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FACULDADES DA FUNDAÇÃO DE ENSINO DE MOCOCA – FAFEM

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CATARINA BAHIA - Nº.03


DENISE RIBEIRO – Nº. 05
LEUCÁDIA GIUNTINI – Nº. 10

O PREÇO DA RIQUEZA:
Pilhagem Ambiental e a Nova (Des)Ordem Mundial

Pesquisa Bibliográfica apresentado a Profª. Rosani C.


Rigamonti como pré-requisito para conclusão da
disciplina de Sociologia Aplicada à Administração.

Mococa
2010
Por que o desenvolvimento é contrário ao meio ambiente

O desenvolvimento se realiza no espaço global, mas de modo extremamente descontínuo e


não simultâneo nas diversas nações e regiões do mundo. Algumas sociedades altamente
industrializadas estão se transformando em países pós-industriais; deste modo, enquanto encarnação
de modernização e de progresso, a industrialização trona-se parcialmente obsoleta, tornando
certamente um significado diferente.
Um desenvolvimento econômico futuro precisa levar em conta as condições iniciais e de
contexto para o crescimento e o desenvolvimento produzidas no passado, e que são atualmente
dominantes. Assim, o desenvolvimento não ocorre num laboratório atemporal e independente de
sua localização, mas num espaço natural e social, e em épocas históricas.
A concorrência regulamentada no mundo por organizações, instituições e normas
internacionais aparentem,ente não se dá conforme o princípio da sobrevivência do mais capaz, mas
da sobrevivência do mais rico. A distância entre os países que querem se tornar eficientes, e aquelas
sociedades que já estão ricas, não diminui. Apesar disso, a riqueza medida pelo grau de
industrialização, e pelo que ela possibilita em termos de oferta de bens de consumo e de utensílios,
aumentam na mesma proporção que a pobreza, portanto as diferenças do econômicas e sociais são
visíveis em todo o mundo.
O modelo da industrialização capitalista visivelmente não é universalizável; as exceções
bem sucedidas desta regra não chegam a invalidá-la. A sociedade capitalista afluente possui um
lado ordeiro ao Norte, e um lado desordeiro ou caótico ao Sul. Não parece ser possível espalhar
pelo mundo inteiro um modo de vida e de trabalho, que , em primeiro lugar se baseia em um
elevado consumo energético e material, que, em segundo, precisa dispor de sistemas energéticos e
de transformação material eficientes e inteligentes; e que, em terceiro, precisa realizar e organizar
nesta base uma prática de vida européia-ocidental, com correspondentes modelos edeológicos e de
pensamento e instituições politicas e sociais reguladoras. Sistemas industriais não constituem
apenas artefatos técnicos que podem ser levados de um local a outro pela transferência de
tecnologia, ou então seriam o resultado claro dos modos de procedimentos da mão invisível do
mercado, consequência do comércio internacional desenvolvido conforme o teorema das vantagens
comparativas.
Sistemas industriais são complexos modos técnicos, sociais, e econômicos, culturais,
políticos e ecológicos de regulação e produção, em cada região, no espaço nacional e no sistema
global em conjunto. Constituir de um modo novo e eficaz as instituições de regulamentação
apropriadas ao sistema industrial num país pressupõe o respeito as interferências globais, pois um
sistema industrial nacional torna-se economicamente parte do mercado mundial. Mais ainda: do
ponto de vista ecológico, reporta-se aos bens comuns, às reservas energéticas e de matérias-primas,
enquanto inputs; e ao meio ambiente, enquanto depósito para as emissões industriais, enquanto
output. Resultado: qualquer estratégia de desenvolvimento, e portanto de industrialização, traz
consequências para o desenvolvimento e para o meio ambiente em todas as outras regiões do
mundo. Desenvolvimento e meio ambiente encontram-se em uma relação recíproca: atividades
econômicas transformam o meio ambiente e o ambiente alterado constitui uma restrição externa
para o desenvolvimento econômico e social.

Recursos naturais limitados evitam que as torres babilônicas da sociedade industrial arranhem os
céus em todas as direções. Em escala mundial, o desenvolvimento industrial, ao que indica, não
ocorre conforme o princípio das reações negativas, que cuidariam para que com o tempo se
estabelecesse um equilíbrio. Pois recursos naturais, uma vez utilizados no processo de
desenvolvimento, não estarão disponíveis uma segunda vez para as estratégias de desenvolvimento.
Isso só não seria problemático se o meio ambiente não fosse limitado, se a capacidade das biosferas
e das esferas abióticas fosse ilimitada.
As sociedades industriais só podem reivindicar para si as benesses da afluência industrial
enquanto o mundo ainda hoje não industrializado assim permanecer. Se os recursos naturais da
Terra fossem ilimitados, se a capacidade das áreas do planeta para receber as emissões poluentes da
industrialização não fosse finita, este problema não existiria. O moderno sistema industrial
capitalista de recursos naturais numa dimensão desconhecida a qualquer outro sistema social na
história da humanidade, liberando emissões tóxicas no ar, nas águas e nos solos, e portanto também
na biosfera. Uma sociedade industrial capitalista é expansiva no tempo e no espaço; ela se amplia, e
aceleradamente. Mesmo com crescimento zero, que é visto por uma série de ecologistas como
solução para os problemas ambientais, gasta-se energia e matérias-primas, ainda que o crescimento
em valor econômico/monetário seja zero ou negativo. O ônus ambiental será maior do que com
crescimento positivo, devido à obrigação de poupar custos no sistema econômico.
Assim, os homens utilizam as reservas naturais (no âmbito do sistema econômico em
expansão) progressivamente, como fonte e depósito para os produtos indesejados. Como os
ecossistemas globais são limitados, outras espécies de natureza viva são reprimidas e por fim
eliminadas (de maneira simples e comovente) na medida em que lhe são retiradas as bases vitais:
concorrentes que não conseguem se defender, povos indígenas, espécies de animais e vegetais. Com
a destruição da multiplicidade das espécies nas modernas sociedades industriais do tipo capitalista,
o ambiente natural torna-se mais uniforme, menos articulado e, também, mais monótono e mais
sensível em relação a choques externos, que podem conduzir ao desaparecimento de todo um
sistema.
Porém, o antientropismo da sociedade industrial só pode ser atingido na medida em que são
mobilizadas e concentradas enormes quantidades de energia, a sociedade industrial não apenas
sobreviverá, mas crescerá e se fortalecerá, e poderá continuar a possibilitar aos homens, nas regiões
privilegiadas da Terra, a satisfação quase continuamente aperfeiçoada de suas necessidades. A
sociedade industrial capitalista de modo algum soçobrará em consequência de crises econômicas;
mas ela gera uma lenta crise civilizatória, uma expressão do entropismo da natureza e do sistema
social, e do antientropismo da economia das transformações materiais e energéticas no processo de
desenvolvimento.
É possível apresentar esta relação também como consumo de energia, medida em watts: a
Terra funciona como um “moinho de fótons” (Ebeling, 1991), que transforma energia solar
(recebida), de alto valor, em energia (irradiada) de menor valor, mantendo com a diferença a sua
economia própria, ou seja, fornecendo o suprimento da fotossíntese para o produto primário líquido,
providenciando a circulação dos ventos, das águas etc. Em outras palavras, quem anda diariamente
duas horas de automóvel e utiliza muitos utensílios elétricos já está estourando a sua conta, é um
aproveitador da evolução.
A fotossíntese, responsável pela formação da biomassa, é mantida pela energia da radiação
solar. Apenas 0,06% da energia solar que atinge a Terra é necessário para prover e propiciar a
evolução da vida das até 30 milhões de espécies. Destas espécies, uma, “os senhores da criação”,
usa a produção primária de um modo que sobra cada vez menos para as outras espécies. Os homens
utilizam uma parcela cada vez maior do produto primário bruto, deslocando assim os produtores da
biomassa. “Caçadores transformam-se eles mesmos em caça”.
O meio ambiente constituirá um bem disponível e desprovido de importância para o sistema
enquanto sistemas fechados puderem obter acesso às reservas de outras regiões além de suas
fronteiras, e outras sociedades possivelmente irão reagir de maneira sistematicamente específica a
problemas ambientais: por exemplo, mediante a ecomigração. Nas sociedades não diretamente
atingidas, porém, a ecomigração não é tematizada como problema ambiental produzido por elas,
mas debatido como problema de asilo e, portanto, categorizado e elaborado de modo equivocado.
Elmar Altvater trata aqui das conseqüências do esgotamento dos recursos
naturais pelo capitalismo contemporâneo. Ao privilegiar uma determinada
estratégia energética, o capitalismo perpetua as condições de pobreza dos
países do Hemisfério Sul, pois os países do Primeiro Mundo dependem
daquilo que o autor chama de modelo fordista fossilista. Como forma de
ultrapassar esse impasse, o livro defende a ecologização da economia e a
substituição da atual base energética da produção por intermédio do
paradigma da revolução solar.é uma reflexão teórica que aponta para o
recurso à energia solar como única alternativa para a crise ecológica da
humanidade, engendrada pelo aproveitamento das energias fósseis.
esgotamento das reservas fósseis. Muito menos se preocupa com o fato de
que estamos queimando em alguns segundos um estoque que exigiu
milhões de anos de fotossíntese para ser formado. possibilidade de um
colapso do sistema ecológico global, com conseqüências sociais
imprevisíveis. Aponta os limites da economização da ecologia. E, sobretudo,
mostra porque a expressão desenvolvimento sustentável

Conclusão

O texto traz uma reflexão sobre as consequências do esgotamento dos recursos naturais causados
pelo modelo de industrialização capitalista, que proporcionou – e proporciona – condições de
pobreza em muitos países. A exploração desordenada dos recursos naturais que E aponta como
alternativa para a crise ecológica: a energia solar. que levou milhões de anos para ser formado

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