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Tanto o ser humano e tanto uma árvore possuem células. Estas células (animais e
vegetais) são um pouco diferentes uma da outra e nem todas as células que compõem o corpo
de um ser vivo são iguais, concluindo assim que todos os seres vivos são constituídos de
células.
Quase todas as células são microscópicas, isto é, são tão pequenas que não podem
ser vistas sem um aparelho de aumento. Por isso, para observar as células utiliza-se o
microscópio.
Os vírus são os únicos seres vivos, que não são formados de células, um grupo muito
especial que atualmente, é considerado como integrante do mundo vivo.
Citoplasma: região que contém uma solução gelatinosa em que estão imersos
diferentes tipos de orgânulos que executam atividades diversas, como respiração, excreção,
armazenamento de substâncias nutritivas, etc.
Alguns seres vivos são formados por uma única célula; são os unicelulares, como é o
caso de uma bactéria ou de um protozoário. Outros, como uma árvore ou um homem, têm
milhões de células ; são seres pluricelulares. Assim todos os seres vivos são formados de
células, com exceção dos vírus.
As células que compõem o corpo de um ser vivo não são todas iguais; apresentam-se
com diferentes formas e funções.
Tecido epitelial: As células desse tecido, presentes, por exemplo, na pele, são muito
próximas umas das outras e revestem nosso corpo.
Tecido ósseo: Esse tecido é formado por células que organizam, em espaços entre
elas, um material sólido e duro, denominado matriz óssea; é um dos tecidos que formam os
ossos.
O formato das células está relacionado com a função que elas desempenham. A forma
poliédrica das células epiteliais, lembrando um paralelepípedo, bem como a grande
proximidade que se verifica entre elas, permite que possam revestir o organismo com muita
eficácia. A forma alongada e a estrutura das células musculares contribuem com a capacidade
de contração que essas células apresentam. A forma achatada dos glóbulos vermelhos do
sangue, lembrando um disco bicôncavo, facilita a saída do gás oxigênio do interior dessas
células para os diversos tecidos do organismo. E as várias ramificações das células nervosas
permitem recepção de estímulos e a transmissão de impulsos nervosos, muitas vezes com
grande velocidade.
Além da forma e da função, outras características que diferenciam os tecidos são a
distancia entre uma célula e outra e o tipo de material que preenche o espaço existente entre
elas (material intercelular).
As epiteliais, por exemplo, estão muito próximas umas das outras e praticamente não
há material intercelular no tecido. Com as células sanguíneas acontece o contrário: entre elas,
existe uma grande quantidade de material líquido, chamado de plasma sanguíneo. Já no tecido
ósseo, o material intercelular, também chamado de matriz óssea, é sólido e responsável pela
dureza que os ossos apresentam.
As várias células de um mesmo ser vivo podem não ser exatamente iguais. A sua forma e seu tamanho, bem com o tipo de
proporção do material intercelular, variam de acordo com cada tecido. Sendo assim, as células vegetais não poderiam ser também
exatamente iguais às animais.
Uma célula animal e uma célula vegetal possuem a mesma estrutura básica: membrana plasmática, citoplasma e núcleo.
Entretanto, num exame detalhado ao microscópio, evidenciam-se certas diferenças nessas estruturas.
Além da membrana plasmática, as células vegetais possuem um outro envoltório, mais externo: é a parede celular, com
função protetora e de sustentação, e composta principalmente de uma substância denominada celulose. A celulose forma uma rede
de fibras que confere pouca elasticidade ao contorno da célula vegetal, contribuindo com a manutenção de sua forma, geralmente
poliédrica.
No citoplasma de certas células vegetais da folha encontramos vesículas – minúsculos saquinhos – que contêm uma
substância denominada clorofila. São os cloroplastos. Graças a eles, os vegetais são capazes de fazer a fotossíntese, produzindo
açúcares (glicose) e outras substâncias.
Ocupando quase todo o citoplasma da maioria das células vegetais e deslocando o núcleo para a periferia celular,
encontramos o vacúolo. Nessa grande estrutura são armazenadas várias outras substâncias produzidas pelas células vegetais. Entre
essas substâncias estão pigmentos de várias cores (antocianinas, carotenos, zantofilas)
Os cloroplastos são estruturas observadas normalmente apenas em certas células vegetais das folhas. Esses orgânulos não
aparecem, por exemplo, nas células que organizam as raízes. Esses órgãos geralmente desenvolvem-se sob o solo, não recebem luz
e, portanto, não fazem fotossíntese; logo, suas células não possuem cloroplasto. Mesmo algumas células que recebem energia
luminosa não são dotadas de cloroplasto. É ocaso das células que revestem o caule das plantas arbóreas adultas; essas células
constituem um tecido morto, chamado súber ou cortiça.
A pedra não tem vida: considera-se, então, que ela é constituída de matéria bruta.
Os seres vivos são constituídos por diversos tipos de moléculas, que se organizam
formando células. Essas moléculas integram entre si, harmoniosamente. Tal interação é
regulada pelo material genético existente nas células. Disso resulta a matéria viva, que constitui
o organismo dos seres vivos.
Portanto, na matéria bruta não existe organização celular, ao contrário do que ocorre
nos seres vivos (com exceção dos vírus).
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