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Noções básicas: 02 - tipos de estandes:

Marcadores: NOÇÕES BÁSICAS | author: Fábio L. Cerchiari


Para se começara a falar sobre os tipos de estandes é necessário uma breve explicação sobre o
sistema modular, conhecido como Octanorm, que é um sistema modulado em alumínio
mundialmente conhecido, utilizado em montagem de estandes.
Na verdade são tubos de alumínio com oito lados, vários comprimentos e ranhuras, conhecido como
montante onde se encaixam diversos tipos de travessas (retas, curvas, estreitas, largas). Desta forma
se monta a estrutura de um estande colocando o octanorm de metro em metro ou se necessário meio
metro, juntando-os com as travessas também com 1,00m e 0,50m ou 0,70m e 1,40m em caso de
diagonais. O preenchimento entre os montantes e travessas geralmente são painéis de TS, um
Duraplac com revestimento brilhante, geralmente branco. Também poder se utilizar outros materiais
como vidro, acrílico, ps, madeira pintada, fosca ou placas adesivadas com cores ou imagens. Existe
uma infinidade de possibilidades em estandes montados com octanorm que vão de básicos a bem
elaborados. Este tipo de sistema já não é mais o preferido entre os clientes que quando dispõe de
verbas maiores, optam por estandes compostos com outros materiais – estandes mistos ou
totalmente construídos que não utilizam octanorm.

Estande Básico:

Um estande básico geralmente é montado em


sistema modular (octanorm), possuem como
piso apenas uma forração fixada no piso do
pavilhão com fita dupla face, paredes com
2,20m de altura e uma testeira simples que pode
ser retro-iluminada em alguns casos, com o
logotipo do cliente aplicado em adesivo. Possui
poucos móveis, mas geralmente o cliente pode
acrescentar outros mais pagando à parte. Na
grande maioria dos casos os estandes básicos
são ofertados pela promotora do evento junto
com a compra da área e é bem comum nos
pequenos espaços. Seus formatos mais comuns são esquinas e boxes. Algumas associações e
sindicatos dividem grandes áreas em pequenos expositores e neste caso também se aplica muito a
montagem básica. No Brasil um bom exemplo disso é o Sebrae.

Estande Padrão:

Totalmente elaborado com sistema modular


(octanorm), mas neste caso é possível ter um
piso elevado de madeira com revestimentos
diversos. Suas alturas podem chegar a mais de
4,40m e são possíveis designes elaborados
utilizando travessas curvas e retas. Podem
conter várias salas, bar, depósito, copa, vitrines,
bancadas, balcões etc. Quando utiliza teto este
também é feito com um trançado de travessas
que são chamados de pergolado de alumínio
com fechamento também em TS.
Estande Misto:

Quando se compõem um estande modular com


outros materiais, como, peças em madeira,
serralheria, sistema spider(*1), Box truss(*2)
entre outros, chamamos este estande de misto.

Estande construído:

Totalmente elaborado sem utilizar o sistema


modular. Geralmente possuem paredes em
marcenaria maseadas e pintadas ou revestidas
com um materiais semelhantes ou corvin,
chamados pelos montadores de bagun. Podem
ter peças construídas em serralheria, madeira ou
estruturas de Box truss(*2). Quando existe teto
este também é feito de madeira revestido com
vinil branco e leva o nome de teto bastidor. Suas
portas são do tipo Blindex ou convencionais de
madeira. Para resumir um estande construído
pode ser tudo até de alvenaria como era nos
primórdios e ainda é em algumas feiras
agrícolas pelo Brasil afora.

Em feiras do segmento cerâmico o contra piso é feito em alvenaria ou isopor revestido com
concreto (tipo laje), para que seja aplicado o revestimento cerâmico, que é o produto do cliente e
tem que ter uma apresentação perfeita, o que não aconteceria se fosse aplicado sobre um piso de
madeira que pela sua movimentação resultaria na quebra do rejunte ou até do piso.
Estandes com mezanino:

Uma boa prática para se aumentar o tamanho da sua área


além de se obter altura e imponência é se utilizar de um
mezanino. Mezanino é um sonho de consumo para muitos
expositores, nada como ter suas salas de atendimento VIP
no andar superior ou ainda ter uma área de lounge
reservada aos seus melhores convidados e por fim poder
ver seus concorrentes de cima, literalmente a seus pés.
Mezaninos geralmente costumam ser permitidos em
grandes áreas, mas eu ilustrei a matéria propositalmente
com um pequeno, o que não é comum na maioria das
feiras. Para se utilizar um mezanino em uma feira a
fiscalização e redobrada para se ter certeza que sua
estrutura suporte o grande transito de pessoas em sua parte
superior sem riscos de desabamento. O mezanino
geralmente pode ser executado em uma proporção da área
o que também não é o caso da foto que tem a parte superior na mesma metragem da inferior.

Estandes cenográficos:

Quando se faz uma construção com um tema,


chamamos de estande cenográfico. Pode ser uma
casa de pescador, como a foto que ilustra esta
matéria, uma igreja, uma estação ferroviária
com trem e tudo (estandes que já foram feitos)
ou qualquer outra construção que remeta a uma
idéia. Para dar um exemplo, na matéria sobre a
APAS 2009, Marcelo Pessoa comenta que o
estande da “Manteiga Aviação” era bonito e bem
planejado, mas estava totalmente fora do tema.
A empresa poderia ter criado uma cenografia
que lembra se uma fazenda, sem deixar de
ressaltar a tecnologia de seus produtos, apenas nos lembrando que a manteiga vem do leite, que vem
das vacas que em geral estão nas fazendas. Eu em particular colocaria até as vacas no estande dando
ênfase a qualidade da matéria prima básica, o leite.
(*1) Sistema spider, também conhecido por star link ou bolachas, que é na verdade um
prolongamento que se prende no montante (tubo de octanorm) para se fixar vidros, acrílicos ou
madeiras em formato quadrado, formando um tabuleiro com pequenos espaços entre si, seja na
altura ou na largura.

(*2) Box Truss – São estruturas em tubos de alumínio entrelaçado (tipo uma treliça mesmo) que
foram desenvolvidas para sustentar a iluminação de shows em grandes palcos indoor ou outdoor.
Estas estruturas possuem diversos comprimentos e larguras e são conectadas por um cubo.

A empresa Octanorm foi fundada em 1969 por Hans Staeger, próximo a Stuttgart Alemanha. A
concepção original do seu sistema de montagem foi um enorme passo ao encontro das necessidades
da indústria de exposições. No Brasil a empresa surgiu em 1974, em 1979, o arquiteto Horácio
Camargo assumiu o controle e a administração da Octanorm Brasil.

Informação extraída do site da empresa Octanorm Brasil. Acesse para conhecer os tipos de
montantes e travessas entre tantos outros produtos. www.octanorm.com.br
Noções básicas: 01 - Tipos de áreas em feiras:
Marcadores: NOÇÕES BÁSICAS | author: Fábio L. Cerchiari
Existem certas coisas para nós, que já estamos calejados com o mercado de feiras de negócios, que
passam despercebidas, porem existe pessoas que estão começando hoje e estes pequenos detalhes
podem se muito importantes. Como são as áreas em feiras? Como se classificam os estandes? O que
são Kvas? Entre tantas outras coisas básicas e iniciais neste mercado, tanto para os novos clientes
de feiras, como para os profissionais da área de arquitetura promocional que estão iniciando. Vou
falar tópico a tópico sobre cada item e espero que por mais básico que sejam estes tópicos, possam
ser úteis para algumas pessoas.

A primeira coisa que se deve saber é como é a sua área a segunda é a metragem e por fim as normas
técnicas, mais para frente vou postar um tópico com as normas técnicas das principais feiras.
As áreas em uma feira são compostas por várias ilhas e áreas limítrofes que estão encostadas nas
paredes do pavilhão. As ilhas podem ou não ser divididas dependendo da necessidade de metragem
de cada cliente. São poucos os casos em que se conseguem ilhas ou pontas de ilha em pequenas
metragens, geralmente estas áreas costumam ter grandes metragens. Já as esquinas e boxes podem
existir em pequenas metragens. Existem também as áreas chamadas de corredor. Nas áreas
limítrofes só são possíveis esquinas e boxes.

Tipos de áreas:

Ilhas:
As ilhas são áreas que possuem quatro ruas, se comparado com áreas de uma cidade seriam um
quarteirão inteiro

Ponta de ilha:
Uma ilha dividida pela metade ou em proporções desiguais que formem uma área com três ruas.
Esquina:
Uma parte de uma ilha ou ponta de ilha que dê acesso a duas ruas. É importante colocar que em um
projeto de estande deve-se observar para que lado esteja à esquina, pois caso contrário o estande
ficará invertido.

Corredor:
Uma parte da ilha com duas frentes em ruas paralelas, tendo paredes nas laterais. São na verdade
dois boxes interligados ao fundo.

Box:
Uma parte de uma ilha com três paredes e acesso a uma única rua. Geralmente são áreas de pouca
visualização e metragem.

Existem ainda áreas que ficam embaixo de mezaninos, geralmente boxes ou esquinas. Estas áreas
têm várias restrições com relação à altura de seus projetos. Algumas áreas muito grandes ou em
pavilhões pequenos têm colunas do pavilhão que ficam no meio da área, sendo necessário
considerá-las no projeto para evitar problemas de última hora.
Existem pavilhões com piso irregular, o maior pavilhão do Brasil, o Parque de exposições do
Anhembi é um bom exemplo, neste caso se a área for muito grande e tiver piso elevado, em muitos
casos será necessário nivelar o piso, fazendo com que uma ponta da ilha fique mais alta do que a
outra.

Metragens:
As áreas em feiras são vendidas por metro quadrado. A menor área possível de se comprar tem 9
metros quadrados, sendo 3,00m x 3,00m. As maiores podem chegar a números consideráveis. Em
um evento como o Salão do automóvel existem áreas com mais de 1.000m2. É possível ainda
acrescentar um mezanino a área total. O mezanino, também tem o metro quadrado cobrado pela
promotora do evento embora geralmente os valores sejam menores. Por fim o mezanino só pode
corresponder a uma fração da área normalmente o máximo é 50%.

Normas técnicas:
As normas técnicas regulamentam a altura máxima que o estande pode ter e seus recuos para se
obter essa altura. Para se entender melhor, vamos imaginar que o estande possa ter no máximo
5,00m, porem não pode ter essa altura na divisa com o vizinho e neste ponto a altura máxima é de
3,30m, sendo que a cada metro que se recue da divisa é permitido subir mais um metro, neste caso
para se chegar aos 5,00m de altura é preciso recuar 2,00m. Estas regras mudam de promotora para
promotora e em alguns casos, mesmo sendo uma ilha ou ponta de ilha é necessário se fazer recuos
em relação a rua.
Seria perfeito se todas as promotoras de feiras tivessem as mesmas normas técnicas para suas feiras
e já se brigou muito para se conseguir isso, porem ainda hoje sem sucesso. Mas para frente vou
levantar as normas técnicas das principais feiras e postar aqui no blog.

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