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INTRODUÇÃO
Com base na bibliografia de Bobath, podemos observar uma vi são holística do ser
humano, assim podendo haver uma grande interação paciente - terapeuta.
Graças a estas técnicas, o paciente poderá adquirir experiência sensório motora normal
dos movimentos de base. Esta técnica é empregada em crianças com paralisia cerebral e
outros problemas neurológicos de origem central como: traumatismos cranianos e
hemiplegia.
Assim, pode-se definir o Bobath como uma técnica de reabilitação neuromuscular que
utiliza os reflexos e os estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta
motora, sempre respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação
de um movimento ou de um controle estático normal.
O tratamento deve ser o mais precoce possível. Se a criança ainda for muito pequena,
tendo movimentos mais primários que anormais, podemos auxilia-la a estabelecer os
esquemas mais fundamentais de um modo quase normal seguido tão de perto quanto
possível às etapas do desenvolvimento motor da criança normal.
a) Reflexo de Apoio - é obtido quando se coloca o bebê em pé sobre uma mesa. Ele se
endireitara gradualmente, assumindo uma postura;
Os sistemas responsáveis pela movimentação normal dos bebês são: sistema vestibular,
o visual e o proprioceptivo. A criança vai vencer a gravidade de acordo com seu estado
emocional e sua motivação. O seu desenvolvimento vai progredindo à medida que ela
começa a explorar o meio ambiente, elaborando estratégia para a1cançar objetos,
estabelecendo noção de esquema corporal, cognição, graus de liberdade de movimento,
tônus normal, velocidade de movimento, memória, variação de movimentos, etc.
A gravidade vai agir sobre o labirinto fazendo com que o corpo reaja contra a gravidade,
ativando com isso a regulação do to nus, e vai recebendo informações que vão estimular
a parte visual (por meio dos objetos ao seu redor) e assim estimulando as funções
necessárias para seu desenvolvimento.
III- DESENVOLVIMENTO MOTOR NA PARALISIA CEREBRAL
O bebê com paralisia cerebral não desenvolve o tônus postural contra a gravidade como
acontece com uma criança normal, porem desenvolve atividade reflexa postural
anormal, que de fato, faz com que seu corpo siga em direção da gravidade. Se e uma
criança quadriplégica e seu corpo esta todo envolvido, pode ela com o tempo,
desenvolve quadro de extensão total deitada na posição supina e de flexão total deitada
na posição prona.
A hipotonia de origem central e geralmente vista em bebes que ainda não se moveram e
não esta' ainda respondendo aos estímulos do ambiente. Mais tarde, quando a criança
começa a reagir aos estímulos externos, e passa a ser manuseada e movida de um lado
para o outro, ele desenvolve assim, o tônus postural, mas não normalmente.
De acordo com Milani Comparetti, um estudo dos padrões é de grande importância para
se adquirir pistas valiosas com respeito ao diagnóstico precoce. Três fatores, pelo
menos, devem ser considera dois nos casos de paralisia cerebral. Estes fatores, juntos
determinarão o quadro individual. Estes fatores são:
Todos os casos de paralisia cerebral tem em comum um tônus muscular anormal. Isto é
examinado pela movimentação passiva dos segmentos de um membro e testando-se a
resistência que os músculos oferecem ao estiramento passivo. Infelizmente ainda não há
uma explicação para estes diferentes tipos de anormalidade de tônus muscular vistos na
paralisia cerebral.
Mais difícil é a explicação da rigidez. Este termo é inadequado. Isto porque o tipo de
hipertonia em paralisia cerebral é diferente da rigidez da doença de Parkinson.
*Hipertonia e hipotonia como fenômeno muscular são muito variáveis e isto vai alterar
o quadro geral e a excitabilidade da criança e com a força e rapidez do estiramento
muscular;
*Diferentes tipos de anormalidades do tônus muscular podem ser observados na mesma
criança em diferentes partes do corpo;
*Um tipo de tônus muscular anormal nas partes afetadas pode mudar com o tempo;
*A força e a distribuição da hipertonia, em qualquer parte do corpo, vai mudar as
alterações de posição da cabeça no espaço ou na posição da cabeça e pescoço em
relação ao tronco, como resultado da atividade tônica reflexa.
A postura e o movimento interagem de tal maneira que não podem ser separados. As
alterações posturais são partes e parcelas de cada movimento. Na verdade, os
movimentos em si devem ser encarados somente como mudança de postura.
V - REFLEXOS TÔNICOS
Esta e uma resposta proprioceptiva que origina-se nos músculos do pescoço e talvez nos
receptores sensoriais dos ligamentos e da articulação da coluna cervical.
No caso de virar a cabeça para um lado, aumenta a hipertonia extensora no lado para
qual a face está virada e aumenta hipertonia flexora no lado oposto.
Estes são também chamados de movimentação associada e podem ser vistas nas pessoas
normais quando fazem exercícios árduos como quando levantam grande peso. Nas
crianças com paralisia haverá aumento de espasticidade em todas as partes do corpo.
A criança espástica mostra hipertonia de um caráter permanente que pose ser espástica
ou plástica. O grau de espasticidade varia com a condição geral da criança, isto é, sua
excitabilidade e a força do estímulo a que ela está sujeita a qualquer momento. Se a
espasticidade é grave, a criança e mais ou menos fixada em algumas posturas típicas
devidas aos severos graus de co-contração das partes envolvidas, especialmente em
torno das articulações proximais. A espasticidade é de distribuição e alterações típicas
de um modo desprezível, devido a atividade reflexa tônica.
6.2) Diplegia Espástica ou Paraplegia
Neste tipo de paralisia cerebral, o corpo todo está afetado; a distribuição é muito
assimétrica, um lado sendo mais envolvido que outro e os membros superiores sendo
mais afetados. Por estas razões, estes casos são referidos como dupla hemiplegia. Sendo
as partes superiores mais afetadas, o controle da cabeça geralmente é mau, e a fala e a
articulação são mais ou menos envolvidas.
Todo paciente atetóide mostra um tônus muscular instável e flutuante, mas a amplitude
das flutuações pode variar nos casos individuais. Estas crianças têm o tônus postural de
sustentação deficiente e não podem, manter uma posição estável. Há insuficiente
fixação postural devida a falta de co-contração, isto e, contrações simultâneas de
agonistas e antagonistas, que orientam e suportam Os segmentos em movimento.
CONCLUSÃO
Estas técnicas são uma abordagem resolvendo problemas holisticamente e que avalia e
trata adultos e crianças com disfunções neuronais, havendo uma interação entre paciente
e terapeuta. A partir de uma compreensão do movimento normal incluindo a percepção
usa-se a facilitação de movimentos e posturas seletivas, objetivando-se um
aprimoramento da qualidade de vida.
Referencia bibliográfica:
http://www.profala.com/artfisio17.htm
O Conceito Neuroevolutivo - Bobath é uma abordagem terapêutica que prioriza a
solução de problemas. O conhecimento da Filosofia, Teoria e Princípios do Conceito
Neuroevolutivo- Bobath, devem ser enfatizados e considerados em cada sessão de
terapia.
O paciente e sua família são tratados e/ou considerados como uma unidade. Os
familiares ou pessoas que cuidam do paciente são incluídos na sessão de terapia onde
lhes são ensinadas técnicas de posicionamento, transferências, brincadeiras que deverão
ser usadas em casa. Toda equipe de profissionais deve ser incluída e devem trabalhar
juntos com objetivo de dar suporte para a família e tratar adequadamente o paciente.
Referencia bibliografica
http://www.apaesalvador.org.br/materias_especiais/especial-1