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SEGUNDA E A TERCEIRA MILHA

Um Manual para Trabalho com Adolescentes


A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Robinson Huguenin Amorim

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

ÍNDICE
A SEGUNDA MILHA
1.Introdução
2.Três princípios básicos na evangelização dos Juvenis
3.O professor de Juvenis : suas virtudes e defeitos
4.Conhecendo os Juvenis
5.A secretária e a secretaria dos Juvenis
6.Rotina da Escola Sabatina
7.O que os Juvenis gostam na Escola Sabatina
8.O que os Juvenis não gostam na Escola Sabatina
9.Divisão da classe em mini-classes
10.A visitação aos alunos – uma oportunidade para os professores
11.Trabalho missionário com Juvenis
12.Congressos Juvenis
13.Atividades sociais
14.A Semana de Oração dos Juvenis
15.Modelos de concursos bíblicos
16.Jogos bíblicos
17.A classe bíblica para Juvenis
18.Bibliografia

A TERCEIRA MILHA
1.Introdução
2.A arte de contar histórias para Juvenis e Adolescentes
3.Treinando sua oratória – dois sermões especiais para professores
4.Organizando um congresso para Adolescentes
5.Novos corinhos para sua Classe dos Juvenis e Adolescentes
6.Conhecendo melhor os Juvenis e Adolescentes
7.As necessidades dos Juvenis
8.Estudos bíblicos para Juvenis
9.Curiosidades bíblicas
10.Pílulas sobre liderança
11.Reunião com os pais
12.Projeto vale-transporte missionário
13.Uma festa especial
14.Projeto Adote Total

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

A SEGUNDA MILHA

1. INTRODUÇÃO

É com prazer que dedico este material a uma classe de missionários muito especiais: os anônimos professores
e diretores da Classe dos Juvenis da Escola Sabatina.

Ao longo de vinte anos (79-99) de serviços prestados à causa de Deus atuando exclusivamente com Juvenis ,
tanto no Clube dos Desbravadores como na Escola Sabatina, me senti na obrigação de colocar no papel, parte
das idéias que foram colocadas em prática e deram certo, para proveito dos diretores, professores e
principalmente dos nossos Juvenis .

Este trabalho não foi feito para aumentar meus rendimentos. Se o objetivo final for alcançado, isto é, mais
atividades para Juvenis forem feitas, mais eles vibrarem por pertencerem a causa de Deus, mais professores
se animarem em servir a Deus, então ficarei satisfeito com os resultados.

Você verá que a tônica deste material, além de conter inúmeras idéias para sua Classe de Escola Sabatina, se
voltará para atividades extra classe, aquela Segunda Milha que todos precisam caminhar se quiserem se
especializar no que fazem. A maioria de nossas atividades com Juvenis tem-se limitado aquele curto espaço
de tempo no sábado de manhã e para isso nós temos material bom e suficiente. Porém, se você aceitar o
desafio de organizar uma Semana de Oração de Crianças, de realizar um Congresso de Juvenis , de ministrar
uma Classe Bíblica, levar a efeito um trabalho missionário que poucos fazem ou mesmo planejar uma festa
para eles, verá a gratidão e a alegria que virão dos filhos menores de nossa igreja.

Servir a causa de Deus em prol dos Juvenis é um privilégio de poucos e você faz parte desse grupo especial –
um grupo de pessoas que ama e se interessa pela salvação eterna de nossos Juvenis .
Deus abençoe o seu ministério e seu desejo de ver meninos e meninas na eternidade.

Robinson Huguenin Amorim

2. TRÊS PRINCÍPIOS BÁSICOS NA EVANGELIZAÇÃO DOS JUVENIS

Um livro básico, necessário, essencial e indispensável na biblioteca de quem quiser liderar Juvenis é:
Ensinando os Juvenis , de Eric B. Hare, editado pela Casa Publicadora Brasileira. Ao lê-lo, achei muito
propício incluir este capítulo neste material.

O primeiro princípio fundamental na evangelização dos Juvenis é que só teremos poder divino para lidar com
os meninos a partir do momento que tomarmos tempo para conhecer a Cristo. Conforme diz o autor acima: “o
conhecimento de Cristo é a fonte de todo o poder”, pág. 13.

“Outra verdade fundamental, tão evidente por si mesma que podemos chamá-la de axioma espiritual é a de
que é necessário um completo conhecimento do assunto antes de podermos falar com autoridade. Roupas e
riquezas podem produzir uma aparência superficial de superioridade, mas não produzem confiança só por
isto, pois esse sentimento de confiança de que conheceis aquilo que estais falando, não admite substituto.
Precisamos saber. ‘Nós sabemos do que sabemos, e testificamos do que vimos’, João 3:11. Ao encerramento
da classe, o(a) professor(a) que não estuda é visto pelos alunos como quem esgotou todo o estoque, nada mais
restando como suprimento. Mas o(a) professor(a) que estuda até se convencer de que tem dez vezes mais para
dar do que seria necessário no período de estudo, convencerá os seus estudantes de que ainda há grandes
reservas deixadas, e que o que eles ouviram foi apenas uma prova do grande suprimento.”

“Não podeis disfarçar vossa soma de conhecimento. Os alunos logo o descobrirão, e isto faz toda a diferença
entre a atenção e interesse deles ou não, bem como a diferença entre confiança ou confusão da parte do

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professor. O segundo grande princípio fundamental da evangelização dos Juvenis , é: ‘o conhecimento da


Bíblia é nossa fonte de autoridade’.”

“Ao estudarmos os métodos de Cristo e o seu resultado, descobrimos que o Príncipe dos mestres buscava
acesso ao povo por meio de suas mais familiares relações. Apresentava a verdade de maneira que daí em
diante ela estaria sempre entretecida no espírito de Seus ouvintes com suas mais sagradas recordações e
afetos. Ensinava-os de maneira que os fazia sentir quão perfeita era Sua identificação com os interesses e a
felicidade deles. Suas instruções eram tão diretas, tão adequadas Suas ilustrações, Suas palavras tão cheias de
simpatia e animação, que os ouvintes ficavam encantados.”

“A simplicidade e sinceridade com que Se dirige aos necessitados santificavam cada palavra.” A Ciência do
Bom Viver, págs. 23 e 24. Que mágica era essa que O capacitava a escolher Suas ilustrações adequadamente,
e a encontrar palavras e expressões que encantavam Seus ouvintes? Era simplesmente isto: Cristo estudava as
pessoas. Sabia como viviam, como falavam, como pensavam, e este conhecimento ajustava Suas verdades à
vida e ao coração deles e os atraía para Ele.

“Ao lavrador Ele falava do crescimento do grão e das sementes. À dona de casa falava sobre fermento,
cadeias e vassouras. Ao pescador Ele falava de redes e de peixes. Ao estudioso falava dos mistérios do novo
nascimento, e ao centurião Ele falou de autoridade. Ele os encontrava no terreno que fosse comum a ambos.
Falava-lhes de temas que sustentavam em comum. Falava aos simples com tal simplicidade que ‘as
multidões...’ glorificavam ao Deus de Israel.” Mateus 13:31.

“Assim, como meu terceiro princípio fundamental no ensinamento de Juvenis , eu escreveria em letras
garrafais: O conhecimento do aluno é o segredo da aplicação da lição à sua vida”, pág. 15.

3. O PROFESSOR DOS JUVENIS : SUAS VIRTUDES E DEFEITOS

Todo ser humano tem virtudes e defeitos. Isto faz parte de nossa natureza humana. Porém creio que a maior
virtude que um professor de Juvenis deve ter é gostar de lidar com Juvenis . Note, que falei gostar de
Juvenis e não de crianças do Rol do Berço, do Jardim ou mesmo dos Primários (eles já têm quem goste e
trabalhe por eles). Professor de Juvenis que realmente dará certo é aquele que gosta de lidar com meninos e
meninas na idade de Juvenis – 10 à 15 anos. Digo isto, porque se você quiser ter sucesso em tudo na sua vida,
sua primeira virtude será sem dúvida gostar do que faz e com os Juvenis não será diferente. O mundo tem
muitas pessoas frustradas: pessoas que se formam em cursos universitários e que nunca encontrarão vaga no
mercado de trabalho na área em que estudaram, pessoas que trabalham no que não gostam, estão ali apenas
porque “não surgiu nada melhor”, pessoas que aceitam cargo na igreja, mas no fundo não queriam fazer nada
ou fazer algo em outra área e desta forma vemos pessoas frustradas em todos os lugares.

Outras virtudes virão automaticamente através do seu envolvimento com eles: o entusiasmo – sem vibrar
pelo que você faz, você dará logo lugar ao desânimo; a criatividade – com o passar do tempo, irão surgindo
novas idéias e novas formas de trabalhar com os Juvenis : você irá decorar a sala de um jeito que só você
inventou, irá bolar concursos dos mais diferentes possíveis, irá planejar uma festa que nunca tinha pensado
antes, realizará uma semana de oração diferente do que já viu em qualquer igreja. Professor de Juvenis
cumpre o que promete, pois uma das maiores frustrações dos Juvenis é não receber o presente que foi
prometido aos que fizeram o ano bíblico ou mesmo preencher a lição ou estudá-la sete vezes. Pontualidade e
responsabilidade são para lá de necessários. Professor de Juvenis que vai faltar um sábado, na semana
anterior deixa a Escola Sabatina toda estruturada com divisão de tarefas e comunica sua ausência à supervisão
dos menores. Este “profissionalismo” com as coisas divinas se vê com muita raridade em nosso meio.

O professor A. W. Spalding menciona uma virtude fundamental para quem lida com crianças: “... para
enfrentar a ocasião (lidar com Juvenis ), você precisará manter no íntimo uma reserva de vida infantil.
Você será feliz se jamais perder o seu ponto de vista infantil enquanto vai adquirindo o de adulto.
Pobre, sem dúvida, é quem, à semelhança da broca, precisa encher o passado com a escavação do futuro.”
Christian Storytelling, págs. 117 e 118.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Creio, sem medo de errar, que o maior defeito de um professor de Juvenis é centralizar todo o programa da
Escola Sabatina em sua pessoa. Aos meninos e meninas nada pode ser dado para que eles façam, nada pode
ser delegado a outros professores, tudo é feito por ele, desde a abertura até a oração final. Geralmente essa
classe não fica mais do que três meses em atividade (os Juvenis não agüentam). Para ele, Juvenis são ainda
muito “novos” para fazer atividades tão importantes. É dando a oportunidade aos Juvenis que formamos
novos líderes na igreja. Dificilmente formamos um líder em nosso meio na área jovem. Os que hoje estão a
frente foram feitos líderes nos Juvenis , nos Adolescentes e no Clube dos Desbravadores, tudo porque bons
líderes e diretores de departamentos deram aos Juvenis a chance de fazer e sobretudo de errar, sem
criticá-los por isso.

Fechando este item, gostaria de dizer que como Juvenis gostam de heróis, prepare-se para ser o herói de
alguns deles. Veja a história a seguir: “Grave deve ser para cada líder de que ele é o herói de alguém. Não
posso esquecer nunca a primeira vez que encontrei um menino que desejava ser como eu. Eu estava
freqüentando o colégio de Avondale. Havia estado em casa durante as últimas férias, e meu pai arranjou para
que eu interrompesse a viagem de volta ao colégio e passasse um sábado em Mount Gambier, onde eu vivera
quando tinha os meus dez anos. O Pastor Brown veio apanhar-me no trem e levou-me à igreja. Eles me
pediram para pregar, e eu me senti imensamente feliz. Pediram-me que dirigisse a reunião dos jovens, e mais
uma vez fiquei emocionado. Então o Pastor Brown levou-me para sua casa e indicou-me o quarto de
hóspedes. “É aqui neste quarto que fica o presidente do campo quando vem a Mount Gambier”, ele me disse.
“Este será o seu quarto por esta noite”. Que quarto! Era uma honra para mim!

Terminou o jantar. Assentamo-nos junto à lareira. Bonnie e suas irmãs se demoraram em algumas
reminiscências, e então chegou o momento de os pequenos irem para a cama. Nós, “mais velhos”, ficamos um
pouco mais. Então todos ficamos meio sonolentos, e eu comecei a pensar naquela cama no quarto de
hóspedes. “Bem, creio que podemos ir para o nosso repouso” sugeriu o Pastor Brown, e eu estava justamente
dizendo boa noite, quando ele aduziu: “Naturalmente, Eric, queremos que ocupe o quarto de hóspedes, mas o
pequeno Bonnie disse, quando o pusemos na cama: ‘Oh papai, Eric não podia dormir comigo?’ Ele tem uma
cama confortável também. Se você quiser dormir com ele, ele ficaria imensamente feliz”. Por alguns
segundos eu vacilei, pensando na honra de ocupar aquele quarto de hóspedes. Então eu disse: “Naturalmente,
eu gostaria de partilhar a cama de Bonnie”.

O pequeno tratante dormiu pesadamente, e nem mesmo notou que eu viera dormir com ele até no dia
seguinte, quando despertou.
- Eric – ele disse – você dormiu comigo?
- Sim.
- A noite toda?
- A noite toda.
- Puxa! E eu nem soube!

Conversamos um pouquinho, e então era hora de levantar-nos. Eu me vesti e lavei o rosto numa grande bacia
de porcelana. Depois disto, era preciso lançar fora a água servida. Eu havia acabado de abrir a janela para
fazer isto, e me virara para apanhar a bacia, quando Bonnie, pondo a mão na bacia implorou: “Oh! Eric, eu
não poderia lavar o rosto em sua água?” Naturalmente, eu permiti. Por alguns momentos fiquei meio aturdido,
mas quando vi o pequeno Bonnie lavando o rosto em minha água, redediquei o coração a Deus, e orei: “Oh,
Deus, ajuda-me a viver de tal maneira que seja sempre seguro que pequenos assim lavem o seu rosto em
minha água”.

Sois heróis de alguém. Sede, pois, um herói leal e ajudai a encontrar outros heróis para que eles imitem. Falai
a respeito disto, lede sobre eles, e então levai-os a pensar, dizendo-lhes: “Não é maravilhoso? Não é
sensacional? Não gostariam de ser iguais a eles?” – Ensinando os Juvenis – Eric B. Hare, págs. 82 e 83.

4. CONHECENDO OS JUVENIS

Provavelmente quando você foi escolhido para ser o professor de Juvenis , alguém lhe disse: “A comissão da
igreja escolheu o seu nome para dirigir os Juvenis de nossa igreja, pelo seu talento, pelas suas qualidades e
etc, e etc”. Colocaram um manual de diretor de Juvenis nas suas mãos, um tema, a Carta Missionária e

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

pediram para você comprar uma lição de Juvenis . Foi mais ou menos assim, não é verdade? Não lhe
treinaram, não foram na Classe dos Juvenis para te apresentar aos(às) meninos(as), o antigo diretor não lhe
informou nada a respeito dos Juvenis e o que é pior, você não sabe nada sobre eles e nem como começar.

Creio firmemente que num futuro bem próximo nossos diretores de departamentos serão treinados antes de
assumirem qualquer cargo na igreja. Não basta só olhar o que os outros estão fazendo para você tentar fazer
melhor. É preciso treinamento para servir melhor a causa de Deus. É preciso conhecer a fundo o objeto de
nosso trabalho para poder elaborá-lo bem. O objeto de nosso trabalho são os Juvenis , e quem são os Juvenis ?
O Pastor Léo Ranzolin, traduziu um material de Alam Beck e que para mim traduz muito bem os recursos
humanos com que iremos trabalhar:

O QUE É UM MENINO?

Entre a inocência da infância e a dignidade do adulto encontramos uma adorável criatura chamada menino. Os
meninos são de diversos tamanhos, pesos e cores, mas todos têm a mesma filosofia: gozar cada segundo, de
cada minuto, de cada hora, de cada dia e de protestar, com barulho (sua única arma), quando seu último
minuto está esgotado e o adulto os envia para a cama, à noite.

Os meninos são encontrados em todos os lugares: em cima de, debaixo de, dentro de, subindo, balançando,
correndo em volta ou pulando. As mães os amam, as meninas os odeiam, os irmãos mais velhos os toleram, os
adultos os ignoram e o Céu os protegem. O menino é Verdade com barro no rosto, Beleza com um corte no
dedo, Sabedoria com goma de mascar no cabelo e a Esperança do futuro com uma rã no bolso.

Quando estamos ocupados, o menino é um discordante, barulhento, intruso, amolante e sem consideração.
Quando queremos que dê boa impressão seu cérebro vira gelatina, ou então se torna selvagem, uma criatura
do jângal, sádica, decidida a destruir o mundo e a ele próprio junto.

O menino é um composto: tem o apetite de um cavalo, a digestão de um engolidor de espadas, a energia de


uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de Paul
Bunyan (autor do livro O Peregrino), a singeleza de uma violeta, a audácia de uma armadilha de aço, o
entusiasmo de fogos de artifício, porém, quando faz alguma coisa, tem cinco dedos em cada mão.

Ele gosta de: sorvete, facas, serras, Natal, livros cômicos, do menino do outro lado da rua, floresta, água (no
seu habitat), animais grandes, pai, trens, sábado de manhã e locomotiva. Ele não gosta muito de: Escolas,
visitas, livros sem gravuras, lições de música, guardanapos, barbeiros, meninas, casacos, adultos ou hora de
dormir.

Ninguém mais se levanta tão cedo ou chega tão tarde para jantar. Ninguém mais se diverte tanto com as
árvores, cachorros e brisas. Ninguém mais consegue entulhar num bolso: uma faca enferrujada, uma maçã
comida pela metade, um metro de barbante, um saco vazio de papel, dois chicles, algumas moedas, uma
funda, um pedaço de qualquer coisa, e um código misterioso, com compartimentos ultra-secretos.

O menino é uma criatura mágica. Podemos tirá-lo de nossa presença no trabalho, mas não podemos tirá-lo de
nosso coração. Podemos tirá-lo de nosso estudo, mas não podemos tirá-lo de nossa mente. É melhor desistir.
Ele é nosso captor, nosso carcereiro, nosso chefe e nosso mestre – um monte de barulho, perseguidor de
gatos, sujo e sardento! Mas, à noite, quando chegamos em casa, trazendo somente os fragmentos de nossas
esperanças e sonhos, ele pode juntar cada pedaço, tornando tudo como se fosse novo, proferindo apenas duas
palavras mágicas: “Alô, papai”!

O QUE É UMA MENINA?

As meninas são as coisas mais lindas que as pessoas podem receber. Nascem com um pouquinho de brilho
angélico ao seu redor e embora este às vezes se torne bem reduzido, sempre resta o suficiente para vos laçar o
coração. Mesmo quando estão assentadas na lama, ou derramando lágrimas temperamentais, ou passeando na
rua com as melhores roupas da mamãe.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Encontram-se meninas em cinco cores: preta, branca, vermelha, amarela e parda e ainda assim a mãe natureza
sempre consegue escolher vossa cor predileta quando fazeis a encomenda. Não concordam com a lei da oferta
e procura. Há milhões de menininhas, porém cada uma delas é tão preciosa como rubis.

Deus toma emprestado de muitas criaturas para fazer uma meninazinha. Usa o canto dos pássaros, o grunhido
de um porco, a insubordinação de uma mula, as travessuras de um macaco, a agilidade de um gafanhoto, a
astúcia da raposa, a brandura de um gatinho e culminando tudo isso, acrescenta ELE à mente misteriosa de
uma mulher.

Sim, ela é um torturante incômodo para os nervos, justamente um barulhento feixe de maldade. Mas quando
vossos sonhos se desvanecem e o mundo é uma confusão, quando vos parece afinal de contas que não passais
de um tolo, pode ela fazer de vós um rei, ao trepar em vossos joelhos e cochichar: “É do senhor que eu gosto
mais”.

Alam Beck
Direitos autorais, 1949, The New England Mutual
Life Ins. Co., Boston
Trad. de Léo Ranzolin

5. A SECRETARIA E A SECRETÁRIA DOS JUVENIS

Qualquer setor de nossa igreja se quiser ter êxito precisa de um cadastro de seus componentes e com os
Juvenis a coisa não podia deixar de ser diferente. Quando um líder de departamento não sabe nem quantas
pessoas comandam qual é a credibilidade que esse líder tem? Ter um cadastro sempre atualizado de membros
é praticamente a única necessidade que um professor ou diretor de Juvenis precisa ter em termos de
secretaria.

Muitas pessoas que são fanáticas por papéis têm várias fichinhas, formulários diversos e na maioria das vezes
se perde no meio de tanto papel. Um cadastro simples, com nome, endereço completo, data de nascimento,
nome dos pais e telefone é mais do que suficiente para resolver o problema de secretaria dos Juvenis .

É fundamental esse cadastro só para saber quantos você lidera? Logicamente que não. Esse cadastro é
essencial para o planejamento das festas de comemoração dos aniversários dos Juvenis , para você entregar a
lembrança da Escola Sabatina sem fazer aquela pergunta tradicional de professor que não possui cadastro e
que não se interessa pela data de aniversário dos seus liderados: “Quem fez aniversário nessa semana?”. O
professor de Juvenil tem nesse cadastro uma fonte fidedigna de dados, para ligar no dia de aniversário de seus
Juvenis , para enviar correspondência para os pais e ir fazendo acompanhamento de idades para promoção
para o departamento dos Adolescentes.

Mas se o professor de Juvenis é muito ocupado, quem ele deve ter na sua equipe de trabalho? A resposta
parece óbvia: uma secretária eficiente. Não basta ter uma secretária. Ela tem que ser eficiente. Precisa ter
sempre em mãos o cadastro de membros dos Juvenis e sempre atualizado. Daí a importância da secretária ser
eficiente e estar sempre disposta a fazer algo mais do que lhe é solicitado.

Trabalhei por muitos anos nos Juvenis e sempre escolhi uma secretária Juvenil que fosse bem responsável e
geralmente era entre as meninas que já estavam quase na idade de ir para os Adolescentes. Algumas gostaram
tanto da oportunidade de trabalhar nos Juvenis como secretária que a idade chegou e de maneira nenhuma
elas queriam ir para os Adolescentes, resolveram ficar mais um ou dois anos nos Juvenis e acabaram virando
professoras também.

A secretária deve trazer os relatórios das mãos da Coordenadora, trazer os apetrechos para enfeitar a sala
(quando os Juvenis não o fizerem), envelope de oferta e desta forma estará aliviando e muito a pessoa do
diretor dos Juvenis .

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Quando se tem uma secretária eficiente, datas de aniversário não serão esquecidas, a chamada dos alunos
também não, datas especiais como 13º Sábado, dias das crianças e muitas outras nunca passarão
desapercebidas.

É importante que você, como professor, deixe que as secretárias tenham estas funções específicas e que
acredite que elas podem fazer apesar de sua pouca idade. Por causa de sua pouca idade, nem tudo estará
perfeito e não as critique se elas errarem no desempenho de suas atribuições, pois elas são apenas Juvenis e
estão ali para aprenderem contigo, portanto, elogie todo o esforço delas e atue sempre supervisionando o seu
trabalho para que você tenha sempre suas mais importantes informações com um padrão invejável de
qualidade.

Se sua classe for muito grande dê oportunidade para mais um Juvenil atuar, e, por incrível que possa parecer,
alguns meninos se saem muito bem na função de secretário, e às vezes a facilidade de lidar com os
computadores que os meninos tem os habilitam a sérios candidatos ao cargo. Apenas dê uma chance a eles e
você não se arrependerá de ter acreditado nos Juvenis .

Nosso trabalho como professor de Juvenis se resume bem mais em deixar os Juvenis mostrarem o seu valor
através de oportunidades concedidas do que estarmos sempre a frente de tudo e fazendo tudo. Liderar é a
habilidade que um ser humano adquiriu de conseguir fazer com que os outros façam.

6. ROTINA DA ESCOLA SABATINA

Se você entrar numa Classe dos Juvenis de qualquer lugar do mundo você verá que todas têm a mesma
rotina e são itens fundamentais da Escola Sabatina dos Juvenis : a lição, o tema, a carta missionária,
lembrança para os aniversariantes, homenagem para os visitantes, as lembranças, o ano bíblicos Juvenis , as
músicas, os concursos, a chamada, a oferta e a chamada do trabalho missionário.

Estas atividades não têm jeito de mudar e elas são essenciais. O único problema que vemos em muitas classes
de Juvenis é que eles sempre fazem tudo da mesma maneira por anos a fio e a liderança sempre fica
reclamando porque os Juvenis não ficam na sala o tempo todo e estão sempre pedindo para ir ao banheiro.

É fundamental que o professor de Juvenil seja criativo e sempre que possível incremente coisas novas,
mude a ordem tradicional de tudo, comece às vezes pelo fim e termine pelo começo, pois mesmice é algo
que muito pouca gente gosta e com Juvenis quanto mais diferente e mais incrementada for sua Escola
Sabatina, mais retorno ele te dará, seja estudando as sete vezes, seja trazendo oferta, seja chegando na
hora ou participando como você nunca viu.

7. O QUE OS JUVENIS GOSTAM NA ESCOLA SABATINA

7.1. Juvenis são especializados em participação. Dê a eles a oportunidade de participar e você irá se
surpreender.
7.2. Juvenis amam poder trabalhar em classes e organizar por eles mesmos a sua mini-classe e distribuir
tarefas para os demais.
7.3. Juvenis gostam de decorar a classe. Dê alguns balões coloridos e cartolina na mão deles e verá o que eles
conseguem fazer.
7.4. Juvenis gostam de trazer brindes para os vencedores de concursos e trazer com orgulho as lembranças
que eles mesmos fizeram.
7.5. Juvenis gostam de fazer chamada e brigam por recolher a oferta.

8. O QUE OS JUVENIS NÃO GOSTAM NA ESCOLA SABATINA

8.1. Uma pessoa só fazendo tudo o tempo todo.


8.2. Um adulto que foi convidado para passar a lição e que nunca tenha tido experiência com lição de Juvenil.

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8.3. Um outros Juvenis lendo a carta missionária, a lição e o tema.


8.4. Um adulto que foi convidado para fazer qualquer coisa dentro do programa e começa seu discurso com as
seguintes palavras: “Bem, crianças...” . Juvenil nenhum gosta de ser chamado de criança.
8.5. Músicas de adulto o tempo todo – uma ou outra vez tudo bem, mas o tempo todo quase nenhum Juvenil
gosta. Música para os Juvenis são corinhos.
8.6. De um professor que sempre breca todos os seus planos e iniciativas diferentes das dele.
8.7. De adultos que entram na sala e começam a falar interrompendo a apresentação de sua Escola Sabatina.
8.8. Do zelador da Igreja que quer fechar as salas, justo na hora em que vai ter a pergunta que desempata as
tarefas das equipes para aquele sábado.

9. DIVISÃO DA CLASSE EM MINI CLASSES

Como membro de diretoria em Clubes de Desbravadores por muitos anos, ficavam me perguntando porque a
maioria dos Clubes em todo o mundo funcionam, vão pra frente, crescem, fundam-se novos Clubes,
organizam-se Camporees. Os Clubes realmente funcionam, os meninos adoram, voltam animados esperando
novos eventos e em muitos setores de nossa igreja as coisas não avançam.

O segredo do sucesso dos Clubes de Desbravadores está baseado em algumas pérolas preciosas que muito
bem podem ser aproveitadas pelos professores de Juvenis e por outros setores de nossa Igreja. São elas:

a) A liderança está continuamente sendo treinada. Nos bons Clubes a diretoria sempre recebe instruções
para poder trabalhar com seus liderados.
b) Os desbravadores sempre, desde a sua fundação, trabalham em pequenos grupos chamados
unidades, tendo um responsável por eles chamado de conselheiro e tendo um diretor associado para
supervisionar o trabalho e o desempenho da unidade. Essa máxima do movimento desbravador com certeza
foi inspirada no próprio exemplo de Jesus que possuía apenas doze discípulos e no fundo era um pequeno
grupo.
c) Só permanece na diretoria de um Clube de Desbravadores quem coloca o coração, a alma, o tempo e
o bolso naquilo que está fazendo. Sem comprometimento da liderança não existiriam Clubes de
Desbravadores. Note que frisei a palavra comprometimento e não um ligeiro envolvimento.
Comprometimento é mergulhar de cabeça. Envolvimento é boiar na superfície. São coisas totalmente
diferentes.
d) A disciplina é uma das molas mestras do movimento desbravador. Isto quer dizer que nos bons Clubes,
as reuniões têm hora para começar, hora para terminar, os acampamentos são marcados com antecedência, os
pais podem confiar na liderança pois a disciplina é um dos marcos do movimento.
e) A organização, irmã gêmea da disciplina, é simplesmente essencial. Não adianta ter disciplina sem
organização, portanto os bons Clubes são conhecidos pelo seu grau de organização.
Mas, como podemos utilizar todas estas dicas em sua Classe dos Juvenis ?

Quando assumi pela primeira vez uma Classe dos Juvenis , implantei todo esse conhecimento que já tinha
adquirido no Clube e comecei treinando alguns professores que não queriam sair da Classe dos Juvenis .
Observando o comportamento de alguns na Classe, escolhi os líderes de equipe, os secretários de cada equipe
e chamei-os para uma reunião de treinamento. Depois que já tinha uma equipe em minhas mãos, lançamos a
idéia de mini classes atuando dentro de uma só Classe dos Juvenis .

A idéia deu certo e ficou para cada classe escolher o seu nome, sua cor preferida e caberia a eles definir o que
cada um na equipe iria fazer em prol da Escola Sabatina de nossa igreja. Pegamos o calendário anual e
definimos que classes iriam cuidar da rotina da Escola Sabatina até o fim do ano. A única atividade da rotina
que praticamente nunca permiti que eles fizessem, com raras exceções, era o de transmitir as verdades
essenciais da Palavra de Deus através do estudo da Lição.

Geralmente quando os Juvenis passam lições para outros Juvenis, a qualidade do aprendizado deixa a desejar,
pois na maioria das vezes, devido ao seu pouco conhecimento eles deixam de abordar verdades que precisam
ser ditas e incutidas na mente de cada um. Mas as lições têm que ser muito interessantes, com variedades,
com perguntas, com curiosidades, sempre captando a atenção deles de uma forma especial. É fundamental

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que antes do professor dos Juvenis abrir a lição da Escola Sabatina, ele o faça antecedido de momentos de
oração. Muitas vezes o assunto não é tão fácil como parece ser e somente o Espírito Santo poderá fazer por
você o que você nunca faria por si mesmo e nesse contexto a oração é como um bálsamo refrescante neste
momento tão importante da Escola Sabatina.

Como cada equipe ficava responsável por todo o restante da programação, só cabendo a mim a lição, eles
colocavam suas mentes para pensar e criar, e no sábado seguinte o que se via era uma verdadeira aula de
criatividade desenvolvida por eles mesmos: certa vez todos vieram com alguma peça de roupa com a cor da
equipe. Eles escolheram um nome bíblico para sua equipe, trouxeram balões de gás na cor da equipe e
enfeitaram a sala. Trouxeram um vaso com flores na cor da equipe, o tradicional “Feliz Sábado Para Todos”
estava escrito em letras garrafais no quadro negro com giz da cor da equipe, a toalha da mesa era padronizada
também. No item decoração eles se superaram e a rotina foi feita pela primeira vez com algumas falhas mais
do que normais, e a lição ficou por minha conta. Como cada equipe tinha seu líder e seu(ua) secretário(a),
tínhamos um momento só para chamada e anotação do trabalho missionário e era então a hora dos secretários
trabalharem e mostrarem o seu valor.

A reação dos outros Juvenis foi tão boa que fiquei surpreso. Eles simplesmente amaram tanta novidade, tanta
cor, tanta decoração, tanta oportunidade de todos fazerem alguma coisa. O resultado pode ser visto no outro
sábado e nos outros subseqüentes: cada equipe se superando e tentando fazer um pouco melhor do que ela já
tinha visto nas outras. Muitas delas trouxeram novidades, variações musicais de grupos de nossa igreja que
nunca tinham ido na Classe dos Juvenis , computador com programas especiais, telão par ensinar novos
corinhos, corinhos em linguagem tupi guarani, em japonês, em inglês, lembranças feitas por eles, etc.

Juvenis gostam de participar e nessa euforia eles quase que sempre exageravam no que diz respeito a
reverência. Daí surgiu a necessidade de se pontuar alguns critérios, surgindo então uma competição saudável
entre eles. A cada sábado a equipe era avaliada tendo os seguintes critérios como essenciais para o
desempenho das equipes:

a) Pontualidade da equipe responsável pelo programa;


b) Reverência;
c) Decoração (depois de tudo o que eu vi, não valorizar esse critério seria como jogar um balde de água fria
na criatividade dos Juvenis );
d) O estudo diário (a equipe responsável tinha como meta básica todos estudarem sete vezes e perdiam
pontos preciosos se seus componentes não tivessem atingido esse objetivo)
e) A rotina da Escola deveria ser cumprida mesmo que fosse do jeito deles, e no fim do ano dávamos
brindes para todos pela participação e um brinde extra para a melhor equipe do ano.
O que foi conseguido com a Classe dos Juvenis? Eles tinham uma diretoria comprometida e responsável
(disciplinada), eles estavam trabalhando em pequenos grupos (equipes), eles tinham liberdade para até alterar
a rotina da Escola Sabatina se eles achassem que isso era interessante e diferente, ninguém da diretoria queria
largar o que estava sendo feito, mesmo porque era algo novo, estava dando certo, e quem não gosta de
participar de algo novo e que estava dando certo? Os Juvenis aprenderam reverência no dia-a-dia da classe, a
disciplina foi sendo ensinada pois não deveria haver atrasos nas apresentações e muito menos desordem na
rotina e na criatividade deles, que sempre aflorava quando os quesitos eram decoração e lembranças. Em
momento nenhum eles eram criticados. Eles chegaram ao cúmulo de disputar entre eles quem iria se
apresentar num sábado, substituindo uma outra equipe aonde todos os membros iriam se ausentar devido ao
feriado. Resumindo, tudo o que sempre deu certo no Clube dos Desbravadores estava dando certo na Classe
dos Juvenis.

Encerrando esse quesito, quase tudo o que foi feito e saiu o que saiu foi simplesmente porque resolvi
deixar que eles fizessem, apenas corrigindo as falhas e supervisionando o trabalho deles e dos outros
professores, e nunca fazendo por eles o que eles podem e devem fazer por si mesmos.

10. A VISITAÇÃO AOS ALUNOS – UMA OPORTUNIDADE PARA OS PROFESSORES

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

O professor dos Juvenis pode ser o melhor amigo de cada Juvenil, e amigos se visitam e se conhecem.
Quando o professor dos Juvenis resolve visitar seus alunos ele conversa com os pais, leva notícias do
comportamento dele na Escola Sabatina, vê o quarto dos(as) meninos(as), olha fotografias, inspeciona até o
boletim escolar. Participar da vida dos Juvenis, fazendo visita em sua casa, ajuda o professor a entender uma
série de atitudes que os mesmos tomam quando estão longe de casa. Pais juntos ou separados, ausência ou
freqüência de culto no lar, qualidade de vida, padrão de moradia, atividades domésticas preferidas, vida
escolar, tipo de escola, relacionamento com irmãos maiores ou menores, são situações a serem observadas e
nada melhor que o ambiente do lar para demonstrar tudo isso com clareza. O diretor também efetua visitas e
aproveita para levar novas idéias para os pais, checar se os Juvenis tem estudado a Lição da Escola Sabatina e
se em casa o culto é feito regularmente.

11. TRABALHO MISSIONÁRIO COM JUVENIS

Fazer trabalho missionário com Juvenis pode ser uma atividade muito interessante principalmente nas igrejas
onde não existe Clube de Desbravadores. Os Juvenis , entre os membros da igreja, são os mais empolgados
em fazer trabalho missionário e se você souber canalizar essa energia terá uma oportunidade imperdível para
trabalhar para a causa de Deus.

Aqui vão algumas dicas muito utilizadas em Clubes de Desbravadores e que podem ser muito úteis para sua
Classe dos Juvenis :

11.1) Conscientizar seus Juvenis a se comportarem com a máxima decência no ambiente em que eles irão:
num hospital, o máximo de silêncio ainda é pouco; num orfanato leve bastante alegria; num asilo o mais
importante é ouvir o que os mais antigos têm a nos dizer.
11.2) Evite com todas as suas forças de participar de quaisquer atividades missionárias e eclesiásticas de
última hora. Lembre-se que Deus espera que façamos o nosso melhor.
11.3) Já que você não vai de última hora, lembre-se de planejar cuidadosamente o que irá fazer quando chegar
ao local.
11.4) Leve uma programação adequada ao ambiente a ser visitado. Músicas cantadas ou tocadas são sempre
agradáveis em qualquer lugar que se vá, lembrando sempre de cantar baixinho em quarto de hospital. Se você
vai à um orfanato, leve brinquedos, leve jogos, histórias, marionetes, leve fitas de vídeo sobre animais, etc. Se
você vai à um asilo leve revistas, músicas mais suaves, flores são sempre bem-vindas e uma boa disposição
para ouvir os velhinhos.
11.5) Antes de levar coisas para os mais necessitados é louvável que você procure a administração do local e
sonde com eles as reais necessidades. Não adianta você recoltar comida para doar num suposto local de
pessoas carentes, se eles já estão sendo adotados por alguma organização não governamental. Levas meias e
agasalhos num orfanato para depois descobrir que eles acabaram de ganhar o suficiente e estão precisando de
outras coisas é por demais frustrante. Avalie necessidades, faça uma campanha de recolta com irmãos da
igreja, parentes, vizinhos, comunidade e só então visite a entidade que você se propôs a ir.
11.6) A questão do tempo de visitação. Ambientes como estes são dirigidos com normas rígidas de disciplina
no que diz respeito ao horário. Fazer uma programação variada, com músicas, histórias, demonstrações e
jogos pode facilmente ser feita em uma hora ou no máximo uma hora e meia. O segredo para agradar é não
demorar e não ficar o tempo todo falando e falando. Seja rápido, criativo, apresente uma variedade atrás da
outra e o tempo passa com bom aproveitamento tanto para quem ouve como para quem se apresenta.
11.7) Termine a visitação entregando os brindes que você arrecadou. Isso deixa uma marca indelével no
coração dos beneficiados e vocês saem do local com um bom conceito.

GAIA – GRUPO DE AMIGOS DOS INDUSTRIÁRIOS ADVENTISTAS

O GAIA (Grupo de Amigos dos Industriários Adventistas) é um serviço que foi criado na sala dos Juvenis da
Igreja do Portão, em 1995, e consistia em receber a cada sábado, na hora da Escola Sabatina, itens de higiene
pessoal e que uma vez por ano eram levados aos colégios internos adventistas, especialmente o IAP –
Instituto Adventista Paranaense.

12
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Começamos com entrega de 1485 itens em 1995 e a cada ano fomos implantando novos métodos de arrecadar
itens para os alunos bolsistas de nossos colégios, chegando à cifra de 5.700 itens no ano de 1999,
beneficiando 100 alunos bolsistas do IAP.
Como o projeto funciona hoje? O Clube Cidade Sorriso comprou a idéia e hoje contatamos o colégio logo no
início do mês de março para saber quantos industriários existem e ao invés de arrecadar mês a mês na Escola
Sabatina, estamos agora com um cadastro de colaboradores que doa R$ 20,00 (vinte reais) por ano.

Este dinheiro é doado em março, devidamente recebido pelo caixa da igreja local com emissão de recibo para
todos os doadores e, tão logo o dinheiro entra no caixa da igreja é retirado mediante vale pela diretoria do
Clube que se responsabiliza de ir comprar em distribuidoras os itens que levamos aos alunos: shampoo,
condicionador, sabonetes, pasta de dente, escovas de dente, absorvente feminino, etc. Montamos um kit
básico para cada aluno e como já sabemos o número de alunos fica fácil saber o quanto de cada item será
necessário para evitarmos o desperdício de dinheiro e de tempo. Marcamos a data de nossa ida e, com base no
efetivamente comprado, temos uma idéia de quantos kits poderemos montar. Fazemos a montagem dos kits
no colégio.

Sempre temos conseguido o apoio de um irmão de nossa denominação que gentilmente se engajou no projeto
e com o seu caminhão tem dado uma colaboração relevante aos industriários.

Distribuímos tudo o que arrecadamos durante as primeiras horas do domingo, logo após o pôr-do-sol de
sábado. Deixamos tudo o que vai ser doado em caixas fechadas, cada aluno recebe uma sacola plástica e cada
um dos nossos Juvenis que vai fazer a entrega já sabe a quantidade exata do que ele deverá colocar na sacola
plástica do aluno.

As reações dos nossos irmãos industriários é um misto de surpresa e descrença. A maioria deles não consegue
entender como de repente, em mais um sábado comum de suas vidas, alguns Juvenis , desbravadores e líderes
chegam e entregam sem nenhum interesse adicional, sacolas repletas de itens de higiene pessoal que são
extremamente necessários no dia-a-dia do aluno bolsista, itens que talvez muitos não poderiam adquirir em
condições normais.

O GAIA é um projeto que começou com o donativo de apenas cinco sabonetes e, agora, em sua última edição,
tivemos a oportunidade de deixar 5.700 itens para nossos irmãos bolsistas. Para não dizer que ficamos apenas
em nosso estado, o GAIA já viajou quinze horas e, em 1997, levou aproximadamente 2.800 itens no IACS –
Instituto Adventista Cruzeiro do Sul, em Taquara, Rio Grande do Sul.

Temos um sonho: que outros Juvenis e Clubes de Desbravadores, sejam de nosso estado ou não, gostem da
idéia e façam o mesmo em prol dos industriários de cada estado do Brasil.

12. CONGRESSOS JUVENIS

Um evento fantástico e que deixará marcas eternas nas lembranças de nossos Juvenis , com certeza, é a
realização de um congresso só para eles. Se você tiver um grupo de Juvenis relativamente grande poderá
realizar esse evento só com os seus Juvenis , porém, o ideal é procurar outras igrejas do mesmo distrito ou de
seu rol de amigos e realizar.

É importante observar alguns passos básicos para a realização do evento. Vamos a eles:

12.1) Lance a idéia para os seus Juvenis e os demais professores de Juvenis de sua classe.
12.2) Com certeza eles irão aprovar e portanto o segundo passo nesse processo é marcar uma reunião com os
pais.
12.3) O terceiro passo é convencer a comissão da igreja da importância do evento e agendar uma data especial
para a realização do congresso.
12.4) Divulgue o evento. Não basta fazer, é preciso divulgar. Avisar os pais. Avisar aos jovens, aos
Adolescentes, na classe dos primários. Convidar pais, amigos, os músicos da igreja para orientar os Juvenis

13
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

na programação. Se possível divulgue na rádio e na escola adventista (assim muitos Juvenis não adventistas
poderão ser atraídos).
12.5) Na programação da Escola Sabatina dos adultos, a única atividade que os demais departamentos
deverão fazer será se responsabilizarem pela lição (com exceção do Rol A e Rol B, que têm programação
específica). As demais atividades deverão ser feitas pelos Juvenis , inclusive o sermão de sábado pela manhã.
12.6) É preciso treinar muito bem os Juvenis para não acontecerem imprevistos desastrosos. Treine uma,
duas, três ou quantas vezes forem necessárias cada detalhe da Escola Sabatina e do Culto, pois o restante da
programação é totalmente direcionada para eles sem a presença de adultos ou elementos estranhos aos Juvenis
.
12.7) Congressos para Juvenis são atividades a princípio de um sábado completo, portanto a direção dos
Juvenis deverá providenciar almoço e um lanche de despedida no fim do evento. Pode-se cobrar valores
irrisórios para cobrir despesas com almoço ou pode-se fazer um junta panelas com os pais dos Juvenis ,
combinando com antecedência um cardápio adequado.
12.8) É fundamental que os pais se envolvam na atividade e serão muito bem-vindos como colaboradores,
avaliando os pontos, distribuindo os brindes, orientando a plataforma, música, recolhimento da oferta, júri de
eventos, servindo o almoço, etc.
12.9) Compre todo o material descartável para servir o almoço. Num congresso feito para a alegria dos
Juvenis , ninguém aparecerá para lavar uma infinidade de pratos, colheres, garfos e copos. Terminando a
refeição, joga-se tudo no lixo e, assim, sobrará mais tempo para os Juvenis curtirem a tarde de eventos
especialmente feitos para eles.
12.10) Faça reuniões de avaliação à medida que tudo for sendo realizado a nível de planejamento e quando
tudo estiver correto, e você sentir que tem o evento em suas mãos, prepare-se para deixar uma das melhores
marcas na vida de seus Juvenis .
12.11) As atividades a seguir relacionadas foram utilizadas em quatro congressos já realizados no Paraná e
praticamente todos os congressistas gostaram. Experimente na sua igreja e veja os resultados:

CONGRESSOS JUVENIS DE CURITIBA

BRINCADEIRA 1 – ESCOLHENDO O NOME DAS EQUIPES


Todos ficam em pé com a Bíblia na mão e, ao sinal dado, devem procurar um só nome para a sua equipe
dentre os muitos nomes de animais encontrados no livro de Jó.

Vale pontos a velocidade em encontrar o nome da sua equipe, a passagem bíblica e o preenchimento correto
do quadro abaixo. Tão logo tenham cumprido as três tarefas, os Juvenis devem levar o resultado correndo
para os jurados. As três equipes mais rápidas ganham brindes. Todas as equipes deverão ter um formulário
conforme abaixo em suas mesas:

NOME DA EQUIPE:
PASSAGEM BÍBLICA QUE DEU ORIGEM AO NOME: JÓ _________

NOMES IGREJAS IDADE

BRINCADEIRA 2 – MONTANDO UM QUEBRA-CABEÇAS COM VERSOS BÍBLICOS


Ao sinal dado, o líder de cada equipe deverá buscar um saquinho plástico com letras de versos da Bíblia. Os
Juvenis deverão montar esta primeira parte do verso bíblico e procurar alguma outra equipe que tenha
montado a continuação deste verso. Quando encontrarem esta outra equipe, devem procurar os jurados para
poderem fazer a conferência. As três melhores equipes ganham brindes.

14
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

BRINCADEIRA 3 – QUAL É A MÚSICA?


Um músico vai tocar tantas notas quantas forem necessárias para que os Juvenis reconheçam a música ou o
corinho que ele está tocando. A tarefa deles é descobrir mais rápido que as outras equipes qual é a música que
ele está tentando tocar com o menor número de notas possível. Ao descobrir, um membro da equipe levanta a
mão e canta uma parte da música e o músico diz se ele está certo ou errado.
Serão tocadas mais ou menos 15 músicas e as três melhores equipes ganham brindes.

BRINCADEIRA 4 – BIG GINCANA


Esta brincadeira contará com a participação de seis professores que ficarão em lugares estratégicos do ginásio
com um número bem grande que representará a tarefa que ele ficará responsável.

Cada Juvenil receberá um número de 1 a 6 só para podermos começar a brincadeira, assim o professor com a
tarefa 1 fica com todos os Juvenis de número 1, o professor com a tarefa 2 com todos os Juvenis de número
2 e assim até o 6.

Ao apito,começam as baterias de testes que ficarão assim distribuídas:

Professor 1 / Juvenil 1 – 5 perguntas sobre a lição da Escola Sabatina da semana (as respostas deverão ser
escritas).
Professor 2 / Juvenil 2 – Caça-palavras sobre os nomes dos discípulos de Jesus. Achar o maior número
possível.
Professor 3 / Juvenil 3 – 5 perguntas sobre o tema desta semana (respostas escritas).
Professor 4 / Juvenil 4 – O professor ficará com algumas palavras em mãos e os Juvenis que souberem
alguma música de nossa igreja com estas palavras levantam a mão e cantam parte da música que contenha as
palavras solicitadas pelos professores.
Professor 5 / Juvenil 5 – Concurso de velocidade bíblica. O professor diz a passagem e os Juvenis têm que
encontrar a mesma o mais rápido possível. Ao achar, deve levantar a mão e esperar que o professor mande ler
a passagem e fazer a devida contabilização dos pontos.
Professor 6 / Juvenil 6 – Os Juvenis deverão escrever o Salmo 23 de cor, em papel já separado para isto.
Esta primeira fase dura 10 minutos e, ao apito, os Juvenis que estavam fazendo os testes número 1 se dirigem
para o lugar onde está o professor número 2 e assim até o número 6, que devem ser dirigir ao número 1.
À cada bateria a equipe de secretaria deve recolher os envelopes com os resultados dos congressistas e ir
fazendo as devidas contabilizações, ganha a equipe que fizer mais pontos, valendo pontos para a equipe o
somatório das provas individuais feitas pelos participantes. Ganha os Juvenis que conseguir maior número de
pontos. O brinde é por conta da direção do evento.

INTERVALO PARA OS JUVENIS E PROFESSORES TOMAREM UM DELICIOSO SORVETE

BRINCADEIRA 5 – STOP
Todos recebem os formulários e, à medida que os professores forem dizendo as palavras, todos devem
preencher os mesmos. Ganham pontos para a equipe os Juvenis que forem mais rápidos no preenchimento do
formulário. Eles ganham pontos individualmente também. Os Juvenis que achar levanta a mão e, ao sinal do
professor, diz para o grupo o resultado do seu trabalho.
Total de letras: 10 – 10 brindes.

BRINCADEIRA 6 – CAMINHADAS COM PERGUNTAS BÍBLICAS (PARA TODOS AO MESMO


TEMPO)
Todos os congressistas ficam em fileira e, à medida que o professor fizer a pergunta, quem souber dá um
passo à frente e diz a resposta. Se for correta fica à frente dos demais, se errar dá um passo atrás. À medida
que os Juvenis forem respondendo corretamente vão ganhando balas e bombons.O grande campeão da
atividade ganha uma caixa fechada de bombons. Os Juvenis marca pontos para a equipe e individualmente.
Total de perguntas: 15.

BRINCADEIRA 7 – ENCONTRANDO OS ANIVERSARIANTES (PARA TODOS AO MESMO TEMPO)


Os primeiros quatro Juvenis que encontrarem alguns outros Juvenis que faça aniversário no mesmo dia que
ele devem apresentar-se aos jurados. Os primeiros quatro ganham brindes.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

BRINCADEIRA 8 – DECORANDO OS LIVROS DO NOVO TESTAMENTO


Todos terão 15 minutos para decorar os livros do Novo Testamento e, à medida que forem falando de cor para
os jurados, vão marcando pontos para si, para a equipe e ganhando brindes.
Desafio máximo: todos os livros da Bíblia de cor. Os Juvenis que falar de cor todos os livros da Bíblia o mais
rápido e correto possível (prova cronometrada) terá direito de participar do super lanche para os 10 melhores
Juvenis de suas respectivas Escolas Sabatinas. Devido ao grau de dificuldade esta brincadeira será feita
durante toda a tarde de sábado e apenas um Juvenil de cada vez falará os livros para um professor.

BRINCADEIRA 9 – FUNDAMENTOS DA NOVA JERUSALÉM (TODOS AO MESMO TEMPO)


Todos os Juvenis recebem papel e, ao apito, procuram em suas Bíblias os fundamentos da Nova Jerusalém.
Os cinco mais rápidos ganham brindes.

BRINCADEIRA 10 – Como o tema do Congresso é “Só o amor constrói”, todos os Juvenis deverão trazer
por escrito, 4 versos bíblicos que tenham a palavra amor ou derivada – amado, amando, amada, amou, amará,
etc. Todos terão 15 minutos para esta brincadeira e os cinco mais rápidos ganham brindes.

BRINCADEIRA 11 – As equipes irão montar seu próprio caça-palavras (5 palavras) com o tema livre –
podendo ser discípulos, profetas, comidas bíblicas, cidades, animais, etc.

Terão 20 minutos para a elaboração dos mesmos e, ao apito, deverão trazer os papéis para os jurados
verificarem o capricho na execução da tarefa e, logo após, um jurado apita e os representantes das equipes
vêm buscar um caça-palavras (depois de devidamente misturados). Quando todos tiverem recebido, ao som de
mais um apito, os representantes correm para a sua equipe e tentam descobrir as palavras. Ganha brindes a
equipe que achar mais rápido.

MATERIAIS / SUBSÍDIOS PARA AS BRINCADEIRAS

BRINCADEIRA 1 – Bíblias, formulário padrão da brincadeira 1 e canetas.


BRINCADEIRA 2 – Saquinhos plásticos com versos bíblicos.
BRINCADEIRA 3 – Um músico, um instrumento e formulário de pontuação dos jurados.
BRINCADEIRA 4 – Bíblias, formulário padrão e canetas.
BRINCADEIRA 5 – Formulário “stop” e canetas.
BRINCADEIRA 6 – Formulário padrão na mão dos jurados.
BRINCADEIRA 7 – Formulário padrão na mão dos jurados.
BRINCADEIRA 8 – Formulário padrão na mão dos jurados.
BRINCADEIRA 9 – Formulário padrão na mão dos Juvenis e canetas.
BRINCADEIRA 10 – Formulário padrão na mão dos Juvenis e canetas.
BRINCADEIRA 11 – Formulário padrão na mão dos Juvenis , canetas e Bíblias.
MATERIAL HUMANO – 15 colaboradores mais secretárias (soma dos pontos).
MATERIAL EXTRA – Microfone e apito.

FORMULÁRIO PADRÃO PARA A BRINCADEIRA Nº. 1


NOME DA EQUIPE:
PASSAGEM BÍBLICA QUE DEU ORIGEM AO NOME: JÓ

NOMES IGREJA IDADE


1.
2.
3.
4.
5.
6

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

FORMULÁRIO PADRÃO PARA A BRINCADEIRA Nº. 2


MONTANDO UM QUEBRA-CABEÇA BÍBLICO

NOMES IGREJA IDADE


1.
2.
3.
4.
5.
6

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 3


BRINCADEIRA: QUAL É A MÚSICA?

MÚSICA TOCADA PESSOA QUE ACERTOU EQUIPE QUE PERTENCE


1.
2.
3.
4.
5.

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 4

NOME DO JUVENIL:
NOME DA EQUIPE:

Responda nos espaços abaixo, as perguntas sobre A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA:

1.
2.
3.
4.
5.

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 4

NOME DO JUVENIL:
NOME DA EQUIPE:

Responda nos espaços abaixo, as perguntas sobre O TEMA:

1.
2.
3.
4.
5.

17
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 4

NOME DO JUVENIL:
NOME DA EQUIPE:

Responda nos espaços abaixo, O SALMO 23 SEM CONSULTAR A BÍBLIA:

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 5 STOP

NOME DO JUVENIL:
EQUIPE QUE PERTENCE:

LETRA LIVROS DA BÍBLIA ANIMAIS COMIDA TOTAL

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 6

BRINCADEIRA: CAMINHADA COM PERGUNTAS BÍBLICAS

PERGUNTAS JUVENIL QUE ACERTOU EQUIPE QUE PERTENCE

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 7

ENCONTRANDO OS ANIVERSARIANTES

NOMES DOS JUVENIS DATA DE ANIVERSÁRIO EQUIPE QUE PERTENCE

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 8

LIVROS DO NOVO TESTAMENTO DE COR

NOMES DOS JUVENIS TODOS OS LIVROS DE COR EQUIPE QUE PERTENCE


1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 9

FUNDAMENTOS DA NOVA JERUSALÉM

NOMES DOS JUVENIS NOMES DOS FUNDAMENTOS EQUIPE QUE PERTENCE

FORMULÁRIO PADRÃO PARA BRINCADEIRA Nº. 10

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

VERSOS BÍBLICOS COM A PALAVRA “AMOR” OU DERIVADAS

NOME DO JUVENIL:

EQUIPE QUE PERTENCE:


1º. VERSO:

Passagem Bíblica:
2º. VERSO:

Passagem Bíblica:
3º. VERSO:

Passagem Bíblica:
4. VERSO:

Passagem Bíblica:

13. AS ATIVIDADES SOCIAIS

Se existe atividade que é sucesso de público e de crítica no trato com os Juvenis , com certeza são as
atividades sociais e, principalmente, as festas. Na idade Juvenil muitos dos filhos da igreja são pressionados
por colegas de escola para irem em festas nas casas dos amigos e como a maioria dos pais adventistas por
natureza são cuidadosos nesse particular e não permitem que o filho vá, muitos deles se questionam que mal
pode haver numa festa na casa de amigos.

Pensando numa saída para essa quase “crise existencial” que passa na cabeça de nossos Juvenis , resolvi ao
longo do trabalho com Juvenis , marcar reiteradas vezes atividades sociais e que sempre tivesse algo para
comer e beber (coisas que Juvenil nenhum dispensa). Lembro-me com saudade dos sábados à noite que ia
jogar futebol com os Juvenis da igreja Central do Rio de Janeiro e levávamos sempre um bolo, sorvete,
salgados, guardanapos, sucos, copos e pratos descartáveis, e depois do jogo preparávamos festas surpresas
para eles.

Todos Juvenis gosta de festas, de bater papo com os amigos, de ver um bom filme, de comer uma pizza, de
tomar um suco ou refrigerante, de brincar enquanto está na festa, e se você, como professor, utilizar estas
atividades sociais como um complemento de seu trabalho, você verá que irá conquistar um lugar especial no
coração de seus Juvenis.

Almoços na igreja após o Culto, pizzadas e sorvetadas no sábado à noite sempre serão bem-vindas e você,
como professor, deverá pedir a colaboração dos pais e da igreja para promover atividades tão interessantes
para os nossos Juvenis . Muitos alegam que igreja não é lugar para tais atividades, porém muitas dessas
pessoas que dizem isso, simplesmente não tiveram tais atividades quando eram Juvenis e num misto de
frustração, saem atirando em cima dos professores dos Juvenis . Creio firmemente que a programação de uma
igreja deve ser muito atrativa para os seus membros. Além do que é preciso lembrar que o grau de motivação
de um Juvenil é um, e o de um adulto é outro. Cabe aos líderes da igreja que trabalham com crianças, desde a
professora do Rol A até o diretor dos Desbravadores, se especializarem constantemente para fazer da Igreja
um local interessante e cativante para os seus liderados.

Gostaria de deixar neste material dois exemplos de atividades sociais feitas por dois diretores diferentes em
localidades diferentes. A primeira delas foi um almoço realizado pela diretora dos Juvenis da igreja de
Botafogo, no Rio de Janeiro, e o tema da atividade foi: “Um almoço nos tempos de Jesus”. Neste sábado a

20
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

diretora e nós, os professores, com a ajuda dos pais, trouxemos, para a alegria eterna dos Juvenis daquela
igreja, uma série de iguarias e comidas típicas do tempo de Jesus. Nesse almoço tinha pães diversos, gergelim,
frutas cítricas, frutas frescas, nozes, castanhas, azeitonas, iogurte, pão sírio, saladas, sucos naturais e até para a
sobremesa fomos atrás de doces muito consumidos pelos povos daquela região. Não precisa nem pensar na
repercussão que o evento teve e muitos membros da igreja ficaram com uma inveja “santa” desta atividade
para os Juvenis.

A segunda atividade, realizada por mim na época em que era diretor dos Juvenis da Igreja do Portão, em
Curitiba, foi uma festa cultural que tinha como tema “Um Sábado na Suíça”. Reunimos os pais antes do
planejamento do evento, pois como iria implicar em custos financeiros, não queria entrar numa canoa furada.
Com o devido apoio financeiro dos pais e também o apoio logístico do Consulado da Suíça, que nos
emprestou a bandeira do seu país e nos deu impressos, fotografias e um vídeo sobre as belezas do seu país,
podemos realizar uma festa que até hoje, passados já quatro anos, os agora Adolescentes da Igreja do Portão
se lembram com prazer.

Alugamos o salão de festas do prédio onde moro, marcamos para que cada Juvenil chegasse na hora do pôr-
do-sol para fazermos juntos o culto, antes de começarmos a nos divertir. Algumas regras foram seguidas à
risca e a primeira delas era: só entraria na festa da Suíça quem trouxesse o passaporte que era uma bandeira da
Suíça que eles deveriam fazer e trazê-la em miniatura, utilizando papel, pano ou o que eles quisessem. Na
porta do salão de festa um dos professores só deixava entrar os que tinham trazido o passaporte. O único que
esqueceu foi correndo fazer uma bandeira para não perder o evento.

Depois do culto, os Juvenis receberam de nós a segunda regra da festa: eles não podiam tocar em nada da
comida até a hora do festival de sanduíches. Tudo o que havia sido preparado para eles (pão de queijo,
chocolate quente, pipoca, biscoitos típicos e outras guloseimas) eram deixados na mesa deles por nós
professores e diretores, sendo que o único trabalho que eles tinham era pedir e incutir na cabeça dos nossos
professores que estávamos ali para servir os Juvenis e que esta festa seria algo inesquecível na vida deles.

Enquanto eles estavam se deliciando com esse pequeno lanche, o filme em vídeo estava sendo mostrado. Tão
logo o filme acabou, os liberei para utilizar o salão de jogos do prédio enquanto minha equipe montava a
mesa para o festival de sanduíches. Minha esposa caprichou e fez tantos pães croissants quantos foram
necessários e forramos a mesa com inúmeros tipos de recheios, pastinhas, queijos diferentes, palmito,
azeitona e complementos diversos para os sanduíches.

Nesse intervalo, trancamos a porta do salão de festas exatamente para guardar a surpresa e na hora certa
chamamos todos de volta ao salão para conhecerem a terceira regra da festa que nada mais era do que um
concurso para cada um montar o sanduíche dos seus sonhos. Eles simplesmente adoraram a idéia e com que
alegria sentavam-se em mesas para quatro pessoas para curtirem algo que nunca ninguém tinham feito para
eles. Terminaram de comer e mais jogos no salão de jogos para ajudar a fazer a digestão. Quando já eram
21:30 e os pais estavam chegando para buscá-los chamamos todos para o encerramento e tomarem
conhecimento da quarta regra, que nada mais era que degustar um estonteante bolo de côco recheado com
pêssego e creme de leite. Dá para você visualizar a cena: quarenta e sete Juvenis simplesmente não
acreditando que na igreja tinha tudo isso de bom para eles.

Quem passou pela oportunidade de fazer algo desse nível em prol dos Juvenis , consegue deixar para você um
incentivo: faça algo parecido e marque para sempre a vida de seus Juvenis.

14. A SEMANA DE ORAÇÃO DOS JUVENIS

Como membro de igreja desde pequeno, uma vez me questionei: se existe semana de oração para os jovens e
adultos de nossa igreja, porque não fazer uma semana de oração envolvendo todas as crianças de nossa igreja?
Contatamos as lideranças dos seguintes departamentos: Rol A, Rol B, Jardim da Infância, Primários, Juvenis ,
a Escola Adventista e o Clube de Desbravadores Cidade Sorriso. Sentamos todos juntos para levar avante a
idéia. Resultado: aprovação imediata e euforia para todo lado. Meu próximo passo foi defender a idéia junto à
comissão da igreja que aprovou por unanimidade.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Neste estilo de programação cada departamento se encarrega de montar a plataforma, conseguir variação
musical para o seu dia, trazer lembrança para um sorteio que é feito antes de começar o programa, apresentar
os componentes da plataforma, trazer um(a) professor(a) para fazer o momento da história, anunciam toda a
rotina da semana, incluindo os momentos de louvor e os momentos de oração. Se o departamento quiser
assumir a mensagem pregada, cabe a ele correr atrás de um pregador criança ou Juvenil e, em hipótese
alguma, adultos pregam nesta semana. Os desbravadores geralmente são convidados para pregar toda a
semana, recebem os sermões previamente feitos para essa ocasião com a devida antecedência e muitos adultos
ficam surpresos com a capacidade e o desprendimento dos nossos desbravadores.

No ano de 1999, fizemos a segunda edição da Semana de Oração Infantos Juvenis da Igreja do Portão com o
tema: Amigos de Jesus. Enfocamos mensagens interessantes sobre Davi, Timóteo, Éster, Moisés, José e
Paulo. À cada noite começávamos quinze minutos antes com música previamente escolhida entre as
selecionadas na coletânea e pontualmente (e isso é muito importante) às 20 horas a plataforma entrava e fazia
a programação. À cada noite, entregávamos números para as crianças (e nunca para adultos) que lhes davam o
direito de participar do sorteio dos brindes. Um professor ficava anotando o nome de todas as crianças
pontuais, pois na sexta à noite, no encerramento entregamos três Bíblias diferenciadas (uma para bebês, outra
para Juvenis e primários e outra para Adolescentes) sorteadas somente entre os dezessete pontuais de toda a
semana. A euforia de poder participar de uma semana só para crianças e ainda por cima ter a chance de
ganhar uma Bíblia especial e diferente fez a alegria das crianças de nossa igreja, e conseguimos também
conquistar os pais para o nosso lado.

Estamos substituindo a tradicional Voz dos Juvenis em nossa Igreja por essa Semana de Oração Infantos
Juvenis, com a vantagem de envolver todos os departamentos e para fecharmos com chave de ouro, fizemos
um almoço de integração entre os líderes dos departamentos envolvidos com suas respectivas famílias.

14.1) MODELOS DE SERMÕES

14.1.1) Amigos de Jesus: DAVI


“Boa noite, e obrigado por estarem aqui. Quero convida-los a conhecer mais um amigo de Jesus.
Sem dúvida Eliabe se achava maior, melhor e mais forte do que seu irmão caçula, Davi; e seu pai Jessé talvez
pensasse assim também. Certamente até Samuel pensou desta maneira, porque vindo Eliabe, disse consigo
mesmo: “Certamente está perante o Senhor o Seu ungido”. O Senhor porém não olhava para o exterior,
olhava para o coração, e o Senhor escolheu Davi, o caçula de 8 irmãos. Davi era o mais novo, o mais baixo,
mais magro, tinha os cabelos da cor de fogo, e talvez ainda, fosse todo “branquelo” coberto de sardas. Mas
Deus não estava preocupado com a aparência física de Davi, e Ele deixa isso claro em I Samuel 16:7 última
parte.

São as escolhas de Deus muitas vezes, grandes surpresas para os adultos.


Cuidar das ovelhas ensinou Davi a ser humilde, e também muito corajoso. Ele enfrentou lobos, ursos e leões
para proteger suas indefesas ovelhas. Deus com isso o preparou para enfrentar difíceis desafios que viriam no
futuro.

O primeiro e literalmente maior deles, foi o gigante Golias. Enquanto um exército inteiro tremia de medo
diante daquele gigante, um garotinho com apenas uma funda e cinco pedrinhas, mas com uma confiança sem
limites no amigo Jesus, derrubou aquele que se tornara o terror de todo o exército do rei Saul. Não foram as
pedras, nem tão pouco sua pequena funda que venceram Golias, mas sua fé simples e inabalável em Deus.
Confiança plena que o fez dizer: “Tu vens a mim com espada, com lança e com escudo, mas eu venho a ti em
nome do Senhor dos exércitos”.

Já lhe aconteceu alguma vez de ter que enfrentar gigantes sem pernas? Qualquer coisa além de suas forças ou
habilidades, que o faça pedir a ajuda de Deus para vencer, é um gigante. Pode ser um mau hábito; um trabalho
árduo; um problema de matemática difícil de resolver.

Você tem algum gigante para enfrentar? Pois enfrente-o com a ajuda de Deus.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Por causa da sua coragem Davi se tornou famoso, e com isso fez muitos inimigos, e o maior deles foi o rei
Saul. Ele sentia inveja de Davi, e tentou matá-lo muitas vezes. Não fosse seu filho Jônatas interferir algumas
vezes, e ele teria conseguido matar Davi. Jônatas arriscou sua vida para salvar seu amigo.

A verdadeira amizade é algo sublime, não importa o país de origem, ou a cor da pele. A amizade de Davi e
Jônatas é o mais bonito exemplo de amigos que encontramos na Bíblia.

‘Existiu certa vez um homem muito rico que vivia num lindo palácio, na Inglaterra. Um jardineiro escocês
trabalhava para ele. Cada um destes homens tinha um filho; e os meninos se tornaram bons amigos. Certo dia
os dois garotos estavam nadando num pequeno lago, no jardim do homem rico, quando seu filho se viu em
dificuldades e teria se afogado, não fora o rápido e eficiente socorro do filho do jardineiro.

Em agradecimento por salvar a vida do filho, o homem rico pagou os estudos do filho do jardineiro até que
concluiu o curso de Medicina na Universidade de Londres. Aquele rapaz tornou-se um talentoso médico que
mais tarde contribuiu para a descoberta da penicilina. Você deve saber o seu nome: Alexander Fleming.

O filho do homem rico também estudou. Fez o curso de advocacia, entrou no exército, na política e se tornou
o primeiro-ministro da Inglaterra. Você provavelmente saiba o seu nome também: Winston Churchill.

Durante a guerra Winston contraiu pneumonia. Era uma enfermidade muito perigosa, e uma situação séria
para a Inglaterra, que tanto precisava de sua firme liderança. Assim, chamaram o maior especialista da
Inglaterra para tratar de Churchill. Sim, você adivinhou! Chamaram Alexander Fleming, o qual, pela segunda
vez salvou a vida de seu amigo de infância.

Esta é a segunda vez, disse Churchill, ao agradecer ao amigo, uma vez quando eu era menino, e agora, um
homem.

Os amigos são a maior bênção que Deus nos deu. Mas o maior de todos os amigos, sem dúvidas, é Jesus. Ele
deu a Sua vida por nós e nos ama mais do que todos, e deseja cada dia que você aceite Sua amizade, pois te
ama muito.

Eu quero ser amigo de Jesus pra sempre, e você?

Deus nos abençoe, amém.”

14.1.2) Amigos de Jesus: ESTER


“Boa noite! Estou muito feliz por ver todos vocês aqui esta noite. Jesus também está feliz, por ver Seus
amigos na Sua casa.

Hadassa era uma menina órfã.

Sentava-se solitária nos degraus de sua casa vazia.

Por causa das lágrimas que havia em seus olhos, ela não podia ver o céu azul, nem a grama verdinha, nem as
flores coloridas.

Mardoqueu, primo de Hadassa, veio a sua casa.

Venha, Hadassa, disse ele, venha morar em minha casa. Hadassa ajuntou suas roupas e as amarrou em
trouxas. Estava contente de ir com o primo Mardoqueu morar com sua família na cidade de Susã.

Mardoqueu e Hadassa caminharam ao longo da estrada poeirenta. Agora Hadassa pôde ver o céu azul, a
grama verdinha, e as flores coloridas, porque não mais havia lágrimas em seus olhos.
Mardoqueu trabalhava para o rei da Pérsia. Cada dia ele se assentava na porta do palácio real e respondia às
perguntas do povo que vinha lhe pedir auxílio.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Hadassa algumas vezes levava almoço para Mardoqueu.


Hadassa cresceu até se tornar uma bonita moça. Ela era tão alegre, gostava tanto de ajudar que Mardoqueu
disse que ela era como um raio de luz.

Seu nome não será mais Hadassa, mas Ester, que significa uma estrela.
Ester gostou de seu novo nome e sempre procuraria brilhar como uma estrela.

Então aconteceu que o rei da Pérsia estava planejando escolher uma rainha. Mandou reunir todas as mais
belas moças da terra, para escolher dentre elas a nova rainha.

Ester foi uma das moças chamadas ao palácio. Mardoqueu observava quando elas atravessavam a porta do
palácio; ele achou que Ester era a mais bonita de todas.

Moça após moça se apresentava ao rei. Todas elas eram bonitas, mas quando viu Ester, a estrela brilhante,
disse: Ester será a rainha. Com suas próprias mãos o rei colocou uma coroa na cabeça de Ester.

A rainha Ester era a moça mais linda do mundo, porém, sua beleza não se limitava apenas a aparência
exterior. Ester era uma grande amiga de Jesus, e esta era na realidade a razão pela qual alcançava o “favor de
todos quantos a viam”.

Vou contar para vocês uma velha lenda. Parece que ninguém sabe de onde surgiu, mas ilustra bem a
meditação de hoje:

Era uma vez três moças que estavam sempre discutindo para saber qual delas tinha as mãos mais bonitas. A
primeira mergulhou as mãos nas águas cristalinas de um regato e disse:

Vejam que lindas e alvas são as minhas mãos! São as mais belas!

A segunda jovem colheu morangos até que suas mãos ficassem rosadas, como se um artista as tivesse pintado.
Vejam quão rosadas são as minhas mãos! Exclamou a moça. Minhas mãos são as mais belas!

A terceira garota caminhou entre flores e colheu tantas rosas que suas mãos ficaram cheirando a perfume.
Sintam o perfume das minhas mãos! Exclamou. Minhas mãos são as mais belas.

Entretanto havia uma quarta moça que jamais se envolveu nas discussões, porque não via beleza alguma em
suas mãos. Um dia, uma velhinha muito enrugada se aproximou delas. Parecia uma mendiga. Pediu às
meninas algo que comer. As três estavam sempre discutindo para saber qual teria as mãos mais belas,
puseram-se para trás e disseram que não tinham nada para dar. A quarta moça, porém, ofereceu-lhe uma
cadeira, correu para dentro e trouxe-lhe um pouco de pão e leite. Foi então que algo maravilhoso aconteceu.

A pobre velhinha sorriu e se transformou num anjo! Voltando-se para as outras jovens o anjo disse:

“Não são as mãos mergulhadas no regato, nem as pintadas por morangos, nem as mãos perfumadas pelas
rosas, que são as mais belas, mas as mãos bondosas que auxiliam os pobres.”

Pode ser que esta história não passe de uma velha lenda, mas o que o anjo disse é verdade. E este era o
segredo da beleza de Ester. Seu coração estava cheio de doçura, bondade, generosidade, coragem e amor.

Você gostaria de ser bonito de verdade? Experimente encher seu coração de doçura, bondade, generosidade e
amor para com Deus e seus semelhantes, e veja o que acontece!
Deus nos abençoe.
Amém.

14.1.3) Amigos de Jesus: JOSÉ


Feliz sábado para vocês! Estou feliz por começar este dia maravilhoso, aqui na casa de Deus. Que Ele nos
cubra de bênçãos durante o Seu Santo dia.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Hoje vamos meditar um pouco, em uma das mais lindas histórias da Bíblia. História de um garoto ainda, que
deu prova de sua lealdade e amor que sentia por seu amigo Jesus.

Vamos ler sua história em Gênesis 39:1, 2, 7 e 8.


Vamos voltar um pouco na história de José, para saber quais os acontecimentos que o levaram a se tornar um
escravo no Egito.

José fora vítima de duas pequenas tentações que cresceram e tomaram conta dos corações de seu Pai e de seus
irmãos.

O pai, Jacó, demonstrava no dia-a-dia um favoritismo em relação ao seu filho José. Isso fez com que no
coração de seus irmãos germinasse e começasse a crescer a sementinha da inveja.

O pai, mostrando amor por José permitia que Satanás enfraquecesse os outros filhos que começaram a sentir
muita raiva e ódio de José. E esta sementinha cresceu tanto, que chegou ao ponto dos irmãos bolarem um
plano para se livrarem do irmão.

E quando a oportunidade apareceu, eles a aproveitaram e lançando mão de seu irmão lhe pouparam a vida,
mas venderam-no como escravo para uma caravana de ismaelitas que o levaram ao Egito, onde foi vendido
para Potifar, um oficial do Faraó.

Quando permitimos que o inimigo semeie suas sementes do mal em nossos corações, com o tempo acabamos
como o orvalho plantado em Takoma Park (nos Estados Unidos). Era algo de rara beleza. Ele deu sombra
refrescante aos transeuntes e proveu alimento e área de lazer aos sagüis e esquilos da vizinhança. Eis que um
dia veio um terrível temporal. O relâmpago reluziu, o trovão ribombou, a chuva caiu, os ventos sopraram e
quando o Pastor Wilcox, editor da Review and Herald, dirigia-se para o trabalho na manhã seguinte,
encontrou o grande carvalho caído no chão! Ele não podia acreditar. Impossível, pensou ele, que aquela
árvore tão grande e forte tivesse sido vencida por uma tempestade como aquela! Ele permaneceu olhando em
suspense e assombro. Outros juntaram-se a ele. Foi quando alguém junto ao tronco despedaçado disse: “Ah!
Não admirem! Venham e vejam!” Eles foram ver e descobriram que o cerne da árvore estava corroído por
carunchos! Seu coração estava carcomido! Se aquela grande árvore tivesse podido manter os carunchinhos
fora de seu coração, teria suportado à tempestade, e nunca teria caído.

Quando chegou ao Egito, vendo-se apenas um escravo, “só e sem amigos, por algum tempo, José entregou-se
a uma dor e pesar incontidos. Mas, na providência de Deus mesmo esta experiência, seria uma bênção para
ele. Fora ensinado desde muito pequeno a amar e confiar no Deus de seu pai. José acreditou que o Deus de
seu pai, seria também o seu Deus e tomou a decisão de servir ao Senhor com todo o seu coração e seria
corajoso e leal”.

Mas e agora? A bela esposa de seu senhor estava a se insinuar para ele, chegando até mesmo a convidá-lo
para que se deitasse com ela. Ela era realmente bonita, e talvez seu senhor jamais viesse a saber, mas espere
um pouco... José sabia exatamente o que fazer. Orou a Deus e respondeu à sua senhora. Leiamos na Bíblia em
Gênesis 39:8 e 9. Que coragem! Que força! Que poder!... “Como, pois cometeria eu tamanha maldade e
pecaria contra meu Deus?”. Só que a esposa de Potifar estava decidida a fazer José ceder aos seus encantos.
Vejamos Gênesis 39:10 à 12.

Você se sente envergonhado e sem coragem para fugir quando a tentação sobrevém? Fica com medo que os
teus amigos possam rir de você dizendo que você é um maricas e covarde?

Quando se sentir fraco e quase sem forças, não hesite, fuja... fuja, pois maior coragem há em fugir da tentação
do que ser vencido por ela.

José venceu as pequenas tentações, dia após dia. Conservou os pensamentos puros e o coração limpo. E
quando veio a grande tentação, ele não caiu! Que inspiração para nós!

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Nunca subestime as pequenas coisas. É através das pequeninas coisas que a alma se assemelha a Cristo ou se
torna maligna.

Pela graça de Deus, vença as pequenas tentações dia após dia, e no dia das grandes tentações você será um
vencedor. Amém.

14.1.4) Amigos de Jesus: MOISÉS


O tema central da Semana de Oração Infantos Juvenis de nossa Igreja é Amigos de Jesus. Ao longo dessa
semana, cada departamento que lida com crianças de nossa Igreja, irá falar um pouco sobre os Amigos de
Jesus. Nosso Clube foi escolhido para abrir esta semana de oração e o amigo sobre o qual iremos falar nesta
noite tem muito a ver conosco, afinal de contas Moisés foi, sem sombra de dúvida, o maior líder de
desbravadores da história da Bíblia.

Os amigos de Jesus em algum momento de suas vidas tiveram um encontro com Jesus, seja caindo de um
cavalo, seja desmaiado no estômago de uma baleia, seja pastoreando ovelhas, não importa muito a forma, o
certo é que Jesus escolheu uma forma bem diferente para impressionar este líder de desbravadores. Leiamos a
Palavra de Deus em Êxodo 3:1-5.

O objetivo desse encontro foi preparar Moisés para uma grande e difícil missão: libertar o povo de Deus do
jugo da servidão – leiamos o relato em Êxodo 3:10. Moisés se sentiu pequeno para a missão conforme lemos
em Êxodo 3:11 e arranjou uma boa desculpa para se livrar dela – acompanhemos o relato bíblico em Êxodo
4:10.

Deus tranqüilizou o seu servo com as palavras de Êxodo 4:11 e 12 e ainda providenciou para ele a ajuda de
um diretor associado – seu irmão Arão.

“O homem adquirirá força e eficiência ao aceitar as responsabilidades que Deus põe sobre ele e procurar de
toda a sua alma qualificar-se para arrostar devidamente com ela.” Patriarcas e Profetas, pág. 225.

Depois das provações das dez pragas, finalmente Moisés parte com seiscentos mil homens (aproximadamente
2.500.000 israelitas – pois mulheres e crianças não eram contados) rumo à Terra Prometida. Mas tão logo
começou a peregrinação, a paciência (essa maravilhosa virtude) foi testada. Antes mesmo de atravessar o mar
Vermelho, o clube já reclamava – leiamos Êxodo 14:11, porém nosso maravilhoso Deus estava com o seu
servo escolhido e providenciou a libertação. Na cidade de Mara, mais reclamações e o povo encontrou águas
amargas para beber e mais uma vez Deus usou Moisés para saciar a sede dos desbravadores. Interessante foi a
forma como Deus transformou essas águas: Ele mostrou uma árvore a Moisés e ele jogou a árvore na água e
as águas ficaram doces, conforme está escrito em Êxodo 15:23-25.

Em Êxodo 16:2, mas reclamações, sendo que desta vez foi a comida e mais uma vez Jesus não desamparou
seu servo e nem os seus liderados e enviou o maná para todos.

Mais alguns quilômetros de caminhada e mais problemas com água. Moisés feriu a rocha em Horebe e Jesus
deu água ao povo.

Passo a passo, quilômetro a quilômetro, as virtudes mais notórias na vida de Moisés, a paciência e a
mansidão, estavam sendo colocadas em prova.

Até o presente momento, o Clube de Desbravadores “Fugitivos do Egito” era apenas dirigido por Moisés.
Mais uma vez, Jesus interfere na liderança do Clube com o objetivo de ajudar a Moisés e permite que Jetro,
um ancião, uma pessoa mais experiente, com mais vivência, orientasse aquele jovem líder. Introduziu as
unidades, os diretores associados, os conselheiros, os capitães e os secretários de unidades. Leiamos como foi
essa mudança radical em Êxodo 18:25 e 26. Aqui nós podemos tirar uma lição para nossa vida como crianças,
Juvenis e Adolescentes: ouvir os mais velhos não é sinônimo de submissão irrestrita. Ouvir os mais velhos é
sinal de sabedoria, é sinal de bom senso, é ter a certeza que ao ouvi-lo iremos andar no caminho certo. Nossos
pais, tios, avós foram escolhidos por Deus para guiar nossas vidas e, não dar ouvidos a eles certamente será a
pior escolha de nossas vidas. É bom lembrar a todos os filhos dessa igreja que o único mandamento dos dez

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

que contém uma promessa é exatamente o de honrar pai e mãe. Aproveito agora para agradecer aos meus
pais, dizendo a eles que se hoje estou aqui pregando para esta igreja é porque estive apoiado nesses ombros de
gigantes que vocês têm.

Moisés foi um diretor de Clube privilegiado: dirigiu o maior Clube da história da humanidade, recebeu os Dez
Mandamentos da mão do próprio Deus, em toda a história bíblica, nunca ninguém andou e acampou tanto
quanto ele e essa intimidade e amor para com os seus liderados era tão grande, que quando os espias
chegaram com o relato e a maioria do Clube começou a reclamar de novo, Deus queria exterminar aquele
povo. Mas foi o amor de Moisés e sua capacidade de argumentar que levaram Deus a desistir daquela idéia.

Porém, amigos de Jesus, não são seres incontaminados a ponto de nunca errar. Moisés bateu na rocha em
Meribá, quando a ordem clara de Deus era falar à rocha. Moisés desobedeceu à uma clara ordem de Deus e
essa desobediência lhe custou a entrada na Terra prometida.

Chegou a hora em que Moisés já havia cumprido sua missão e Deus anunciou a sua morte conforme lemos em
Deuteronômio 32:48-51. Moisés agora passa o comando e a liderança do povo ao jovem Josué. Deus o leva
para ver de cima de um monte a Terra Prometida e morre, porém Deus não conseguiu ficar longe de Moisés.
Deus o liberta da morte e leva Moisés para o Céu, representando todos aqueles fiéis amigos de Jesus que terão
que passar pela morte, porém um dia estarão na Nova Jerusalém.

Hoje eu entendo com clareza porque desbravador reclama de tudo. Ora isso não é de hoje. Para um
desbravador a comida nunca está boa, o suco nunca é do nosso agrado, o horário de dormir sempre é cedo
demais e o de levantar também, também pudera, essa herança já vem lá do tempo do povo do Israel!

Mansidão, paciência, liderança cristã, amor pelos liderados, sabedoria em ouvir os mais antigos, delegar
missões aos associados e conselheiros e saber a hora de passar o comando são lições maravilhosas que ficarão
na minha mente para sempre e espero que na de vocês também.

Que o nosso grande Deus nos abençoe nessa Semana de Oração das crianças e Juvenis de nossa igreja.

14.1.5) Amigos de Jesus: SAMUEL


Era uma vez um menino chamado Samuel. Ele foi levado pela mamãe Ana para morar na Igreja, com o Pr.
Eli. Samuel iria estudar e também ajudar o Pr. Eli. O pastor levou Samuel para conhecer a Igreja, que agora
seria sua nova casa.

Samuel gostava de olhar tudo o que o pastor fazia, e desejava que um dia Deus o escolhesse para ser um
pastor também.

A mamãe Ana ensinou Samuel a ser um menino obediente e pronto a ajudar aos outros; ele aprendeu que
obedecer ao papai e a mamãe fariam dele um grande amigo de Papai do Céu. Na Igreja, Samuel ajudava
muito ao pastor: abrindo as cortinas, varrendo o chão, tirando o pó dos móveis e trazendo a água para as
bacias. Ele gostava tanto de ajudar, que cantava enquanto trabalhava.

Samuel sabia que a mamãe e o pastor gostavam dele, e queriam o seu melhor, por isso ficava feliz quando
obedecia e ajudava.

Meu amiguinho Ralf é diferente de Samuel. Ele tem só 3 anos, e acha que já sabe de tudo. Um dia estava
assentado à mesa em sua cadeirinha, e ali bem ao seu alcance estava um bule de chá. Então ele resolveu que
era aquele bule que queria para brincar. Quando levou a mão para pegá-lo, a mamãe que estava ao seu lado,
disse:
- Não, não toque no bule!
Que tristeza, pensou ele, mamãe sempre estraga minhas brincadeiras. Nunca me deixa fazer nada! Então
resolveu não obedecer à mamãe, e quando ela estava olhando para o outro lado, ele pegou o bule e...

Que dor... que tristeza... quase um copo de chá quente virou sobre a sua mãozinha, que ficou toda queimada, e
doeu durante muito tempo. Agora Ralf aprendeu que a mamãe sabe o que é melhor para ele.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Às vezes eu também sou como o Ralf, e não obedeço ao papai e a mamãe, mas me arrependo e peço
desculpas, dando um beijinho nos dois.

Vocês têm sido obedientes como Samuel? Isto vale à pena.

À tarde, depois de fecharem a Igreja, Samuel e o pastor se sentavam para fazer o culto. Eles cantavam, liam a
Bíblia e oravam. Então, Samuel dava boa noite, estendia sua cama no chão, falava com Papai do Céu, e se
deitava para dormir.

Uma noite, enquanto dormia, Samuel ouviu alguém lhe chamar: “Samuel, Samuel...”, ele se levantou rápido e
foi ver com o pastor Eli o que ele queria. Mas o pastor mandou-o dormir, pois não o havia chamado.

Então, Samuel ouviu a voz lhe chamar novamente. De novo ele foi até a cama de Eli. Ele entendeu que Jesus
queria conversar com Samuel e lhe disse:

- Se ouvir te chamarem de novo diga – Fala, Senhor, porque o teu servo ouve.

Deus, muitas vezes, tem chamado as crianças para ajudá-Lo em trabalhos especiais. Ele nos ama e quer ser
nosso melhor Amigo.

Algumas vezes, me pergunto: “Como posso ajudá-Lo se sou pequeno(a) ainda”? Às vezes, acho que não há
nada que possa fazer. Então me lembro que quero ser amigo(a) e fazer algo por Ele.

Uma garotinha cega viajava num trem, onde uma bondosa senhora encontrou uma companheira de viagem
chorando desesperada. Quis ajudá-la e saiu a procura pelo trem, de um pastor que pudesse confortar a pobre
mulher.

Procurou em vão, pois ninguém respondia. Então, em desespero ela perguntou:


- Bem, não há ninguém que possa orar? Alguém precisa de ajuda.
A garotinha cega, que tinha 10 ou 12 anos, percebendo que ninguém se dispunha a ajudar, segurou a mão da
mulher e disse: - Eu posso ajudar? Eu sei um pouquinho da Bíblia, e posso também orar um pouquinho.

Ela foi com a bondosa senhora, até a cabine onde a mulher chorava desesperada. Segurou a sua mão e
começou fazendo o “Pai Nosso”, depois repetiu o Salmo 23 e as Bem-Aventuranças, dizendo no final:
- Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
A mulher parou de chorar e disse muito obrigada.
De repente percebeu que a garotinha era cega, e por alguns momentos ficou sem saber o que dizer. Por fim
disse:
- Obrigada a você, querida. Você não só me trouxe conforto, como restituiu a minha fé.

Lembrem-se que Deus tem um lugar especial, onde eu e você podemos trabalhar para Ele, mesmo sendo
pequenos.

E sabem o que temos que fazer? Só repetir as palavras de Samuel. Vamos ler juntos na Bíblia? Em I Samuel,
capítulo 3, versículo 10, lemos: “Então veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel,
Samuel. Este respondeu: Fala, Senhor, porque o teu servo ouve”.

Eu sonho com o dia em que vou encontrar Jesus e abraçá-Lo, sentar em Seu colo e andar de mãos dadas com
Ele, lá no Céu.

Mas enquanto espero, quero ser seu(ua) amigo(a) e andar com Ele aqui na Terra, e fazer Seu trabalho
especial.

Agora sei que só preciso dizer: “Fala Senhor, porque o(a) teu(ua) servo(a) ouve”.
Amém.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

14.1.6) Amigos de Jesus: TIMÓTEO

O tema desta noite será sobre Timóteo.


Quem era Timóteo? Como se chamavam seus pais? Onde o apóstolo Paulo o conheceu? Por que Paulo tinha
um carinho todo especial por aquele discípulo de Jesus? Qual foi a grande virtude de Timóteo? O que
podemos extrair desse personagem da Bíblia e que serve para nós hoje em pleno século 20?

Convido a minha igreja a abri suas Bíblias em Atos 16:1 e 2. Ali lemos o seguinte: “E chegou a Derbe e a
Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, porém de
pai grego. Do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio”. “Em Listra, onde
Paulo foi apedrejado e dado por morto, Paulo trouxe para Cristo um jovem chamado Timóteo, sua mãe Eunice
e sua avó Loide. Por esse tempo, um pouco mais tarde, ele pediu a Timóteo que fosse seu secretário e o
ajudasse no trabalho de espalhar o evangelho. Timóteo concordou e daí pra frente se desenvolveu uma
maravilhosa amizade entre os dois homens. Eles viajaram juntos, residiram juntos e escreveram juntos.”
BHB, pág. 149.

“Paulo amava profundamente a Timóteo, considerando-o como se fosse seu próprio filho. Quando se
separaram ele mandou ao jovem toda espécie de bons conselhos para ajudá-lo em seu trabalho e mantê-lo no
caminho reto e estreito.

Duas das cartas de Paulo a Timóteo ainda existem e todos nós devíamos lê-las.

Não são muito longas. Sua idade – mais de mil e novecentos anos – tornam-nas ainda mais preciosas, e seu
valor está nos bons conselhos que contêm, conselhos estes dados por um velho à um jovem no início da era
cristã.

“Exercita-te na piedade pessoalmente”, Paulo escreveu em sua primeira carta, “pois embora o físico seja de
algum valor, a piedade é de valor sem igual, visto que sustenta promessa para a vida presente e também para a
vida futura.”

“Ninguém despreze a sua mocidade”, ele disse, “mas sê para os crentes um exemplo no falar e na conduta, em
amor, em fé, em pureza.”

Para advertir os jovens contra o pensamento e que o dinheiro é o alvo mais importante na vida, ele disse a
Timóteo que “os que desejam ser ricos caem em tentação, caem no laço, entregam-se a muitos desejos
insensatos e penosos que lançam os homens na ruína e destruição. Pois o amor do dinheiro é a raiz de todos os
males”.

“Mas no que diz respeito a ti, homem de Deus, foge destas coisas, tem por alvo a justiça, a piedade, a fé, o
amor, a firmeza e a amabilidade. Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna.”

A segunda carta foi escrita pouco antes de Paulo ser levado à morte em Roma. Mas embora estivesse para ser
em breve decapitado, o apóstolo estava mais preocupado com Timóteo do que com ele mesmo.
“Foge das paixões da juventude”, ele escreveu, “e tem por alvo a justiça, a fé, o amor, e a paz, juntamente
com os que, de coração puro, invocam o Senhor”.

Depois de lembrar a Timóteo que sua mãe o havia instruído sobre “as sagradas letras” desde sua meninice,
disse-lhe que essas Escrituras, se lidas e estudadas, tornariam o homem de Deus “completo e equipado para
toda boa obra”.
Prezados Juvenis e prezadas crianças desta igreja – você teve o privilégio que teve Timóteo? De ter uma mãe
que desde pequeno o ensinou a andar nos caminhos do Senhor? Seus professores são cristãos? Na sua casa
ainda fazem o culto familiar? Você comos Juvenis ou mesmo os menores, cantam e falam com Deus cada dia
ou só fazemos isso quando vamos à Igreja? A devoção de Timóteo aprendida com sua mãe Eunice e sua vó
Loide o acompanhou e o fortaleceu por toda a sua vida de evangelista. Uma vez que Jesus já está quase

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

voltando, não seria hoje o dia mais indicado de tomarmos mais tempo para as coisas de Deus como fazia
Timóteo?

Dia 27 de junho é o aniversário de Hellen Keller (já falecida) – uma das mulheres mais notáveis do mundo.
Hellen era totalmente cega, no entanto, leu mais livros que a maioria das pessoas que enxergam. Ela própria
escreveu sete livros. Era totalmente surda, no entanto, desfrutava mais a música, que muitos que podem ouvir.
Levou nove anos para aprender a falar, no entanto fez palestras em todos os Estados Unidos da América do
Norte e em muitos países do mundo!

Quando Hellen nasceu, em 1880, era uma criança perfeitamente normal. Nos primeiros dezoito meses de sua
vida ela podia ver e ouvir, e estava até balbuciando suas primeiras palavras, quando repentinamente uma febre
muito alta a deixou cega, surda e muda. Anne Sullivan, uma professora especializadas entrou na vida de
Hellen quando esta tinha dez anos de idade. Foi então que pouco a pouco, o caminho da comunicação com o
mundo exterior foi se abrindo. O sentido do tato tornou-se tão acurado que Hellen conseguia entender o que
seus amigos diziam, simplesmente colocando levemente a mão sobre os seus lábios. E se ela cumprimentasse
alguém com um aperto de mão, era capaz de se lembrar daquela pessoa, através do modo como
cumprimentou, até cinco anos depois. Sua vida, de um modo ou de outro, trouxe inspiração e coragem a
literalmente milhares de pessoas com defeito físico.

Certa ocasião um renomado conferencista perguntou-lhe qual era seu livro predileto. A BÍBLIA – respondeu
energicamente – é o Livro mais maravilhoso do mundo. A BÍBLIA! – Ela é linda - E por que a Bíblia
significa tanto para você? – perguntou o conferencista.

- É porque, em minha escuridão, a BÍBLIA me faz ver a grande luz.


Agradeça a Deus nesta noite, por seus olhos e ouvidos, e lembremo-nos sempre do exemplo do jovem
Timóteo que desde pequeno teve pais cristãos que o ensinaram a seguir bem de perto o nosso Salvador Jesus.

15. MODELOS DE CONCURSOS BÍBLICOS

Não deveria existir nenhuma Classe dos Juvenis funcionando sem um concurso bíblico ou sem alguma forma
de levá-los aos desafios. Juvenis são movidos pelo desafio e pela competição saudável. Competição saudável
é aquela em que todos participam e mesmo os que perderam recebem elogios e salva de palmas pela sua
participação. O ambiente de Igreja não é propício para as históricas rivalidades entre clubes de futebol,
voleibol ou qualquer outra atividade esportiva. Quem lidera Juvenil deve saber exatamente o ponto de
equilíbrio entre a irreverência desnecessária e o entusiasmo contagiante.

Tanto a lição, o tema, o hinário e a própria Palavra de Deus são excelentes matérias-primas para a realização
dos concursos que tornam a classe de Juvenil única em nosso meio.

Algumas idéias foram sendo incorporadas ao programa de Escola Sabatina e muita coisa veio através de
idéias dos próprios Juvenis , que sempre tiveram oportunidades para criar e bolar os concursos deles e
apresentá-los em nossas classes. Vamos a elas:

a) Stop
Esse concurso é simples. O mapa utilizado está nesse material no item congressos Juvenis . Como fazer a
brincadeira: entregue um mapa para cada uma das equipes e coloque, em qualquer das colunas, os diversos
pontos que você viu numa lição, algo como nomes dos personagens, passagens bíblicas, datas e a mensagem
principal. Todos podem ter um tempo para procurar o que você pediu tão logo você acabe de transmitir a
Lição. Cabe ao professor dos Juvenis marcar um tempo para essa pesquisa e quando ele falar STOP, todos
param o que estão fazendo, os papéis irão ser recolhidos, a secretária irá anunciar o total de pontos feitos na
outra semana (vai deixá-los loucos para virem no outro sábado só para saberem que equipe ganhou) e você
vai dando as respostas certas à medida em que a secretária vai corrigindo os trabalhos. O que você fez foi:
estimular a competição saudável, aplicar de uma forma que eles gostam do aprendizado da Lição, dar
oportunidade de todos darem mais uma lida na Lição, e mesmo os que não tinham lido a Lição tiveram a
chance de fazê-lo.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Essa brincadeira pode também ser deixada com os assuntos já definidos e deixar que eles tragam na semana
que vem já preenchida e, quem fizer mais pontos ganhará um brinde especial. Permita que eles consultem os
seus pais (é uma forma de envolver os pais e os filhos com atividades bíblicas).

Agora, o STOP tradicional mesmo contém os temas que você escolher (sempre utilizando a Bíblia ou a Lição
como fonte de consulta) e os formulários são dados aos Juvenis . Você, como professor, fica pensando numa
letra e quando alguém lhe disser a palavra STOP, você diz para sua classe que letra você esteve pensando e
eles tem que preencher as tarefas sempre começando com a letra que você falou.

b) Concurso Musical
O professor dos Juvenis pede que todos usem o hinário ou a coletânea de cânticos própria dos Juvenis e
quando o professor falar o nome de uma palavra os Juvenis que souber alguma música do hinário ou da
coleção de cânticos, levanta a mão e tem oportunidade de cantar a frase ou parte da música que tenha a
palavra objeto do concurso.

c) Desenhando os Versos Bíblicos


Eu nunca teria pensado neste concurso até que um dia uma Juvenil do Portão (Curitiba-PR) chegou para mim
na classe e disse que tinha bolado um concurso que ela nunca tinha visto em lugar nenhum e pediu permissão
para fazer. Na mesma hora saí da frente de todos e a chamei, pois todos, a esta altura, estavam curiosos para
saber o que ela tinha bolado. O concurso é muito interessante: ela escreveu alguns versículos bíblicos no
quadro-negro e algumas palavras-chaves do versículo estavam em branco, para completá-las os Juvenis não
podia apenas escrever, os Juvenis que soubessem tinham que ir no quadro-negro e desenhar o que estava
faltando.

d) Bíblia Contra o Relógio


Aproveitando passagens bíblicas encontradas na Lição, é dado tempo aos Juvenis para acharem e lerem,
quem achar e ler em menor tempo marca pontos para a equipe.

e) Leitura Dinâmica da Lição


Certo sábado os Juvenis de nossa igreja estavam muito agitados e por mais que fosse pedido silêncio eles não
correspondiam (isso às vezes acontece em qualquer sala de Escola Sabatina de Juvenis ). Fiquei imaginando
um método de aproveitar a necessidade que eles tinham naquele momento de falar e ao mesmo tempo
estimulá-los ao estudo da lição, conseguindo a reverência necessária. Foi então que institui a leitura dinâmica
da Lição.

Antes, perguntei se a maioria havia estudado a Lição. Como a resposta foi afirmativa, solicitei para dois
membros de cada equipe que ficassem anotando quantas vezes apareciam na Lição os seguintes itens: os
nomes de pessoas, a palavra de Deus, a palavra amor, a palavra Jesus e nomes de animais. Todos juntos, com
exceção dos dois secretários de cada equipe, começaram a ler a Lição de forma inteligível, porém muito
rapidamente. “Ai” dos secretários se eles não conseguissem anotar, pois a equipe iria perder. Pronto, foi uma
explosão só, pois todos estavam lendo ao mesmo tempo. Chegou em uma determinada parte e pedi que um
Juvenil continuasse de onde todos haviam parado e que todos acompanhassem pois a qualquer momento iria
ser solicitado que ele parasse e qualquer Juvenil teria que continuar lendo normalmente do ponto onde o outro
parou. Se gaguejasse perdia pontos para a equipe. Foi uma experiência interessante, e a totalidade dos Juvenis
participou.

f) Sopre e Responda
Certa manhã de sábado levei para a classe um pacote com 50 balões de gás de cores diferenciadas. Cheguei na
sala, mostrei o pacote de balões devidamente embrulhado para que eles não soubessem o que era e falei para
todos que eles iriam ter uma surpresa durante os momentos da lição. Pronto, foi o suficiente para esperarem
eufóricos o estudo da lição. Na hora da lição ameacei tirar o pacote de balões e me lembrei que não tínhamos
feito a oração tradicional pedindo a bênção para o estudo da Bíblia, pedi então a um Juvenil que fizesse a
mesma. A euforia era tanta que a oração do menino foi: “Senhor abençoa a lição. Amém”.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Tirei os balões e pedi que cada um enchesse o seu. À medida que foram enchendo solicitei que formasse
grupos de acordo com a cor do balão. Solicitei que os balões fossem esvaziados. Depois de todos devidamente
identificados com a nova equipe, especialmente montada para o estudo da lição, avisei a todos que prestassem
muita atenção em cada palavra que eu estivesse contando sobre a lição, pois a qualquer momento eu pararia
de contar e faria uma pergunta.

O Juvenil que quisesse responder deveria encher o balão e depois dar a resposta. Todos prestaram uma
atenção digna de uma classe de idosos. As perguntas foram sendo feitas e uma Juvenil foi a ganhadora do
prêmio especial. Todos puderam levar seus balões para casa.

g) Qual é a Música?
Convidamos um Juvenil que tocava flauta para ir tocando apenas uma nota de cada vez e os Juvenis deveriam
tentar descobrir que música era aquela.

Muitos e muitos concursos com roupagens diferentes foram feitos ao longo dos anos com Juvenis. O que você
leu acima é uma amostra do que você pode fazer e pode desenvolver em prol dos meninos da igreja.

16. JOGOS BÍBLICOS

Para o professor de Juvenis que queira realmente se especializar no que faz, é importante estar constantemente
procurando em livrarias evangélicas, jogos bíblicos para serem aplicados na sua classe.

Certa manhã levei para minha classe um Jogo da Velha Bíblico. Havia recebido de brinde de um amigo e
levei para a classe. Acelerei a rotina para que eles pudessem ter tempo para jogar. Como era um jogo de
conhecimento bíblico nos moldes do tradicional jogo da velha, atraiu muito a atenção dos Juvenis . Esse jogo
contém um livreto com uma bateria de dez perguntas sobre assuntos diversos da Bíblia incluindo assuntos e
personagens, e estes assuntos e personagens também estão escritos numa folha de cartolina. Com o tradicional
X e O as equipes deverão tentar ganhar o jogo da velha. Parecia fácil, mas na hora de responder as perguntas,
muitos Juvenis demonstraram que estavam deixando a desejar em termos de conhecimentos bíblicos. Por ser
um jogo interessante, tive que levá-lo por várias vezes durante os sábados seguintes, atendendo os pedidos
dos Juvenis . Como era um jogo bíblico, sempre levava os estudiosos da Palavra de Deus ao delírio.

Eu pensava que o Jogo da Velha Bíblico era o máximo até eu conhecer o Exodus. O Exodus é um jogo
fantástico jogado por quatro pessoas ou por quatro equipes, todo colorido, com pinos, com dados, um misto
de aventura onde os participantes deverão sair da terra do Egito e durante a caminhada, toda com obstáculos
tais como “volte cinco casas”, “avance duas”, tentar chegar à Terra de Canaã. Para chegar à Terra de Canaã,
você precisa ir respondendo baterias de perguntas sobre a Bíblia até atingir o objetivo. Com razoável
conhecimento bíblico que acumulei ao longo da vida eclesiástica e dependendo também do grau de
dificuldade das perguntas, levei duas horas e meia jogando com minha família e cheguei a Canaã.

Levei para minha classe e nem precisa dizer qual foi a reação dos Juvenis . Perguntas como: “Quantos pontos
preciso fazer hoje para ganhar esse jogo?” – era o que mais eu ouvia e: “A melhor equipe do trimestre vai
ganhar um desses brindes?” – até um “quanto custa” em pleno sábado saiu da boca de um Juvenil e, durante
as próximas reuniões do Clube de Desbravadores o assunto não era outro a não ser o Exodus. Tivemos que
encomendar com o revendedor para muitos Juvenis . Muitos dos conselheiros do Clube acharam o jogo
fantástico para ocupar tardes de sábado em acampamentos e compraram também.

Jogos como caça-palavras existem em todas as bancas de jornal para atrair a atenção de todos na maioria das
vezes com conhecimento tão banal que nem vale a pena se motivar para brincar.

Por que não ter caça-palavras com assuntos interessantes da Bíblia para Juvenis ? Pensando nisso, volta e
meia, levo caça-palavras diferentes para as classes de Juvenis aonde passo e com prazer vejo os meninos e
meninas consultando nomes de discípulos, comidas bíblicas, animais do livro de Jó, os fundamentos da Nova
Jerusalém, parábolas de Jesus, tribos de Israel, reis de Israel, reis de Judá, profetas, livros do Novo

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Testamento, livros do Velho Testamento, cidades do Novo Testamento, cidades do Velho Testamento – todos
estes e muitos mais podem ser utilizados para a confecção de um caça-palavras.

Fazer um caça-palavras não tem mistério algum, bastando que você pegue uma folha de papel sulfite, faça
inúmeros quadrados, insira as respostas aonde você bem quiser e preencha os demais quadrados com letras
diferentes. Tire umas cópias e leve para os seus Juvenis . Jogo simples mas que irá estimulá-los a procurar as
informações na Bíblia. Não esqueça de dar brindes para os participantes.

Inúmeros jogos como quartetos, quebra-cabeças e outros estão sendo alvo de interesse por inúmeras gráficas e
casas publicadoras. A nossa Casa Publicadora a cada ano tem ampliado estas oportunidades para os Juvenis e
você, caso queira se especializar nessa área, mantenha-se sempre de olho nas novidades, adquira-as sempre
que possível e leve-as para os Juvenis . A reação deles você já sabe.

17. CLASSE BÍBLICA PARA JUVENIS

Em pouquíssimas de nossas igrejas existe uma Classe Bíblica só para Juvenis . Qual será o motivo de não
termos uma classe especializada para os Juvenis ? Creio que a maior dificuldade não é nem o fator tempo, que
geralmente é o grande vilão responsável por inúmeras falhas de empenho por parte dos membros. A maior
carência é exatamente recursos humanos: pessoas preparadas e habilitadas a ministrar a Palavra de Deus numa
linguagem que os Juvenis entendam.

Já tive o privilégio de ver um professor de Classe Bíblica ministrar aulas com Juvenis assistindo. Foi
simplesmente como se eles não existissem, pois as maiores atenções eram sempre para os adultos.

Quando terminar uma classe dessas pergunte aos seus Juvenis se eles conseguiram aprender. A resposta
quase sempre será “mais ou menos”. O que faltou para que eles entendessem tudo de verdade? Faltou você,
como professor de Juvenis , faltou o jovem ou o adulto que fala a linguagem deles, faltou o diretor do clube,
seus associados e conselheiros sentarem juntos e iniciarem, na sua igreja, um projeto novo e arrojado que é a
Classe Bíblica para Juvenis , uma vez que os especialistas em Juvenis somos nós.

Como com Juvenis só conversa não adianta, estamos atualmente nos dedicando a montar estudos bíblicos
contendo todas as doutrinas adventistas do sétimo dia, com pesquisa bíblica e sempre com um jogo ou alguma
atividade manual para ilustrar o que foi aprendido.

Nessa proposta de atividade, os Juvenis vêm para a Classe Bíblica sabendo que sempre irá ter algo
interessante para fazer depois de ouvir a Palavra de Deus. Os Juvenis sempre trazem lápis de cor, canetas,
réguas, pois cada passagem de cada estudo será colorida em sua Bíblia de estudos com uma cor diferente, ele
utilizará cartolina colorida no estudo da Criação, ele trará revistas velhas para procurar alimentos imundos no
estudo sobre temperança, ele sujará as mãos de argila no estudo sobre a criação do homem e da mulher, ele
preencherá inúmeros caça-palavras ao longo dos estudos, ele utilizará cartolina velha para dividir uma pizza
de cartolina e colorir de forma especial o primeiro pedaço no estudo sobre dízimos e ofertas e por aí vai.

18. BIBLIOGRAFIA

Ensinando os Juvenis – Erick B. Hare

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

A TERCEIRA MILHA

1. INTRODUÇÃO

Após aceitar o convite para ministrar aulas específicas para professores de Juvenis e Adolescentes da
Associação Sul-Paranaense, em novembro de 1999, motivado pela boa aceitação que o evento teve no meio
dos professores e da própria coordenação do evento, e estimulado pela opinião quase que unânime dos
participantes de que deveríamos ter “sempre recursos iguais a esses”, este material, “A Terceira Milha”, surge
como um complemento para todos os que já caminharam a “Segunda Milha”. É também uma fonte de
pesquisa para professores de Juvenis e Adolescentes que queiram partir para uma especialização na área de
evangelismo específico para estas idades.

Enquanto o material “Segunda Milha” foi feito com base na experiência pessoal, o propósito das “próximas
milhas” será continuar colocando eventos e atividades feitas com nossos Juvenis e Adolescentes, trazer
materiais de interesse dos professores e atender pedidos feitos pelos professores em reuniões de treinamento.
Com base nessa premissa, incluímos nesse material, alguns corinhos, a organização de um congresso para
Adolescentes, pílulas sobre liderança, mais atividades sociais que deram certo, os estudos bíblicos especiais
para Juvenis e Adolescentes que estão sendo ministrados na igreja do Portão e, na medida de nossas
possibilidades, pretendemos atender os anseios dos professores.

Gostaria de deixar, neste material, meu agradecimento ao meu bom Deus pelo estilo de vida que Ele me
permite viver, dando-me recursos e tempo para investir em Sua causa. Agradeço ao apoio que minha família,
tão querida e especial, tem dado a este trabalho.

Robinson Huguenin Amorim

2. A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS PARA JUVENIS E ADOLESCENTES

Uma das grandes virtudes desejáveis para professores de Juvenis e Adolescentes deveria ser, sem dúvida, a
habilidade de contar uma história. Crianças, Juvenis , Adolescentes e porque não dizer muitos adultos dão um
valor muito grande a histórias. Quando pastores contam histórias em suas mensagens, o auditório quase que
não respira. Histórias tem fascinado milhares e milhares de Juvenis e desbravadores em acampamentos que
são realizados em todo o mundo. Mas como contar uma história e deixá-la eternamente gravada na mente de
nossos Juvenis ? Que requisitos são essenciais para tornar uma história atraente? Como contá-la de forma a
deixar seus alunos com um intenso desejo de ouvir mais e mais? O pastor Erick B. Hare em seu livro
“Ensinando os Juvenis ”, tem um capítulo inteiro dedicado a essa arte. Para estimular você a desenvolver mais
este dom e sabedores que somos que essa virtude será muito importante para o seu ministério, trago as partes
que julguei mais importantes do capítulo “A Arte de Ilustrar a Verdade”:

O maior narrador de histórias que já conheci é Arthur Whitefield Spalding, e não pode haver melhor texto
para iniciantes nesta arte do que Christian Storytelling. Deve ser parte integrante do equipamento de cada pai,
professor, ou dirigente de Juvenil. Ao estudo deste livro cabe todo o crédito que me tenha chegado como
narrador de histórias para meninos e meninas do jângal. Neste capítulo permiti-me sumariar ligeiramente os
grandes princípios da arte de contar histórias, arranjando-os de certa forma que ajude a lembrar deles. Aqui
estão: Conheça a Sua História; Analise a Sua História; Adapte a Sua História; Conte a Sua História; Viva a
Sua História; Tenha um Clímax.

Conheça a Sua História – Meu querido pai costumava contar a história de um pastor que lia os seus sermões.
Um dia, quando ele virou a última página, concluiu dizendo: “E assim, caros amigos, eu poderia
prosseguir ...”. Nisto um gaiato sussurrou lá das galerias: “Não, não poderia prosseguir não, o senhor chegou
ao fim da linha”. Tendes ouvido alguém falar, ou ensinar, ou contar uma história, e quando ele termina

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

sentirdes que suas reservas se esgotaram? Isto é porque ele não conhecia bem o seu assunto. O orador precisa
conhecer dez vezes mais do que vai falar. Então ele deixa a impressão de que ainda há um grande estoque em
reserva, e que somente deu uma ligeira amostra do que possuía. Se estais contando uma história cujo cenário é
o México, estudai o mapa deste país, procurai encontrar os lugares relacionados na história, suas grandes
cidades etc. Estudai gravuras do México, a fim de poderdes saber que tipos de casas usam lá, que espécie de
roupa vestem ou que alimentos comem, como viajam, como falam, como cantam. Estudai tudo que puderdes,
e embora não tenhais de usar informações extras, isto inconscientemente dará peso à história. Se quereis
contar histórias com sucesso, não basta conhecer muito sobre ela. Precisais conhecer ela própria, por inteiro
e bem. E seja ela do próprio Spalding, de Maxwell ou de qualquer outro, a receita de Spalding para que se
conheça bem uma história é apenas esta:

Primeiro - Leia a história;


Segundo - Conte-a como experimento a alguém;
Terceiro - Releia-a para apanhar qualquer omissão ou erro;
Quarto - Conte-a outra vez, e uma vez mais e mais uma vez. (W. W. Spalding, Christian Storytelling, pág.
42).

Analise a Sua História – O bom narrador de histórias não memoriza sua história como faria com um poema
ou recitativo, mas constrói um quadro analítico da história e então conta o que viu nela. Isto é muito
importante, considerando que muitas vezes a história é escrita na primeira pessoa e no tempo atual, sendo a
experiência do autor da história. Se decorada e repetida palavra por palavra, criaria embaraço e daria uma
impressão de falsidade. Por exemplo, é muito comum que eu conte esta pequena história pessoal: Um dia,
depois de eu haver inspecionado nossa escola da vila de Awbawa, como costumava acontecer, um grande
número de pacientes veio à casa da escola. Entre eles havia um homem com um enorme tumor na cabeça. Ele
gemia de dor, e chegou-se a mim, dizendo: Oh, doutor, pegue a sua faca e corte este tumor, não agüento mais
a dor! – Mas, titio, irá doer muito se eu o cortar – expliquei.
- Não se preocupe, doutor! Não se preocupe! – ele exclamava – corte-o, corte-o fundo e esprema o pus. Eu
não agüento mais, não consigo dormir nem comer, nem tenho descanso.
Eu examinei o tumor, e então sorri ao examiná-lo, dizendo: Bobagem o que me pede, titio! Não é preciso
abrir o tumor.

- Não se preocupe, doutor, corte, mesmo que tenha que pedir a seis homens para que me segurem.

Foi exatamente o que fiz. Chamei os homens, e enquanto eles o seguravam fortemente, lancetei o tumor.
Doía. Ele gemia. Devo esperar mais um pouco? Perguntei-lhe. Não, ele respondeu, toca em frente, doutor!
Prossegui até completar a operação e então envolvi-a com uma bandagem limpa. Então, que pensa disto?
Perguntei. Ele se aproximou com lágrimas nos olhos, e tomou minha mão, a mão que o havia cortado e
apertou-a agradecido: Obrigado, doutor, obrigado e muitas vezes obrigado!

Ora, se decorais esta história estaríeis em dificuldade, porque é escrita na primeira pessoa e não teríeis como
dizer todas as coisas. Fazei, porém, um quadro da história: Podeis “ver” a casa de bambus, onde funciona a
escola? E o médico missionário ali em pé diante dos pacientes? As crianças da escola acabaram de descer de
sua sala e subiram as escadas para o local da enfermaria. Podeis ver o homem com um enorme tumor e seis
outros homens fortes ao seu lado para segurá-lo? Podeis ouvir os diálogos que se travam entre pacientes e o
missionário?

Muito bem. Agora dizei, com desembaraço, o que vistes e ouvistes, assim:

“Um dia, logo depois que nosso médico missionário havia acabado de inspecionar uma escola de uma das
vilas da Birmânia, como costumava fazer, apareceu um grupo de pacientes ali no edifício de bambu da escola.
Entre eles estava um homem com um enorme tumor na cabeça”, e etc. (assim deve prosseguir a história,
contando o narrador o fato como tendo ocorrido com uma outra pessoa, sem se envolver).

Adapte a Sua História – As histórias podem ser adaptadas à idade das crianças. O vocabulário de crianças
de Rol do Berço e Jardim da Infância é tão limitado que se requerem expressões faciais e ação, para
suplementação das palavras. Repetição de palavras e frases, e até mesmo da história, é muito útil aos

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

pequeninos, é comum dizerem, depois que a história termina: “Agora conte outra vez”. A idade das crianças
requer também a omissão de material inusitado, de modo que, ao contar a história de José, em vez de entrar
em pormenores sobre sua experiência com a esposa de Potifar, devemos passar depressa sobre o episódio,
dizendo simplesmente: “A esposa de Potifar disse uma mentira a respeito de José, e ele foi posto na prisão”.
Algumas vezes a adaptação da história à idade requer que faça um ligeiro esboço da provável conversação. As
histórias são adaptadas também segundo o ambiente. Meu pequeno rebanho nos trópicos não poderia apreciar
histórias sobre gelo e neve. Crianças do campo e crianças de cidade vivem em mundos diferentes, e a menos
que se faça grande preparo antes que a história seja contada, é fácil que ela seja distorcida. As histórias são
adaptadas também de acordo com o tema que desejamos ilustrar. Da história de José podemos tomar
excelentes ilustrações para qualquer destes temas:

1. Resultados de conceito e favoritismo.


2. A maneira como Deus prova os seus colaboradores.
3. Todas as coisas contribuem para o bem.
4. A recompensa da fidelidade.

Em nenhum dos casos ficaria bem entrar em todos os pormenores da história, mas salientar as partes que
contribuem para o tema escolhido, e passar logo para a parte seguinte.

Conte a Sua História – Sem pedir escusas, sem se desviar, sem parar para pregar um pouco aqui, um pouco
ali, sem voltar atrás, sem vacilação, conte sua história claramente, direta e logicamente. Que pretendemos
dizer com “voltar atrás”? Ouça! Era uma vez um menininho cujo nome era Moisés. Mas naturalmente sua
mãe não lhe dera o nome de Moisés. A princesa o chamou de Moisés, quando o encontrou num rio; porque
Moisés significa “tirado”, e a princesa o tirara de dentro de um cesto de vime sobre o rio, porque, sabem, sua
mãe o pôs num pequeno cesto e o deixara no rio, porque o ímpio rei havia feito um decreto de que todos os
meninos de Israel deviam ser lançados ao nascer. Vocês estão lembrados de que o povo de Israel vivia em
Canaã, mas sobreveio uma fome e eles vieram viver no Egito.

Bem, este rei ímpio tornou escravos todos os filhos de Israel e eles faziam tijolos para o rei. O ímpio rei se
chamava Faraó. Ele era orgulhoso, e o seu palácio era muito lindo. Seus servos ficavam por trás dele com
grandes leques para abaná-lo, e estes leques eram feitos das mais lindas penas que vocês possam imaginar.

Basta! Basta! Que aconteceu com o menino? Perdeu-se num labirinto de fome, de tijolos, de penas e de reis
ímpios. Não se contam histórias por acidentes. Elas são construídas e requerem meditação e prática para que
sejam contadas clara e logicamente.

Viva a Sua História – Só podeis contar com o poder da convicção em coisas que tenhais experimentado.
Ninguém deseja piedade, porque ela é apenas uma expressão vazia; mas todos apreciam simpatia, porque ela
traduz o sentimento de quem passou por igual experiência. Assim, deve o narrador viver a sua história. Ele
precisa conhecer as crianças, precisa conhecer pais, mães e pessoas. Precisa saber como vivem, como amam,
como esperam e como oram. Precisam comer o pão da tristeza e compreender a solidão bem como as alegrias.

Deve saber o que significa subir ao topo da montanha e descer ao vale. Se desejar falar do amor de Deus,
precisa conhecer o amor de Deus. Se quer falar do poder salvador de Cristo, precisa conhecer o poder
salvador de Cristo.

Certa ocasião um grupo de pessoas estava desfrutando uma reunião social numa bela residência. Entre os
presentes havia um ator muito talentoso e um venerável clérigo. Como convidado após convidado fosse
associando-se ao entretenimento da tarde, alguém se voltou para o ator e disse: “Quer declamar alguma coisa
para nós?” – “Sim” – insistiu o clérigo, “declame para nós o Salmo 23”. “Bem”, disse o ator, “estou pronto a
fazê-lo, desde que depois de mim também o clérigo recite esse salmo”. O clérigo concordou, e o ator se
levantou e começou a recitar. Ele era um declamador talentoso. Sua alocução era límpida, suas palavras
exaltadas e puras, seus gestos perfeitos.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Quando ele terminou, todos prorromperam numa estrondosa salva de palmas. Pediram então ao clérigo que
fizesse sua parte. Lentamente ele se levantou e começou: “O Senhor é meu pastor...” – mas sua voz não era
tão cantante como a do declamador que o precedera e nem tão perfeita.

Por vezes ele vacilava, suas mãos tremiam, e ele se movia para cá e para lá, mas com a respiração suspensa o
grupo ouvia extasiado. Quando ele proferiu as palavras finais: “na casa do Senhor por longos dias”, lágrimas
corriam pelas faces dos ouvintes. Ele sentou-se, mas não houve aplausos. O simples expressar daquelas
palavras produziu profundo silêncio. Por algum tempo, ninguém fez um movimento.

Então o ator se levantou, apertou a mão do clérigo, e disse: “Muito obrigado”, e voltando-se para o grupo:
“Senhores, eu conheço o salmo vinte e três, mas este homem conhece o Pastor”. Faz grande diferença se
viveis vossa história.

Sinta a Sua História – Sob este título estudamos uma outra fase na arte de contar histórias. O sentimento
que pusermos numa história dá-lhe vida e faz que os elementos nela envolvidos vivam e falem ante os
ouvintes. Chamai-lhe “colorir a história” ou pôr-lhe “braços e pernas”, como quiserdes, o domínio desta
habilidade mais do que qualquer coisa dará sucesso à história ou vos levará ao fracasso como contadores de
histórias. Permiti-me por um momento comparar a construção de uma história com uma tomada de fotografia.
Nós vamos ao campo, vemos o sol a ocultar-se por trás dos morros.

Uma pequena cabana branca se aninha na sombra de um grande pinheiro. A cena é encantadora, mas não
tiramos de imediato a foto. Tomamos a câmara e olhamos através do visor. Há muito chão ou muito céu, ou
muita montanha. Não queremos tudo isto. Aproximamo-nos mais, olhamos de novo no visor, e deste ângulo, e
daquele ângulo, até que haja um plano satisfatório de sol, de árvores, de céu e de montanha.

Certamente que o resto está ali, mas não queremos tudo na foto. A foto é enviada ao laboratório, e volta com
uma bela paisagem em branco e preto. Esta foto é uma reprodução perfeita da cena? Sim ou não. Que partes
são reais? Os elementos fotografados. O que não é fiel? A cor. Assim a seguir tomamos nossos pincéis e
começamos a colorir, com todo o cuidado possível, verdes as árvores, amarelo desmaiado o sol ao afundar-se
no horizonte, azul o céu, etc. Como sabemos de que cor pintá-los? Porque temos o quadro em mente e
conhecemos o ambiente. E lembramo-nos perfeitamente da cabana branca. Mas ao chegar ao teto da cabana,
não nos lembramos de que cor era. Sabemos que naquele local as casas têm teto vermelho umas, azul outras.

Pensamos, pensamos, e finalmente decidimos pintar de vermelho. Está o quadro agora perfeitamente fiel?
Talvez sim, talvez não. Mas está mais próximo da verdade do que o quadro em preto e branco? O mais
provável é que sim. Assim o narrador de histórias tem liberdade de dar-lhe colorido, aproximando-a da
verdade o mais que puder. E dois pincéis muito importantes no caso são a modulação da voz e o uso da
provável conversação.

Quando Spalding diz: “Não é fácil, na verdade não é possível traçar uma linha exata no emprego da
imaginação, de um lado da qual está a verdade, e do outro o erro”, como posso dar-me a presunção de dizer-
vos onde traçar esta linha entre verdade e ficção? Permiti, entretanto, que vos diga onde traço essa linha para
mim próprio e ainda mantenho uma limpa consciência para com Deus e os homens. Eu me atenho
acuradamente ao esboço – os fatos – não ousando por uma árvore onde não havia árvore, ou um cavalo onde
cavalo não havia. Orgulho-me de ater-me absolutamente aos fatos. Mas e a cor?

Ah, esta é minha parte adicionar, molhando meu pincel na vida, e pertence-me trazer à vida a história. Nós
temos a possibilidade de adicionar vida por inflexão de voz. Tomemos a palavra “adeus”. Como um pai diz
adeus a seu filho que está partindo para o colégio? “Adeus, filho”, (medida e lentamente). Como um
adolescente diz adeus a sua mãe? “Adeus, mãe”? Os Adolescentes que eu conheço, não. Eles dizem: “Chau,
mamãe”. Assim também o infante tem o seu modo de dizer adeus (ou bom dia, ou até logo). Como o marido
diz até logo a sua esposa quando sai de manhã para o trabalho? É mais do que certo que diz “até logo
querida”. É mais do que evidente que uma pequena mudança de voz fará.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Deus nos deu uma harpa com milhares de cordas, e no entanto, e maioria de nós se contenta em falar com um
único tom de voz, quer esteja falando com um grave professor, quer com um ardente namorado apaixonado,
uma ansiosa mãe ou um débil ancião.

Tenha Um Clímax – Toda história que ilustra tem de ter um tema para ser ilustrado. O enfoque da história
sobre este tema chama-se alvo. A conclusão do alvo é o clímax. Spalding expressa-o assim: “O alvo é a
estrada; o clímax é o fim da estrada”. Christian Storytelling, pág. 114. O narrador de histórias não terá
alcançado sucesso enquanto a lição, ou o tema, quando a história é contada, e não escrita não tiverem ficado
claros na mente da criança.

Quase todos os livros sobre a arte de contar histórias dão ênfase ao fato de que é um erro “moralizar”, mas
não estaremos cometendo o erro aí indicado, com a afirmação do tema. Sobre esta expressão “moralizar” há o
“martelo” e a “harpa” digamos assim. “Martelo” é estar a cada passo procurando incutir uma lição de moral,
isto é, martelar, martelar, martelar. E é contra isto que os contadores de histórias são advertidos, e não contra
afirmação do tema, isto é harpear, harpear, harpear, que alimenta os jovens.

Como complemento interessante para este capítulo, aproveito para transcrever a primeira parte do Capítulo
XI, A Arte de Ilustrar a Verdade, do mesmo autor Erick B. Hare, crendo que será muito útil para todos os que
colocarem em prática o que segue abaixo escrito:

“A respeito de Jesus, lemos: ‘Nada lhes falava sem parábolas’ (Mateus 13:34). A razão é muito evidente: Sua
congregação era dos que tinham olhos mas não viam, ouvidos, mas não ouviam. Os ouvidos de alguns
estavam fechados pela ignorância, os de outros pelo fanatismo. Jesus disse: ‘Por isto lhes falo por parábolas,
porque eles vendo não vêem, e ouvindo não ouvem, nem compreendem’ (Mateus 13:13).”

A inferência é clara, quer sejam os seus ouvidos fechados pela ignorância, quer pelo fanatismo. A história era
a forma mais apropriada de discurso para levar esclarecimento ao coração. As ilustrações são como janelas
numa casa. Não são a casa, mas permitem que entre a luz e possamos assim ver a beleza da casa. São como
andaimes de uma catedral. Não são a catedral, mas permitem que ela seja erigida e se veja no final a bela obra
arquitetônica. Terminada a catedral, os andaimes podem ser retirados e levados embora, ficando a catedral
para sempre gloriosa e grandiosa. Da mesma maneira as ilustrações ajudam a construir a verdade que
permanece para sempre.

ILUSTRAÇÕES QUE APELAM AOS OLHOS

Temos ouvido dizer que uma criança lembra dez por cento do que ouve, cinqüenta por cento do que vê,
setenta por cento do que diz e noventa por cento do que faz. Exatas ou não, essas porcentagens, todos nós
podemos dizer por experiência própria que lembramos mais o que vemos do que o que ouvimos. Portanto, há
um lugar muito real no equipamento de quem trabalha com Juvenis , para apelações aos olhos e às mãos;
quadros, mapas, flanelógrafos, caixa de areia, enfim, material ilustrativo de diferentes espécies. Eu fico a
observar os meus Juvenis quando começo a por alguma coisa no quadro-negro. Conservam-se quietos; tenho
sua atenção espontânea. Mas observo também suas contorções de corpo para ter uma visão melhor do que
estou pondo no quadro.

Observo a mesma reação quando extraio nicotina de um cigarro ou cozinho ovo em uísque. Sua reação
inocente para ver melhor o que estou fazendo dá-lhes descanso, e também a mim. Além de obter toda sua
necessária atenção, isto ainda lhes dá maior capacidade de lembrar. Sejam quais forem as ilustrações, por
simples que sejam, como a colocação de gravuras de flanela que se aderem à flanela do quadro, ou a
disposição de figuras na caixa de areia, tais como árvores, animais, pessoas, casas recortadas de revistas; tudo
é posto ali; e ali ficam para a hora da lição quando então começam a entrar para a história, isto é, começam a
ser introduzidos na lição ao desenvolver-se esta. E as crianças observam atentas.

ILUSTRAÇÕES QUE APELAM ÀS MÃOS

Muitos dos objetos que apelam aos olhos podem ser usados também como apelativos para as mãos. Para os
menorzinhos, figuras de recorte para montagem podem manter ocupados os pequeninos dedos por alguns

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

minutos. Em classes de estudantes de mais idade, estes podem por si mesmos colocar os objetos no
flanelógrafo ou na caixa de areia, podendo isto ser feito enquanto a história se desenrola (a critério do
professor, naturalmente). Em qualquer caso, o interesse é ativado e dobrado. Projetos como mapas e modelos
podem ser feitos pelos alunos em casa e levados à Escola Sabatina.

A esta classe de ilustrações pertence também uma interminável variedade de demonstrações em que as
crianças tomam parte. Para ilustrar o servir ao Senhor de coração, de toda a alma e de todo o entendimento,
podeis imaginar alguma coisa mais vívida e fascinante do que chamar um Juvenil, medir os seus bíceps com
uma fita métrica para ver quanta força ele tem, e então deixar que ele vos meça a vós, professores? Então
medir em torno de sua cabeça para ver quanta mente possui, e deixá-lo medir a vossa?

Algum tempo atrás entrei numa tenda de Juvenis numa reunião campal em que se reuniam cerca de trezentos
Juvenis . A lição era sobre influência. O líder ilustrou o assunto com uma roda de bicicleta e uma pequena
plataforma que girava sobre rolamentos. A experiência consistia em por sobre a plataforma um Juvenil, e
então, por em suas mãos a roda da bicicleta girando um suporte que a mantinha firme, e pedir aos Juvenis que
pusesse a roda em sentido horizontal, ou que procurasse incliná-la para a direita ou para a esquerda. Era muito
difícil, pois quando a roda começava a inclinar-se, os Juvenis sobre a plataforma rolante começava a girar
sem querer sobre a base envolvente. Outros Juvenis experimentou fazê-lo, com o mesmo resultado. A lição,
então aplicada, jamais é esquecida, principalmente pelos que nela tomaram parte.

ILUSTRAÇÕES QUE APELAM AOS OUVIDOS

Este grupo de ilustrações inclui cânticos e encenações com as mãos em movimento de dedos por parte do
pequeno rebanho, analogias, parábolas e histórias. Sua principal vantagem sobre os anteriormente citados é
que não requerem equipamento algum que exija despesa ou esforço. Parábolas e histórias devem ambas o seu
valor como ilustração à aplicação espiritual que delas se tire. Um estudo de sua derivação possivelmente
lançará um pouco de luz sobre suas diferenças essenciais. “Parábola” bem do latim e tem o sentido de “lançar
ao longe”. História vem também do latim, mas com o seu sentido natural de uma história “que se conta”.
Parábola é uma história de natureza tão comum e tão geral que não precisamos saber nem nomes e nem datas.
O semeador que saiu a semear era um dentre milhares que estavam fazendo a mesma coisa em toda a parte. A
história é uma experiência de determinada pessoa, e requer nome e lugar para ser autêntica. Não faltam
exemplos com que ilustrar o que seja uma história neste sentido.

Arquivo de Histórias – Uma vez que histórias são narrativas (que se presumem verídicas), recomendamos
fortemente a prática de arquivá-las. Há várias espécies de arquivos. Alguns professores têm arquivos tão
complexos como uma biblioteca em sua classificação. Outros têm arquivos como poços de peixes, e você
levaria horas para fisgar alguma coisa que desejasse. Mas um arquivo simples, combinando o que há de bom
em diferentes espécies, pode ser organizado com simplicidade e em ordem alfabética segundo os temas. Estes,
os temas, podem ser intitulados como Anjos, Bíblia, Livros, Cristo, Natal, Rol do Berço, Fidelidade,
Amizade, Juvenis , Jardim da Infância, Amor, Mãe, etc., cabendo ao professor ampliá-los ao seu gosto.

A melhor maneira de ter o professor material abundante de histórias é ler nossas revistas, livros e demais
materiais, que se publicam em nossa Casa Publicadora Brasileira.

3. DOIS SERMÕES ESPECIAIS PARA PROFESSORES – QUANTO VALE UM JUVENIL E O QUE


INTRODUZ O “GAIA”

CULTO ESPECIAL PARA PROFESSORES DE JUVENIS E ADOLESCENTES


TEMA: QUANTO VALE UM JUVENIL?

Introdução: Conte uma das muitas histórias que um líder sabe de cor.
Essa é uma das muitas histórias que são contadas aos Juvenis em cultos matutinos, vespertinos, nos
acampamentos de Juvenis e Adolescentes de nossa igreja em todo o mundo. Os Juvenis geralmente gostam
de histórias e em acampamentos, excursões e viagens, elas estão sempre presentes.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

E por falar em acampamentos Juvenis , em Adolescentes, em atividades próprias para Juvenis , gostaríamos
de perguntar à Igreja: QUANTO VALE UM JUVENIL? QUANTO VALE UM JUVENIL? O que vem à
mente quando você vê aquele grupo de meninos e meninas de 10 a 15 anos entrando na Igreja após a Escola
Sabatina? Sejamos francos, na maioria das vezes nós adultos pensamos: “Acabou a reverência dentro da
Igreja, acabou o silêncio! Esses Juvenis de novo! Se me perturbarem vou chamar os diáconos”. Não é mais
ou menos assim?

Um líder de desbravadores, preocupado com a reputação que os Juvenis têm dentro de sua Igreja Adventista
do Sétimo Dia e preocupado com o que as pessoas em geral pensam a respeito dos Juvenis , resolveu fazer
algumas entrevistas. Ele conversou com um diácono:

- Irmão, quanto vale um Juvenil e quem são os Juvenis para o senhor?

- Bem, para mim, Juvenis são um grupo de crianças que não conseguem ficar caladas na hora do culto divino.
Um tanto quanto descontente, aquele líder entrevistou um militar em sua igreja e lhe fez a mesma pergunta e a
resposta veio rápida:

- Só consigo enxergar um Juvenil como um futuro soldado raso. Vibro só em pensar, daqui a mais alguns
anos, poder vê-lo lá no quartel, ralando, acampando na chuva, passando as duras lutas que eu tive que passar,
para poder ser um adulto.

Depois da entrevista com o militar, chegou a vez do fiscal de rendas que manifestou a sua opinião da seguinte
forma:

- Só consigo enxergar os Juvenis como um contribuinte de amanhã. Realmente espero que ele se desenvolva
muito e ganhe muito dinheiro, pois assim o desconto na fonte será bem alto, o que deixará feliz.

E, por fim, este líder foi a um deputado:

- E o senhor, como avalia um Juvenil?

- Bem, os Juvenis só se torna alvo de minhas preciosas atenções quando ele consegue tirar o título de eleitor e
pode dar o seu voto de confiança para mim, para que eu possa defende-lo na Câmara e no Senado!

- Mas espere aí – disse o líder de desbravadores – o senhor está muito interessado nos Juvenis quando ele
tirar o título de eleitor, mas nessa época ele não será mais um Juvenil. Eu gostaria de saber o que o senhor
pensa dos Juvenis hoje?

Vimos o que várias classes de pessoas pensam a respeito dos Juvenis , mas voltamos a perguntar a vocês na
Igreja: QUANTO VALE UM JUVENIL? QUANTO VALE UM JUVENIL para você, membro de nossa
igreja, e que está aí ouvindo esta mensagem? Não tente cauterizar sua consciência agora, pois sabemos que
para 90% dos adultos, Juvenil é sinônimo de indisciplina, bagunça e problemas a serem resolvidos.

Agora vamos considerar o que um especialista na área de Juvenis pensa a respeito deles (um menino lê a
parte das meninas e uma menina lê a parte dos meninos):

MENINA LÊ: “Entre a inocência da infância e a dignidade do adulto, encontramos uma agradável criatura
chamado menino. Os meninos são de diversos tamanhos, pesos e cores, mas todos têm a mesma filosofia:
gozar cada segundo, cada minuto, cada hora, de cada dia e de protestar, com barulho (sua única arma) quando
seu último minuto está se esgotando e o adulto os envia para a cama à noite”.

MENINO LÊ: “As meninas são as coisas mais lindas que as pessoas podem receber. Nascem com um
pouquinho de brilho angélico ao seu redor, e, embora este às vezes se torne bem reduzido, sempre resta o
suficiente para vos laçar o coração. Mesmo quando estão assentadas na lama, ou derramando lágrimas
temperamentais, ou passeando na rua com as melhores roupas da mamãe”.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

MENINA LÊ: “Os meninos são encontrados em todos os lugares. Em cima de, em baixo de, dentro de,
subindo, balançando, correndo em volta ou pulando. As mães os amam, as meninas os odeiam, os irmãos
mais velhos os toleram, os adultos os ignoram e o Céu os protegem. O menino é VERDADE com barro no
rosto, BELEZA com um corte no dedo, SABEDORIA com goma de mascar no cabelo e ESPERANÇA do
futuro com uma rã no bolso”.

MENINO LÊ: “Encontram-se meninas em cinco cores: preta, branca, vermelha, amarela e parda, ainda assim
a mãe natureza sempre consegue escolher vossa cor predileta quando fazeis a encomenda. Não concordam
com a lei da oferta e da procura, há milhões de menininhas, porém cada uma delas é tão preciosa como rubis”.

MENINA LÊ: “O menino é um composto: tem o apetite de um cavalo, a digestão de um engolidor de espadas,
a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação
de Paul Bunyan (autor do livro O Peregrino), a singeleza de uma violeta, a audácia de uma armadilha de aço,
o entusiasmo de fogos de artifício, porém, quando faz alguma coisa, tem cinco dedos em cada mão”.

MENINO LÊ: “Deus toma emprestado de muitas criaturas para fazer uma menininha. Usa o canto dos
pássaros, o grunhido de um porco, a insubordinação de uma mula, as travessuras de um macaco, a agilidade
do gafanhoto, a astúcia da raposa, a brandura de um gatinho, e, culminando tudo isso, Ele acrescenta a mente
misteriosa de uma mulher”.

MENINA LÊ: “O menino é uma criatura mágica. Podemos tirá-lo de nossa presença no trabalho, mas não
podemos tirá-lo de nosso coração. É melhor desistir. Ele é o nosso captor, nosso carcereiro, nosso chefe e
nosso mestre. Um monte de barulho, perseguidor de gatos, sujo e sardento. Mas à noite, quando o papai chega
em casa trazendo apenas fragmentos de suas esperanças e sonhos, ele pode juntar cada pedaço, tornando tudo
como se fosse novo, proferindo apenas duas palavras mágicas: Alô papai!”.

MENINO LÊ: “Sim, ela é um torturante incômodo para os nervos, justamente um barulhento feixe de
maldade. Mas quando vossos sonhos se desvanecem e o mundo é uma confusão, quando vos parece afinal de
contas que não passais de um tolo, pode ela fazer de vós um rei, ao trepar em vossos joelhos e cochichar: É do
senhor que eu gosto mais”.

Bem-vindos à opinião do especialista Alam Beck, de alguns profissionais e, agora, vamos ver o que Deus
pensa a respeito dos Juvenis .

Será que Deus só usava ou só usa os adultos no passado e no presente? A palavra de Deus nos mostra que o
Grande Criador dos Céus e da Terra acreditava nos talentos dos Juvenis e investiu neles. Vamos abrir a
Bíblia em II Reis 22:1 e 2. Fazer um comentário sobre a idade de Josias quando assumiu o reinado.

“Com a ascensão de Josias ao trono, onde devia reinar por trinta e dois anos, os que haviam conservado a
pureza de sua fé, começaram a esperar que o declínio do reino fosse detido; pois o novo rei, embora tivesse
oito anos de idade, temia a Deus e desde o início, “fez o que era reto aos olhos do Senhor e andou em todo o
caminho de Davi seu pai e não se apartou nem para a direita e nem para a esquerda”. II Reis 22:2.

Filho de um rei ímpio, acossado por tentações para que seguisse nos passos do pai e com pouco conselheiros
para encorajá-lo no caminho direito, foi Josias não obstante leal ao Deus de Israel. Advertido pelos erros de
passadas gerações, escolheu fazer o que era reto, em vez de descer ao baixo nível de pecado e degradação a
que seu pai e avô haviam caído.” Profetas e Reis, pág. 384.

E o que dizer dos Juvenis Samuel? Ler I Samuel 2:18-21


.
“O mancebo Samuel ia crescendo, fazia-se agradável, assim para com o Senhor como também para os
homens”. Se a juventude de Samuel fosse passada no tabernáculo, dedicado ao culto de Deus, não se achava
ele livre de influências más ou exemplos pecaminosos. Os filhos de Eli não temiam a Deus e nem honravam a
seu pai, mas Samuel não procurava sua companhia nem seguia seus maus caminhos. Fazia esforço constante
para tornar-se o que Deus queria que ele fosse. Este é o privilégio de todo jovem. Deus se apraz mesmo
quando as criancinhas se entregam ao seu serviço”. Patriarcas e Profetas, pág. 612.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Vimos o que os homens pensam dos Juvenis , o que um especialista em Juvenis pensa e o que Deus pensa.
Para encerrar, irmãos, voltamos agora à nossa pergunta que é o tema de nossa mensagem nessa manhã:
Quanto vale um Juvenil?

Uma boa parte de nossas igrejas não encontra no seu orçamento um espaço para encaixar uma verba para
Juvenis e Adolescentes. Líderes de clubes, professores de Juvenis e Adolescentes têm dedicado e investido
toda a sua juventude, o seu domingo de lazer, porque simplesmente crêem e apostam na capacidade de um
Juvenil ou adolescente bem direcionado nos caminhos do Senhor.

Quando vamos às comissões perguntando como eles podem nos ajudar, a resposta, na maioria das vezes, é
que “estamos orando pelo trabalho de vocês”, ou “vocês são uns heróis, continuem assim”, respostas práticas
são quase inexistentes.

Não se segura Juvenis na Igreja com pretensas promessas de oração. Não se segura Juvenis na Igreja com
tapinha nas costas dos líderes e elogios desnecessários. Conservamos Juvenis e Adolescentes na Igreja
quando nós adultos pensamos que os Juvenis e Adolescentes de hoje serão os líderes de amanhã, quando
resolvemos dar de nosso bolso, de nosso entusiasmo e de nosso amor por uma causa muito abençoada por
Deus.

Conclua sua mensagem chamando os pais de Juvenis e Adolescentes, os Juvenis e Adolescentes, e sua
equipe, e ore pedindo as bênçãos de Deus para esse grupo super especial.

AGRADECIMENTOS
MENSAGEM CENTRAL – “AS CRIANÇAS E OS JOVENS APRENDEM MELHOR POR
EXEMPLO DO QUE POR PRECEITOS E NORMAS”

Passagem bíblica – Josué 4:1-7.


Quem está disposto a dar o exemplo para as crianças e os jovens e quem são os principais responsáveis pela
formação dos mesmos no seio de nossa igreja?

Diríamos que os pais são os principais responsáveis e para confirmar tal afirmação, ouçamos o que diz o Lar
Adventista, na página 159: “Os filhos são herança do Senhor e lhe somos responsáveis pela administração de
sua propriedade... Trabalhem igualmente os pais para a família com amor, fé e oração, até que possam ir a
Deus com alegria e dizer: ‘Eis-me aqui com os filhos que me deu o Senhor’ e ‘Pais, tendes responsabilidades
que ninguém pode levar em vosso lugar. Enquanto viverdes sois responsabilizados por Deus quanto a guardar
o seu caminho... Os pais que fazem da palavra de Deus seu guia e que compreendem quanto seus filhos
dependem deles na formação do caráter, dar-lhe-ão um exemplo que lhes seja seguro seguir. Ao vos tornardes
pais sobre vós recai a tarefa de cooperar com o Senhor, na educação dos filhos em princípios sadios. Os filhos
são entregues aos pais como precioso depósito, o qual Deus um dia requererá de suas mãos. Devemos dedicar
à sua educação mais tempo, mais cuidado e mais oração. Pais, tereis que dar conta a Ele pela maneira como
desempenhastes vosso sagrado mister”.

E quais são alguns dos alicerces de uma boa educação?

Cremos que o alicerce número um de uma boa educação cristã é a coerência e o exemplo dos pais. Pais
incoerentes, que prometem coisas aos filhos e não cumprem, pais que discordam de aspectos básicos na forma
de educar os filhos, pais que na frente dos filhos são uma coisa e na sua ausência são totalmente diferentes,
vão formando o caráter de seus filhos de uma forma defeituosa e que se deixarem seus filhos crescer assim
certamente terão criado pessoas problemáticas e contraditórias. Mas para mudar os filhos, eles primeiro terão
que mudar a si mesmos. Podem eles falar de coisas certas, ensinarem coisas certas, mas se na sua vida prática
eles vivem totalmente diferente podem ter certeza que os preceitos para nada servirão.

Um outro pilar de uma boa educação cristã sem dúvida nenhuma é o culto doméstico. Cabe ao pai, na função
de sacerdote do lar, fazer a sua parte juntamente com sua esposa na elaboração de cultos domésticos

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

interessantes, variados, com música, com leitura bíblica e principalmente com a participação de cada membro
da família desde neném de colo até a hora em que seus filhos já não estiverem mais com os pais. Culto
doméstico em que somente o pai e a mãe participam dando um sermão nos filhos e forçando-os a ouvir, ouvir
e ouvir sem a participação individual está condenado ao fracasso e criará nos filhos, desde pequenos, o
desinteresse pelas coisas espirituais.

Um outro alicerce de uma educação equilibrada consiste no sábio uso do tempo.

Cabe aos pais definir como usarão e como administrarão este precioso legado divino que é o tempo. O que é
mais importante para o nosso lar: os momentos de televisão ou os momentos de aconchego e lazer entre os
membros da família? Ficar mais tempo na mesa de refeições conversando e se entretendo ou ficar assistindo
filmes e desenhos muitas vezes impróprios e inadequados? Aonde a família vai tirar férias? O que pretende
fazer nas mesmas? Quais são as horas mais sagradas de nossa família? Quem deve ficar com os filhos o
tempo todo? Só a mãe? Só a empregada? Só a babá? Existe algum sábado no seu planejamento familiar em
que você segue o conselho divino de levar sua família para juntos curtirem a natureza?

Outro alicerce da educação cristã é o trabalho.

“Aonde há abundância de ociosidade, Satanás opera com suas tentações para estragar a vida e o caráter. Se os
jovens não forem preparados para o trabalho útil, sejam eles ricos ou pobres, estarão em perigo, pois Satanás
encontrará ocupação para eles segundo a sua ordem.”

“Na escola do lar, devem as crianças ser ensinadas a cumprir os deveres práticos da vida diária. Enquanto
ainda pequenas, deve a mãe dar-lhes alguma tarefa simples a cada dia. Toda a sua vida futura depende da
educação que lhes dais nos anos da infância”.

Mas será que só aos pais cabe esta tarefa de ser um exemplo para os seus filhos? Ouçamos o que diz um dos
manuais de nossa Igreja:

“O trabalho que pesa sobre a IASD é a salvação e o treinamento de nossas almas. Cientistas nos dizem que a
moldagem do cérebro da criança é concluída até os 12 anos de idade, fazendo-se imperativo que durante a
formação, hábitos corretos, pensamentos, motivos, práticas, disposições e atitudes sejam estabelecidos.
Existem muitas vozes chamando a juventude hoje: televisão, rádio, imprensa, cinema, e outros meios estão
fazendo incursões no consciente e no subconsciente de cada um de nós. Isto é particularmente verdadeiro nas
crianças as quais têm sua mente como cera para recepção e como bronze para gravação. A igreja deve aceitar
um crescente grau de responsabilidade no influenciar a criança para Cristo por causa do colapso
(desmoronamento) da estrutura social com e sem a Igreja. Os últimos levantamentos na IASD indicam que
40,5% dos lares adventistas ou estão quebrados ou estão divididos. Isto significa que há somente um dos pais
para providenciar o encorajamento e motivos necessários para guiar a criança para Cristo. Freqüentemente a
mãe trabalha fora dispensando pouco tempo às crianças. Isto reduz a eficácia da influência do lar e adiciona
ou aumenta a responsabilidade que pesa sobre a Igreja.” Pathfinder Staff Manual.

Ler e comentar Gênesis 21:14-18.

Falar sobre a importância que tem os bebês na igreja batista a ponto de algumas irmãs batistas terem se
especializado na tarefa de visitar estes bebês tão logo eles venham ao mundo. A JUERP – que é a casa
publicadora dos batistas produz álbuns de fotografia do bebê e num dos espaços para foto consta a foto do
bebê com a visitadora e a assinatura da mesma marcando o dia em que ela foi lá e o visitou. E o que é isso
irmãos: é a Igreja fazendo a sua parte na tarefa de cuidar dos filhos da mesma, além do pai e da mãe.

Hoje é um dia importante para os Juvenis de nossa Igreja pois estamos lançando oficialmente para a Igreja
uma nova modalidade de envolver os Juvenis numa atividade missionária em prol de filhos de nossa Igreja.
Trata-se do GRUPO DE AMIGOS DOS INDUSTRIÁRIOS ADVENTISTAS – GAIA.

O GAIA surgiu da necessidade de fazermos algo em prol de irmãos nossos, Juvenis e jovens, estudantes
carentes de nossos internatos (os industriários).

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Como funciona o trabalho?


O GAIA tem uma diretoria composta pelos professores de Juvenis e quatro Juvenis de nossa igreja. Em
reuniões de planejamento e tomada de decisões, estabelecemos os itens que daremos a cada sábado e que são
úteis aos estudantes tais como shampoos, desodorantes, sabonetes, pasta de dente, aparelhos de barbear,
absorvente feminino, meias finas, roupas em bom estado de conservação, etc.

Nossa meta é juntarmos objetos durante 12 meses e depois levar e distribuir aos nossos irmãos industriários.
Os Juvenis que não pertencem a diretoria são participantes ativos, trazendo itens, armazenando, arrecadando
e divulgando. Sugerimos que a Igreja também seja colaboradora neste projeto. Basta que o membro, ao fazer
a sua lista de compras do mês coloque a palavrinha GAIA e compre alguma coisinha que, com certeza,
representará muito para quem não tem quase nada. Já estão totalmente engajados no projeto os Juvenis e os
Adolescentes da igreja, que estão sempre dispostos a arregaçar as mangas, trabalhar, passar peças de roupas,
engraxar sapatos que porventura vierem a ser doados, e alguns até economizam da sua mesada para poder
ajudar os nossos irmãos industriários.

Isto é a Igreja Adventista em ação, trabalhando, mostrando para os Juvenis e os jovens que o exemplo fala
mais alto na formação do caráter. O grupo GAIA não tem compromisso com programas que encham a nossa
igreja, nosso compromisso não é com as luzes e os cenários, nosso compromisso é com pessoas, simples
como nós, porém com muito desejo de serem lembradas, com desejo de serem ouvidas e reconhecidas como
filhos e filhas de Deus.

Encerrar com a história da águia e da galinha (Inspiraçãos Juvenis 30/10/1995).

4. ORGANIZANDO UM CONGRESSO PARA ADOLESCENTES

Aqui vão as dicas para você que quer organizar um congresso específico para Adolescentes na faixa de 14 à
19 anos.

O Adole 2000 foi realizado na grande Curitiba e foi o primeiro congresso específico para Adolescentes na
Associação Sul-Paranaense e o que você verá abaixo mostra passo a passo como foi organizado este
congresso e servirá de dica para você organizar o seu em seu distrito ou em seu estado.

4.1) Marque uma reunião de planejamento e siga os passos abaixo:

ADOLE 2000 ! ! ! !
PRIMEIRO CONGRESSO DE ADOLESCENTES DA .......................................
DIREÇÃO DO EVENTO: .........., ................., .................
EQUIPES EXECUTIVAS: ALIMENTAÇÃO E HIGIENE, MARKETING, ESCOLA SABATINA,
CULTO, LOUVOR, SECRETARIA E INFRA-ESTRUTURA.

ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO DO EVENTO:


-Marcar uma reunião com o Pastor para levar a idéia e discutir programação.
-Marcar uma reunião com todos os diretores de Adolescentes da sua Associação na melhor data.
-Escolher nesta reunião quem serão os líderes responsáveis por cada equipe executiva.
-Trazer pronto, para esta primeira reunião, uma idéia da marca do evento.
-Cada líder de equipe irá montar sua equipe de trabalho.
-Escolher o tema do evento, o local e a data.
-Terminar esta reunião com os líderes de equipe escolhidos, repassar para eles as suas atribuições e deixar
marcada a próxima reunião e o que todos já deverão trazer de idéias e sugestões.
-Bolar o modelo da Carteira de Identidade dos Adolescentes Adventista que será oficializada no evento.
-Coordenar e supervisionar o trabalho das comissões.
-Cadastrar toda a equipe diretiva com nome e telefone para eventuais contatos.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

-Marcar quantas reuniões forem necessárias até que tudo esteja pronto nos mínimos detalhes.
-Buscar junto a amigos e irmãos os recursos necessários para despesas futuras.

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE MARKETING:


-Com a marca do evento em mãos, mandar imprimir um cartaz para cada igreja de sua região sobre o Primeiro
ADOLE, mandar imprimir adesivos coloridos para entregar aos congressistas como simples singela
lembrança do evento.
-Divulgar o evento na Rádio Novo Tempo.
-Bolar a camiseta do evento (optativa para os congressistas).
-Ir atrás de patrocínio para despesas futuras.
-Providenciar filmagem grátis do evento.
-Correr atrás de brindes especiais para os congressistas: Bíblias, camisetas, CDs, chaveiros, etc.

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SECRETARIA / TESOURARIA:


-Bolar a ficha de inscrição do evento.
-Responsabilizar-se para que todos os diretores de Adolescentes a tenham recebido.
-A Associação/Missão local recebe o dinheiro e faz o vale para esta comissão liberar dinheiro para as
despesas.
-Prestar contas de todos os gastos à Associação/Missão.
-Fazer a recepção e checagem do número de congressistas durante o evento.
-Entregar as Carteiras de Identidade aos congressistas.
-Correr atrás de patrocínio para as carteiras.
-Reproduzir o questionário: “Os Adolescentes e a Igreja Local”, distribuir para o preenchimento, recolher e
entregá-los para a direção do evento.
-Bolar o Vale Big Adole (formulário que dá direito a cada congressista de almoçar dois sanduíches oficiais do
evento, mais dois copos de suco, água mineral à vontade, sorvete, copo descartável, guardanapo e prato
descartável) ao menor custo possível por congressista, para ser entregue quando for servido o almoço.

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ESCOLA SABATINA:


-Responsabilizar-se por fazer a Escola Sabatina do evento.
-Distribuição das lembranças (adesivo para Bíblia ou Lição).
-Recepção oficial aos convidados de honra.
-Ensaiar todo o programa quantas vezes for necessário até sair o melhor possível.

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE CULTO DIVINO:


-Responsabilizar-se por fazer o Culto Divino.
-Escolher um pregador que seja querido pelos Adolescentes.

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO LOUVOR:


-Cadastrar talentos musicais Adolescentes junto aos diretores com o objetivo de estimula-los a participar do
evento.
-Convidar orquestras, bandas, conjuntos.
-Selecionar as músicas para a coletânea oficial.
-Checar antes da apresentação todas as músicas que serão cantadas no evento.

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE INFRAESTRUTURA:


-Participar da escolha do local e ficar responsável por fazer um levantamento de necessidades materiais para o
bom desempenho da programação.
-Comprar e prestar contas dos itens de infra-estrutura.
-Supervisionar tudo o que disser respeito a som, banheiros, cozinha e segurança do evento.

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ALIMENTAÇÃO E HIGIENE:


-Receber verba total do evento para a compra dos itens necessários para a elaboração do Big ADOLE.
-Prestar contas dos gastos através de nota fiscal.
-Montar sua própria infra-estrutura de cozinha para servir o lanche aos congressistas.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

-Providenciar a compra de: água mineral, copos, pratos descartáveis, guardanapos, sacos de lixo, suportes
para água mineral, sorvete, casquinhas, luvas plásticas, material de limpeza, sucos, pães e itens dos
sanduíches.
-Coordenar a limpeza do local por parte dos diretores e congressistas.

PROGRAMAÇÃO SUGESTIVA PARA APÓS O ALMOÇO:


-Jogo bíblico dinâmico para espantar o sono (dividir os congressistas em grupos diferentes dos que eles
vieram).
-Programa Canal Aberto, onde pastores e psicólogos responderiam às dúvidas dos Adolescentes sobre
assuntos diversos.
-Momento do Testemunho: congressistas e sociedades de Adolescentes dando testemunho do que estão
fazendo em prol da Igreja.
-Turma Kaleidoscópio com os melhores momentos do Congresso anterior (se foi realizado).
-Preenchendo a Pesquisa de Opiniãos Adolescentes: Os Adolescentes e sua Igreja Local.
-Programa musical com o tema: “Talentos Adolescentes” contando com o que há de melhor entre os
congressistas.
-Encerramento com Batismo de Adolescentes e uma curta mensagem de consagração e entrega pessoal de
suas vidas a Jesus.

HORÁRIO SUGESTIVO: para o programa da tarde: das 14 às 17 horas.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: a cada bateria do programa, momentos de descontração de 10 minutos para


não cansar os congressistas.

PESQUISA DE OPINIÃOS ADOLESCENTES


Tema: Os Adolescentes e a Igreja Local

Igreja: ______________________________________
Nome: ______________________________________
Idade: ______________________________________

1.Na sua Igreja existe classe de Escola Sabatina para Adolescentes? Sim ( ) Não ( )
2.Se não tem, gostaria que tivesse? Sim ( ) Não ( )
3.A direção da Escola Sabatina prestigia a sua classe? Sim ( ) Não ( )
4.O ancião responsável pela Escola Sabatina já visitou ou passou a lição na sua classe de Escola Sabatina?
Sim ( ) Não ( )
5.Os professores e diretores de sua classe já realizaram alguma atividade extra classe para vocês? Sim ( )
Não ( )
6.Você já participou de uma semana de oração feita pelos Adolescentes de sua igreja? Sim ( ) Não ( )
7.Sua diretoria de Adolescentes já preparou uma sorvetada ou um lanche especial só para vocês? Sim ( ) Não
( )
8.A liderança JA de sua igreja já convidou sua classe de Adolescentes ou mesmo você para participar de
alguma programação? Sim ( ) Não ( )
9.Dê sua opinião sincera: Você acha que a diretoria JA de sua igreja está preocupada em envolver os
Adolescentes nos programas jovens? Sim ( ) Não ( )
10.Os líderes de música em sua igreja se preocupam em colocar boa música em sua classe de Escola
Sabatina? Sim ( ) Não ( )
11.Você comos Adolescentes se envolve em alguma atividade em sua igreja? Sim ( ) Não ( )
12.Você faz trabalho missionário? Sim ( ) Não ( )
13.Sua classe de Adolescentes é: ( )Dinâmica e animada ( )Fraca e desanimada ( )Já morreu, mas esqueceu
de cair.
14.Você acha que seu professor ou diretor é uma pessoa preparada para lidar com vocês? Sim ( ) Não ( )
15.Seria bom que seu professor ou diretor se interessasse em fazer algum curso de especialização para lidar
melhor com a classe? Sim ( ) Não ( )

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

16.Escreva, no espaço abaixo, sua opinião sincera sobre o ADOLE. Sua opinião sincera é importante para que
a direção procure fazer sempre eventos melhores para você:

5. NOVOS CORINHOS PARA SUA CLASSE DOS JUVENIS E ADOLESCENTES

Em nosso primeiro treinamento, em novembro de 1999, para professores de Juvenis e Adolescentes do Sul do
Paraná, logo no domingo pela manhã, antes do começo do programa, ensinei uma música em linguagem tupi
guarani, e muitos professores me pediram a letra, porém nem todos copiaram. Para incrementar a sua classe
trouxemos nesse material a mesma música do ano passado e mais algumas a título de colaboração.

5.1) Se Jesus te Satisfaz (Espanhol)


Si Jesús te satisface da tres palmas,
Das tres palmas, otra vez
Si Jesús te satisface da tres palmas
Amigo que estás sentado
Saluda al que está a tu lado
Y bríndale una sonrrisa: já, já, já
Si Jesús te satisface da tres palmas.

5.2) Tupã in Canoã (Tupi guarani)


Tupã in Canoã,
Osdianir ampurantê, osdianir ampurantê, osdianir ampurantê
Tupã in Canoã, osdianir ampurantê, aquiçá aluaê.
Coro:
Aquiçá aluaê, aquiçá aluaê,
Tupã in Canoa, aquiçá aluaê, aquiçá aluaê.

5.3) Shuiê, su toto moni (Japonés)


Shuiê, su toto moni
Doc madrimô, doc machô
Shuiê su toto moni
Doc madrimô, it sumô.

5.4) Quiero Cantar (Espanhol)


Quiero cantar, quiero cantar
Quiero alabar, quiero alabar
Quiero cantar, quiero alabar al Señor,
Con mis manos, con mis piernas, con todo mi corazón
Quiero cantar, quiero alabar al Señor.

Si la duda llega a tu corazón


Y te dice déjame entrar (bis)
Dile no, no, no, Cristo mora en mi
No hay lugar para ti (bis).

Si el amor llega a tu corazón


Y te dice déjame entrar
Dile sí, sí, sí, Cristo mora en mi
Si hay lugar para ti

5.5) Descobrindo Novos Horizontes


Os caminhos que Deus mostra são para me dar
A certeza da promessa de um novo lar
Vou seguindo caminhando, pra este bom lugar
Deus a frente vai guiando, sei que vou chegar.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Coro:
Descobrindo novos horizontes
Deus me dá mais força pra chegar.
6.CONHECENDO MELHOR OS JUVENIS E ADOLESCENTES
(BUSCAR MATERIAL NO MANUAL VINHO DE LIDERANÇA)

7.AS NECESSIDADES DOS JUVENIS

O material abaixo foi copiado literalmente do livro “Ensinando os Juvenis ” de Erick B. Hare. Em virtude
deste livro não estar sendo mais editado, resolvemos incluir em nossos materiais daqui para frente inúmeras e
excelentes informações sobre Juvenis e Adolescentes que muito lhes serão úteis no desempenho de sua tarefa
como professor e amigo dos meninos e meninas de nossa Igreja.

“Juvenis Anseiam por Novas Experiências; Gostam de Variedades”

Já notastes o efeito que exerce sobre os Juvenis uma roupa nova, um novo par de sapatos ou uma espécie
nova de alimento à mesa? Exatamente! Isto reacende o seu interesse na vida. Utilizemos a mesma força em
nossas Escolas Sabatinas e reuniões dos Missionários Voluntários. Um quadro novo, um novo cântico, uma
cadeira nova ou um novo mapa-múndi, uma nova maneira de apresentar a mesma lição. “A variedade é o
tempero da vida” não é apenas um velho provérbio; é uma verdade fundamental quando estais trabalhando no
interesse dos Juvenis . Procurai apresentar alguma coisa em acréscimo ao que eles já sabem.Uma antigüidade
de Jericó, um vaso de água do Jordão, uma estampa do Egito ou um quadro da cidade apresentada na lição,
tudo isto dará um novo sabor a velhas histórias do passado.

Variai ao recapitular. Dialogai. Criai enigmas na forma de teste. Conduzi a coisa como uma abelha zumbindo.
Ponde no ar uma imaginária estação de rádio. Variai até que vossos ouvintes vibrem com deleite ao pensarem
na reunião do próximo sábado.

Não vos esqueçais, os Juvenis gostam de descobrir coisas novas por si mesmos. Depois de lhes haverdes
dados as premissas, deixai que eles descubram a conclusão. Por exemplo: “Muito bem, Laércio diz que o
arco-íris é formado pela luz solar atravessando gotículas de chuva. A Bíblia diz que o arco-íris não foi visto
até o tempo do dilúvio. Ora a que conclusão chegais em face disto?” A maioria das mãos se levantará para
dizer que não havia chovido até o dilúvio. Quão mais interessante é este processo do que dize-lo o próprio
professor. Nunca me esqueço do enigma proposto em classe e que me levou a descobrir que João Marcos era
o mesmo jovem que fugiu deixando as roupas nas mãos dos soldados na noite em que Jesus foi preso. E
também quando descobri que este desanimado discípulo é considerado como tendo sido missionário na África
do Norte.

Sempre que possível, suscitai uma pergunta ou um problema que apresente uma lição nova para ser resolvida
ou uma nova verdade. “Notaste que o título da lição da próxima semana é ‘A Armadura de Deus’. Todos
admitimos que não podemos vencer Satanás em nossa própria força, e contudo é nos ordenado lutar, batalhar.
Que parte da luta precisamos desempenhar sozinhos? Fará Cristo a Sua parte se nós não fizermos a nossa?
Encontraremos a solução deste problema na lição da próxima semana”.

Sentis o empuxo deste problema? Também os Juvenis . Então planejai vosso programa com novas
experiências, novas verdades, novas descobertas, e observai o interesse dos meninos e meninas.

Juvenis Desejam Afeição

Todos desejamos afeição: a única dificuldade é que os Juvenis em geral não gostam de vê-lo expresso em
palavras. Chamar o menino de “queridinho” ou a menina de “queridinha” não conquista o interesse para o
professor de Escola Sabatina. Ao contrário, coloca-se uma barreira entre o professor e o aluno e o mais certo é
que ele procurará afastar-se. Tendes ouvido a expressão: “Diga-o com flores”. Esta é a idéia. Esta é a

48
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

linguagem que os Juvenis compreendem. Um par de estampas raras ou algo que se acrescente a sua coleção,
será como se lhe estivesse dizendo: “Eu te amo”. De um modo que ele compreenderá e apreciará, dando como
resultado uma correspondência da parte dele.

Tenho dito muitas vezes a minha esposa: “Querida, você preferiria que eu lhe dissesse: ‘Eu te amo’, ou ‘que
lhe lavasse os pratos esta noite’?”. Podeis facilmente perceber qual terá sido sua resposta: “Oh”, ela diz,
“ambas as coisas significam o mesmo para mim, mas esta noite o lavar os pratos soará bem melhor”.

É assim que os Juvenis desenvolvem afeição. Procuremos mostrá-lo e provê-lo em doses generosas, não em
palavras, mas em atos.

Juvenis Desejam Sentir-se Seguros

Nestes dias de lares esfacelados e normas rebaixadas, meninos e meninas desejam pertencer a alguma coisa
digna de valor, alguma coisa de que possa depender, algo que lhes dê segurança. A despeito do fato de que
meninos e meninas têm a sua própria maneira, tenho visto muitos crescerem culpando os pais por não o
haverem feito parar e obedecer enquanto eram jovens. Tenho tido a meu cargo inúmeros acampamentos de
Juvenis. Creio na disciplina e na ordem. Verifico que não é a disciplina em si mesma que os Juvenis
detestam, mas a disciplina desarrazoada. A disciplina correta promove o espírito de grupo, e eles conservam
no íntimo um profundo respeito pelos seus líderes, pelo acampamento e por sim mesmos. Cuidai pois, qual
seja vossa responsabilidade, professor, conselheiro ou líder, cuidai que estejais radiando confiança, ordem,
domínio próprio, pois assim estareis alimentando o sentimento de segurança.

Juvenis Desejam Reconhecimento

“O professor John Dewey, o mais profundo filósofo americano, diz que o mais acentuado desejo da natureza
humana é o de ‘ser importante’ – Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, págs 43 e 44. E. William James,
afirma: ‘O princípio mais profundo da natureza humana é o desejo de ser apreciado’ – Ibidem. Eu nem
precisava haver citado estes eminentes homens, pois todos sabem que isto é verdade, mas gosto do modo
como disseram. Não importa aonde vades, ou quão velhas, ou quão jovens sejam as pessoas, ou se chamais a
isto desejo de reconhecimento ou de ser apreciado, ou então desejo de ser importante, a verdade é que cada
um está desejoso de ser considerado necessário, indispensável. Todos são iguais neste ponto. O missionário
A. C. Vine, da Nigéria conta-nos uma interessante história de uns velhos cidadãos que em suas vestimentas
características, queixaram-se de que os missionários haviam espoliado a cidade. Sim, a despeito de todo o
bem que os missionários haviam feito, eles diziam que a cidade havia sido espoliada; mas a verdade era que
quando eles tocavam seus tambores e se pintavam para suas danças ritualistas, ninguém vinha ver, nem
mesmo as crianças – Review and Herald, 24 de janeiro de 1935.

Tempos atrás assisti a uma reunião dos Missionários Voluntários na igreja de West Hollywood. Os jovens
tinham uma orquestra; os violinos, saxofones e trombones realmente fizeram boa figura. Ao final da reunião
eu apertei a mão dos músicos, como geralmente faço, cumprimentando-os por sua música. Na manhã seguinte
eu estava falando na capela White Memorial e, como é meu costume, visitei as divisões internas da Escola
Sabatina, a fim de contar histórias missionárias. Ao entrar na Divisão dos Juvenis , reconheci à porta um dos
jovens trombonistas da West Hollywood na noite anterior.

- Oh! Veio a esta igreja hoje! – eu disse manifestando minha surpresa.


- Bem, eu resido aqui, portanto, como é natural, freqüento esta Escola Sabatina – ele explicou.
- E o que o faz viajar mais de vinte quilômetros para ir às reuniões MV na West Hollywood? – eu interroguei.
- Oh, bem – ele explicou, com notável seriedade para a ocasião – eles necessitam de mim na orquestra.
Ah, ali estava o segredo. Algum líder bem sucedido necessitava dele, e esses quase vinte quilômetros eram
suaves, curtos, porque ele era necessário. Líderes, abri os olhos para ver quanto necessitais de vossos rapazes
e moças! Abri o coração e os lábios para dizer-lhes quanto os apreciais, e observai os resultados em seu
interesse em vós.” Ensinando os Juvenis , páginas 45-49.

Artifícios Para Prender a Atenção

49
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Nesta nossa tarefa de evangelizar Juvenis , muitas das vezes nos deparamos com a total falta de interesse dos
alunos quando estamos transmitindo a lição ou o tema. Ficamos nos perguntando o que nos falta para captar a
atenção dos nossos alunos e despertar neles um interesse maior pelo estudo da Bíblia e da lição. Lembro-me
quando fui apresentado aos Juvenis da Igreja do Portão, em Curitiba, e fiquei responsável por transmitir a
lição para eles. Como eles não me conheciam e muito menos eu a eles, levei um pedaço de ferro cortado, com
um pedaço bem pequeno de pedra de isqueiro devidamente soldado em cima (à primeira um brinde totalmente
desprezível) em formato de chaveiro, e prometi que quem prestasse atenção na lição estaria concorrendo a um
sorteio de dois desses chaveiros. Mostrei de longe o chaveiro para eles e perguntei quantos queriam aquele
brinde. Fiquei feliz quando ninguém levantou a mão, pois eles não tinham idéia do que realmente aquilo era e
apenas falei que ninguém se arrependeria de prestar atenção para ganhar aquele brinde.

Consegui, com este artifício, captar a atenção dos Juvenis , pois eles queriam saber que brinde era realmente
aquele e desta forma a lição transcorreu tranqüila. Fizemos um rápido concurso da lição, pedi para todos
levantarem, oramos e ameacei ir embora ao pegar o meu chaveiro que estava na mesa e me dirigir à porta para
cumprimentá-los. Foi nesse exato momento que uma reação em cadeia começou com todos os Juvenis me
pedindo para voltar pois eles queriam porque queriam ganhar um chaveiro que para eles não servia para nada.

Neste exato momento, voltei, tirei do bolso uma serrinha bem pequena e um pedaço de algodão. Ao friccionar
a serrinha contra a pedra de isqueiro não podia dar outra coisa, as faíscas foram de encontro ao algodão e eu
fiz uma demonstração de fogo. Enquanto a maioria quase que literalmente babava com a novidade, fiz
rapidamente o sorteio, dei dois chaveiros e avisei que na semana que vem iria sortear mais dois para quem
realmente estudasse sete vezes e prestasse atenção na lição. O resultado para a outra semana todos nós já
podemos adivinhar: classe cheia, silêncio geral e muitos Juvenis querendo ganhar um “chaveiro que fazia
fogo”.

Em seu livro Ensinando os Juvenis o pastor Erick B. Hare dedica algumas linhas muito interessantes sobre o
tema acima. Vamos a elas:

Artifícios Para Chamar a Atenção

“Diz-se que ‘há um artifício para cada ofício’. É certo que podemos aprender alguns truques que ajudam a
prender a atenção dos Juvenis . Qualquer artifício que desperte a curiosidade e apele à atenção primitiva
espontânea pode ser chamado artifício para prender a atenção. Pode ser um quadro, um raro objeto de arte, um
livro, ou um souvenir qualquer. Deve ser sempre algo interessante. Podeis levá-lo em vossa maleta de mão,
num envelope grande, num cartão notório, de modo que possais dizer como que acidentalmente que tendes
comprado algo muito interessante que desejais mostrar-lhes durante a lição. Iniciai então o estudo. Se, depois
de algum tempo, os alunos começam a mostrar-se inquietos, ponde sobre a mesa o artifício para prender a
atenção, mas não o abrais; não precisais fazê-lo. Esta simples ação convidou todos os olhos. Prossegui então
com a lição. Ao seguir insinuai a mão dentro da caixa, mas não tires para logo o objeto. A ação compele a
atenção da classe. Então, pouco a pouco o momento próprio chega, o objeto é exibido e terá ajudado muito
em obter atenção.”

8. ESTUDOS BÍBLICOS PARA JUVENIS

Os estudos abaixo foram planejados para serem feitos em família, mas nada impeça que você os utilize em
sua classe bíblica Juvenil:

Estudo 1: BÍBLIA – A PALAVRA DE DEUS

1)Cante alguma música que tenha a palavra Bíblia.


2)Pegue sua Bíblia e conte quantos livros tem o Velho Testamento e coloque a resposta a seguir:
3)Conte quantos livros tem o Novo Testamento e escreva a resposta a seguir:
4)Responda: Se somarmos os livros do Velho Testamento com os do Novo Testamento, teremos livros no
total de:

50
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

5)Descubra nesta mistura de palavras uma família do Novo Testamento que amava estudar a Bíblia: EU / LÓI
/ TI / NI / DE / MÓ / CE / TEO.
6)Complete com desenhos as palavras que estão faltando no Salmo 119:105:
“ para os meus é a Tua Palavra e para os meus .”
7)O que diz Jesus ser a Palavra de Deus? João 17:17.
R.: __________________________________________________________
8)Quanto da Escritura é inspirado? II Timóteo 3:16.
R.:___________________________________________________________
9)Quem inspirou os profetas a escreverem o sagrado livro? II Pedro 1:21.
R.:___________________________________________________________
10)Até quando permanecerá a Palavra de Deus? Isaías 40:8.
R.:___________________________________________________________
11)Podemos acrescentar alguma coisa à Palavra de Deus? Provérbios 30:5 e 6.
R.:___________________________________________________________
12)Como devemos estudar a Palavra de Deus? I Coríntios 2:13.
R.:___________________________________________________________
13)Por que devemos examinar as Escrituras? João 5:39.
R.:___________________________________________________________

Estudo 2: QUEM SOMOS E DE ONDE VIEMOS

1)Como era este mundo e o que havia nele antes da semana da Criação? Gên. 1:1 e 2.
R.:___________________________________________________________
2)Através de que poder Deus criou o mundo? Sal. 33:6-9.
R.:___________________________________________________________
3)Quantos dias levou Deus para criá-lo? Ex. 20:11.
R.:___________________________________________________________
4)O que limitava um dia do outro? Gên. 1:16.
R.:___________________________________________________________
Nota: Alguns ensinam que cada dia da criação representam longos períodos de milhares de anos. Mas os dias da criação são dias iguais
aos de hoje, porque era o sol que fazia a separação de um dia do outro, o mesmo que faz hoje. O movimento de rotação da Terra começou
na criação, logo, os dias têm o mesmo tempo de duração. As estações do ano vêm desde a criação (Salmos 104:19).
5)O que criou Deus no primeiro dia? Gên. 1:3-5.
R.:____________________________________________________________
Diga quanto da luz o homem ajudou Deus a criar: ____________________________________
Por quê? _____________________________________________________________________
Na cartolina que você tem junto com esse estudo, desenhe o que Deus criou no primeiro dia.
6)O que fez Deus no segundo dia? Gên. 1:6-8.
R.:_____________________________________________________________
O que foi que o homem ajudou Deus a criar no segundo dia? ___________________________
Por quê? ____________________________________________________________________
Na cartolina que você tem junto com esse estudo, desenhe o que Deus criou no segundo dia.
7)Além de separar do meio das águas a terra seca, que mais Deus fez no terceiro dia? Gên. 1:9-13.
R.:______________________________________________________________
Diga que coisa o homem ajudou Deus a criar no terceiro dia? ___________________________
Por quê? _____________________________________________________________________
Na cartolina que você tem junto com esse estudo, desenhe o que Deus criou no terceiro dia.
8)No quarto dia Deus fez que brilhasse sobre a terra a luz de quê? Gên. 1:14-19.
R.:______________________________________________________________
O homem também ajudou Deus a criar o que no quarto dia? ____________________________
Por quê? _____________________________________________________________________
Na cartolina que você tem junto com esse estudo, desenhe o que Deus criou no quarto dia.
9)Os peixes e as aves foram criados em que dia? Gên. 1:20-23.
R.:______________________________________________________________
Quais foram os peixes e as aves que o homem ajudou Deus a criar? ______________________
Por quê? _____________________________________________________________________

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Na cartolina que você tem junto com esse estudo, desenhe o que Deus criou no quinto dia.
10)O que foi criado no sexto dia? Gên. 1:24-27.
R.:______________________________________________________________
O que foi que o homem ajudou Deus a criar? ________________________________________
Por quê? _____________________________________________________________________
Na cartolina que você tem junto com esse estudo, desenhe o que Deus criou no sexto dia.
11)Do que foi criado o homem? Gên. 2:7.
R.:______________________________________________________________
O que fez Deus para que o homem tivesse vida? _____________________________________
12)O homem foi criado a imagem de quem? Gên. 1:27.
R.:_______________________________________________________________
Para que Deus o criou? Gên. 1:26.
13)Você já deve ter lido em algum livro, revista ou alguém dizer que o homem descende do macaco. Teria
você prazer de viver, sabendo que é filho de macaco e não filho de Deus? Isto é muito ridículo para se
acreditar – o homem não tem nenhum parentesco com macaco e com nenhum outro animal. Deus criou os
animais para servir ao homem e o homem é o dominador deles.
14)Que atributo o homem tem que nenhum outro animal tem e por isso o homem não pode ser descendente
dele? Gên. 1:27.
R.:__________________________________________________________________

Este estudo termina com um jogo da memória. Seu filho desenhou o que Deus fez nos seis dias da semana e
você possui cartolina com números de um a seis. Coloque os números de um lado e os desenhos de outro. Seu
filho pegará um número e tentará achar o que foi criado nas cartolinas que ele desenhou. A cada acerto
parabenize seu filho e vibre com ele quando completar este estudo e o jogo da memória.

Estudo 3: O QUE DEUS QUER QUE COMAMOS E BEBAMOS

Um palhaço de circo, de nome Nicola Jovadonic, vangloriava-se de poder comer de tudo. Um dia sentiu-se
mal e ao consultar o médico, foi-lhe informado que deveria ser operado imediatamente. Ao abrir-lhe o
estômago, o médico retirou dele 70 chaves, 16 lâminas de barbear, 36 agulhas e uma boa quantidade de
pedaços de corrente de vidro.

Criou Deus o homem com um estômago para comer essa espécie de coisa? É claro que vocês concordam que
não. Mas não são somente chaves, giletes, agulhas e correntes de vidro que prejudicam a saúde, há muita
coisa que Deus não quer que comamos bem bebamos.

O que você acha? Nós vivemos para comer ou comemos para viver? É claro que comemos para viver. Por
isso Deus nos deixou na Bíblia boas orientações daquilo que podemos ou não comer e beber. A maioria das
doenças são causadas pelas coisas que comemos ou bebemos. Por isso devemos deixar de comer ou beber
tudo o que Deus proíbe, pois sabe que é para o nosso mal e Ele quer que nós comamos e bebamos somente o
que for bom ou saudável.

1)O que Deus deseja que tenhamos? III João 2.


R.:____________________________________________________________________________
2)Que alimento deu Deus ao homem antes do pecado? Gên. 1:29.
R.:____________________________________________________________________________
3)Quando foi permitido ao homem que se alimentasse de carne? Gên. 9:3 e 4.
R.:____________________________________________________________________________
4)Que carnes Deus proibiu comer? Lev. 11:4-8.
R.:____________________________________________________________________________
5)Que características mostram se o animal pode ou não ser comido? Lev. 11:3.
R.:____________________________________________________________________________
6)Quais os peixes que não devemos comer? Lev. 11:9-12.
R.:____________________________________________________________________________
7)Que aves não se deve comer? Lev. 11:13-19.
R.:____________________________________________________________________________

52
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

8)Além das carnes proibidas por Deus, o que mais Deus proíbe? Prov. 23:29-31.
R.:____________________________________________________________________________
9)Além de não beber, o que mais não se deve fazer com as bebidas alcoólicas? Habacuque 2:15.
R.:____________________________________________________________________________
10)Pode um bebedor de bebidas alcoólicas entrar no céu? I Cor. 6:10.
R.:____________________________________________________________________________
11)O que mais um cristão não deve usar?
R.: Fumo, maconha, ou qualquer tipo de narcóticos, pois são prejudiciais à saúde, atacando a mente e o físico.
Refrigerantes a base de cola (coca, pepsi e outras) podem e devem ser substituídos por sucos naturais bem
mais saudáveis para a saúde. Ler I Cor. 6:19 e 20 e 10:31.

Ao terminar esse estudo com seu filho, tenha à mão cartolina, cola, tesoura, revistas velhas e deixe que o
mesmo procure na revista e cole na cartolina alimentos saudáveis e alimentos ruins. Esse trabalho de pesquisa
deixará uma boa marca em sua memória.

Estudo 4: REMÉDIOS DIVINOS PARA UMA VIDA SAUDÁVEL

A saúde é a alma de todas as alegrias. Quando cada membro da família goza de perfeita saúde, o lar é mais
feliz.
A saúde não depende do acaso.
1)O Criador da família é também o autor e sustentador da vida. Ele estabeleceu leis das quais dependem a
saúde. Que promessas de Deus podem melhorar a qualidade de vida da família? Êxodo 15:25 e 26.
R.:___________________________________________________________________
Exercício adequado.
2)Será que Deus quer que façamos exercícios físicos?
R.:___________________________________________________________________
2.a)Gênesis 2:15 – Antes da entrada do pecado.
R.:___________________________________________________________________
2.b)Isaías 65:21 – Após a Segunda vinda de Cristo.
R.:___________________________________________________________________
Repouso suficiente.
3)O cuidado com a saúde inclui o repouso diário e o repouso semanal. Como o mandamento do sábado ensina
que Deus quer que respeitemos o descanso semanal?
3.a)Gênesis 2:1-3. Na semana da criação Deus determinou que o Sábado é dia de ________________.
3.b)Êxodo 20:8-11: Ao proclamar os Dez Mandamentos, Deus determinou o que deveria ser feito por toda
família no dia de sábado: _______________________________________________________________.
3.c)Isaías 66:22 e 23: Revela que na eternidade os remidos não trabalharão no sábado. Esse seria o dia de
______________________________________________________________________________.
Água, sol e ar puro.
4)Que tipo de moradia Deus proveu para a primeira família sobre a terra? Gên. 2:8-10 e 15.
R.:___________________________________________________________________
Evidentemente esse ambiente natural fornecia abundante água pura, ar puro e sol, todos eles essenciais para a
boa saúde.
Dieta apropriada.
5)Qual foi a dieta prescrita por Deus à primeira família, com o propósito de fornecer-lhes os nutrientes
necessários? Gên. 1:29 e 3:18.
R.:___________________________________________________________________
5.a)Quais foram as mudanças permitidas por Deus como dieta de emergência para Noé e sua família, após o
dilúvio? Gên. 9:3 e 4.
R.:___________________________________________________________________
5.b)Na hipótese do uso da carne, que sábias discriminações fez Deus a respeito dos animais próprios para
alimento?
5.b.a)Levítico 11:2-7 – Com respeito aos quadrúpedes:
R.:___________________________________________________________________
5.b.b)Levítico 11:9-11 – Com respeito a peixes:
R.:___________________________________________________________________

53
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

5.b.c)Levítico 11:13-19 – Com respeito a aves:


R.:___________________________________________________________________
5.b.d)Levítico 11:29 e 30 – Com respeito a outros animais:
R.:___________________________________________________________________
5.b.e)Levítico 17:13 e 14 – Com respeito ao uso do sangue:
R.:___________________________________________________________________
6)Temperança.
6.a)Que princípios cristãos justificam a decisão de respeito às leis de saúde? I Coríntios 6:19 e 20; 10:30 e 31;
e Daniel 1:8.
R.:___________________________________________________________________
6.b)Que conselho divino, com respeito ao consumo de bebidas embriagantes, deve melhorar em muito a
qualidade de vida familiar? Provérbios 20:1 e Isaías 28:7.
R.:___________________________________________________________________
6.c)Que declaração da Palavra de Deus ressalta a importância de abster-nos do tabaco, de estimulantes, de
outras drogas alucinógenas ou que provocam enfermidades? I Coríntios 3:16 e 17.
R.:___________________________________________________________________
7)Fé e confiança em Deus.
Temos maravilhosas promessas de Deus para nos auxiliar e a nossos queridos, na dura luta para reconduzir
nossos hábitos de vida. Por exemplo: “Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o efetuar,
segundo a Sua boa vontade”, “E o meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus,
cada uma de vossas necessidades” e “Tudo posso naquele que me fortalece” – Filipenses 2:13; 4:19 e 4:13.

Aplicação para as crianças: Peque uma cartolina branca, divida em sete partes, colocando os números em cada
parte dividida e peça para que seu filho ao longo da próxima semana corte gravuras de revistas ou jornais que
se adaptem aos tópicos dessa lição e, no próximo sábado, cole com ele todas essas gravuras, recapitulando
assim cada passo importante dos remédios de Deus para uma vida saudável.

Observação: Não faça essa aplicação no mesmo dia do estudo, será muito cansativo para seu filho.

Estudo 5: O SÁBADO

1)Quais foram os três diferentes atos pelos quais Deus criou o sábado? Gênesis 1:1-3.
R.:___________________________________________________________________
2)Quem foi o Criador que descansou, abençoou e santificou o sábado? Colossenses 1:13 e 16; Hebreus 1:1 e
2.
R.:___________________________________________________________________
3)O sábado foi observado pelo povo de Deus antes da entrega da lei no Sinai? Gênesis 26:5; Êxodo 16:4, 5 e
22-26.
R.:___________________________________________________________________
4)Nos dias em que Israel era uma teocracia, que ordenou Deus fosse feito com aquele que profanasse o
sábado? Êxodo 31:14 e Números 15:30-36.
R.:___________________________________________________________________
5)Que tipo de observância do sábado o quarto mandamento estipula? Êxodo 20:8-11.
R.:___________________________________________________________________
6)O que Jesus fez no sábado? Lucas 4:16.
R.:___________________________________________________________________
7)Por meio de que instrução Jesus demonstrou seu desejo que seus seguidores observassem o sábado após a
Sua morte e ressurreição? Mateus 24:20.
R.:___________________________________________________________________
8)Que revelam as seguintes passagens sobre o método de Jesus para a guarda do sábado? Marcos 2:23-28 e
3:1-6.
R.:___________________________________________________________________
9)Que atitude dos seguidores de Jesus após a Sua morte estabeleceu que o sétimo dia da semana é o
verdadeiro sábado bíblico? Lucas 23:54; 24:1 e 7 (comparar com Marcos 16:9 e I Coríntios 15:4).
R.:___________________________________________________________________

54
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

10)Quantas referências à guarda do sábado pelo apóstolo Paulo estão registradas no livro de Atos? O que isso
nos fala sobre a atitude da igreja apostólica em relação à guarda do sábado?
R: Atos 13:14 e 15, 42-44: __________________________________________________________
Atos 16:12-15: ___________________________________________________________________
Atos 17:1 e 2: ____________________________________________________________________
Atos 18:1, 4 e 11: _________________________________________________________________

No fim desse estudo peça a seu filho para decorar Êxodo 20:8-11, escrevê-lo numa folha de papel, cortar esse
versículo em 7 (sete) partes e colar na ordem, numa cartolina previamente cortada sob o formato do número 7.

Estudo 6: A SANTA CEIA

1)Que problema voltou a manifestar-se entre os discípulos de Jesus? Marcos 9:33 e 34.
R.:___________________________________________________________________
2)Como Jesus enfatizou a importância da humildade? Mateus 18:1-4; 20:25-28.
R.:___________________________________________________________________
3)Que demonstração de amor e humildade Jesus deu a Seus discípulos na última Ceia? João 13:1-7.
R.:___________________________________________________________________
4)De que é símbolo o lava-pés? João 13:8-11; 15:3; e Tito 3:5-7.
R.:___________________________________________________________________
5)O que Jesus insistiu que Seus discípulos fizessem um pelo outro? João 13:12-17.
R.:___________________________________________________________________
6)Descreva a cerimônia que Jesus instituiu após haver lavado os pés dos discípulos? Mateus 26:26-28.
R.:___________________________________________________________________
7)Como sabemos que Jesus deseja que Seus seguidores celebrem a Ceia do Senhor até que Ele venha pela
segunda vez? I Coríntios 11:23-26. Que perigo há de participar da Ceia do Senhor se seu coração não está reto
diante de Deus? I Coríntios 11:27-30.
R.:___________________________________________________________________
8)Que significa participar do corpo e do sangue de Cristo? João 6:51; 53:57-63.
R.:___________________________________________________________________
9)Quantas vezes Jesus foi sacrificado por nossos pecados? A Santa Ceia é uma repetição do sacrifício do
Calvário? Hebreus 7:27; 9:28; e 10:14.
R.:___________________________________________________________________
10)Quando disse Jesus seria a próxima ocasião em que celebraria a Santa Ceia com seus discípulos? Mateus
26:29.
R.:___________________________________________________________________

Termine este estudo explicando para seu filho a importância do puro suco de uva e do pão sem fermento. Para
estimulá-lo ainda mais, prometa que no fim do estudo a família irá fazer o pão utilizado na Santa Ceia. Deixe
os ingredientes à mão e, ao fim do estudo, mão na massa! Com certeza ele nunca se esquecerá da simbologia
da Santa Ceia.

Estudo 7: MORDOMIA CRISTÃ

1)Em que linguagem clara Deus descreve Seu direito à propriedade do mundo inteiro? Salmos 50:10-12.
R.:___________________________________________________________________
2)Que é mais importante para Deus do que dízimos e ofertas? Mateus 23:23.
R.:___________________________________________________________________
3)Estude as seguintes histórias contrastantes. Indique como elas demonstram a diferença entre uma entrega
total e uma parcial:
3.1.)Atos 4:32 até Atos 5:11 – Ananias e Safira: _______________________________________.
3.2.)Marcos 12:41-44 – A moeda da viúva: ___________________________________________.
4)Como o dízimo deve ser usado? Malaquias 3:10-12 e Levítico 27:30.
R.:___________________________________________________________________
5)Qual o resultado da entrega à vontade e os caminhos de Deus? II Coríntios 9:6-8.
R.:___________________________________________________________________

55
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

6)No que diz respeito a mordomia, que significado especial pode ser encontrado na quinta bem-aventurança
de Cristo, registrada em Mateus 5:7?
R.:___________________________________________________________________
7)Que aspectos da oferta na igreja primitiva, são ilustrados nas seguintes passagens?
7.1.)Romanos 15:26 e 27: ________________________________________________________.
7.2.)I Coríntios 9:9-14: __________________________________________________________.
8)Que princípio básico encontra-se em I Coríntios 10:31?
R.:___________________________________________________________________
9)Como nossas dádivas a Deus revelam nosso amor para com Ele? II Coríntios 8:1-5.
R.:___________________________________________________________________

Este estudo de mordomia se completa com você ensinando os Juvenis através de uma cartolina redonda que
simbolizará uma torta ou uma pizza. Divida esta torta ou pizza, utilizando uma régua, em 10 (dez) partes e
deixe seu filho colorir cada parte. Mostre para ele que o primeiro pedaço da torta ou pizza deve representar o
dízimo e que uma parte do segundo deve representar a oferta (ou mesmo o segundo todo). Mostre que os
outros itens podem ser comparados com as outras despesas que uma família tem para se manter tais como:
luz, moradia, água, escola, transporte, lazer, plano de saúde, etc. Fazendo isso estarás mostrando aos Juvenis
que sempre a primeira parcela dos nossos rendimentos são de Deus e o que sobra para nós é uma garantia de
que Deus irá suprir todas as nossas necessidades.

Estudo 8: A SEGUNDA VINDA DE JESUS

1)Que há na promessa feita por Jesus, em João 14:1-3, que tem inspirado a seus seguidores através dos
séculos, a ansiarem tão entusiasticamente por Seu retorno?
R.:___________________________________________________________________
2)Indique como o Velho Testamento contribui para nossa compreensão da segunda vinda de Cristo:
Jó 19:25-27: _____________________________________________________________________.
Salmos 50:3-5: ___________________________________________________________________.
Daniel 2:44 e 45: _________________________________________________________________.
3)Que motivo todo especial para a segunda vinda de Cristo é mencionado em Hebreus 9:28?
R.:___________________________________________________________________
4)Que distinção é feita em I Coríntios 15:51-54 quanto ao que ocorre aos justos mortos e justos vivos quando
do retorno de Cristo?
R.:___________________________________________________________________
5)Que segurança temos de que a vinda de Cristo será literal, pessoal e visível? Atos 1:11.
R.:___________________________________________________________________
6)Como sabemos, através da Bíblia, que Cristo não virá em um tipo de arrebatamento secreto esperado por
muitos hoje?
Mateus 24:26, 27 e 30: ______________________________________________________________.
I Tessalonicenses 4:16: ______________________________________________________________.
7)Que dois passos essenciais precisamos dar para nos assegurarmos de estar prontos para a vinda de Jesus?
Lucas 21:36.
R.:___________________________________________________________________
8)Que farão os que ansiosamente aguardam o retorno de Cristo para demonstrar que pertencem a Ele e que
desejam estar com Ele? I João 3:2 e 3.
R.:___________________________________________________________________
9)Por que Deus não quer que saibamos o dia e a hora exatos da volta de Jesus? Mateus 24:36.
R.:___________________________________________________________________
10)Quais são algumas outras felizes conseqüências do juízo e da volta de Cristo?
Daniel 7:22:_______________________________________________________________________.
II Timóteo 4:8: ____________________________________________________________________.

Este estudo, por ser um dos principais alicerces de nossa fé, precisaria de algo especial. Como sugestão ao
terminar cante com os Juvenis o hino 134 de nosso hinário – Breve Jesus Voltará – e faça um álbum com
gravuras que mostrem a segunda vinda de Jesus. A partir desse estudo seria interessante adotar o hino 134
como oficial em todos os vossos cultos familiares. Este hábito estimulará nosso desejo de ver nosso rei voltar.

56
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Estudo 9: A NOVA TERRA

1)Quando Cristo e os salvos descerão a esta Terra? Apocalipse 21:2; 20:7-9.


R.:___________________________________________________________________
2)Que faz Deus imediatamente após a destruição dos perdidos? Apocalipse 21:1.
R.:___________________________________________________________________
3)Como é chamada a Nova Jerusalém? Como João a descreve? Apocalipse 21:9-26 e comparar com 19:7 e 8.
R.:___________________________________________________________________
4)Por que não há templo na Nova Jerusalém? Apocalipse 21:22.
R.:___________________________________________________________________
5)A descrição de Isaías da terra renovada inclui dias específicos de adoração. Qual deles você crê que será
observado na nova terra? Isaías 66:23.
R.:___________________________________________________________________
6)Que bênçãos físicas e materiais são desfrutadas pelos salvos?
Isaías 11:6-9: ___________________________________________________________________.
Isaías 35:5-10: __________________________________________________________________.
Isaías 65:17-25: _________________________________________________________________.
I Coríntios 13:12: ________________________________________________________________.
7)Qual é o mais ardente desejo de Jesús para cada um de nós? João 17:24.
R.:___________________________________________________________________
8)Qual é a qualificação espiritual para habitar a nova terra? Apocalipse 14:3-5; 21:7.
R.:___________________________________________________________________
9)Que certeza temos da presença de Cristo e do Pai em nosso coração como fonte de nosso poder espiritual?
João 14:18 e 23; Gálatas 2:20.
R.:___________________________________________________________________
10)De que legado os salvos partilharão por toda a eternidade? Apocalipse 7:17; 21:6; 22:2 e 17, comparar
com João 4:14.
R.:___________________________________________________________________

No estudo sobre a Nova Terra encha, com antecedência, 10 balões de gás contendo as perguntas da lição.
Numere os balões para você não se perder no estudo e, a medida que os Juvenis for enchendo e estourando os
balões, vá respondendo a lição, lembrando que cada resposta na Bíblia deverá ser respondida com uma cor
diferente.

9. CURIOSIDADES BÍBLICAS

Todos nós, que lidamos com Juvenis , sabemos que eles são movidos a concursos, desafios e brindes. Querer
mudar esse fato é desconhecer totalmente a filosofia Juvenil de ser. Para motivar mais e mais a sua classe no
estudo da Bíblia segue abaixo uma lista de curiosidades bíblicas, que podem ser muito úteis na sua classe.
Não faça todas de uma vez, lembre-se que você tem um ano inteiro para trazer coisas novas e tornar sua classe
um lugar desejado pelos Juvenis .

-Que mulher morreu andando para frente e olhando para trás? Gên. 19:26.
-Que mãe deixou o filho debaixo da árvore para morrer? Gên. 21:15 e 16.
-Que velho trocou de nome aos 99 anos? Gên. 17:1 e 5.
-Quem se julgou 70 vezes mais pecador que Caim? Gên. 4:24.
-Quem enterrou as jóias de sua esposa sob uma árvore? Gên. 35:4.
-Quem enforcou um homem numa festa de aniversário? Gên. 40:20 e 22.
-Que idade tinha José quando interpretou os sonhos do rei? Gên. 41:46.
-Que filho a mãe deu um nome e o pai mudou? Gên. 35:18.
-Quem casou com a mulher errada? Gên. 29:25.
-Quem fez os camelos ajoelharem na hora da oração? Gên. 24:11.
-Quem dormiu num travesseiro de pedra? Gên. 28:18.

57
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

-Quem pediu para ser escravo? Gên. 44:33.


-Que patriarca foi mumificado no Egito? Gên. 50:2.
-Quais os irmãos que sustentaram uma mentira por 20 anos? Gên. 37:31.
-Quem recebeu salário para sustentar o próprio filho? Êxodo 2:9.
-De que material eram feitos os espelhos das mulheres? Êxodo 38:8.
-Que substância deveria ser adicionada a cada sacrifício? Lev. 2:13.
-Que profetas só profetizaram uma única vez? Num. 11:25.
-Que planta produziu flúor e fruto da noite para o dia? Num. 17:8.
-Que profeta discutiu com uma jumenta? Num. 22:29.
-Qual o rei que dormia numa enorme cama de ferro? Deut. 3:11.
-Quando se podia furar a orelha? Deut. 15:17.
-Qual o pão que não se sabe a receita? Deut. 8:3.

ENIGMAS BÍBLICOS (Valem o dobro dos pontos)


-Qual o vegetariano que comeu carne? Gên. 41:4.
-Quando ¼ da população do mundo morreu? Gên. 4:8.
-Onde os homens tentaram chegar aos céus pelas próprias mãos? Gên. 11:4.
-Que animal não nasceu, não morreu e não existe mais? Êxodo 4:3 e 4.
-Onde a Bíblia fala de plantas devoradoras? Gên. 41:7.
-Passou 40 anos na escola e não aprendeu a lição? Deut. 8:3.
-Quem torrou um boi para fazer churrasco? Êxodo 32:20.

10. PÍLULAS SOBRE LIDERANÇA

Para você que é professor e gosta de material de liderança, seguem três preciosas mensagens, que muito lhe
ajudarão no seu ministério em prol dos Juvenis e Adolescentes.

AS BEM-AVENTURANÇAS DE UM LÍDER
Bem-aventurado é o líder que não tem em vista altos postos, mas que se dedica ao serviço por causa de suas
habilidades e seu desejo de servir.
Bem-aventurado é o líder que sabe onde está indo, porque está indo e como atingir seus objetivos.
Bem-aventurado é o líder que não conhece o desânimo.
Bem-aventurado é o líder que busca o melhor para aqueles a quem serve.
Bem-aventurado é o líder que conduz para o bem de todos e não pensa na recompensa ou gratificação de suas
próprias idéias.
Bem-aventurado é o líder que desenvolve outros líderes enquanto está dirigindo.
Bem-aventurado é o líder que marcha com o grupo e interpreta corretamente os sinais na vereda que conduz
ao sucesso.
Bem-aventurado é o líder que tem a cabeça nas nuvens, mas os pés na terra.
Bem-aventurado é o líder que considera a liderança uma oportunidade para servir.
Bem-aventurado é o líder que entrega a Deus a direção de seus sonhos e planos antes de executá-los.

AO DEZ MANDAMENTOS PARA UMA LIDERANÇA EFICAZ


1)O QUE FAZER antecede o COMO FAZER.
2)MOSTRE O SEU EXEMPLO.
3)ATENDA PRIMEIRO AS NECESSIDADES.
4)DESAFIE A CRIATIVIDADE.
5)PROMOVA MUDANÇAS COM SABEDORIA.
6)RECONHEÇA E INCENTIVE TALENTOS.
7)INFORME O LIDERADO.
8)DEMONSTRE COMPROMETIMENTO.
9)FOMENTE A MELHORIA CONTÍNUA.
10)MOBILIZE TODOS, SEM EXCEÇÃO.

58
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

QUALIDADES DE JESUS COMO LÍDER


-Misturava-se com as pessoas como alguém que desejava o melhor para elas.
-Baixava-se ao nível das pessoas, sem rebaixar a doutrina.
-Atendia suas necessidades.
-Ganhou sua confiança.
-Guiava as pessoas com Seu exemplo.
-Ensinava o que vivia.
-Tinha simpatia.
-Foi apreciado e generoso.
-Via as pessoas não como eram, mas como poderiam ser.
-Via em cada homem um candidato para o Céu.

11. REUNIÃO COM OS PAIS

Em muitas classes de Juvenis e Adolescentes, poucos são os professores que se interessam em realizar uma
reunião com os pais. Mas muitos professores podem se perguntar: “Mas para que reunião com os pais? Com
que regularidade devo fazer tais reuniões? Como introduzir uma reunião de pais? O que os pais esperam que
eu lhes fale? O que devo eu falar para eles?” Vamos responder por partes cada uma destas questões e desta
forma você verá que esta reunião será muito importante e necessária no seu ministério como professor.

-Para que realizar uma reunião com os pais?


As reuniões com os pais servem, entre outras coisas, para você mostrar o seu calendário anual de atividades
com o seu departamento. Conforme vimos no material “A Segunda Milha” as reuniões sociais são um
excelente complemento para o aprendizado com seus alunos, e as reuniões de atividade missionária têm um
peso ainda maior. Ora, se você, como professor, pretende implementar tais atividades no seu dia-a-dia da
Escola Sabatina, e como Juvenis e Adolescentes não têm autonomia para ir e vir, nada melhor que mostrar o
seu calendário anual, mostrar aos pais a importância destas atividades e solicitar o apoio deles no sentido de
liberar os filhos para tais atividades. Mas seria só para apresentar um calendário anual que você marcaria uma
reunião com os pais? A resposta é não. Você, como professor, deve estar bem atento para nas avaliações
semanais (tradicional chamada) observar algo fundamental para o sucesso da instituição Escola Sabatina que
é o estudo diário.

-Com que regularidade devo fazer tais reuniões?


Já fiz reuniões com pais e o apoio que eles dão às mesmas chega ao nível do desprezível. A maioria não
aparece, apesar de todos os meus esforços no sentido de ligar pessoalmente para cada um implorando a
presença. Uma forma já tentada e com sucesso e que traz a quase totalidade dos pais para uma reunião é
prometer guloseimas para os Juvenis . Fizemos uma reunião de quase meia hora após o culto e cada Juvenil
que trouxe os pais, recebia três pães de mel, cobertos de chocolate. A propaganda para a reunião foi feita no
dia e mostramos aos Juvenis o que eles estariam perdendo com a ausência dos seus pais. Resultado: faltaram
apenas dois pais na reunião e dois Juvenis sem pão de mel de sobremesa. Acredito que 2(duas) reuniões ao
ano são suficientes, sendo uma no início de fevereiro e outra no início de agosto. Fevereiro e agosto são meses
estratégicos pois janeiro é mês típico de férias, e a maioria dos membros de igreja que têm filhos tiram férias
em janeiro ou em julho, daí a importância de fazer nestes dois meses, quando tanto pais como filhos estarão
mais descansados.

-Como introduzir uma reunião de pais?


1)Comece cumprimentando os pais à porta de sua classe, agradecendo de coração pelo fato de terem vindo.
2)Em segundo lugar, abra a reunião com uma oração e depois traga a eles uma mensagem especial baseada na
Bíblia. Mensagens como a importância do estudo da Bíblia, a participação em atividades da igreja, a diferença
ambiente do mundo e ambiente da igreja, e educação cristã, serão sempre bem-vindas.
3)Seja rápido e objetivo. Sermão eles já ouviram nos sábado pela manhã.
4)Vá ao ponto. Mostre para eles o objetivo principal da reunião.

-O que os pais esperam que eu lhes fale?

59
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Os pais vão a estas reuniões geralmente esperando reclamações de sua parte com relação ao comportamento
de seus filhos, e cabe a você mostrar que está li na condição de voluntário, um amigo e professor de religião
dos Juvenis .

-O que devo eu falar a eles?


A maioria dos professores de Juvenis e Adolescentes fazem uma rápida chamada do estudo diário apenas
para cumprir a rotina e entregar o mesmo para a direção de menores da igreja. Poucos são os que fazem uma
avaliação do estudo diário. Em termos percentuais (número dos que estudam a lição dividido pelo número de
alunos) a quantas anda o estudo em sua classe? Em termos percentuais (número dos que têm a lição da Escola
Sabatina dividido pelo número de alunos) a quantas anda o número dos que têm lição? Esses dados são
fundamentais para mostrar aos pais a performance da sua classe de Escola Sabatina. Perguntas como: você
estuda a lição com seu filho? Em seu lar existe culto diariamente? Seu filho tem lição? Se tem, por que não
estuda? Se você não estudou com ele, pelo menos se interessa em supervisionar? Abra o diálogo com essas
perguntas e deixe os pais falarem. Peça também sugestões para a melhoria de sua classe e aceite as críticas.
Com uma reunião como essas, com essa qualidade de informações e você mostrando um interesse enorme
pela salvação dos filhos da Igreja, você marcará pontos importantes com os pais de seus alunos e eles te verão
como alguém diferente dos demais que já passaram por aquela classe.

12.PROJETO VALE-TRANSPORTE MISSIONÁRIO

Um dos dados mais chocantes que vemos em nossas escolas sabatinas de Juvenis e Adolescentes é o
percentual alarmante de alunos sem lição. Por mais que os pais saibam da importância do estudo da Bíblia,
ainda vemos muitos sem lição da Escola Sabatina. Bem, mas se os pais, que são os pais, não compram a lição
para os filhos, se eles não se interessam em fazer um pequeno sacrifício em prol dos próprios filhos, o que
você deve fazer? Cruzar os braços e transmitir o melhor possível a sua lição para que seus alunos não saiam
vazios no sábado?

A experiência tem demonstrado que nada substitui a comunhão diária com Deus, e a comunhão diária inclui o
estudo da Bíblia e a lição da Escola Sabatina. Cultos em salas de aula (quando os nossos alunos estudam em
escolas da igreja) são importantes, cultos domésticos são hiper importantes, mas nossos alunos devem ser
estimulados pelos professores a terem o seu próprio, único e exclusivo momento de comunhão com Deus.
Mas como ter essa comunhão se seu aluno não tem lição e os pais acabam “esquecendo de fazer a assinatura
anual”?

Analisando toda essa conjuntura, o Clube de Desbravadores Cidade Sorriso e o Clube de Líderes Metrópole
Sorriso de nossa igreja do Portão, em Curitiba, resolveram lançar um desafio para cada um de seus cento e
dez componentes. Como em nossa cidade, o vale-transporte é muito utilizado, lançamos para nossos
desbravadores o desafio de doar um vale-transporte por mês. Mas esse vale deveria vir acompanhado de um
sacrifício pessoal do desbravador, algo como ir a pé para a escola e doar o vale-transporte. Em cada atividade
nossa fora da igreja em que o Clube conseguir ônibus gratuitamente de última hora e os desbravadores
trouxerem o vale-transporte, esse também seria doado. Cada desbravador ficou com a missão de contatar um
membro da igreja e solicitar dele um vale por mês.

Porém, qual o objetivo dessa campanha? O único objetivo é solucionar a falta de lição para a ala infanto-
Juvenil e adolescente de nossa igreja, providenciando lições da Escola Sabatina para crianças carentes de
nossa igreja. Nossa meta é ajuntar vales ao longo do ano e, em novembro, quando a maioria dos membros faz
a assinatura anual, compraremos tantas lições quantos nossos vales-transportes permitirem comprar, e
supriremos as necessidades dos filhos de nossa igreja. Gostaria de deixar claro que como o projeto é
missionário, a palavra carente acima utilizada, tem tudo a ver com o contexto do projeto.

Os professores dos departamentos de menores farão uma avaliação dos carentes, nos passarão os nomes, e
providenciaremos lição para todos os que pudermos a partir do ano seguinte. Como líderes de desbravadores
temos também uma preocupação com a qualidade do alimento espiritual que nossos liderados estão recebendo

60
A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

na Escola Sabatina e daí a idéia do vale-transporte missionário. Cremos que é uma idéia interessante e você,
como professor, poderia implantar esse sistema em sua igreja.

13.UMA FESTA ESPECIAL

Todos já sabemos da importância que tem uma atividade social na vida dos Juvenis e Adolescentes. Isso é
um fato indiscutível. O grande desafio que surge para os professores é como propiciar atividades de cunho
social sem gastar muito, uma vez que as disponibilidades financeiras são muito reduzidas para a maioria dos
nossos membros.

Pensando nessa problemática, surgiu a idéia de fazer uma atividade social, mais especificamente uma festa
com poucos recursos.

O título dessa festa é “FESTA DE UM” e se você seguir a risca todas as dicas, ou mesmo implementá-las, vai
ver que não gastará quase nada por Juvenil. Como o título da festa é FESTA DE UM, tudo o que os Juvenis
recebe e participa na festa tem haver com o número 1(um) e a quantidade 1(um). Neste tipo de festa você,
como professor, deve alugar o conseguir 1(um) local para a realização da mesma.

Os Juvenis entram e você, juntamente com os outros professores, passam as regras para cada participante,
que são: todos terão direito à um sanduíche, com um copo de suco, receberão um pacote de pipoca, um
pedaço de bolo, um guardanapo, um balão de gás para estourar no final, assistirão um filme (devidamente
assistido previamente pelos professores), receberão um pirulito e participarão todos de um torneio, onde
apenas um será o vencedor.

O ideal é que você faça o torneio logo no início da festa, pois os Juvenis chegam ansiosos para fazer qualquer
coisa e se a idéia for brincar, a tarefa comer pode esperar um pouco. No torneio de um, cada Juvenil concorre
contra si mesmo, isto é, tentando se superar para cumprir todos os jogos em menor tempo possível. São idéias
para o torneio, as seguintes brincadeiras:

1)Arremessar uma bola de meia numa cesta (total de 5 arremessos).


2)Testar a pontaria lançando uma pequena bola num golzinho previamente demarcado.
3)Andar em um pé só (uma distância de 5 a 10 metros).
4)Caminhar a mesma distância carregando um caroço de feijão dentro de uma colher devidamente presa entre
os dentes do participante.
5)Correr uma determinada distância com tênis, tirá-lo, ir até o fim e voltar colocando o tênis de volta.
6)Andar uma distância, tirar o casaco, deixar no local, ir até o final e voltar colocando o casaco de volta.
7)Encher um balão e levar o mesmo até a próxima tarefa.
8)Esvaziar o balão.
9)Empilhar moedas de 5 ou 10 centavos.
10)Estourar um saco de papel.
Cada Juvenil sai do seu lugar e cumpre os requisitos um a um e caberá ao professor marcar o tempo de cada
um. Não dê o resultado após cada um fazer o seu tempo, senão o clímax do fim da festa perderá a sua graça.
Nesse momento da festa, eles já estarão com uma vontade louca de comer, e aí você serve para cada
participante: um sanduíche, um copo de suco, um pedaço de bolo, um pirulito e um guardanapo. Vá
acomodando a todos para assistir um filme em vídeo, devidamente locado com antecedência para não haver
imprevistos de última hora.

Durante a exibição do filme, você e a sua equipe estarão preparando um deliciosa pipoca e logicamente vocês
irão servir um pacote para cada um. Ao término do filme, cada Juvenil recebe um balão de gás com
mensagens dentro que podem ser: “foi muito bom ter você em nossa festa”, imite um gato, imite um cachorro,
cante uma música, plante uma bananeira, faça um exercício físico que você conhece, entre outros. Deixe
dentro de um único balão apenas a seguinte frase: “Parabéns, você acaba de ganhar uma caixa de bombons”.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

Para cumprir esta última parte da festa, eles enchem os balões, estouram e vêm o que sobrou para eles. No fim
de tudo, o professor dá o tempo que cada Juvenil gastou para cumprir o torneio e dá mais uma caixa de
bombons ao grande vencedor da Festa de Um. O mais interessante é que uma festa dessa pode ser feita
cobrando R$1,00 (ou quanto você achar que vai precisar) de cada participante, desde que você tenha um
número razoável de participantes, algo em torno de 30 Juvenis . Se sua classe não tiver tanta gente convide os
amigos dos Juvenis e eles certamente virão. Providencie mais adultos para te ajudar.

14.PROJETO “ADOLE” TOTAL

Professores de Adolescentes são pessoas especiais dentro da estrutura da igreja adventista do sétimo dia. Digo
especiais, pois quase nenhum adulto se anima a trabalhar com pessoas com essa faixa de idade, devido ao
preconceito que se tem quando se fala em Adolescentes.

No entanto, quando esses mesmos adultos ou jovens resolvem se dedicar, pensar em Adolescentes, ler sobre o
assunto e acima de tudo amar os seus liderados, o mito da palavra Adolescentes perde todo o seu efeito e uma
classe de Adolescentes torna-se um lugar interessante, desafiador e muito estimulante para se trabalhar.
O projeto ADOLE tem três objetivos primordiais:

1)Capacitar professores para o desempenho da função.


2)Melhorar a qualidade das classes de Adolescentes já existentes em nosso meio.
3)Promover atividades de interesse para Adolescentes.

Mas, o que vem a ser o projeto ADOLE TOTAL? Quais as metas? Como atingir as metas acima propostas?
Quem seriam os principais envolvidos neste projeto?

Vamos às respostas:

A palavra ADOLE vem a ser um resumo da palavra adolescente. Esta palavra ficou como marca do primeiro
congresso dos Adolescentes adventistas, organizado por professores de classes de Adolescentes adventistas de
Curitiba e região – o imperdível ADOLE 2000.

Os principais envolvidos no projeto são professores de Adolescentes e a classe de Adolescentes da Escola


Sabatina. Este projeto será direcionado para atividades extra classe da Escola Sabatina, sendo realizado em
módulos mensais, com datas a serem definidas pelos professores e Adolescentes de cada igreja, conforme lhes
convier, tendo sempre o respaldo da comissão da igreja e sob a supervisão da coordenação da divisão dos
menores das igrejas locais.

A capacitação do professores virão em função da participação anual dos mesmos em seminários para
professores que nossa associação já tem realizado em quatro pólos do sul do Estado do Paraná, sob a
coordenação da área de Escola Sabatina de nossa Associação Sul Paranaense. Mas ir a apenas um evento de
treinamento anual é muito pouco para quem quer se especializar e fazer o melhor em prol dos seus
Adolescentes. É necessário comprar livros, periódicos, fitas de vídeo e se interessar mais por assuntos tais
como: jovens (recomendo leitura urgente do livro “Mensagens aos Jovens”), drogas, sexo, bebidas, dinheiro,
jogos eletrônicos, religiões, Adolescentes, livros para pais, Internet, etc. São esses assuntos que os
Adolescentes mais querem saber e nós, professores, precisamos estar preparados para responder os
questionamentos dos nossos liderados. Num momento da história da humanidade em que os profissionais
estão a cada dia mais buscando a especialização, porque não fazermos o mesmo no ambiente de nossa igreja?
Busque a sua capacitação e você passará a ser mais admirado pelos seus Adolescentes e terá mais chance de
oferecer um serviço de qualidade para a causa de Deus.

O segundo objetivo do projeto é melhorar as nossas classes de Adolescentes. Como podemos fazer isso já?
Seguem aqui algumas dicas:

a)Tenha uma secretaria e um(a) secretário(o) em sua classe com dados básicos de seus liderados, tais como
nome, endereço, telefone, data de aniversário, xerox de documento de identidade, etc. Todas estas
informações lhe serão muito úteis, se você, como professor, resolver colocar o item “b” em ação.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

b)Tenha o ministério da visitação como uma prioridade sua e de mais ninguém em sua carreira de líder de
Adolescentes. Essa meta é muito fácil de alcançar, basta que você visite seus Adolescentes pelo menos uma
vez por ano, em sua casa, e abra mão de algum tempo que você professor tem para você, para poder visitar os
seus Adolescentes.

c)Juvenis , Adolescentes e desbravadores fazem coisas fantásticas dentro da igreja, mas não divulgam o que
estão fazendo. Chegou a hora de você alimentar mais o boletim de sua igreja local, de passar mais dados para
o comunicador de sua igreja, de ligar para a Rádio Novo Tempo e divulgar o que vocês, como sociedade de
Adolescentes, estão fazendo em prol da causa de Jesus.

d)Integração com outros setores da igreja – muitas coisas boas existem dentro de nossa igreja e que podem ser
passadas para os Adolescentes dentro do ambiente de Escola Sabatina, tais como entrevista com o primeiro-
ancião, com o pastor, com o diretor dos desbravadores, com a diretoria de ADRA, com o diretor de jovens,
com a direção de música, e ficamos muitas das vezes presos a uma única e eterna programação. Variar
atividades e trazer novidades serão sempre bem-vindos numa sociedade adolescente.

O terceiro objetivo que tem tudo a ver com os dois acima, pois os mesmos mantêm uma relação de
interdependência, é propiciar atividades interessantes para Adolescentes fora do ambiente de Escola Sabatina.
Aproveitando a palavra ADOLE, trazemos para você, professor, algumas idéias de atividades para serem
feitas pela sua classe e quase que a totalidade fora do ambiente físico da igreja. Vamos a elas:

ADOLIMPÍADA – atividades de natureza esportiva, com competições saudáveis incluindo corridas, saltos,
natação, jogos envolvendo seus liderados e de outras igrejas do distrito. Atividade de periodicidade anual
utilizando somente um domingo, envolvendo sociedades de Adolescentes do distrito, sob a coordenação dos
professores de Adolescentes e, de preferência, com a presença do pastor distrital na qualidade de líder
espiritual. O interessante é que num ambiente de igreja todos recebam pelo menos uma medalha de
participação, pois agindo desta forma, estamos estimulando a participação e não somente a competição.
Entretanto, os melhores colocados devem receber brindes especiais, corra atrás de troféus para eles. Solicite o
apoio técnico de professores de educação física adventistas que não se negarão a dar o apoio necessário.

ADOLEFEST – atividade de natureza social, com periodicidade semestral, utilizando um ambiente de um


salão de festas, ou playground de algum prédio, ou os fundos de uma casa, para realizar uma festa para seus
Adolescentes. Festa com boa música, com alimentação adequada, com bons filmes (previamente vistos pelos
professores), com hora para começar e hora para terminar. Você consegue fazer tudo isso com um custo
baixo, lembrando sempre que a simplicidade com qualidade gerará uma festa interessante para os seus
Adolescentes.

ADOLIRMÃO – atividade de natureza comunitária, com periodicidade semestral, onde professores e alunos
saem para recoltar alimentos junto a comunidade para apoiar outros Adolescentes que estão com problemas
de pais desempregados e, por conseqüência, começando a falta alimentos em casa.

ADOLECOLOGIA – atividade de natureza cultural, com periodicidade anual ou semestral, onde professores
e alunos saem juntos para passeios e atividades em trilhas ecológicas. Nada que não possa ser feito em apenas
uma manhã de domingo ou um feriado ao longo de um ano.

ADOLESPORTE – atividade de natureza esportiva, com periodicidade semestral ou anual, que funcionaria
com caráter de descontração e serviria para unir o seu grupo em torno de uma atividade saudável.

ADOLETECA – atividade de natureza cultural, com periodicidade trimestral ou semestral, onde a sociedade
se reuniria para organizar sua biblioteca e videoteca e juntos assistirem um bom filme, comerem uma pizza, e
tomarem um suco, tudo em um ambiente familiar e saudável.

ADOLESOM – atividade de natureza cultural, com periodicidade semestral ou anual, onde a sociedade
organizará, para a igreja local, um programa musical com participação exclusiva de talentos Adolescentes na

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

área da música. Casos seus recursos humanos sejam escassos, contate outras sociedades Adolescentes e façam
um programa musical.

ADOLENTREGA – atividade de natureza espiritual, com periodicidade anual, onde a sociedade organizaria,
para a igreja local, uma semana de oração e entrega de sua vida a Jesus (batismo). Tudo feito com
planejamento, com mensagens especiais para Adolescentes, com pregadores Adolescentes e sem faltar, é
lógico, a boa música adolescente.

ADOLETUR – atividade de natureza cultural e turística, com periodicidade anual, onde a sociedade
organizaria para si ou para a igreja local um passeio de um só dia (para evitar gastos com pernoite) para um
lugar turístico aprazível.

ADOLEJA – atividade de natureza espiritual e integração, com periodicidade anual, onde a sociedade
adolescente de sua igreja sai da “toca” e vai divulgar os seus talentos num programa JA em outra igreja.

ADOLINTEGRAÇÃO – atividade de natureza social, com periodicidade anual, onde várias sociedades de
Adolescentes se unem em prol de um domingo de integração com jogos, brincadeiras e um grande almoço
comunitário. Atividade para ser desenvolvida em ambientes tais como parques ou escolas.

ADOLESTRA – atividade de natureza cultural, com periodicidade trimestral, a ser realizada num ambiente de
igreja, fora das programações tradicionais, com exclusividade para os Adolescentes, onde se convidariam
pessoas com conhecimentos específicos para ministrarem palestras interessantes para nossos liderados. Temas
que interessam Adolescentes geralmente são drogas, sexo, comportamento, grupo, equipe, etc.

ADOLES – atividade de natureza espiritual, social, integração e cultural, os congressos anuais dos
Adolescentes de nossa associação, são simplesmente a atividade mais esperada do ano, pois como grande
evento anual, se propõe a reunir todos os Adolescentes de nossa associação num programa fantástico de um
dia todo de louvor e atividades.

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A Segunda e Terceira Milha – Juvenis e Adolescentes

• Nome: Robinson Huguenin Amorim


• Classe: Investido em Líder em 25/04/1982 – Igreja de Botafogo no Rio de Janeiro. Líder
Master em 11/1999 no Camporee ASP e Líder Master Avançado com Especialização em
Evangelismos Juvenis e Administração de Clubes em 11/2000, no Camporee ASP.
• Data de Nascimento: 14/06/60
• Cargos administrativos ocupados:

Em Clubes de Desbravadores:
Conselheiro de Unidade – Clube de Desbravadores de Botafogo – RJ – 1978 à 1979
Diretor Associado – Clube de Desbravadores de Botafogo – RJ –1980 à 1983
Diretor Geral – Clube de Desbravadores de Botafogo – 1984 à 1990
Diretor Geral – Clube de Desbravadores Cidade Sorriso –PR – 1997 à 2000

Em Clube de Líderes:
Diretor Geral – Clube de Líderes Metrópole Sorriso – PR – 2000 e 2001

• Entidades que fundou


Ascluderj – Associação de Clubes de Desbravadores do Rio de Janeiro – 1984

Cargos administrativos ocupados:


Secretário Administrativo e Financeiro – 1984/1985
Vice Coordenador Geral – 1986
Coordenador Geral Desbravadores – 1987

• Cursos de Liderança de Desbravadores Ministrados


12 na ARJ – 1984 à 1990
1 na cidade de Campinas – 1993
1 na 1ª Convenção de Líderes UEB - 1994
1 na ASR – 1999
3 na ASP – 1999/2000
1 na MOSR – 2001

• Materiais Publicados

Sou Diretor de Desbravadores e Agora? – Editado pela USB em 1999 – Primeira edição com
1000 exemplares – Manual apropriado para diretores de clubes

Curso de Formação de Conselheiros – Editado pela ASP em 1999 – Primeira edição com 500
exemplares – Manual apropriado para conselheiros de unidades

• Eventos Denominacionais que Organizou


Camporee Rio 87 – Tema: Descobrindo Novos Horizontes – Nº de desbravadores: 1005
Primeiro Camporee de Unidades do Clube Cidade Sorriso – 199 com 105 participantes

• Eventos denominacionais que participou como convidado:


Camporee ANP – 1985 – Inspeção de Uniforme e Área
Camporee DSA – 1994 – Inspeção de Uniforme e Área
Concílio da Conferência Geral em Foz do Iguaçu em 1999 – Mensagem da pregadora Juvenil

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• Cargos ocupados:
Professor de Juvenis – Igreja de Botafogo – Rio de Janeiro – 1986 à 1989
Diretor de Juvenis – Igreja Central do Rio de Janeiro – 1990 à 1994
Diretor e Professor de Juvenis – Igreja do Portão – Curitiba – 1995 à 2001

• Seminários para Professores de Juvenis e Adolescentes


Curitiba – (PR) – 160 professores - 1999
Salto Osório (PR) – 20 professores - 2000
Ponta Grossa (PR) – 20 professores - 2000
Maringá (PR) – 150 professores - 2000
Pato Branco (PR) – 18 professores – 2001
Associação Sul Rio Grandense – (RS) – 50 professores – 2001

• Materiais publicados:
A Segunda e Terceira Milha – editado pela USB em 2000, primeira edição com 2000
exemplares. Manual utilizado nos seminários para professores de Juvenis e Adolescentes.

• Eventos Denominacionais que organizou


1º Congressos Juvenis de Telêmaco Borba (PR) em 1996 – 80 participantes
1º Congressos Juvenis de Curitiba (PR) em 1997 – 100 participantes
ADOLE 2000 – Congresso para Adolescentes em Curitiba – 2000 – 350 participantes
ADOLE 2001 – Congresso para Adolescentes em Curitiba – 2001 – 420 participantes
EPA – Encontro de Professores de Adolescentes – 2001 – para 58 participantes

• Eventos Denominacionais que ajudou a organizar e participou como convidado


1º Congressos Juvenis de Guarapuava (PR) – em 1997 – 70 Juvenis
ADOLE Maringá (PR) – em 2000 – 500 participantes
ADOLEVENIS em Cascavel (PR) – em 2001 – com 260 participantes

• Seminários que participou como convidado


Elos da Graça – Curitiba em 2001 – com as líderes do MCA da USB.

Palavras do Autor:

Fico feliz por poder atender a um exército de professores de Juvenis e Adolescentes, e por conseguinte, levá-
los a amarem mais a Jesus e sua igreja.

Estou fazendo a revisão ortográfica da Quarta Milha - material voltado exclusivamente para professores de
Adolescentes. A Quinta Milha está sendo preparada ao longo de 2002 e no início de 2003 deverá estar pronta.
Este último material também está voltado para os Professores dos Juvenis , as idéias que o Senhor vai me
dando vão sendo colocadas no papel e produzindo material para esta área tão carente.

As Associações/Missões ou igrejas que estiverem interessadas em meus Seminários, podem entrar em contato
através do E-Mail Robinson.Amorim@pr.previdenciasocial.gov.br ou pelo telefone do trabalho
(41) 3206706. Horário: 8:00 às 14:00 hs.

Grato,

Robinson

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