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CIDADANIA E

PROFISSIONALIDADE

CP 4 – Processos Identitários

1
DR1 – Domínio Privado
TEMA: Códigos Institucionais e Comunitários

 Competência:

Reconhecer princípios de conduta baseados em


códigos de lealdade institucional e comunitária

Como se relaciona com o “outro”?


Segundo que princípios de conduta?

2
DR2 – Domínio Profissional
TEMA: Colectivos Profissionais Organizacionais

 Competência:

 Exprimir sentido de pertença e de lealdade para


com o colectivo profissional

 No seu contexto profissional relaciona-se com


pessoas de outras culturas?
 Como interage com elas?

3
DR3 - Domínio Institucional
TEMA: Políticas Públicas

 Competência:

Identificar e avaliar políticas públicas de


acolhimento face à diversidade de identidades

 A nível social/institucional, qual a sua opinião


face ao acolhimento à população migrante?

4
DR4 - Domínio Macro-estrutural
TEMA: Identidades e Patrimónios Culturais

 Competência:

Relacionar património comum da humanidade com


interdependência e solidariedade

 Face à interdependência global, reconhece a


necessidade de solidariedade na resolução dos
problemas a nível mundial?
Exemplos:
Respeito pelos Direitos Humanos;
Desigualdade na repartição da riqueza;
Escassez de recursos naturais;
5
O que é a Cidadania?

 É a participação política, económica e

social dos cidadãos na sociedade.

 A cidadania significa dar espaço à


alteridade (consciência de existir um não-
eu, um outro para além de si próprio) e
confere sentido à existência própria e dos
outros em liberdade, reconhecendo
diferentes existências e subjectividades
(Santos, 2000). 6
Profissionalidade

 Define-se por uma "posição num espaço de qualificação


construído pela mediação de três relações sociais específicas:
a relação educativa, que define um modo de socialização, a
relação organizacional que remete para o modo de divisão do
trabalho e a relação industrial que diz respeito ao modo de
regulação. (Marc Maurice, 1986).

 O profissionalismo é entendido como as características e


capacidades específicas da profissão. É a complexa variedade
a que um profissional se deve submeter para desempenhar o
trabalho com dignidade, justiça e responsabilidade.

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O que é ser um cidadão?

Como cidadãos que somos temos:


 Reger-nos por regras
 Direitos e deveres

Para se ser cidadão é necessário:


 Cumprir os nossos deveres
 Fazer valer os nossos direitos
 Ser participativo
 Respeitar os outros
 Saber viver em Grupo
 Respeitar o meio em que vivemos.

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DIREITOS E DEVERES DO CIDADÃO

DIREITOS DEVERES
 À vida.  Proteger a vida de todos os
 A ser respeitado. seres.
 A ser tratado como igual.  Respeitar outros seres.
 À resistência.  Respeitar sexo, a raça, a
 A integridade moral e língua, a origem, a religião,
física. educação, situação económica
 A identidade pessoal. e a condição social de
qualquer pessoa.
 Ajudar, defender e manter os
valores da Humanidade.
9
Identidade

 A identidade: estabelece-se através de um conjunto


de vínculos que permitem, a cada um de nós,
reconhecer-se e ser reconhecido. Um nome próprio e
um nome de família que nos identificam enquanto
indivíduos pertencentes a um primeiro grupo,
naturais de uma determinada freguesia, munícipes
de um determinado concelho, cidadãos de um país e
do mundo.

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Identidade

 Conjunto de características (físicas e psicológicas)


essenciais e distintivas de alguém, de um grupo
social ou de alguma coisa.

11
Identidade Nacional
 Define-se como um sentimento de pertença a um país,
partilhado por um grupo de pessoas.

 A Identidade Nacional é apreendida, através da

educação, não é algo que nos seja inato. Dependendo


dessa aprendizagem ela terá um certo conteúdo, esse
mesmo conteúdo varia de pessoa para pessoa.

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Identidade Nacional
 Se uma pessoa gosta de futebol, a sua Identidade Nacional
passa pela selecção de futebol. Mas para quem não ligue
nada a futebol, a selecção nada lhe diz, não faz parte da sua
Identidade Nacional, mas se gostar de literatura, os
escritores(ras) do seu país serão parte da sua Identidade
Nacional. Cada um de nós tem uma Identidade Nacional
diferente, que depende das nossas experiências e daquilo que
valorizamos, que sentimos que representam verdadeiramente
a essência do nosso país.
13
ESTADO

 Entidade soberana que controla um território

demarcado por fronteiras, com uma


população permanente e com a capacidade
jurídica para se relacionar com os outros
Estados.

14
DEMOCRACIA

 Em sentido literal, “governo do povo” como


um todo e não de uma classe ou
personalidade.
 Em Democracia, os cidadãos participam no
processo de decisão política quer porque
votam e aceitam o princípio maioritário quer
porque escolhem representantes com
autonomia para colaborar nos actos políticos
de legislação e governação.

15
A Nossa Identidade

 A identidade é um conceito complexo e difícil de


definir.

 No entanto, podemos sempre afirmar que a


identidade diz respeito ao conjunto de pertenças
dentro de uma sociedade ao qual está ligada uma
cultura e um património natural e construído.
A Nossa Identidade

 Entre a variedade de aspectos que


podemos incluir na nossa identidade
encontramos um sistema de pertenças,
ou seja, o conjunto de coisas e de causas
que permitem obter resposta para o que
somos e quem somos.
A Nossa Identidade
 Pertencemos à espécie humana e
identificamo-nos mais com os outros seres
humanos do que com os animais.

 Pertencemos a uma família com a qual


nos identificamos pelos laços afectivos e
pela história pessoal partilhada.
A Nossa Identidade

 Pertencemos a um país, identificamo-nos

com as pessoas que aí vivem porque


falamos a mesma língua e com as
paisagens naturais que conhecemos e
os costumes que partilhamos.
A Nossa Identidade

 Pertencemos a um lugar, cidade ou região

e identificamo-nos com as pessoas que aí


residem, com os espaços públicos e os
monumentos que constituem o património
construído.
A Nossa Identidade

 Pertencemos a uma escola e a uma turma


e identificamo-nos com colegas,
professores e espaço escolar onde
partilhamos um tempo de relações
afectivas e de trabalho.
A Identidade Nacional

 Bandeira Nacional;

 Hino;

 Língua;

 Moeda;

 Monumentos;

 Cerimónias;

…
Identidade

 Cultural

 Patrimonial
 Natural

 Construído
Identidade Cultural
 Fado
 Teatro
 Ranchos Folclóricos
 Gastronomia
• Pastel de Belém, Cozido à
Portuguesa, Bacalhau, Ovos
Moles…
 Artesanato
• Renda de Bilros, Galo de
Barcelos…
…
Identidade Patrimonial
 Monumentos;
• Palácios, Castelos, Igrejas,
Mosteiros, …

 Natural
• Serras, Paisagem, Pinturas
Rupestres, Parques e Reservas
Naturais…
…
A Identidade Nacional

 Monumentos

Castelo de Padrão dos


Guimarães Descobrimentos

Torre de Belém

Mosteiro dos Jerónimos


A Identidade Nacional
 Cerimónias 5 de Outubro –
Implantação da
República

25 de Abril – Dia da
10 de Junho – Dia de
Liberdade
Portugal, Camões e das
Comunidades Portuguesas
Identidade Cultural e
Patrimonial de
Bragança???

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IDENTIDADE E ALTERIDADE

 Identidade e Alteridade, ou a ideia do Eu e a ideia do


Outro, são aspectos essenciais a toda e qualquer
análise. Eu e o Outro, é sempre desta relação
dialéctica que toda e qualquer evolução, todo e
qualquer relacionamento social e humano, toma o
mais completo sentido. O Outro constrói a ideia que
eu tenho do meu Eu. Por outro lado, é sempre no
Outro que eu projecto as minhas aspirações e os
meus receios.
29
IDENTIDADE E ALTERIDADE

 Embora Eu e o Outro sejamos iguais, enquanto entidades

equivalentes dentro do mesmo espaço e tempo, a nossa


relação está sempre condicionada e repleta de juízos de
valor e de escalas de atitude. O peso social e simbólico, que
certas categorias dicotómicas como branco/negro,
dominador/dominado ou colonizador/colonizado ostentam,
faz com que se assuma um peso deveras preponderante
porque se torna inerente a uma ordem social determinada
que se transforma numa realidade manifesta. É por isso que
Eu e o Outro nunca somos iguais. 30
ALTERIDADE

"Natureza ou condição do que é OUTRO, do


que é distinto.

Situação, estado ou qualidade que se constitui


através de relações de contraste, distinção,
diferença.”
António Houaiss

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ALTERIDADE

"É ser capaz de apreender o outro na plenitude da sua


dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua
diferença.."
Frei Betto

“Representação do outro dentro de nós e a capacidade


de conviver com o outro diferente. Capacidade de
proporcionar um olhar interior a partir das diferenças.

Significa que eu reconheço o OUTRO também como


SUJEITO DE IGUAIS DIREITOS.”
32
Ellen
ALTERIDADE

 É o reconhecimento, a
compreensão, a admissão do
OUTRO, o que nos levaria a
uma melhor convivência.

33
ALTERIDADE

 Prefixo ALTER - possui o significado de se colocar


no lugar do outro na relação interpessoal, com:

- Consideração -------------->
Com
- Valorização ----------------> o
- Identificação --------------> OUTRO
- Diálogo --------------------->

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Ficha de trabalho
Para o ser humano, viver é conviver, é estar com o outro (o familiar,
o vizinho, o colega, o concidadão, o amigo). Mas conviver, estar
com o outro, ser pessoa perante outras pessoas implica regras;
implica saber o que se pode e o que se deve fazer e o que não se
pode ou não se deve fazer.
E também a experiência de todos nós o revela constantemente:
desde a infância sentimos que o nosso comportamento está
sujeito quer a imperativos que vêm do nosso íntimo, da nossa
consciência, quer de regras, normas, comandos provindos do
exterior (dos nossos pais às autoridades públicas) e sentimos que a
nossa liberdade de agir ou não agir tem condições e limites.
As normas de conduta são regras que se destinam aos homens,
indicando-lhes a melhor conduta na convivência social.

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Ficha de trabalho
Construa um texto reflexivo, tendo em conta
os aspectos abaixo mencionados.
 Como se relaciona com o “outro” em contexto
familiar, de amigos, da vizinhança?

 Segundo que princípios de conduta?

 Qual a importância que reconhece a


obedecermos a princípios de respeito em
relação ao “outro”? 36
Multiculturalismo
Perante a existência de diferentes culturas, as
pessoas podem assumir atitudes diferentes como:

 Etnocentrismo;
 Tolerância ou intolerância;
 Interculturalismo;
 Edaísmo;
 Racismo;
 Xenofobia;
 Transfobia;
 Homofobia.
Etnocentrismo
É a atitude pela qual um indivíduo ou um grupo toma como
referência os valores partilhados no seu próprio grupo, quando avalia
os mais variados assuntos. É uma atitude que encara o próprio
grupo como se fosse o centro da realidade. O termo é também
utilizado para criticar os cientistas sociais que apresentam visões
acusadas de estreitas e preconceituosas acerca dos grupos ou
sociedades estudados.

Assim, como exemplo temos o regime Nazista, que acreditava na


sua supremacia e que deveria existir apenas uma única raça, a
Ariana. As pessoas que não correspondiam à definição da
constituição física desta raça eram executadas.
Etnocentrismo
O etnocentrismo é a atitude característica de quem só reconhece
legitimidade e validade às normas e valores vigentes na sua cultura
ou sociedade. Tem a sua origem na tendência de julgarmos as
realizações culturais de outros povos a partir dos nossos próprios
padrões culturais, pelo que não é de admirar que consideremos o nosso
modo de vida como preferível e superior a todos os outros. Os valores
da sociedade a que pertencemos são, na atitude etnocêntrica,
declarados como valores universalizáveis, aplicáveis a todos os homens,
ou seja, dada a sua "superioridade" devem ser seguidos por todas as
outras sociedades e culturas. Adoptando esta perspectiva, não é de
estranhar que alguns povos tendam a intitular-se os únicos legítimos e
verdadeiros representantes da espécie humana.
Quais os perigos da atitude etnocêntrica? A negação da diversidade
cultural humana (como se uma só cor fosse preferível ao arco-íris) e,
sobretudo os crimes, massacres e extermínios que a conjugação dessa
atitude ilegítima com ambições económicas provocou ao longo da
História.
Etnocentrismo

Observam as outras culturas em


R função da sua própria cultura,
e tomando-a como padrão.
j
e
i
ç Assumem posturas negativas como :
ã •Negação da diversidade cultural;
o •legitimação de crimes;
•xenofobia;
•racismo;
•chauvinismo.
Relativismo Cultural
 O relativismo cultural defende que o bem e o mal, o certo e o
errado e outras categorias de valores são relativos a cada
cultura. O "bem" coincide com o que é "socialmente
aprovado" numa dada cultura. Os princípios morais
descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas
normas da nossa sociedade.
 Princípio que afirma que todos os sistemas culturais são
intrinsecamente iguais em valor, e que os aspectos
característicos de cada um têm de ser avaliados e
explicados dentro do contexto do sistema em que aparecem.
 A comunidade Hippie é um exemplo de relativismo cultural,
são respeitados pela sociedade e respeitam-na, mas não
vivem segundo os seus costumes e ideais, e vivem sem
seguir as tendências da sociedade.
Relativismo Cultural
Inclui as pessoas que
I perspectivam as outras culturas
n a partir dos valores por que se
d regem
i
f
e São indiferentes face às
r diferentes culturas. Evitam
e qualquer hipótese de diálogo
n
ç
a
•Racismo
•Isolamento
•Estagnação
Interculturalismo
 O interculturalismo implica a integração de indivíduos
e grupos étnicos minoritários numa sociedade com
uma cultura diferente.
 Podemos dizer que o interculturalismo defende a
ausência de desvantagens sociais e económicas
ligadas a aspectos étnicos ou religiosos; a
oportunidade de participar nos processos políticos,
sem obstáculos do racismo e da discriminação e o
envolvimento de grupos minoritários na formulação e
expressão da identidade nacional.
Ex: A integração de estudantes africanos nas escolas portuguesas
prende-se directamente com o conceito de interculturalismo.
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Interculturalismo
 O interculturalismo consiste em pensar que nós nos
enriquecemos através do conhecimento de outras
culturas e dos contactos que temos com elas e que
desenvolvemos a nossa personalidade ao encontrá-
las. As pessoas diferentes deveriam poder viver
juntas apesar de terem culturas diferentes.
 O interculturalismo é a aceitação e o respeito pelas
diferenças. Crer no interculturalismo é crer que se
pode aprender e enriquecer através do encontro com
outras culturas.

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Interculturalismo
•Defende o encontro de culturas num
A mundo pluralista.
c •Promove o diálogo entre culturas,.
•Procura compreender a complexidade
e e a riqueza das relações entre as
i diferentes culturas
t •Colaborar na busca de respostas aos
problemas mundiais.
a
ç
ã •Diálogo intercultural
o •Educação intercultural
•Democracia cultural
Propõem que se aprenda a viver num mundo pluralista e se
respeite e defenda a humanidade
Edaísmo
 Discriminação etária, ou ainda etaísmo é um tipo de
discriminação contra pessoas ou grupos baseado na idade.
Quando este preconceito é a motivação principal por trás dos
actos de discriminação contra aquela pessoa ou grupo, então
estes actos se constituem em discriminação por idade.
 Embora etaísmo possa se referir ao preconceito contra
qualquer grupo etário, a discriminação por idade está
geralmente associada a duas faixas etárias específicas:
 Adolescentes: (etaísmo contra adolescentes é também
chamado "adultismo"), a quem são atribuídos as características
estereotipadas de imaturos, insubordinados e irresponsáveis;
 Terceira idade: que são rotulados de lentos, fracos,
dependentes e senis.

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Racismo
 Teoria que afirma a superioridade de certas raças e
nela assenta a defesa do direito de dominar ou mesmo
suprimir as outras; atitude preconceituosa e
discriminatória contra indivíduos de determinada(s)
raça(s) ou etnia(s); A teoria racista defende a
superioridade de uma raça, sendo que os povos mais
discriminados são os negros. Embora se tenham feito
diversas tentativas para provar a existência de uma
raça superior, todas elas falharam pois a biologia só
reconhece a existência de uma raça: a raça humana.
O racismo e a xenofobia, muitas vezes, são filhos da
ignorância, isto é, surgem como falta de conhecimento
e preconceito.
47
Xenofobia
 É o medo que (fobia, aversão) o ser humano

normalmente tem ao que é diferente, é


antipatia ou aversão pelas pessoas ou coisas
estrangeiras, racismo e xenofobia
consubstanciam-se. É salutar que cada um
de nós reflicta de modo a que se extinga o
racismo e a xenofobia.
48
Homofobia
 É um termo utilizado para identificar o ódio, a
aversão ou a discriminação de uma pessoa
contra homossexuais, lésbicas e transexuais
ou travestis. Medo irracional em relação à
homossexualidade; preconceito contra os
homossexuais; ódio em relação aos
homossexuais;
A transfobia: refere-se à aversão ou
discriminação contra pessoas transexuais,
homossexuais ou travestis, baseada na
expressão da sua identidade de género.
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O que se pretende?

 Uma sociedade com os seguintes princípios de


conduta:
• Solidariedade;
• Igualdade;
• Equidade;
• Aceitação;
• Tolerância
Como elementos prospectivos das sociedades
contemporâneos
Códigos Institucionais e Comunitários

Enquanto cidadão tenho o dever de saber que existem


princípios de conduta baseados em códigos de lealdade
institucional e comunitária.
Todos nós temos obrigação de viver em comunidade,
reconhecendo os princípios de conduta necessários e
fundamentais ao relacionamento com o “outro”.
Em Portugal, a Constituição da República Portuguesa
define regras de conduta, às quais, enquanto cidadãos,
estamos obrigados a cumprir.
O princípio da liberdade de pensamento e de expressão,
são alguns dos valores de conduta que devemos
prosseguir e respeitar no nosso semelhante.
Códigos Institucionais e Comunitários

Para vivermos bem conjuntamente, é necessário respeitar


a opinião do outro, mesmo que esta seja diferente da
nossa. Não devemos entrar em conflito por divergência de
opinião, porque é na riqueza da divergência de
pensamento que os homens podem contribuir para um
mundo melhor.

Qualquer incumprimento destes princípios é prejudicial à


humanidade.
Princípios de conduta
Derivam dos valores comuns definidos na nossa "Identidade”, como
sejam a Igualdade de direitos; Lealdade.

É um conjunto de regras e atitudes, que objectivam nortear as


acções, o comportamento e a conduta ética de todos. Conjunto de
princípios morais e valores que governam o comportamento de
uma pessoa ou grupo no que se refere ao que é correcto ou
incorrecto.
O termo ética deriva do grego ethos (carácter, modo de ser de uma
pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que
norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja
um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém
saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser
confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça
social.
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Princípios de conduta
A ética é construída por uma sociedade com base nos
valores históricos e culturais.
Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que
estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e
seus grupos.
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios
códigos de ética.
Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa
científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode
desrespeitar os princípios éticos estabelecidos.
Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é
denominada bioética.

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Princípios de conduta
Além dos princípios gerais que norteiam o bom
funcionamento social, existe também a ética de
determinados grupos ou locais específicos.

Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de


trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos
desportos, ética jornalística, ética na política, etc.

Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual


pertence é chamado de antiético, assim como o acto
praticado. 55
Princípios de conduta
A maioria das profissões têm o seu próprio código de ética
profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento
obrigatório, derivadas da ética, e que por ser um código
escrito - "código de ética”.
Nesses casos, os princípios éticos passam a ter força de lei;
note-se que, mesmo nos casos em que esses códigos não
estão incorporados à lei, o seu estudo tem alta probabilidade
de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais
se discutam factos relativos à conduta profissional.
O seu não cumprimento pode resultar em sanções
executadas pela sociedade profissional, como censura
pública e suspensão temporária ou definitiva do direito de
exercer a profissão.

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