e
categorias ao longo de todo o processo de investigação;
 A codificação dos dados e a sua tabulação;
 A explicitação dos mecanismos de inferência.
AC: Parâmetros

1. Definir claramente qual o objectivo da


Investigação (grandes panorâmicas e
tendências);
2. Identificar o Corpus e organizar a amostra;
3. Identificar unidades de registo categorizáveis
e universais;
4. Identificar, com base no conhecimento das
áreas cientificas, unidades de registo
temáticas.
AC: Unidades de Registo

Variáveis (unidades de registo)


de Forma, de Conteúdo e de
Discurso
1. As variáveis de forma fundamentam-
se nas Teorias dos Media e do
Jornalismo;
2. As variáveis de conteúdo
fundamentam-se nas áreas temáticas
do objecto analisado;
3. As variáveis do discurso
fundamentam-se nas Teorias da
Análise do Discurso.
AC: Unidades de Registo
Variáveis de Forma (TV):
Exemplo:

 var1 (Identificação, ID), onde se atribui o número à peça;


 var2 (Canal de Televisão) descrimina o canal generalista a que pertence a peça;
 var3 (Dia/Mês/Ano) atribui uma data à peça registada;
 var4 (Dia da Semana) identifica se o dia da peça corresponde a um dia de
semana ou fim-de-semana;
 var5 (Tempo) pretende identificar, em minutos e segundos, o tempo despendido
na exibição da peça;
 var6 (Alinhamento) regista o momento de exibição das peças em função do seu
posicionamento na abertura ou no fluxo do jornal televisivo;
 var7(Tipo de peça) caracteriza o género de peça televisiva;
 var8 (Cenário TV) identifica o cenário principal onde se desenrola a acção da
peça;
 var8A (Cenário TV) identifica um segundo cenário onde se desenrola a acção da
peça.
AC: Unidades de Registo
Variáveis do Discurso (TV)
Exemplo:

var14 (Enquadramento) caracteriza o tipo de narrativa,


dominante, utilizado na peça;
var15 (Tom) atribui à peça um tom dominante;
 var16 (Argumentação) identifica o tipo de argumentação
dominante na peça;
 var17 (Actores) regista os indivíduos presentes na peça;
 var17A (Actores) regista os indivíduos presentes na peça;
 var18(Vozes) regista o actor com maior intervenção na peça;
 var18A (Vozes) regista o actor com a segunda maior
intervenção na peça;
 var18B (Vozes) regista o autor com a terceira maior
intervenção na peça;
AC: Vantagens

1. É uma metodologia utilizável em todas


as áreas científicas;
2. É autónoma do objecto;
3. É pouco dispendiosa;
4. Produz dados quantificáveis e de
leitura universal;
5. Produz dados qualificados (por
exemplo, tendências).
AC: Desvantagens

 A AC apresenta algumas dificuldades


frente a outras metodologias;
 Definição de uma amostra representativa;
 Determinação de unidades possíveis de
analisar e medir;
 Definição operacional de categorias;
 Obtenção de formas confiáveis de
codificação.
AC: Procedimentos
1. Fase de pré-análise
 Leitura flutuante; escolha e aceitação da amostra;
formulação das hipóteses e dos objectos; definição
das unidades de registo; definição de categorias e
unidades de registo.
2. Exploração do material
- Operações de identificação, codificação e
tabulação de unidades de registo e de categorias.
3. Tratamento dos resultados obtidos
- Tratamento estatístico; tratamento qualitativo
dando suporte a procedimentos de inferência,
interpretação e validação.
Bibliografia
 BARDIN, L. (1988) Análise de Conteúdo, Lisboa: Ed.70.
 BAUER, M.e GASKELL, G. (2002) Pesquisa Qualitativa
com texto, imagem e som, Petrópolis; Vozes.
 BERGER, A.A. (2000) Media and Communication
Research Methods, London: Sage.
 DEACON, D., PICKERING, M., GOLDING, P. e
MURDOCK, G. (1999) Researching Communications,
London: Oxford University Press.
 JENSEN, K.B. e JANKOWSKI, N.W. (1991) A Handbook
of Qualitative Methodologies for Mass Communication
Research, London: Routledge.
 SEALE, C. (org.) (2004) Reseaching Society and Culture,
London: Sage.

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