Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
um ataque de nervos”
Imdb.com ®
“Let our imagination guide us and never cease to follow it, for if we do, we grow up and the
Ivan
Turgueniev
O filme “Little Miss Sunshine” (Jonathan Dayton e Valerie Faris) – Uma família
uma família que percorre o caminho do Novo México até a Califórnia numa Kombi
amarela, para levar a pequena Olive a um concurso de beleza: "Little Miss Sunshine". A
narrativa acontece neste género de filme de estrada (road movie), um estilo próprio em
que os realizadores norte-americanos são especialistas. Este filme na 79ª edição dos
Óscares 2007 ganhou os prémios de Melhor Actor Secundário: Alan Arkin e Melhor
Argumento Original. Os protagonistas são os membros da família Hoover, que moram
no Novo México. Richard (Greg Kinnear) é o pai, faz palestras sobre a motivação e está
transformar qualquer pessoa num vencedor. Sheryl (Toni Collette) é a mãe, que trabalha
resto dos membros da família, valoriza a sinceridade acima de tudo e serve como ponto
de coesão entre todos. Os seus filhos são o Dawyne (Paul Dano) e a Olive (Abigail
Breslin). Dawyne resolveu fazer um voto de silêncio até conseguir entrar para a Força
Aérea: não fala há 8 meses e segue a filosofia de Friedrich Nietzsche. Olive é uma
menina de 9 anos que sonha em se tornar Miss. Frank (Steve Carrell) é o irmão de
vida do escritor Marcel Proust e que recentemente tentou o suicídio. O último membro
da família é Edwin (Alan Arkin), o pai de Richard. Um senhor que foi expulso do asilo
por ser viciado em heroína e ensaia todos os dias a neta para o concurso. Durante um
jantar em que a situação familiar é pouco estável, com cada membro da família com as
participar no concurso de beleza “Little Miss Sunshine”, já que a outra rapariga que
tinha ficado em primeiro lugar desistiu devido a uma dieta rigorosa que lhe tinha
Olive quer saber como é que ele se tentou suicidar (pois reparou nos pulsos ligados) e
depois em torno desta questão gera-se uma confusão e um agravamento da crise familiar
torno de quem iria ou não ir para a Califórnia. Assim, Sheryl precisa de levar o irmão
Frank, pois tem medo que ele se tente suicidar de novo. O avô Edwin também quer ir,
pois desenvolveu a coreografia que Olive mostrará no concurso. Mas como o carro de
Sheryl é muito pequeno e desconfortável para a viagem, a única solução é usar a velha
Kombi amarela do Richard. Sobra então Dawyne, que por ser adolescente não pode
ficar sozinho em casa. Resultado: a família acaba toda por ir na tentativa de realizar o
concurso a tempo. Nessa viagem de três dias entre o Novo México e a Califórnia, a
que se geram em torno do inocente sonho de Olive, que cresceu a ver concursos de
que Richard atribui um pesado sentimento de culpa a Olive por ela querer comer um
gelado). “Little Miss Sunshine” é um filme que fala da importância de vencer numa
sociedade que exige, por vezes, o impossível e onde se esquece que ser mais não é o
gerações que engloba a geração idosa, a intermédia e a mais jovem. No caso deste filme
havia uma forte ligação entre o avô e a neta, do que mais propriamente a filha com os
pela América mas dentro de uma carrinha Volkswagen que só pega quando a
empurram.
Em suma, “Little Miss Sunshine” é um filme sobre a importância, a função e o valor da
família. Um filme que observa uma família excêntrica e aparentemente improvável, mas
que revela ter muito de normal. Integrados na cultura americana do sucesso, sofrendo a
confusão como família, chocam, discutem, detestam-se, mas acabam por se encontrar
Gostei muito de ver este filme. Acho que é um filme actual, que aborda
drogas, morte, tem a capacidade de nos divertir, é hilariante, intenso, divertido e com
trabalhados mas ao mesmo tempo tão simples e objectivos. Com sarcasmo e absurdo,
“Little Miss Sunshine” condena a abusiva cultura dos resultados, a par da obscenidade
dos concursos de beleza infantis. E apesar da constante alternância de tom, este filme
espectacular sobre as coisas que fazemos pelas pessoas que amamos, mesmo quando