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Conectividade Óptica

Aprendendo com a Diamond


Índice

1. Introdução 3
2. Histórico 4
3. A mídia óptica 5
4. Conectores ópticos 10
5. Fusões ópticas 18
6. Adaptadores ópticos 19
7. Homologação Anatel para conexões ópticas 21
8. Sistemas de Rede FTTx 22
9. Ativos industriais 25
10. MFS – Mobile Fiber-Optic Service 26
11. Perguntas mais freqüentes 27
12. Glossário óptico 28

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Introdução 1

Desde a origem da existência humana a natureza vem sendo a inspiração para o desenvolvimento de
modelos que viabilizam a descoberta e a inovação. A observação dos seus princípios e complexos
fenômenos forma a base para evoluções muitas vezes ainda mais fascinantes do que as originalmente
criadas pela natureza.

A tecnologia óptica é um bom exemplo. Aproveitando as vantagens do vidro, tornou-se possível transportar
incríveis quantidades de informações em fibras com diâmetros iguais aos de fios de cabelo. Informações que
colaboram para tornar nossas vidas mais simples, seguras e agradáveis.

Existem notáveis tecnologias que tornaram a comunicação óptica uma realidade. Um dos maiores desafios
superados foi o desenvolvimento de métodos precisos de alinhamento para permitir que a luz - assim como
as informações nela contida - fosse transmitida de forma eficiente e sem perdas.

Com capacidade de transmissão muito maior e com mais qualidade do que os meios tradicionais, a fibra
óptica tem se tornado a base para o crescimento das novas redes de comunicação, requisitando
componentes com alta precisão que viabilizam a plena utilização dos meios ópticos. Somente tecnologias
ópticas de comunicação são capazes de atender às cada vez maiores demandas de transmissão de dados,
por meio de redes WANs e LANs nos mais diversos segmentos de telecomunicações, industriais, pesquisas,
comerciais e residenciais.

Atendendo ao avanço tecnológico nas comunicações, a DIAMOND tornou-se um centro desenvolvedor de


soluções inovadoras na área de conectividade óptica. Mundialmente conhecida e presente em mais de 50
países, oferece produtos que excedem especificações técnicas, com qualidade certificada.

Na DIAMOND o futuro está evoluindo constantemente.

Diamond Brasil Rua Pereira Landim 54 Rua Dr. Fausto Ferraz, 28


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Histórico 2

O contínuo aumento das taxas de transmissão nos atuais sistemas de comunicação deve-se principalmente
ao uso da conectividade óptica. Somente com a utilização das tecnologias ópticas foi possível atingir os altos
tráfegos de transmissões nos sistemas atuais, com velocidades de centenas de gigabits por segundo.

Essa realidade só se tornou possível a partir da descoberta das fibras ópticas com baixas perdas na década
de 70. Mesmo antes dessa descoberta, o homem vem utilizando as fontes de luz existentes na natureza com
a finalidade de estabelecer a comunicação à distância.

O pesquisador inglês John Tyndall demonstrou, em 1870, que um feixe de luz podia ser conduzido através de
um jato de água curvo ao sair de um reservatório. Embora não houvesse aplicações práticas na época, esta
descoberta despertou o interesse de outros pesquisadores, dando seqüência às pesquisas.

Tanque d’água

Suposto percurso da luz


Luz

Percurso efetivo
da luz

Na década de 50 o físico indiano Narinder Singh Kapany, com base nos estudos efetuados por Tyndall,
concluiu suas experiências que o levaram à invenção da fibra óptica, a qual passou a ter aplicações práticas
na década de 70 com a viabilização de fontes de luz em estado sólido, como o laser e o led.

Desde então, as linhas de pesquisa têm sido direcionadas para o desenvolvimento de sistemas com maior
eficiência, maiores capacidades de transmissão/alcance e menor número de repetidores intermediários. O
Brasil foi um dos primeiros países do mundo a dominar a tecnologia óptica, ainda na década de 70, sendo
que a Unicamp foi a primeira organização a desenvolver e produzir fibras ópticas. Esta tecnologia, na época,
foi incorporada pela estatal Telebrás e repassada, na década de 80, para as empresas privadas, visando à
produção de fibras em escala comercial.

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A mídia óptica 3

A estrutura básica da mídia óptica é composta pela fibra óptica, que é um material dielétrico (não conduz
energia como, por exemplo, sílica ou plástico) capaz de manter e propagar a luz em seu interior, viabilizando
a transmissão de pulsos luminosos, e estabelecendo assim uma comunicação entre as suas extremidades.
Os elementos que a compõem são geralmente medidos em mm ou µm (mícron, sendo que 1µm = 10-6m).

3.1. A fibra óptica

São as partes físicas que compõem a fibra óptica:

9 Núcleo
Corresponde à parte central onde a luz é propagada (9µm, 50µm ou 62,5µm são diâmetros comuns em
fibras fabricadas para redes de telecomunicações), composto de sílica dopada1 e apresentando índice de
refração mais alto do que a casca, condição necessária para o confinamento da luz.
9 Casca
É a camada que envolve o núcleo (125µm de diâmetro), composta de sílica com menor índice de
refração em relação ao núcleo, fornecendo-lhe isolamento óptico.
9 Revestimento primário
É o elemento de proteção de uma fibra óptica (250µm de diâmetro), mais comumente composto de
acrilato (um tipo de resina acrílica). Este revestimento evita a formação de microcurvaturas, causadoras
de degradações dos sinais, e confere maior resistência mecânica à fibra.

Os materiais dielétricos usado na fabricação de fibras ópticas voltadas para redes de comunicação devem
atender aos requisitos:
9 Excelente transparência nas freqüências ópticas de interesse
9 Materiais na casca e no núcleo com propriedades térmicas e mecânicas compatíveis e índices de
refração ligeiramente diferentes
9 Possibilidade de manufatura de fibras longas, finas e flexíveis.

1 Sílica dopada: sílica contendo pequenas porcentagens de outros componentes químicos capazes de alterar seu índice de
refração, favorecendo os comprimentos de onda utilizados em redes de comunicações.
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A capacidade de transmissão (largura de banda) de uma fibra óptica é determinada pelo seu comprimento,
sua geometria e seu perfil de índices de refração. Atualmente existem duas classificações principais
relacionadas ao tipo das fibras ópticas utilizadas em redes de comunicação:

9 Fibras multimodo (MM – Multimode)


Desenvolvidas com um diâmetro de núcleo que permite vários modos de propagação, esse tipo de fibra
faz com que os raios de luz percorram o interior da fibra simultaneamente por diversos caminhos - os
chamados modos. Em função dessa característica, nessas fibras ocorre o fenômeno da dispersão modal,
colaborando para a atenuação do sinal óptico.

As fibras multimodo utilizadas em redes de comunicação possuem núcleo com diâmetros típicos iguais a
62,5µm ou 50µm, composto por materiais com diferentes valores de índice de refração que diminuem as
diferenças de tempos de propagação da luz em seu interior. Essa característica possibilita a variação
gradual do índice de refração do núcleo em relação à casca, fazendo com que os raios apresentem
tempos próximos de propagação, amenizando assim problemas de perdas, devido à dispersão modal, e
aumentando a largura de banda da fibra óptica.

O maior diâmetro do núcleo torna mais fácil o alinhamento da fibra em emendas e conectorizações,
consequentemente colaborando para o menor custo dos componentes a ela interligados, como
conectores e equipamentos eletrônicos. Por outro lado, as transmissões nessas fibras são limitadas por
distâncias menores e taxas de transmissão mais baixas.

Sinal de entrada Sinal de saída

9 Fibras monomodo (SM – Singlemode)


Desenvolvidas com diâmetro de núcleo menor do que as fibras multimodo – tipicamente 9µm -, esse tipo
de fibra permite um único modo de propagação, ou seja, os raios de luz percorrem o interior da fibra por
um só caminho. Essa característica faz com que esse tipo de fibra seja insensível à disperção modal.

Para a transmissão de apenas um modo pela fibra, é necessário que o diâmetro do núcleo seja poucas
vezes maior do que o comprimento da onda da luz transmitida. Essa característica faz com que as perdas
sejam bem mais baixas, viabilizando transmissões em maiores distâncias e taxas de transmissão muito
maiores quando comparadas com as fibras multimodo. Por outro lado, o processo de alinhamento em
emendas e processos de conectorização torna-se mais sensível, além de exigir maior precisão dos
componentes eletrônicos a ela interligados, traduzindo-se em maiores custos dos sistemas.

Sinal de entrada Sinal de saída

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As características específicas das fibras ópticas implicam em consideráveis vantagens em relação aos
suportes físicos de transmissão convencionais, tais como o par metálico e o cabo coaxial.

As principais características das fibras ópticas, destacando suas vantagens como meio de transmissão, são
as seguintes:

9 Grandes capacidades de transmissão, podendo inclusive suportar canais de múltiplos serviços (dados,
áudio, vídeo etc) em uma mesma mídia. Essa capacidade é atualmente limitada somente pelos
equipamentos ativos que compõem os sistemas.

9 Imunidade a interferências como EMI (Eletromagnetic Interference) e RFI (Radio Frequency Interference),
permitindo uma operação satisfatória dos sistemas de transmissão mesmo em ambientes ruidosos.

9 Baixas perdas, sendo possível implantar sistemas de transmissão de longas distâncias com grandes
espaçamentos entre repetidores, reduzindo custos e complexidade do sistema.

9 Pequeno tamanho e peso, permitindo otimizar os espaços e evitar congestionamento de dutos nos
subsolos de sites.

9 Sigilo para comunicação, visto que as fibras ópticas não irradiam a luz propagada, implicando em alto
grau de segurança para a informação transportada.

9 Permanência do investimento no cabeamento, visto que os sistemas de transmissão por fibras ópticas
podem ter sua capacidade de transmissão aumentada sem que seja necessário alterar o cabeamento

9 Recursos naturais abundantes.

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3.2. O cabo óptico

Conforme abordado anteriormente, a fibra óptica é revestida com uma camada de acrilato para proteção. Em
alguns casos esse revestimento primário é suficiente para permitir que a fibra seja utilizada em aplicações de
cabeamento. Entretanto, na maioria dos sistemas, é necessário adicionar proteções extras à fibra, dando
origem a cabos ópticos que proporcionam maiores facilidades de manuseio na instalação sem riscos de
danos. O uso de elementos tensores e outros componentes conferem a estabilidade mecânica nesses cabos.

São requisitos a serem considerados na especificação de um cabo óptico:


9 Resistência à elasticidade
9 Prevenção a tensões (alongamento)
9 Número e tipo de fibras nele confinadas
9 Limitação dos raios de curvatura
9 Resistência a pressões laterais
9 Redução de problemas com umidade e outras características onde o cabo será instalado.

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Os cabos ópticos são categorizados pelo tipo de acondicionamento das fibras e pela função a que se
destinam. De um modo geral, classificamos os cabos em duas classes abrangentes, a partir das quais as
diversas estruturas específicas são delas derivadas: cabos tipo Loose e cabos tipo Tight.

9 Cabo óptico tipo “Loose”


Apresenta as fibras ópticas soltas (“loose”) confinadas em tubos plásticos, no interior dos quais um gel
sintético à base de petróleo protege o sistema, em função de três fatores:
o Como não existe esforço sobre as fibras, o conjunto torna-se mais resistente a choques mecânicos
o Como variações de temperatura implicam em expansões e retrações no cabo, com as fibras “soltas”
dentro do tubo não existe esforço interno
o O gel, derivado do petróleo, dificulta a penetração da água em possíveis rupturas no revestimento do
tubo.

9 Cabo óptico tipo “Tight”


Apresenta cada fibra óptica fixada (“tight”) no interior de um revestimento secundário de 900µm aplicado
diretamente sobre ela. O cabo que confina essas fibras revestidas pode receber elementos de tração e
capa externa individual ou global, proporcionando maior proteção ao conjunto.

3.3. Sistema Fan-out

A DIAMOND desenvolveu o sistema de cabeamento Fan-out como uma solução de compactação física
utilizada para realizar conversões de cabos ópticos geleados (“loose”) para até 48 cordões monofibras de 02
milímetros de tal forma a conectá-los em distribuidores ópticos ou diretamente em componentes ativos.

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Conectores ópticos 4

Conectores ópticos são componentes passivos utilizados para conectar freqüente e facilmente fibras ópticas
entre si e com interfaces ativas e passivas em LANs e WANs.

São requisitos de qualidade para a montagem de conectores ópticos:


9 Alinhamento preciso do furo do ferrolho com o núcleo da fibra
9 Alta estabilidade mecânica
9 Atenuações menores possíveis (baixas perdas por inserção e por retorno)
9 Proteção das superfícies dos ferrolhos.

Estrutura mais comum de um conector óptico:


9 Ferrolho
9 Chave anti-rotativa
9 Acoplamento e peças externas
9 Fibra com revestimento secundário
9 Fibra em excesso
9 Corpo do conector
9 Mola
9 Provisão para o encaixe da fibra
9 Cápsula protetora da fibra (boot)

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4.1. Fatores de degradação

As atenuações nos lances ópticos conectorizados são medidas a partir de dois parâmetros principais:

9 Perda por inserção (IL – Insertion Loss)


Consiste na quantidade de potência óptica perdida quando um novo componente é inserido no sistema. A
perda por inserção contribui para a soma total da perda de potência óptica de todo o sistema e define a
distância máxima com que um sinal pode ser transmitido e ainda assim captado pelo receptor. Esta perda
está totalmente relacionada com o processo de alinhamento entre conector e fibra e com a qualidade do
acabamento das superfícies dos ferrolhos em contato.

O cálculo da perda por inserção é medido em dB, comparando a potência antes e após a conexão. A
diferença representa essa perda, segundo a seguinte fórmula:

IL = -10 x log(P1/P0) dB

onde P0 é a potência inicial medida e P1 é a potência óptica medida depois que os conectores são
acoplados. Os valores típicos situam-se na ordem de 0,1dB até 1dB.

9 Perda por retorno (RL – Return Loss)


Consiste na perda luminosa que ocorre em função da quantidade de potência óptica refletida na conexão,
sendo que essa luz pode retornar até a fonte de luz. A maior causa de perda de qualidade em RL é a
contaminação da face do ferrolho. É uma medida importante, pois, por exemplo, a reflexão em operações
com fibra monomodo pode ser difundida na cavidade do laser, degradando sua estabilidade; ou, em
operações multimodo, a reflexão pode causar sinais extrínsecos, reduzindo deste modo seu desempenho.

Consiste na perda luminosa que ocorre em função da quantidade de potência óptica refletida na conexão,
sendo que essa luz pode retornar até a fonte de luz. Uma das causas mais comuns de perda em RL é a
contaminação e a própria geometria da face do ferrolho. Em determinadas situações a reflexão em
operações com fibra monomodo pode ser difundida na cavidade do laser, degradando sua estabilidade;
ou, em operações multimodo, a reflexão pode causar sinais extrínsecos, reduzindo deste modo seu
desempenho.

O cálculo da perda por retorno é medido em dB, comparando a potência incidente e a refletida. A
diferença representa essa perda, segundo a seguinte fórmula:

RL = 10 x log(Pr/Pi) dB

onde Pi é a potência incidente e Pr é a potência refletida. Assim, a perda por retorno é a medida da
atenuação da potência óptica refletida, particularmente a potência que é transmitida, absorvida, dispersa
ou radiada. Os valores típicos dependem basicamente do tipo de polimento da superfície do ferrolho.

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4.2. Polimento

Na superfície do ferrolho é realizado um polimento para que sejam minimizados problemas relacionados com
perdas por retorno.

Os polimentos podem ser realizados de 03 formas:


9 Polimento plano (flat)
Neste caso as superfícies são planas. IL baixa (bom) e RL alta (ruim), típico ≅ 14dB.

9 Polimento PC – Physical Contact


A superfície do ferrolho mantém um perfil convexo, minimizando a reflexão da luz e gerando melhores
respostas às perdas por retorno e por inserção. IL baixa (bom) e RL média (regular) típico de 45dB
(multimodo) e 50dB (monomodo).

9 Polimento APC – Angled Physical Contact


É realizado um polimento PC com geometria em ângulo de 8º na superfície do ferrolho.
O polimento angular da face do conector elimina quase toda a reflexão, refletindo a luz através da casca
da fibra, até que esta seja dissipada. RL típico de 70dB (monomodo).

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4.3. Ferrolho: a “alma” do conector

Para satisfazer as atuais aplicações no mercado de comunicação óptica, com altas taxas de transmissão e
elevadas potências, os conectores ópticos devem possuir características especiais que permitam o contato de
todos os tipos de fibras, oriundas de vários fabricantes, sem perda de qualidade na transmissão.

A maioria dos conectores ópticos atuais baseia-se no uso de ferrolhos, através do qual a luz da fibra é
transmitida. É a “alma do conector”, componente responsável pela conexão das fibras. Na extremidade do
ferrolho é realizado um polimento para que sejam minimizados problemas relacionados com a reflexão da luz.
A eficiência desse componente está ligada à precisão do alinhamento entre os núcleos da fibra e do ferrolho.

O mercado mundial de conectores tem usado, até o momento, componentes com ferrolhos monobloco de
cerâmica com tolerâncias muito pequenas a fim de obter um bom contato entre as fibras. Apesar desses
cuidados, problemas crônicos de excentricidade entre o núcleo e o ferrolho estão longe de serem resolvidos,
por causa de detalhes como:
9 O orifício do ferrolho é excêntrico em relação ao diâmetro externo do ferrolho
9 O núcleo da fibra é excêntrico em relação à sua casca
9 O orifício do ferrolho é muito grande e a casca da fibra fica “folgada”
9 A casca da fibra é muito fina e se desalinha no orifício do ferrolho.

Uma vez que o ferrolho monobloco convencional dá margem a erros de excentricidade como os citados
acima, a DIAMOND deu um passo decisivo para resolver definitivamente estes problemas, eliminando
praticamente todos os problemas originados pelas imperfeições características da fibra.

O projeto desenvolvido pela DIAMOND é baseado no revolucionário ferrolho tipo cogumelo, constituído por
uma camada externa rígida de cerâmica zircônica e um por inserto metálico de alpaca, possibilitando o
alinhamento preciso. O ferrolho DIAMOND possui as seguintes vantagens:
9 Possibilidade de centralização do núcleo
9 Processo de fabricação seriado
9 Menor custo do polimento, maior qualidade do perfil do ferrolho
9 Maiores taxas de transmissão

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4.4. Processo de Alinhamento Ativo do Núcleo

A qualidade do ferrolho garante a precisão dos conectores, observando parâmetros de excentricidade,


posicionamento do ângulo de contato, acabamento do polimento, contato físico e características dos materiais
utilizados.

A DIAMOND observa todos esses parâmetros, graças ao seu processo de terminação óptica de alta precisão
denominado Alinhamento Ativo do Núcleo, que elimina a excentricidade residual no núcleo da fibra e garante
altas taxas de repetibilidade e de reprodutibilidade, com baixas perdas por inserção combinado a um
polimento de alta qualidade.

O inserto metálico do ferrolho DIAMOND é a base para o processo preciso de terminação. A técnica consiste
no alinhamento da casca e do núcleo.

Na primeira fase, chamada cunhagem, a liga


metálica do ferrolho é deformada suavemente
conforme o diâmetro da fibra. O furo do
ferrolho molda-se de acordo com o diâmetro
real da fibra, incluindo a tolerância da casca.
Em seqüência, a fibra é guiada ao centro do
furo, assegurando uma distribuição uniforme
dos materiais de fixação, ainda em processo
de cura, e eliminando a folga entre furo capilar
e fibra.

Na segunda fase, chamada recunhagem, o


eixo do ferrolho é alinhado ativamente em
relação ao núcleo da fibra. Neste processo,
um feixe de luz visível é injetado em seu
interior, visando à iluminação do núcleo. O
ferrolho é inserido em uma bucha de
alinhamento (carbureto de tungstênio de alta
precisão), sendo girada em um processo de
movimentação, observando a existência de
alguma excentricidade entre o núcleo e o eixo
do ferrolho. Uma cunha de 120º move a fibra
em 1/10 µm por passo. Após esta operação, a
excentricidade é reduzida ao máximo de
0,25µm.

O perfeito alinhamento do núcleo da fibra é a razão dos baixos valores de perda por inserção nos conectores
DIAMOND.

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4.5. Principais tipos de conectores

E-2000™
9 Originalmente projetado pela Diamond
9 Possui tampa especial para uma maior proteção do ferrolho
9 Alta repetibilidade de conexões/desconexões
9 Travas intercambiáveis com codificação por cores e/ou mecânica
facilitam a documentação
F-3000™
9 Semelhante ao conector E-2000™, porém mais compacto, com
dimensional compatível com os conectores LC
9 Ferrolho de 1,25 mm
9 Utilizado em aplicações de alta densidade
SC
9 “Subscription Channel”
9 Tipo de encaixe push-pull
9 Tem uma seção em corte quadrada que permite maior densidade de
acondicionamento em painéis de ligação
ST™
9 “Straight Tip”
9 É construído em torno de um ferrolho cilíndrico que se encaixa com um
adaptador de interconexão ou receptáculo de acoplamento
9 Tem uma seção em corte redonda e é preso no lugar ao ser girado para
encaixar um soquete baioneta com mola
FC
9 Tipo de encaixe rosqueado
9 Suas perdas ópticas são similares aos tipos ST™ e SC

DIN
9 É um tipo de conector com tamanho compacto
9 Tem perda por inserção menor e maior perda por retorno

FSMA
9 Foi um dos primeiros conectores construídos para uso com fibra ótica
9 Existem basicamente três tipos de FSMA:
o HFS 13AG (MM), ferrolho com 2,5mm
o HMS 10AG (SM), ferrolho com 2,5mm
o HFS 25A (MM), ferrolho com 3,175mm
MU
9 Também conhecido como "mini-SC", em função de suas características
físicas e metade do tamanho em relação ao conector SC
9 Utiliza uma trava simples para conexão
9 Maiores facilidades de operação e de limpeza, design de alta densidade
MTRJ
9 Versão óptica para padrões dimensionais do conector RJ-45
9 Originalmente duplex
9 O mecanismo de trava facilita a conexão
9 Tem tamanho igual ao conector RJ-45, e aproximadamente a metade do
tamanho do conector SC
DMI
9 Originalmente projetado pela Diamond
9 Extremamente compacto
9 Interface de fibra óptica baseada no padrão da tecnologia do ferrolho de
2,5 mm
9 “Clip” baseado no princípio de fácil montagem
9 Alta estabilidade mecânica

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4.6. Conectores Outdoor-Industrial

Devido à crescente demanda por soluções em conectividade óptica com altas performances em meios
inóspitos ou sujeitos a intempéries, sistemas ópticos com conexões robustas passaram a ser necessárias em
ambientes como:
9 Linhas de produção
9 Refinarias
9 Ambientes off-shore
9 Mineração/siderurgia
9 Ambientes externos
9 Aplicações militares
9 Aplicações não-industriais como laboratórios de pesquisa e desenvolvimento.

Observando as crescentes demandas nesses mercados, a DIAMOND desenvolveu os conectores Outdoor-


Industrial com as seguintes características gerais:
9 Conexões robustas
9 Proteção IP 65 (resistentes a poeira e líquidos)
9 Resistentes a um grande intervalo de temperaturas (-40º a 85º)
9 Auto-alinhamento no encaixe, proporcionando fácil conexão em situações de difícil visualização.

E-2000™ RHA
9 Sistema de conexão E-2000™
9 Até 04 conexões ópticas SM PC/APC e MM-PC
9 Versões para conexões em painéis e em campo

E-2000™ RHB
9 Sistema de conexão E-2000™
9 Até 24 conexões ópticas SM PC/APC e MM-PC
9 Design permite alta densidade modular

F-3000™ CRB
9 Sistema de conexão F-3000™
9 Até 02 conexões ópticas SM PC/APC e MM-PC
9 Versões para conexões em painéis e em campo

X-BEAM
9 Até 04 conexões ópticas MM baseado na tecnologia de Feixe Expandido
9 Sistemas de lentes integradas
9 Versões para conexões em painéis e em campo
9 Imerção: 01 metro de profundidade em água

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4.7. Inspeção e limpeza

A performance adequada de uma conexão óptica é extremamente dependente do grau de limpeza dos
ferrolhos ópticos. Uma inspeção otimizada da fibra óptica é a melhor maneira de detectar as causas das
degradações típicas de performance do sistema que podem ocasionar:
9 Má qualidade de transmissão
9 Aumento da taxa de erro digital
9 Redução da potência óptica acoplada
9 Contaminação dos conectores, podendo causar danos aos demais componentes a eles acoplados
(adaptadores e outros conectores)

Fibra limpa Arranhões no núcleo Fibra contaminada com impurezas

Fibra quebrada Fibra contaminada com gel

A DIAMOND desenvolveu um Kit de inspeção e limpeza destinado à realização de manutenções preventivas,


contendo todos os instrumentos necessários para os procedimentos de limpeza e posterior inspeção. Desta
forma, é possível garantir o prefeito funcionamento de todos os conectores e, consequentemente, da rede de
comunicações.

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Fusões ópticas 5

As fusões ópticas são necessárias para permanentemente ampliar ou dar continuidade a um lance óptico nos
casos onde:
9 O comprimento do sistema for maior do que o comprimento contínuo do cabo disponível
9 A derivação entre cabos se faz necessária
9 A terminação em distribuidores internos ópticos se faz necessária

Os procedimentos exigem preparo e cuidado para a execução das emendas em fibras ópticas

Para atender esta demanda, a DIAMOND desenvolveu a solução Fusion, um kit completo de ferramentas
para prover alta qualidade de terminação óptica por fusão, aproveitando a flexibilidade da tecnologia Alberino:
9 Decapador
9 Clivador
9 Kit completo de limpeza
9 Máquina de fusão Zeus Fusion Crocodile
9 Kit de montagem Alberino
9 Alimentação com baterias de Níquel-cádmio
recarregáveis: autonomia para até 100 terminações

Para solucionar problemas de conectorizações em campo - geralmente traumáticas em função das altas
atenuações geradas - a DIAMOND criou o componente Alberino Fusion Crocodile: um ferrolho pré-montado,
em fábrica, em uma pequena extensão de fibra, e com polimento de acordo com a necessidade do sistema
(polimento PC ou APC, monomodo ou multimodo). Esta solução dispensa o uso de colas e caixas de emenda
em campo.

Por ser realizado em fábrica, o ferrolho Alberino Crocodile passa pelo processo DIAMOND de Alinhamento
Ativo do Núcleo, o que faz com que as rigorosas especificações técnicas e ópticas desses componentes
sejam mantidas, mesmo para o trabalho em campo.

A Fusion Splicer é uma máquina compacta que permite a fusão, em campo, entre fibras e o ferrolho Crocodile
Fusion, com excelente performance óptica (atenuação menor ou igual a 0,3dB). O processo de fusão
automatiza o alinhamento das fibras, o offset da casca, a medição do ângulo de clivagem e o aviso de
contaminantes antes da fusão.

A máquina compacta de fusão DIAMOND ZEUS Fusion


Splice System permite uma terminação em campo de
forma fácil, proporcionando a mais alta qualidade do
processo de fusão, incluindo requisitos para redes de
transmissão Gigabit ou 10-Gigabit, com excelente
performance óptica (atenuação menor ou igual a 0,3dB).

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Adaptadores ópticos 6

Componentes passivos utilizados como receptáculos que recebem um conector óptico de cada lado, devendo
proporcionar o acoplamento ótico com a menor perda possível. São utilizados em bandejas de distribuição
óptica (DIOs) para facilitar a conexão/desconexão de fibras em uma rede.

Constituição:
9 Corpo, que atua como suporte mecânico de fixação para os dois conectores ópticos
9 Luva de alinhamento interno, pela qual é realizado o alinhamento entre os dois ferrolhos sob conexão.

São requisitos de qualidade para os adaptadores ópticos:


9 Alinhamento preciso entre os ferrolhos conectados
9 Alta estabilidade mecânica
9 Proteção do interior físico do componente.

Exemplos de adaptadores ópticos:

E-2000™ SC ST™ FC

Adaptadores ópticos híbridos recebem um conector diferente de cada lado. Exemplos:

E-2000™/SC FC/SC ST™/SC FC/E-2000™

Adaptadores ópticos UGT permitem a conversão entre conectores PC e APC. Exemplos:

UGT E-2000™ UGT FC UGT SC

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Em conectividade óptica, deve-se atentar para a qualidade da precisão mecânica na execução das
conectorizações com adaptadores. Os fatores de degradação, nas interfaces entre os conectores, que
ocorrem comumente como decorrência do uso de adaptadores e/ou conectores de má qualidade são:

9 Problemas de desalinhamento lateral entre os conectores

9 Problemas de desalinhamento angular entre os conectores

9 Degradações por problemas de folgas longitudinais entre os conectores

9 Degradações por falta de qualidade na superfície dos ferrolhos, normalmente causadas por erros na
clivagem das fibras e no polimento dos ferrolhos.

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Homologação Anatel para conexões ópticas 7

A NBR 14433 é a norma da Anatel que fixa as condições mínimas exigíveis para conectores montados em
cordões óticos ou cabos de fibra óptica e adaptadores.

Esta é a norma de referência estabelecida pela ANATEL na área de conectores ópticos

Fabricantes e prestadoras ou provedores de serviços de telecomunicações que usem conectores são


obrigados por lei a passarem pelos procedimentos de homologação da ANATEL.

Na norma, constam classes que determinam a homologação de uma organização quanto à perda por
inserção da conexão óptica, e categorias relacionadas à perda por retorno.

As classes (IL) são documentadas de acordo com os seguintes valores:

Classes
I II III
Valor médio ≤ 0,50dB ≤ 0,30 dB ≤ 0,15 dB
Valor máximo ≤ 0,80 dB ≤ 0,50 dB ≤ 0,30 dB

As categorias (RL) são documentadas de acordo com os seguintes valores:

Categorias
A B C D
Valor mínimo 30 dB 40 dB 50 dB 60 dB

A DIAMOND fabrica produtos que excedem os requisitos de qualidade praticados pelo mercado. Na norma
Anatel 14433, a DIAMOND está homologada na Classe III e Categoria D. O conector DIAMOND E-2000™
possui IL ≤ 0,1 dB e RL ≥ 80 dB, excedendo, portanto, os parâmetros mais rigorosos da norma.

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Sistemas de Rede FTTx 8

Os princípios que orientam atualmente a estruturação de cabeamento são tipicamente baseados nos
tradicionais "Cabeamentos Genéricos de Sistemas", segundo os quais os lançamentos horizontais devem
chegar até os usuários por meio de pares metálicos. Esta estrutura demanda dutos com espaços
suficientes para acomodar altas quantidades de cabos de cobre e limita, inclusive, as possibilidades de
expansões futuras.

Princípios de cabeamento fundamentados em conectividade óptica possibilitam um novo paradigma na


estruturação de redes. São as chamadas redes FTTX - Fiber to the Office e Fiber to the Desk. Uma das
principais características deste sistema é relacionada à melhor performance em função das maiores
bandas de transmissão, considerando, inclusive, expansões futuras. Por outro lado, o cobre tem atingido
altas cotações no mercado em função do esgotamento de recursos e, brevemente, impactará nos custos
relacionados às redes metálicas.

8.1. Collapsed backbone

A capacidade da fibra óptica na transmissão em longas distâncias proporciona uma topologia centralizada,
conectando o usuário ou área de trabalho diretamente ao ambiente core por meio de um backbone
dedicado. Esta estrutura é conhecida como "Collapsed Backbone". Considerando somente um ponto de
distribuição, áreas com equipamentos intermediários passam a não ser
mais necessárias, simplificando o gerenciamento e a segurança do
sistema. Esta estrutura é reconhecida pelas normas de cabeamento
ISO/IEC 11801 e EN 50173.

Visto que todos os lançamentos de cabos partem de uma única área,


pressupõe-se a necessidade de gerenciamento de um grande número
de conexões no ponto central de administração. Consequentemente,
os distribuidores internos instalados neste local devem proporcionar
alta densidade, facilidade e eficiência no manuseio das fibras.

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Soluções com 24 adaptadores E-2000™ Compact reduzem drasticamente a altura dos DIOs de 19" e
viabilizam a acomodação de 48 conexões ópticas utilizando apenas 1U em rack. Além disso, a solução
DIAMOND garante o fácil e seguro acesso e visualização a todos os componentes do painel frontal e também
aos elementos mecânicos e ópticos que compõem o espaço
interno de acomodação de fusões e distribuição das conexões.
Cada painel é fixado em uma gaveta telescópica destacável
com angulação de 60º quando aberta, onde podem ser
montados até 04 módulos de fusão, cada um com capacidade
de acomodação de até 12 fusões. A organização e estabilidade
dos cabos ópticos no DIO são facilitadas por meio de uma
ampla linha de acessórios específicos para fixação e
acomodação de cabos e jumpers ópticos. A possibilidade de
compactação, o fácil acesso e a facilidade de manuseio dos
componentes ópticos são características ainda mais
importantes quando utilizadas em um contexto FTTx com foco
no usuário. DIOs de parede com painéis modulares de distribuição são usualmente mais utilizados nesses
ambientes.

Fixados em trilhos DIN, módulos DIOs de até 12 canais de


interconexão podem ser montados em diversos tipos de sistemas
de distribuição, quadros elétricos e invólucros com proteções IP
apropriadas. Os módulos têm versatilidade para a instalação de
cabos pré-conectorizados e acomodação de fusões. As guias de
cabos nos módulos foram projetadas visando à garantia da
integridade das fibras em quaisquer situações, reduzindo inclusive
o tempo de instalação em campo. A utilização de trilhos DIN
permite a fácil montagem/desmontagem dos módulos assim como
a inclusão de novos módulos.

8.2. Convergência de serviços

Existe atualmente uma crescente demanda para atender, por meio de uma única conexão, diferentes serviços
de comunicação, em particular dados, telefonia e vídeo (Triple-Play). Como o ambiente LAN é projetado
sobre tecnologias Ethernet e TCP/IP ("all over IP/IP over all"), não somente dados podem ser transmitidos,
mas também voz (Voice over IP) e vídeo (Video over IP). A tecnologia Triple-Play reduz, de forma
considerável, o cabeamento necessário e o custo do investimento.

Com a publicação do padrão IEEE 802.3af, normatizando a tecnologia


"Power over Ethernet", tornou-se possível prover energia elétrica para
dispositivos como telefones e câmeras por meio de cabos metálicos de
rede, não havendo mais a necessidade da utilização de cabos separados
para energia e comunicação. A norma padroniza 15,4 Watts para a
potência máxima permitida por dispositivo, o que pode resultar em
consideráveis aumentos de temperatura nos cabos metálicos, com
efeitos na integridade das transmissões em função de problemas de
diafonia, particularmente em situações onde maiores quantidades de cabos são envolvidos. A extensão do
cabeamento óptico até as áreas de trabalho proporciona uma alternativa mais segura e eficiente.

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8.3. FTTO – Fiber to the Office

A solução FTTO envolve a utilização de mini-switches que realizam a conversão óptica/elétrica e, a partir
deles, patch-cords metálicos tradicionais são conectados com os equipamentos nas áreas de trabalho.

Installation Switch

4 Ports Twisted Pair, of which


2 x Power over Ethernet 10/100 Mbits
2 x 10/100/1000 Mbits

FO up-link

Os mini-switches - fabricados em versões para duto e para desktop -


permitem a conexão Gigabit de até dois equipamentos (10/100/1000Base-
T) com fibras ópticas Gigabit (1000Base-SX). Duas portas adicionais Fast
Ethernet (10/100Base-TX) são disponibilizadas para a conexão de outros
dispositivos. Um controlador integrado Power over Ethernet permite a
alimentação elétrica de dispositivos compatíveis com a nomra IEEE
802.3af.

O gerenciamento habilitado nestes mini-switches proporcionam um amplo


escopo de administração, como configurações de conexões, VLANs,
priorizações de dados e gerenciamento do controlador
Power over Ethernet.

8.4. FTTD – Fiber to the Desk


FO NIC Card

FO Outlet

Media converter

Com a estrutura FTTD, cada computador é conectado a um par dedicado de fibras por meio de um outlet.
Para que esta conexão direta seja possível, em cada equipamento deverá ser instalada uma placa de rede
óptica. Para equipamentos como impressoras e scanners, que possuem somente interfaces metálicas de
comunicação, conversores de mídia podem ser utilizados para interfacear sinais ópticos/elétricos, permitindo
a conexão destes equipamentos na rede por meio de cabos metálicos.

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Ativos industriais 9

Com o objetivo de oferecer produtos que atendam ao ambiente industrial, a DIAMOND lançou uma linha de
switches específicos para este segmento. A solução implementa o protocolo Fast e Gigabit Ethernet em
conexões confiáveis com altas performances em meios industriais, garantindo a integridade contínua do
sistema de controle existente, além de possibilitar a integração de novos serviços ou aplicativos nessas
áreas.

A alta performance de uma topologia física em anel (tempo de


comutação < 20ms) proporciona uma estrutura tolerante a falhas ideal
para os crescentes tráfegos de dados em aplicações críticas. A solução
também implementa a priorização de serviços Diffserv com o QoS
necessário para o tráfego de dados com confiança nas redes de
produção, de forma que os dados de controle importantes permaneçam
seguros, disponíveis e acessíveis quando necessário. Suporte a VLANs
agregam funcionalidade ao gerenciamento do sistema.

A estrutura robusta desses equipamentos é adequada para situações


específicas de montagem em diversos tipos de sistemas de distribuição,
quadros elétricos e invólucros com proteções IP apropriadas, por meio de
trilhos DIN 35mm. Os equipamentos operam em temperaturas entre -20ºC a
60ºC e possuem fonte de alimentação redundante, aumentando a
segurança e a integridade das operações industriais. A compatibilidade com
equipamentos Ethernet de mercado, proporciona um ambiente de redes
flexível, integrável, habilitado para IP e de menor custo de projeto,
implementação e suporte.

Existem quatro modelos dispóníveis:


9 Fast Ethernet Industrial Switch 4x10/100TX + 2x100FX, Multimode
9 Fast Ethernet Industrial Switch 4x10/100TX + 2x100FX, Singlemode
9 Gigabit Ethernet Industrial Switch 4x10/100TX + 2x1000SX, Multimode
9 Gigabit Ethernet Ind. Switch 7x10/100TX, 1x10/100/1000T + 2x1000SX, Multimode

Status normal de operação Status de falha na transmissão


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MFS – Mobile Fiber-Optic Service 10

Somente redes de comunicação em fibra óptica são capazes de


atender às cada vez maiores demandas de transmissão de dados.
Existem hoje centenas de milhares de redes em fibra óptica
instaladas no mundo, como WANs, MANs e LANs, nos mais
diversos segmentos de comércio, pesquisa e residencial.

Milhões de componentes, ativos e passivos, são utilizados nessas


redes de comunicação.

Serviços eficientes que lidem com a instalação, suporte e


manutenção destes componentes são cada vez mais
demandados para garantir a correta transmissão de dados
nessas redes.

O exclusivo serviço móvel de conectividade óptica da


DIAMOND agora também está disponível no Brasil.

Equipado com tecnologia de última geração, o veículo está


equipado com todos os instrumentos e ferramentas
necessárias para prestar serviços de instalação,
manutenção, suporte e documentação de redes de
comunicação óptica em campo.

O serviço está pronto para lhe atender:


9 Hotline
9 Reação imediata para reparos emergenciais
9 Detecção de falhas na rede de fibra óptica
9 Eliminação de falhas
9 Instalação de tecnologia DIAMOND fusion in loco
9 Montagem de conectores DIAMOND
9 Certificação de redes ópticas (perda por inserção,
perda por reflexão, documentação)
9 Manutenção de redes ópticas
9 Consultoria e planejamento
9 Opção para contrato de manutenção

Reparos, medições e manutenção poderão ser efetuados a qualquer hora, para assegurar o atendimento em
qualquer situação. As intervenções serão sempre coordenadas através da central nacional de atendimento
(Hotline) do serviço MFS da DIAMOND BRASIL.

Hotline MFS: +55 21 3083 2002

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Perguntas mais freqüentes 11

É possível mesclar soluções monomodo (SM – Singlemode) com multimodo (MM – Multimode) em um
sistema?
Sim, desde que o projeto inclua componentes que realizem a conversão entre os dois modos. Por exemplo, o
Mode Conditioning Patchcord.

É possível mesclar conectores PC (Physical Contact) e APC (Angled Physical Contact) em um sistema?
Não, essa situação implica em atenuações altas e instáveis, além de comprometer a integridade dos
conectores.

Como realizar a limpeza de conectores ópticos?


Com álcool isopropílico, lenços especiais e ferramentas específicas de limpeza.

Fibras ópticas são feitas de vidro?


Sim, mas um tipo de vidro muito limpo com características, não comparável com outros vidros comumente
utilizados.

Como a luz é gerada em uma transmissão óptica?


Aplicações monomodo utilizam Laser. Aplicações multimodo (50µm e 62,5µm) utilizam LEDs. Atualmente,
para sistemas multimodo de alta velocidade, são utilizados emissores VCEL - Vertical Cavity Surface Emitting
Laser.

Como imaginar o tamanho de 1µm?


1µm é igual a 1 x 10-6 do metro. Se dividirmos um fio de cabelo em 50 partes, temos 1µm. O núcleo de uma
fibra monomodo tem a medida de 1/5 de um fio de cabelo.

É possível mesclar conectores com ferrolhos feitos de materiais diferentes como alpaca, titânio e cerâmica?
Sim, todos os conectores podem ser combinados sem comprometer os padrões de perdas referentes à
inserção e retorno. É também possível utilizar conectores de diferentes tipos com adaptadores híbridos (por
exemplo, E-2000 e SC).

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Glossário óptico 12

Abertura Numérica
Valor que expressa a capacidade de recepção da luz de uma fibra. Trata-se um fator característico do meio
de transmissão e é expresso como o seno do ângulo de aceitação, ou seja, o ângulo máximo de incidência do
feixe de luz que viabiliza a reflexão total da luz.

Acoplador óptico
Componente passivo que permite combinar ou separar sinais ópticos.

Acrilato
Tipo de resina acrílica mais usada como primeiro revestimento da fibra óptica.

Adaptador óptico
Componente passivo utilizado como receptáculo que recebe um conector óptico de cada lado.

Alinhamento óptico
Posicionamento lateral e angular do eixo central do ponto final de uma fibra em um terminador óptico
realizado para minimizar perdas.

Ângulo crítico
Maior ângulo de incidência de uma onda que, ao atingir outro meio de índice de refração menor, ainda ocorre
refração. A partir desse ângulo, a onda seria inteiramente refletida de volta ao primeiro meio de propagação.

Aramida
Material dielétrico sintético, em forma de fibras, muito leve, de grande resistência mecânica à tração, usado
como reforço de resistência à tração em cabos. É muito conhecido como kevlar, uma de suas marcas
comerciais.

Atenuação
Perda óptica, medida por unidade de comprimento de fibra, causada por absorção e dispersão. Expressa em
decibéis por metro (dB/m) ou decibéis por quilômetro (dB/km).

Atenuador
Dispositivo que tem a finalidade de reduzir a amplitude de um sinal elétrico sem introduzir distorção
considerável nesse sinal, adaptando a potência óptica transmitida às características do receptor implantado.

Banda
É uma faixa de freqüências, correspondendo à porção do espectro compreendido por duas freqüências-limite.
A largura de banda é a diferença entre essas duas freqüências.

Cabeamento estruturado
Técnica de disposição de cabos em um edifício caracterizada por uma configuração topológica flexível,
facilitando a instalação e o remanejamento de redes locais.

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Casca
Camada externa da fibra óptica, composta de material de baixo índice de refração, que envolve o núcleo,
fornecendo-lhe isolamento óptico.

Cone de aceitação
Conjunto de ângulos de incidência que formam a figura geométrica de um cone, dentro do qual todos os raios
de Luz terão condições de se propagar pela fibra óptica.

Decibel (dB)
Medida que expressa uma relação de potência ou tensão.

Dielétrico
Meio não condutor de eletricidade.

Dispersão
Fator limitador de capacidade em uma fibra, causando o alargamento dos pulsos ao longo do comprimento da
fibra, resultando em distorção do sinal transmitido.

Dispersão modal
Dispersão causada devido aos diferentes modos (caminhos) de propagação em uma fibra óptica.

Distorção
Mudança não desejada na forma de onda que ocorre entre dois pontos, em um sistema de transmissão.

Dopagem
Introdução de um elemento dopante (substância usada na dopagem, normalmente germânio ou óxido de
boro) à sílica, para mudar seu índice de refração, favorecendo os comprimentos de onda utilizados em redes
de comunicações.

EMI
Electromagnetic Interference: interferência causada pela ação de campos de eletromagnéticos que podem
causar algum tipo de distúrbio em sistemas e/ou dispositivos eletrônicos presentes em suas proximidades.

Enlace óptico
Conjunto composto por um transmissor e um receptor conectados por um cabo óptico.

Ethernet
Padrão muito usado para a conexão física de redes locais, originalmente desenvolvido pelo Palo Alto
Research Center (PARC) da Xerox nos EUA. Descreve protocolo, cabeamento, topologia e mecanismos de
transmissão. Os dados trafegam com velocidade de 10 Mbps. Posteriormente, foram desenvolvidas versões
mais avançadas deste protocolo, como o Fast Ethernet (100 Mbps) e Gigabit Ethernet (1.000 Mbps).

Freqüência
Número de ciclos de uma onda por uma unidade de tempo. Em geral expresso em Hertz (Hz), sendo que 1
Hz equivale a 1 ciclo por segundo.

Fibra monomodo (SM - Single Mode)


Fibra com um núcleo pequeno (tipicamente 9µm), que oferece um único percurso (ou modo) para a
propagação da luz.

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Fibra multimodo (MM - Multi Mode)
Fibra com um núcleo relativamente grande (tipicamente 50µm ou 62,5µm) que oferece vários percursos (ou
modos) para a propagação da luz.

FTTD
Fiber To The Desk: Arquitetura de projeto e implantação FTTX de redes ópticas que considera, em sua
concepção, a rede de fibra óptica levada do ponto central de administração diretamente até os equipamentos
dos usuários.

FTTO
Fiber To The Office: Arquitetura de projeto e implantação FTTX de redes híbridas (fibras ópticas e cabos
metálicos) que considera, em sua concepção, a rede de fibra óptica levada do ponto central de administração
até a área de trabalho do usuário, a partir da qual patchcords metálicos terminam a conexão nos
equipamentos dos usuários.

FTTX
Fiber to the X: Arquitetura de projeto e implantação de redes ópticas (puras ou híbridas) que permite o uso
intenso da banda larga proporcionada por meios ópticos, possibilitando uma ampla capacidade de
transmissão de dados, voz e imagens, convergendo esses serviços em fibras ópticas. O "X" deste termo
remete a diversas definições, sendo os modelos principais: FTTO (Fiber to the Office) e FTTD (Fiber to the
Desk).

Índice de refração
Propriedade de um meio de transmissão, correspondente à proporção entre a velocidade da luz no vácuo e a
sua velocidade nesse meio.

Jumper
Pequeno lance de cordão óptico, conectorizado nas duas pontas. Usado na conexão de equipamentos
ópticos.

LAN
Local Area Network ou Rede Local de Computadores. Restrita a uma menor área geográfica, normalmente
um site ou conjunto de sites.

Largura de banda
Capacidade de transmissão de um meio. Depende de sua construção e do comprimento do canal. Expressa
em unidades de freqüência (Hz - ciclos por segundo).

Laser (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation)


Dispositivo eletro-óptico que produz feixes luminosos direcionados e cujos comprimentos de ondas são mais
estreitos do que nos LEDs. É normalmente utilizado com fibras ópticas monomodo, permitindo que o sinal
seja transmitido em longas distâncias sem repetição, sendo muito utilizado em sistemas de telecomunicações
e CATVs.

LED (Light Emitting Diode)


Diodo semicondutor utilizado para emissão de luz em sistemas de fibra óptica. Este dispositivo emite luz
quando é aplicada corrente elétrica no mesmo. É normalmente utilizado com fibras ópticas multimodo,
permitindo que o sinal seja transmitido em distâncias mais curtas do que no caso do uso de lasers, sendo
muito utilizado em sistemas de redes locais de computadores e ambientes industriais.

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Loose
Tipo de construção de cabos ópticos onde as fibras não estão fisicamente vinculadas ao elemento de tração
do cabo. Nesta estrutura, as fibras ficam soltas dentro de tubetes plásticos cordados em torno de um
elemento central.

Micron (µm)
Unidade de medida equivalente a um milionésimo de metro =10-6 metro. O plural de micron é micra.

Núcleo
Parte central de uma fibra óptica onde a luz é propagada. Apresenta índice de refração mais alto do que a
casca que o envolve, viabilizando a reflexão total da luz no seu interior.

OTDR
Optical Time Domain Reflectometer: instrumento que mede as características de transmissão da fibra óptica,
no qual se envia uma série de pequenos pulsos de luz na fibra e observa-se a luz refletida como uma função
do tempo, sendo produzido um gráfico em que é possível analisar a atenuação do link óptico, a atenuação em
função das emendas e a localização física de rupturas no link.

Perda de inserção
Perda de potência óptica causada pela adição de um componente no sistema óptico.

Perda de retorno
Perda de potência óptica causada em função da quantidade de potência óptica refletida na conexão, sendo
que essa luz retorna até a fonte luminosa.

Pigtail
Pequeno lance de cordão óptico, conectorizado em uma das pontas e com a fibra nua na outra. É usado para
a ligação de equipamentos ópticos.

Protocolo
Conjunto de regras e padrões que viabilizam a comunicação entre equipamentos em um sistema.

Reflexão da luz
Parte da luz que não é refratada ao mudar de meio de transmissão.

Reflexão total da luz


Situação na qual a luz não é refratada de um meio de transmissão para o outro, mas totalmente refletida no
meio de origem.

Refração da luz
Variação da velocidade da luz sofrida ao mudar de meio de transmissão.

Revestimento primário
Revestimento de proteção de uma fibra óptica, normalmente feito de acrilato. O revestimento primário evita a
formação de microcurvaturas, causadoras de atenuação e confere resistência mecânica à fibra.

Revestimento secundário
Revestimento aplicado, durante a fabricação do cabo óptico, sobre uma ou várias fibras, como proteção
mecânica.

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RFI
Radio-Frequency Interference: interferência causada pela ação de campos de rádio-frequência que podem
causar algum tipo de distúrbio em sistemas e/ou dispositivos eletrônicos presentes em suas proximidades.

Sílica
Dióxido de silício em forma vítrea; quartzo. Utilizado na fabricação de fibras ópticas.

Sinal analógico
Tipo de sinal contínuo. As margens de variação podem ou não ter limites superior e inferior, mas o sinal pode
ter qualquer valor dentro desses limites.

Sinal digital
Tipo de sinal discreto. As margens de variação têm limites tanto superior como inferior e o sinal não pode ter
qualquer variação entre esses limites, somente alguns definidos (por exemplo, sinais convertidos a zeros e
um´s).

Tight
Tipo de construção de cabos ópticos onde as fibras são fisicamente ancoradas ao elemento de tração do
cabo.

Topologia
Mapa ou plano de rede. A Topologia física descreve de que maneira os fios ou cabos são dispostos, e a
topologia lógica descreve como ocorre o fluxo de transmissão.

WAN
Wide Area Network ou Rede de longa distância. Representa uma rede de telecomunicações geograficamente
dispersa. O termo distingue uma estrutura de rede de comunicação maior que uma rede local (LAN).

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