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Instituto Industrial e Comercial Armando Emílio Guebuza

INDICE

1.0 INTRODUÇÃO.....................................................................................................3
2.0 Classe de funções..............................................................................................3
2.1.0 Relações entre elementos do mesmo conjunto..............................................3
2.2.0 Relações de equivalência...............................................................................4
3.0 Classes de equivalência....................................................................................5
4.0 Relações de ordem............................................................................................5
4.1.0 Relação Composta..........................................................................................5
4.2.0 Relação Inversa..............................................................................................6
5.0. Função.............................................................................................................. 6
Elementos da função...............................................................................................9
7.0 Classificação das funções................................................................................11
8.0 Quanto ao tipo de regra..................................................................................13
8.1.0 Funções compostas......................................................................................14
8.2.0 Representando uma função.........................................................................14
8.3.0 Denotando uma função................................................................................14
8.4.0 Funções parciais e funções totais.................................................................14
8.5.0 Domínio de uma função...............................................................................16
8.6.0 Imagem de uma função................................................................................16
8.7.0 Função sobrejetiva. .....................................................................................16
8.8.0 Função injetiva.............................................................................................16
8.9.0 Bijeção, função bijetora, função bijetiva.......................................................17
10.0 Função inversa..............................................................................................17
10.1.0 Funções Reais de Variável Real..................................................................17
10.2.0 Representação Gráfica de uma Função......................................................17
11 Operações com Funções...................................................................................18
11.1 Produto de uma função por um número real.................................................18
11.3 Produto de funções........................................................................................19

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11.4 Composição de funções................................................................................20


11.5 Inverso da função e função inversa...............................................................20
11.7 Função linear e função afim.........................................................................22
12.0 Bibliografia....................................................................................................24

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1.0 INTRODUÇÃO.

Em Matemática, uma relação binária é uma correspondência existente entre


dois conjuntos não vazios A e B. O conjunto A é denominado conjunto de
partida e o conjunto B é denominado conjunto de chegada.

A correspondência entre os dois conjuntos é dada em termos de pares


ordenados, onde o primeiro elemento do par ordenado procede do conjunto
de partida A e o segundo elemento do par ordenado procede do conjunto de
chegada B.

Os conjuntos de partida e de chegada não tem necessariamente que ter uma


estrutura. Entretanto, segundo o tipo de estrutura que é sobreposta a esses
conjuntos e o tipo de restrição que se impõe à própria relação, tem-se tipos
especiais de relações, cada qual com um nome específico.

2.0 Classe de funções.

Uma classe de relações especialmente importante é a classe das funções.

Matematicamente, uma relação é qualquer subconjunto de um produto


cartesiano. Em termos mais explícitos, definimos uma relação R como sendo
um conjunto de pares ordenados tais que a pertença ao conjunto A e
que b pertença ao conjunto B. Em termos matemáticos:

Note-se que até o próprio conjunto cartesiano é um tipo de relação, dado


que todo conjunto é subconjunto impróprio de si mesmo. Até o conjunto
vazio pode ser considerado uma relação, mas deve-se tomar alguns
cuidados em definições e teoremas para se evitarem paradoxos e
contradições.

2.1.0 Relações entre elementos do mesmo conjunto.

Um tipo importante são as relações em que A = B, ou, em outras palavras,


subconjuntos de A x A. Os tipos de propriedades que essas relações podem
ter são:

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1. Reflexiva:
2. Simétrica:
3. Anti-simétrica:
4. Transitiva:

2.2.0 Relações de equivalência.

É uma relação que possui as propriedades: reflexiva, simétrica e transitiva.

Uma relação de equivalência é uma relação binária entre elementos de um


dado conjunto. De forma mais rigorosa, uma relação de equivalência num
conjunto X é uma relação binária que é reflexiva, simétrica e transitiva:

(reflexividade)
(simetria)
(transitividade)

Uma relação de equivalência permite dividir o conjunto em classes de


equivalência; esta construção é muito importante para gerar vários
conjuntos quocientes, como grupos quocientes ou topologias quocientes. A
idéia é partir de um conjunto, em princípio mais complicado, X e tentar criar
um outro conjunto Y, mais simples, que vê elementos distintos de X como
iguais. Então, estudando-se o conjunto mais simples Y pode-se tirar
conclusões sobre X.

Descobrir relações de equivalência é fundamental para os matemáticos


entenderem certas classes de objetos. Como exemplos, temos a congruência
dos inteiros ("descoberta" por Gauss), que é ferramenta básica para
entendermos certos teoremas em Teoria dos Números, e a congruência de
triângulos (conhecida desde Euclides), importante pilar da geometria.

Exemplos

• O produto cartesiano de um conjunto A com ele mesmo, é uma


relação de equivalência.

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• A relação em A definida por (a diagonal do produto


cartesiano, ou o gráfico da função identidade) é uma relação de
equivalência.
• A interseção de uma quantidade não-vazia de relações de equivalência
é uma relação de equivalência. Isso permite definir a menor relação de
equivalência satisfazendo determinadas propriedades. Por exemplo,
seja R uma relação qualquer em um conjunto A. O conjunto X das
relações de equivalência E que contém R não é vazio (porque
). Então, a interseção dos elementos de X é uma relação
de equivalência que contém R, denominada a relação de equivalência
gerada por R.
• Nem sempre a união de relações de equivalência é uma relação de
equivalência.

3.0 Classes de equivalência.

Seja uma relação de equivalência em um conjunto A. Então, para um


elemento a, define-se , a classe de equivalência de a, como o subconjunto
de A dado por:

Note-se que, pela simetria de, tanto faz definir como x ~ a ou como a ~ x.

Seja uma relação de equivalência em um conjunto A. Então, para um


elemento a, define-se , a classe de equivalência de a, como o subconjunto
de A dado por:

Note-se que, pela simetria de ~, tanto faz definir como x ~ a ou como a ~ x.

4.0 Relações de ordem.

É uma relação que possui as propriedades: reflexiva, anti-simétrica e


transitiva.

4.1.0 Relação Composta.

Seja R uma relação de A para B, e S uma relação de B para C. Então


podemos definir a relação composta S o R, de A para C, como:

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Um cuidado deve ser tomado com essa notação, que é consistente com a
notação de função composta, porque S e R parecem estar invertidas.

4.2.0 Relação Inversa.

Analogamente ao conceito de função inversa, podemos definir a relação


inversa da relação

Note-se que nem sempre (aliás, quase nunca)

5.0. Função.

Função é um dos conceitos mais importantes da matemática. Existem várias


definições, dependendo da forma como são escolhidos os axiomas. De
maneira geral, uma função é uma lei a qual para cada elemento x em um
conjunto D faz corresponder exactamente um elemento f(x) em um conjunto
Y

Uma função de A em B é uma representação de elementos de C Ì A por


elementos de B, onde cada elemento C admite uma única representação em
B. Quando A = C, isto é, quando todo elemento de A tem um representante
em B a função é dita função total, ou simplesmente função. Quando C ¹ A, a
função é dita função parcial, e é menos conhecida que a função total pois
para a maior parte da Matemática é suficiente e preferível trabalhar com a
função total visto que os cálculos com funções parciais são mais complexos.

Esta notação mostra que a função consta de três partes:

• D é um conjunto (chamado de domínio da função)


• Y também é um conjunto (que pode ou não ser igual a D, chamado de
contra-domínio da função)
• f é uma lei que associa elementos do conjunto D ao conjunto Y,
satisfazendo certos axiomas (abaixo delineados)

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Se x é um elemento do domínio D, a função sempre associa a ele


um único elemento f(x) do contra-domínio Y:

O gráfico da função é o conjunto de pares ordenados (x, f(x)), sendo um


subconjunto de D x Y.

Alguns livros chamam de função o que foi chamado aqui de seu gráfico; em
alguns casos, este gráfico nem precisa ser um conjunto, sendo uma classe.

Por outro lado, em alguns contextos são consideradas funções parciais (em
que nem todos pontos do domínio D tem um valor f(x)) ou funções
multivariadas (em que alguns pontos do domínio D podem ter mais de um
valor f(x)).

O conceito de uma função é uma generalização da noção comum de


"fórmula matemática". Funções descrevem relações matemáticas especiais
entre dois objetos, x e y=f(x). O objeto x é chamado o argumento ou domínio
da função f e o objeto y que depende de x é chamado imagem de x pela f.

Intuitivamente, uma função é uma maneira de associar a cada valor do


argumento x um único valor da função f(x). Isto pode ser feito especificando
através de uma fórmula, um relacionamento gráfico entre diagramas
representando os dois conjuntos, e/ou uma regra de associação ou mesmo
uma tabela de correspondência pode ser construída; entre conjuntos
numéricos é comum representarmos funções por seus gráficos, cada par de
elementos relacionados pela função determina um ponto nesta
representação, a restrição de unicidade da imagem implica um único ponto
da função em cada linha de chamada do valor independente x.

Este conceito é determinístico, sempre produz o mesmo resultado a partir de


uma dada entrada (a generalização aos valores aleatórios é chamada de
função estocástica). Uma função pode ser vista como uma "máquina" ou
"caixa preta" que converte entradas válidas em saídas de forma unívoca, por
isso alguns autores chamam as funções de relações unívocas.

O tipo de função mais comum é aquele onde o argumento e o valor da


função são ambos numéricos, o relacionamento entre os dois é expresso por
uma fórmula e o valor da função é obtido através da substituição directa dos
argumentos. Considere o exemplo

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Que resulta em qualquer valor de x ao quadrado.

Uma generalização directa é permitir que funções dependam não só de um


único valor, mas de vários. Por exemplo, recebe dois números x e y e resulta
no produto deles, xy.

De acordo com o modo como uma função é especificada, ela pode ser
chamada de função explícita (exemplo acima) ou de função implícita, como
em que implicitamente especifica a função.

A noção intuitiva de funções não se limita a computações usando apenas


números. A noção matemática de funções é bem mais ampla. Assim, uma
função liga um domínio (conjunto de valores de entrada) com um segundo
conjunto o contra-domínio (ou codomínio) de tal forma que a cada elemento
do domínio está associado exactamente um elemento do contra-domínio. O
conjunto dos elementos do contra-domínio que são relacionados pela f a
algum x do domínio, é chamado de "conjunto-imagem" ou "imagem".

As funções são definidas abstractamente por certas relações. Por causa de


sua generalização as funções aparecem em muitos contextos matemáticos e
muitas áreas desta ciência baseiam-se no estudo de funções. Pode notar-se
que as palavras "função", "mapeamento", "mapear" e "transformar" são
geralmente usadas como termos equivalentes. Além disso funções podem
ocasionalmente ser referidas como funções bem definidas ou função total.

Considere dois conjuntos X e Y. Uma função f de X em Y:

Relaciona com cada elemento x em X, um único elemento y=f(x) em Y.

Outra maneira de dizer isto é afirmar que f é uma relação binária entre os
dois conjuntos tal que:

1. f é unívoca: se y = f(x) e z = f(x), então y = z.

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2. f é total: para todos x em X, existe um y em Y tal que y = f(x).

Se a segunda condição é atendida, mas a primeira não, temos uma função


multivalorada, o termo função multívoca é, por vezes utilizado na mesma
acepção.

Se a primeira condição é atendida, mas a segunda não, temos uma função


parcial.

Considere as três funções seguintes:

Esta não é uma função, pois o elemento 3 em X


é associado com dois elementos (d e c) em Y (a
correspondência é funcional). Apesar de não ser
uma função, representa uma função
multivalorada.

Esta não é uma função, pois o elemento 1 em X


não é associado com um elemento em Y. Apesar
de não ser uma função, representa uma função
parcial.

Esta é uma função (no caso, uma função


discreta). Ela pode ser definida explicitamente
pela expressão:

Elementos da função

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Função x2, definida para { -3,-2,-1,0 }. Observar o conjunto domínio (D),


contradomínio (CD) e imagem (delineado pela linha tracejada).

Seja uma função. Toda função consta de três partes:

A primeira é o conjunto , chamado de domínio da função, é o conjunto


onde a função é definida [3], ou seja, ele contém todos os elementos x para
os quais a função deve ser definida.

Outra parte integrante da função é o contradomínio (representado na figura


por ), que é o conjunto que contém os elementos que podem ser
relacionados a elementos do domínio. Em outras palavras, é o conjunto onde
a função toma valores[4]. Dentro do contradomínio, define-se o conjunto
imagem como o conjunto de valores que efetivamente f(x) assume. O
conjunto imagem é, pois, sempre um subconjunto do contradomínio.

A terceira parte de uma função é a regra que permite associar, de modo


bem determinado, a cada elemento , um único elemento ,
chamado o valor que a função assume em x (ou no ponto x)[5].

A função, portanto, se caracteriza pelo domínio, o contradomínio, e pela lei


de associação (regra). A função é diferente da função
, pois o contradomínio é diferente.

Gráficos de função

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As funções são comumente representadas em gráficos. O gráfico de uma


função é o conjunto dos pares ordenados em da forma
, ou seja:

ou equivalentemente:

Os termos deste par ordenado são chamados de abcissa e ordenada.

Uma função é determinada pelo seu gráfico e pela especificação do conjunto


de chegada. Assim, se duas funções têm o mesmo gráfico, uma poderá ser
sobrejectiva e a outra não. No entanto, a injectividade de uma função é
completamente determinada pelo gráfico.

7.0 Classificação das funções.

Quanto ao número de elementos na imagem: Funções sobrejetoras, injetoras


e bijetoras.

Os tipos de funções podem ser classificados de acordo com o seu


comportamento com relação à regra uma única saída para cada entrada.
Como não foi dito nada sobre as entradas, ou se as saídas têm que ser
únicas temos que resolver estas ambiguidades. Ao fazer isto encontramos
apenas três tipos de classes de funções ( classe como em 'classificação' não
classe de equivalência):

Admite
característic
Tipo de Conjunto Função
a deste tipo Explicação visual Exemplo
função imagem inversa?/ é
de função
inversível?
Funções Cada Maior ou igual f: N --> N Não
injectoras elemento ao dada por necessariam
(ou da imagem contradomínio f(x) = 2x (é ente, , mas
injectivas) (da saída) (ou seja, podem injetiva sempre
está haver mais porque, admite
associado a elementos no sempre que inversa à
apenas um contra-domínio tomamos esquerda.
elemento que no conjunto dois valores
do domínio imagem da diferentes

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(da
entrada),
isto é uma
relação um
para um
entre os
elementos
do domínio
e da de x
imagem. (digamos a
Isto é, e b),
quando obtemos
valores
no diferentes
domínio função). para f(x)
então (digamos
f(a)≠f(b)).
no Notar que
contradomí esta função
nio. A não é
cardinalidad sobrejetiva.
e do contra-
domínio é
sempre
maior ou
igual à do
domínio em
uma função
inje(c)tora.
Funções Todos os Igual ao A função Não
sobrejetor elementos conjunto f:R→R necessariam
as (ou do contra- contra-domínio definida por ente, , mas
sobrejetiv domínio (da f(x)=6x não sempre
a) saída) estão é admite
associados sobrejetora, inversa à
a algum pois o direita.
elemento número -1 é
do domínio elemento
(da do
entrada). contradomí
nio R e não
é imagem
de qualquer
elemento

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do domínio.

São ao
mesmo
tempo
sobrejetoras
e injetoras,
isto é, todos
Sim, sempre;
os
imagem
Funções elementos
Igual ao (=contra-
bijetoras do domínio função
conjunto domínio,
(ou estão identidade
contra-domínio neste caso)
bijetiva) associados
vira domínio
a todos os
e vice-versa.
elementos
do contra-
domínio de
forma um
para um e
exclusiva.

8.0 Quanto ao tipo de regra.

Uma função pode ser classificada de acordo com o tipo de regra que associa
os elementos do domínio aos elementos do contradomínio.

Se a regra que associa o domínio ao contradomínio é um polinômio, então a


função é dita uma Função polinomial. Exemplos de funções polinomiais são a
função linear e a função quadrática.

Se a regra eleva o logaritmo neperiano pelos elementos do domínio, então a


função é dita exponencial.

Quanto à convexidade: funções côncavas e convexas

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8.1.0 Funções compostas

A função composta é uma lei que relaciona directamente os elementos do


conjunto A com os do conjunto C, neste caso representada por f(g(x)).

São as funções em que o conjunto imagem de uma função f(x) serve de


domínio para uma outra função g(x), que por sua vez gera um conjunto
imagem A. A função composta é uma expressão que, dado um determinado
número do domínio de f(x), nos leva directamente ao conjunto imagem A.
Exemplo: Dadas as funções f(x) = 2x + 3 e g(x) = x - 1, uma função
composta pode ser g(f(x)) = 2x + 2. Existem várias maneiras de se criar
funções compostas. Podemos fazer f(g(x)), f(f(x)) etc. Note que o conjunto
imagem de uma função serve sempre de domínio para a outra.

8.2.0 Representando uma função.

A representação de uma função é feita do mesmo modo que a de uma


relação binária, por meio do diagrama sagital, diagrama cartesiano
(representação cartesiana) ou representação matricial.

8.3.0 Denotando uma função.

Uma função de A em B, isto é, uma função com conjunto de partida A e


conjunto de chegada B é denotada por f : A à B. O representante (único) de
um elemento c Î C Ì A por uma função f é denotado por f (c).

8.4.0 Funções parciais e funções totais.

Uma função (total) é uma relação binária na qual cada elemento do conjunto
de partida está associado a um único elemento do conjunto de chegada,

Agora exemplos de relações binárias que não são funções (totais):

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Não é função total, pois existe pelo menos um elemento do conjunto de


partida A, o 2, que não está associado a nenhum elemento do conjunto de
chegada B. Trata-se de uma função parcial, pois nenhum elemento de A
admite mais de um representante em B.

Segue um exemplo de relação binária que não é nem função total nem
função parcial.

Não é função nem total nem parcial, pois existe um elemento do conjunto de
partida A, a saber o -1, que está associado a dois elementos do conjunto de
chegada B, a saber o 7 e o -3.

Numa função, seja ela total ou parcial, nenhum elemento do conjunto de


partida admite mais de um representante no conjunto de chegada.

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8.5.0 Domínio de uma função.

Numa função f de A em B, chamamos de domínio de f e indicamos por D(f )


ou Dom(f ) o conjunto dos elementos de A que estão representados em B,
isto é, o conjunto dos elementos a Î A para os quais existe b Î B tal que
f(a) = b. Note que o domínio de uma função g de A em B coincide com o
conjunto de partida A se, e somente se cada elemento do conjunto de
partida A admite um representante em B, isto é, se, e só se g é função total.

8.6.0 Imagem de uma função.

Dada uma função f : A à B a imagem de f, que representamos por Im( f ) ou


por f (A), é o conjunto dos elementos b Î B para os quais existe a Î A
satisfazendo f (a) = b. Simbolicamente:

Im( f ) = f (A) = {b Î B : $aÎA, b = f (a)}

8.7.0 Função sobrejetiva.

Também chamada de sobrejeção. É uma função em que todo elemento do


conjunto de chegada está associado a algum elemento do conjunto de
partida. É uma função na qual não "sobra" nenhum elemento no conjunto de
chegada, isto é, todo elemento do conjunto de chegada representa algum
elemento do conjunto de partida. Simbolicamente:

f : A à B é sobrejeção se e só se f (A) = B

8.8.0 Função injetiva.

Uma função f : A à B é injetiva quando quaisquer dois elementos distintos de


Dom(f ) tem representantes distintos em B. Ou seja, f é injetiva se para
todos a1, a2 Î Dom(f ) tivermos a1 ¹ a2 acarretando f (a1) ¹ f (a2). Uma
definição equivalente é dizer que uma função f é injetiva se a1 = a2 sempre
que f(a1) = f(a2). Simbolicamente temos:

f é injetiva se, e somente se " a1, a2 Î Dom(f ), a1 ¹ a2 à f (a1) ¹ f (a2)

ou equivalentemente

f é injetiva se, e somente se " a1, a2 Î Dom(f ), f (a1) = f (a2) à a1 = a2

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8.9.0 Bijeção, função bijetora, função bijetiva.

Uma bijeção é o mesmo que função bijetora e que função bijetiva. Uma
bijeção é uma função total que é injetiva e sobrejetiva. Em outras palavras,
uma bijeção é uma função (total) de A em B que admite função inversa (de B
em A)

10.0 Função inversa.

Dada uma função total f de A em B, a função f -1de B em A tal que f


-1(y) = x se e somente se f (x) = y, é chamada função inversa de f . A função
(total) f é bijeção se e somente se existe a função inversa de f.

10.1.0 Funções Reais de Variável Real.

Uma função real de variável real é uma função em que tanto os elementos
do conjunto de partida ou conjunto dos objectos como os do conjunto de
chegada ou conjunto imagem são números reais, isto é, pertencem ao
conjunto R, e representa-se por:

f:R R

As funções f(x) = x + 3, f(x) = x2 + 2x + 1, f(x) = 3x + 1/2, são exemplos de


funções reais de variável real. Se dermos a x um valor real, ao realizar as
operações obteremos sempre um número real f(x).

Pode acontecer que nem todos os números reais tenham imagem pela
função. O conjunto formado pelos números reais que têm imagem chama-se
domínio. Em geral, uma função real de variável real tem a seguinte
expressão:

f:A R

Sendo A um subconjunto de R, que irá corresponder ao domínio da função.

10.2.0 Representação Gráfica de uma Função.

Dado que o conjunto dos números reais se pode representar sobre uma
recta, o método de coordenadas cartesianas serve para representar funções.

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Observemos os gráficos das figuras. Como podemos observar, a variável


independente x é representada sobre o eixo das abcissas e a variável
dependente y sobre o eixo das ordenadas.

11 Operações com Funções.

11.1 Produto de uma função por um número real.

(kf )(x) = k * f(x)

O produto é uma nova função, de forma que a cada valor de x corresponde


k vezes o valor de f.

Exemplo:

f:R R

f(x) = 3x + 2

5f : R R

(5f)(x) = 5 * f(x) =

= 5 * (3x + 2) = 15x + 10

11.2 Soma de funções.

Temos f(x) = 2x + 2 e g(x) = - x - 1. Se somarmos membro a membro


obtemos:

f(x) + g(x) = (2x + 2) + (-x - 1) = 2x - x +2 -1 = x + 1

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(f + g) (x) = x + 1

Vamos verificar o que obtivemos:

f(1) = 2 * 1 + 2 = 4

g(1) = - (1) - 1 = -1 - 1 = -2

f(1) + g(1) = 4 + (-2) = 4 - 2 = 2

(f + g) (1) = (1) + 1 = 2

Vemos que, para cada objecto x,


somando as respectivas imagens de f(x)
e de g(x) obtemos exactamente o
mesmo valor que obtemos ao calcular (f
+ g) (x).

Então, em geral, podemos escrever:

(f + g) (x) = f(x) + g(x)

11.3 Produto de funções.

Seguindo o mesmo procedimento que para a soma de funções,


considerando f(x) = x e g(x) = -x + 2, o produto das funções será:

(f * g) (x) = f(x) * g(x) = x*(-x + 2) = -x2 + 2x

(f * g) (x) = -x2 + 2x

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Verificamos que:

f(1) = 1

g(1) = - (1) + 2 = -1 + 2 = 1

f(1) * g(1) = 1 * 1 = 1

(f * g) (1) = -(1)2 + 2 * 1 = -1 + 2 = 1

Vemos que, de forma análoga ao que


ocorre com a soma de duas funções, para
cada objecto x, multiplicando as
respectivas imagens de f(x) e de g(x)
obtemos exactamente o mesmo valor
que obtemos ao calcular (f * g) (x).

Em geral, escrevemos:

(f * g) (x) = f(x) * g(x)

11.4 Composição de funções.

A composição de uma função f com outra função g é uma nova função,


representada por g º f, definida por:

(g ° f) (x) = g [f(x)]Primeiro determinamos f(x) e o resultado obtido é o


objecto para a função g. Exemplificando, seja f(x) = x + 1 e g(x) = x2 , temos
(g ° f) (x) = g [f(x)] =g [x + 1] = (x + 1)².

Mas atenção, é diferente se tivermos: (f ° g) (x) = f [g(x)] = f [x²] = x² + 1.

11.5 Inverso da função e função inversa.

Quando temos uma função f, tal que para qualquer x do domínio verificamos
que f(x) 0, podemos dizer que existe o inverso da função de f, e
representamo-la por 1/f. Podemos ver um exemplo representado na figura
seguinte:

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Se f for uma função injectiva, a função inversa de f é uma nova função, que
se representa por , em que os objectos são as imagens dadas por f.

Seja f a função definida por y = 3x - 5, a expressão que define


determina-se resolvendo a equação y = 3x - 5 em ordem a x:

y = 3x - 5 <=> 3x = y + 5 <=> x = (y + 5)/3

logo vem:

O domínio da função inversa é o contradomínio ou conjunto das imagens da


função f. O gráfico da função inversa é simétrico do gráfico de f em relação à
bissectriz y = x.

11.6 Função par e função ímpar.

Damos o nome de função par à que é simétrica em relação ao eixo das


ordenadas, ou seja, que verifica:

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f(-x) = f(x)

O gráfico de uma função par fica determinado se conhecermos a forma


que assume para os números positivos. Para visualizar este facto vejamos as
seguintes figuras:

Damos o nome de função ímpar à função que é simétrica em relação à


origem das coordenadas, ou seja, quando se verifica que:

f(-x) = - f(x)

O gráfico de uma função ímpar fica determinado se conhecermos a forma


que assume para valores positivos. Vejamos as figuras:

11.7 Função linear e função afim.

As funções da forma f(x) = kx são chamadas funções lineares ou função de


proporcionalidade, onde k é uma constante numérica e nos dá o declive da

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recta. O gráfico deste tipo de funções é uma recta que passa pelo centro de
coordenadas (0,0).

As funções da forma f(x) = kx + p recebem o nome de funções afins. O


seu gráfico é uma recta que não passa pelo centro de coordenadas (0,0) e é
paralela à correspondente função linear g(x) = kx. p é a ordenada na origem
ou ponto de intersecção da recta com o eixo das ordenadas.

As funções lineares e afins são chamadas funções polinomiais do primeiro


grau.

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12.0 Bibliografia.

http://www.eumed.net/libros/2008c/457/Funcao%20Real%20de%20Variavel
%20Real.htm: 05.04.2011

http://es.wikipedia.org/wiki/Operaci%C3%B3n_matem%C3%A1tica:
05.04.2011

http://www.google.co.mz/ 05.04.2011

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