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ESTRADAS 3CIV006

AULA 5 – PERFIL LONGITUDINAL E


SEÇÕES TRANSVERSAIS

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ALEX SEVERO ALVES

Perfil Longitudinal
• O projeto de uma estrada em perfil é constituído de
greides retos, concordados dois a dois por curvas
verticais.
verticais Os greides retos são definidos pela sua
declividade, que é a tangente do ângulo que fazem com
a horizontal. Na prática, a declividade é expressa em
porcentagem.

Nos greides ascendentes, os valores das


rampas (i) são considerados positivos e nos
greides descendentes, negativos. 2

À interseção dos greides retos dá-se a denominação de PIV (ponto


ponto de interseç
interseção
vertical).
vertical Os pontos de tangência são denominados de PCV (ponto ponto de
curvatura vertical)
vertical e PTV (ponto
ponto de tangência vertical),
vertical por analogia com a
curva circular do projeto em planta.

O perfil da futura estrada deve ser escolhido de tal forma que permita aos
veículos que percorrerem a estrada uma razoável uniformidade de operaç
operação.
ão

A escolha do perfil ideal está intimamente ligada ao custo da estrada,


estrada
especialmente ao custo da terraplenagem. Condições geológicas e geotécnicas
das áreas atravessadas pela estrada terão grande influência na escolha do
perfil, pois, tanto na execução dos cortes como dos aterros, condições
desfavoráveis do solo natural podem exigir a execução de serviços especiais
de alto custo, como escavações em rocha, obras especiais de drenagem,
estabilização de taludes e outros.

Assim, muitas vezes a diminuiç


diminuição da altura de um corte ou de um aterro pode
reduzir sensivelmente o custo de um determinado trecho de estrada
estrada.
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A linha que define o perfil do projeto é denominada greide,
ou seja, é a linha curva representativa do perfil longitudinal
do eixo da estrada acabada, composto de trechos retos
denominados rampas concordadas entre si por trechos
denominados curvas de concordância vertical.

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Linha Tracejada: perfil do terreno

COMPORTAMENTO DOS VEÍCULOS NAS RAMPAS


• Veí
Veículos de passageiros:
passageiros conseguem vencer rampas
de 4% a 5% com perda de velocidade muito
pequena.
pequena Em rampas de até 3%, o comportamento
desses veículos é praticamente o mesmo que nos
trechos em nível.
• Caminhões:
Caminhões a perda de velocidade em rampas é bem
maior do que a dos veículos de passageiros.

INCLINAÇÕES MÁXIMAS E MÍNIMAS DAS RAMPAS

Rampas Máximas: 3 a 9%
= f (condições topográficas locais e Vp)

• inclinaç
inclinação até
até 3%: alta velocidade de projeto,
projeto permitem o
movimento dos veículos sem restrições, afetam muito pouco a
velocidade dos caminhões leves e médios.

• inclinaç
inclinação até
até 6%: baixa velocidade de projeto,
projeto tem pouca
influência sobre os veículos de passageiros, mas afetam bastante o
movimentos dos caminhões pesados.

• inclinaç
inclinação superior a 6%: estradas secundá
secundárias de baixo volume
de trá
tráfego ou para estradas para tráfego exclusivo de veículos de
passageiros.

Pistas com um único sentido de trá


tráfego: rampas 1% maiores

2
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* Rodoanel

Condiç
Condições de drenagem: estrada sem condições de retirada de
água no sentido transversal recomenda-se o uso de rampas com
inclinação não inferior a 0,5% para estradas com pavimento de
alta qualidade e não inferior a 1% para estradas com pavimento
de média e baixa qualidade.

Rampa Mí
Mínima: 1% (drenagem)
Caminhões médios conseguem manter velocidades da ordem de
25 km/h em rampas de até
até 7% e caminhões pesados, apenas
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velocidades da ordem de 15 km/h,
km/h nessas rampas.

COMPRIMENTO CRÍTICO DAS RAMPAS


• O termo comprimento crítico de uma
rampa é usado para o máximo
comprimento de uma
determinada rampa ascendente,
na qual, um veí
veículo padrão pode
operar sem uma excessiva perda
de velocidade.

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COMPRIMENTO CRÍTICO

• sucessão de rampas curtas:


curtas problemas de visibilidade para
ultrapassagem
• rampas com grande extensão:
extensão problemas de capacidade de tráfego
(redução da velocidade)
• caminhões : velocidade nos aclives = f (inclinação, comprimento,
peso/potência, velocidade de entrada na rampa)

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CURVAS DE CONCORDÂNCIA VERTICAIS

• Objetivo: concordar as
rampas projetadas e
atender às condições de
seguranç
segurança, boa aparência,
boa visibilidade e permitir
a drenagem adequada da
estrada.
estrada
• As curvas clássicas de
concordância empregadas
em todo o mundo são as
seguintes: pará
parábola de 2º2º
grau,
grau curva circular, elipse e
parábola cúbica

.
O DNER recomenda o uso de paráparábolas de 2o grau no cá
cálculo de curvas verticais, de
preferência simé
simétricas em relaç
relação ao PIV,
PIV ou seja, a projeção horizontal das distâncias do
PIV ao PCV e do PIV ao PTV são iguais a L/2, 11

CURVAS CÔNCAVAS E CONVEXAS

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Tipos de Curvas Verticais

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Vantagens da pará
parábola do segundo grau
• A equaç
equação da curva é simples;
• A transformada da parábola devido às duas escalas no perfil é
também uma parábola;
• A taxa de variaç
variação de declividade da pará
parábola é constante;
constante
• O PCV e o PTV podem ser locados em estaca inteira ou inteira
+ 10,00 m;
• É desnecessário o uso de tabelas ou gabaritos para desenhar a
curva no projeto.

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COMPRIMENTO MÍNIMO DAS CURVAS VERTICAIS


• Lvmín = f (condições necessárias de visibilidade das curvas), ou seja, do espaç
espaço
necessá
necessário a uma frenagem segura, diante de um obstá obstáculo parado em sua
faixa de trá
tráfego.
fego Quando as condições mínimas de visibilidade são atendidas, a
curva apresenta condições de conforto e boa aparência.

Curvas Verticais Convexas (raios


raios de 20.000 m)
m

Lv = 0,6 . Vp

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Curvas Verticais Côncavas (raios de 12.000 m)

Lv = 0,6 . Vp

O perfil da estrada acompanha o perfil natural do terreno, corrigindo


corrigindo as deficiências
topográ
topográficas naturais atravé
através de cortes e aterros.
Um bom perfil é composto de poucas curvas verticais que preferencialmente devem
ter grandes raios (12000 m para curvas côncavas e 20000 m para curvas convexas).
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DIFERENÇ
DIFERENÇA ALGÉ
ALGÉBRICA DE RAMPAS (g)

• É numericamente igual à diferenç


diferença
algé
algébrica das declividades dos greides
retos a concordar, ou seja:

Quando g>0 significa que a curva vertical parabólica é CONVEXA,


CONVEXA enquanto que
g<0 indica que a curva é CÔNCAVA.
CÔNCAVA

Podem ser dispensadas curvas verticais quando a diferenç


diferença algé
algébrica entre
rampas contíguas for inferior a 0,5 %.

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Comprimento mí
mínimo das curvas verticais convexas,
convexas, calculado para distância de frenagem desejá
desejável

Comprimento mí
mínimo das curvas verticais côncavas,
côncavas, calculado para distância de frenagem mí
mínima

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SEÇÕES TRANSVERSAIS
Constituí
Constituída dos seguintes elementos:
• faixa de trá
tráfego,
• pista de rolamento,
rolamento
• acostamentos,
acostamentos
• taludes laterais,
• plataforma,
• espaç
espaços para drenagem,
• separador central,
• guias,
• faixa de domí
domínio,
• pistas duplas independentes.

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• Faixa de trá
tráfego é o espaç
espaço destinado
ao fluxo de uma corrente de veí
veículos.
culos
• Pista de rolamento é o conjunto de
duas ou mais faixas de trá
tráfego.
fego

Faixa de Trá
Tráfego

Pista de rolamento

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LARGURA DAS FAIXAS DE TRÁ


TRÁFEGO

3,60

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FAIXAS DE DOMÍ
DOMÍNIO
• Faixa de terra destinada à construção, operação
e futuras ampliações da estrada.
• É a faixa desapropriada para a construção da estrada.
Tem, normalmente, 50 m de largura, podendo
eventualmente apresentar 30, 80, 100 m, de acordo com
a categoria da estrada.

Faixas de Domínio - Valores Mínimos (m)

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Faixa de Domínio – Cerca à Cerca

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ACOSTAMENTOS
• faixas laterais, do lado externo das pistas,
destinadas a paradas de emergência dos
veí
veículos.
culos A inclinação transversal deve variar
de 3 a 5% dependendo do tipo de revestimento
do acostamento.

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Qualidade

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SEPARADORES CENTRAIS
• A função dos separadores centrais é isolar as correntes
de trá
tráfego opostas.

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TALUDES LATERAIS
• Em taludes pequenos deve-se usar inclinaç
inclinações suaves,
suaves
acomodando os taludes ao terreno natural de forma contí
contínua,
nua
sem variações bruscas de declividade.
• Quando os taludes de corte e aterro são altos,
altos o uso de taludes
suaves acarreta aumento significativo do movimento de terra e
conseqüente aumento no custo de construção da estrada. Nesses
casos, é necessária uma aná
análise especifica para a escolha de
uma inclinaç
inclinação adequada.
adequada No caso de taludes de corte,
corte a
inclinaç
inclinação deve ser definida em funç
função das características do
solo a ser escavado; no caso de aterros,
aterros em função do material e
do grau de compactaç
compactação adotado. Em ambos os casos, deve ser
garantida a estabilidade da estrada sem criar custos
desnecessários.

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Talude: é a forma de caracterizar a inclinaç


inclinação da saia do aterro
ou a rampa do corte,
corte expresso pela relação v : h entre os catetos
vertical (v) e horizontal (h) de um retângulo, cuja hipotenusa
coincide com a superfície inclinada.

Um talude na proporção 3:2 significa que a cada 2m de avanço no


plano horizontal teremos 3m no plano vertical.

v
h
v
Inclinação ou v : h HIDROSSEMEADURA
h 27

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Talude de Corte
A inclinação desses taludes deve ser tal que garanta a
estabilidade dos maciç
maciços, evitando o desprendimento de
barreiras.
barreiras A inclinação deste tipo de talude é variável com a natureza
do terreno, sendo que as Normas para projeto de estradas
recomendam o seguinte:

- Terrenos com possibilidade de escorregamento ou


desmoronamento: V/H = 1/1;
1/1

- Terrenos sem possibilidade de escorregamento ou


desmoronamento: V/H = 3/2;
3/2

- Terrenos de rocha viva: Vertical.


Vertical

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Tipos de Solo – Inclinaç


Inclinação Má
Máxima

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Cortes Altos - Escalonamento

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10
Inclinaç
Inclinação alta + água

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Reparos

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Proteç
Proteção Argamassada

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Proteç
Proteção por Hidrossemeadura

Hidrossemeadura - processo de
implantação das espécies vegetais,
por sementes, através do
jateamento das mesmas
condicionadas em elementos de
fixação no solo, elementos
protetores das intempéries, adubos
e nutrientes necessários a sua
germinação. 34

Talude de Aterro
A inclinação deste tipo de talude depende da altura do aterro, sendo
que as Normas recomendam o seguinte:

-Aterros com menos de 3,00 m de altura má


máxima: V/H = 1/4;

-Aterros com mais de 3,00 m de altura má


máxima: V/H = 1/2.

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Inclinaç
Inclinações Corretas

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12
Infiltraç
Infiltração nos taludes de aterro

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Off-sets
São dispositivos (geralmente varas ou estacas) que
servem para referenciar a posição das marcas
físicas correspondentes às cristas dos cortes ou
dos pépés dos aterros,
aterros colocados em pontos
afastados por uma distância fixa convencionada (daí
a denominação, do original em inglês, que designa
afastamento).
afastamento Seu objetivo é facilitar a reposiç
reposição
das marcas, se arrancadas durante a construç
construção
dos cortes ou dos aterros.
http://www.producao.ufrgs.br/

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INCLINAÇÃO TRANSVERSAL DAS PISTAS


• Nos trechos em tangente,
tangente as pistas devem ter uma
inclinaç
inclinação transversal mímínima de 2% para escoamento
de águas superficiais (chuvas), a partir do eixo, caindo
para os dois lados de forma a reduzir a distância de
percurso das águas superficiais.
• Nos trechos em curva a pista deverá ter a
superelevaç
superelevação de projeto.
projeto

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PLATAFORMAS
Espaç
Espaço compreendido entre os pontos iniciais dos taludes, isto é, a base do
talude no caso de corte e o topo do talude no caso de aterro.

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Inclinaç
Inclinações

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14
Muito Obrigado
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