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Universidade Federal do Pará

Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Química
Laboratório Básico II
Professor: José Luiz Magalhães Lopes

RELATÓRIO REFERENTE AO PROCESSO DE


DESCARREGAMENTO DE UM CAPACITOR

Equipe:
Daniel Nascimento dos Santos 09025002701
Henrique Fernandes Figueira Brasil 09025000801
Izabela de Nazaré Souza da Fonseca Reis 09025001901
Raimunda Nonata Consolação e Branco 09025002901

BELÉM/PA
Novembro de 2010
1) INTRODUÇÃO

 CAPACITORES

Um Capacitor ou Condensador é constituído por duas armaduras metálicas


condutoras, dispostas uma paralela à outra e levemente separadas. O
Capacitor é dispositivo muito usado em circuitos elétricos. Este aparelho é
destinado a armazenar cargas elétricas.

Símbolo do capacitor

A quantidade de carga armazenada na placa de um capacitor é diretamente


proporcional à diferença de potencial entre as placas. O quociente entre carga
(Q) e diferença de potencial (U) é então uma constante para um determinado
capacitor e recebe o nome de capacitância (C).
C=UV

• C: Capacitância medida em Farad (F);


• Q: Carga elétrica medida em Coulomb (C);
• U: Tensão elétrica medida em Volts (V).

O Farad (homenagem ao físico inglês Michael Faraday) é uma unidade


extremamente grande. Por isso, são mais utilizados seus submúltiplos:

Quando o capacitor possui um isolante elétrico entre suas placas, sua


capacitância aumenta. Este isolante dificulta a passagem das cargas de uma
placa à outra, o que descarregaria o capacitor. Dessa forma, para uma mesma
diferença de potencial, o capacitor pode armazenar uma quantidade maior de
carga. Os capacitores são amplamente utilizados em rádios, gravadores,
televisores, circuitos elétricos de veículos, etc..

➢ CAPACITORES EM SÉRIE

Q é igual para todos os Capacitores


U = U1 + U2 + U3

As regras de capacitores em série são semelhantes aos resistores em paralelo.


➢ CAPACITORES EM PARALELO

Q = Q1 + Q2 + Q3 CE
= C1 + C2 + C3
U = U1 = U2 = U3...
As regras de capacitores em paralelo são semelhantes aos resistores em série.
 CIRCUITO RC

Um circuito RC consiste de um resistor e de um capacitor, podendo estar


ligados tanto em série quanto em paralelo, sendo alimentados por uma fonte de
tensão.

➢ CARGA DE UM CAPACITOR

Um circuito típico para estudar o processo de carga e descarga em um


capacitor é apresentado na Figura 1. Inicialmente, o capacitor deve estar
descarregado e a fonte de tensão desconectada do capacitor, com a chave S1
na posição b. O instante inicial do processo de carga, definido como t = 0 , é o
instante em que a fonte de tensão é ligada, com a chave S1 na posição a.

Aplicando a lei das malhas para


qualquer instante t, Figura 1 - Circuito RC para carga e temos:
descarga de um capacitor.

Sendo ε a d.d.p. da fonte de tensão, R a resistência do resistor, i a


corrente elétrica que circula no circuito, Q a carga elétrica acumulada no
capacitor, C a capacitância do capacitor, Q/C a tensão entre as placas do
capacitor devido o acúmulo de carga, e R.i a queda de potencial provocada
pelo resistor. Considerando a definição de corrente elétrica,

A expressão (1) é reescrita como:

A equação anterior é uma equação diferencial cuja solução é:

Reescrevendo a equação anterior e aplicando novamente a definição de


capacitância, a diferença de potencial entre as armaduras do capacitor no
processo de carga é escrita na forma:

A dependência da quantidade da carga elétrica Q(t) entre as placas do


capacitor e da corrente elétrica i(t) que flui através do circuito, em função do
tempo é apresenta na Figura 2. O aumento do potencial entre as placas do
capacitor acompanha o aumento da carga elétrica.

Figura 2 - Comportamento de V(t) e i(t) durante o processo de carga do


capacitor.

A quantidade RC tem dimensão de tempo e é chamada de constante de


tempo capacitiva do circuito. Esta constante é igual ao tempo necessário para
que a carga do capacitor cresça até uma fração (1− e−1 ) , ou seja, 63 % do
seu valor de equilíbrio. Sendo a unidade do R o Ohm e a unidade C o Farad, a
unidade da constante de tempo capacitiva RC é o segundo.

➢ DESCARGA DE UM CAPACITOR
Consideremos novamente o circuito RC apresentado no diagrama da
Figura 1, com o capacitor C carregado inicialmente com a carga Q e o potencial
inicial ε entre as placas. O instante inicial do processo de descarga, definido
como t = 0 , é o instante em que a chave S1 passa para a posição b. A partir
deste instante, a carga elétrica Q acumulada nas placas do capacitor flui na
forma de corrente elétrica i através do circuito, passando pelo resistor R, até a
descarga completa do capacitor.

O circuito pode ser resolvido novamente com a aplicação da lei das malhas,
de acordo com a equação (1), mas com o potencial externo ε =0:

Considerando novamente a definição de corrente elétrica, i = dq/dt; a


expressão (4) é reescrita como:

Integrando os dois lados da equação, temos:

Sendo A uma constante. Outra forma da equação acima é obtida


elevando os dois termos à argumento de uma exponencial:

Sendo, B outra constante. Considerando como condição de contorno, o


fato de que em t = 0 o potencial entre as placas do capacitor é V = ε e que a
carga inicial é Q0:

Assim, a dependência da quantidade de carga acumulada nas placas do


capacitor no processo de descarga é:

Portanto:

e
A constante de tempo RC tem o mesmo significado observado no
processo de carga. Tanto Q quanto i diminuem exponencialmente com o início
do processo de descarga. Este comportamento é ilustrado no diagrama da
Figura 3. A redução do potencial entre as placas do capacitor acompanha a
redução da carga elétrica.

Figura 3 - Quantidade de carga acumulada no capacitor em a) e a corrente elétrica no


circuito em b), durante o processo de descarga.

2) DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL

O experimento, o qual está exposto na figura abaixo, faz uso de um


resistor codificado de 33000 ohms, um capacitor polarizado de 2500 μF, uma
fonte de corrente contínua, uma chave dupla, um cronômetro e dois aparelhos
multiteste, sendo o primeiro usado com ohmímetro e o segundo como
voltímetro.
Parte experimental

Monta-se, então, o circuito de acordo com o esquema abaixo:

Esquema do circuito RC
O capacitor deve ser
primeiramente carregado. No instante em que a chave S for ligada em A, o
capacitor começa a ser carregado através da corrente criada, com a fonte
previamente ajustada a um valor de tensão nominal V0 = 12 V. Decorrido certo
intervalo de tempo, a chave S é desconectada de A e conectada em B. A partir
deste momento inicia-se o processo de descarga do capacitor, fazem-se,
então, as medições da corrente, que circula pelo capacitor, e da voltagem do
mesmo; em função do tempo de descarregamento.
Os valores obtidos experimentalmente são apresentados na tabela
abaixo:
t (s) i (μA) Vc (V)
0 350 11,91
11,13 324 11,03
20,01 302 10,03
30,13 276 9,01
41,42 244 8,02
54,38 214 7,02
69,38 183 6,02
87,32 153 5,02
109,04 123 4,02
137,6 91 3,02
177,51 62 2,02
250,54 30 1,00

3) TRATAMENTO DOS DADOS OBTIDOS


Com os valores obtidos experimentalmente da diferença de potencial e
corrente elétrica é possível montar para o capacitor um gráfico voltagem em
função do tempo de descarregamento do capacitor (Vc x t) e corrente em
função do tempo de descarregamento do capacitor (i x t).

➢ Vc x t

➢ ixt

A partir dos valores de tempo medidos, pode-se calcular o valor da


voltagem no capacitor e do módulo da corrente, através das equações (06) e
(07) que regem o processo de descarga de um capacitor.

Os valores teóricos
obtidos estão descritos na tabela abaixo:
t (s) i (μA) Vc (V)
0 363,64 12
A partir destes
11,13 317,74 10,49
valores pode-se traçar os
gráficos teóricos Vc x t e i 20,01 285,32 9,42
x t.
30,13 252,38 8,33
➢ Vc x t
41,42 220,1 7,26
54,38 188,11 6,21
69,38 156,83 5,18
87,32 126,18 4,16
109,04 96,98 3,20
137,6 68,6 2,26
177,51 42,29 1,40
250,54 17,45 0,58

➢ ixt

4) CONCLUSÃO

Através desta experiência percebeu-se que o processo de


descarregamento de um capacitor varia com o tempo de acordo com uma
função exponencial, já que os gráficos experimentais e teóricos apresentam a
mesma forma.
5) REFERÊNCIAS:

• Apostila Carga e Descarga de Capacitores – Universidade Federal de


Londrina, Departamento de Física, Laboratório Integrado de Física.

• www.lasallecaxias.com.br – Acessado em 27/11/2010

• Halliday, Resnick e Walker "Fundamentos de Física"Vol. 3, 4° edição,


LTC, 1996.

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