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A CURVA ABC COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE DE ESTOQUES

Leider Simões, Unisalesiano de Lins


e-mail: leidersimoes16@hotmail.com

Profª M. Sc. Máris de Cássia Ribeiro, Unisalesiano Lins


e-mail: maris@unisalesiano.edu.br

RESUMO

Nos dias atuais, uma das áreas que mais se desenvolvem dentro das organizações
sem dúvida e a Gestão dos Estoques. Nem sempre a Gestão dos Estoques foi uma
área com que os administradores tanto se preocupassem, pois os altos estoques
foram sinônimos de poder de liquidez e para muitos significavam estratégias
competitivas. Hoje percebe-se que os investimentos em itens de estoque que ficam
parados por períodos de tempo muito longos e sem necessidade retêm um alto
investimento de capital das empresas. Diante disso, essas empresas passaram a
estudar melhor seus estoques enxergando que é necessário abastecer as cadeias
produtivas levando em consideração a necessidade de baixar os recursos investidos
em estoques que não giram. O grande e novo desafio dos administradores de
materiais e recursos patrimoniais é manter as cadeias produtivas utilizando melhor
os recursos. Este estudo foi realizado com o objetivo de verificar como a curva ABC
pode estar ajudando o administrador de estoques a analisar as condições e
necessidades dos estoques em relação aos itens que demandam maior consumo e
valor financeiro.

Palavras-chave: estoque. gerenciamento. análise. recursos.

1. INTRODUÇÃO

No mundo competitivo em que se vive a administração dos materiais e


recursos patrimoniais é imprescindível para o sucesso das organizações. Administrar
estoques é uma arte resultante de uma série de técnicas que podem e devem ser
utilizadas pelos administradores para buscar alternativas que possibilitem baixar
cada vez mais a necessidade que as empresas têm de disponibilizar altos valores
em recursos financeiros na compra e no armazenamento de materiais sem a
necessidade de aquisição.
De acordo com o autor Pozo (2007), o just-in-time é um termo cada vez mais
comum na rotina de trabalho dos administradores de estoques, hoje em dia não se
enxerga os altos estoques como vantagem competitiva e sim como recurso
financeiro utilizado incorretamente.
As cadeias produtivas são abastecidas em tempo real, no momento certo.
Dessa forma, o aproveitamento dos recursos financeiros da empresa é mais
eficiente, e os desperdícios que antes aconteciam devido à aquisição de materiais
em tempos não planejados já não são mais responsáveis pelo capital estagnado no
estoque.
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Para sistematizar o abastecimento das cadeias, é necessário acima de tudo


conhecer suas reais necessidades, ou seja, saber quais os materiais que
representam o maior consumo. Uma das formas mais eficazes de analisar o
consumo de uma cadeia produtiva e buscar o equilíbrio entre necessidade e
disponibilidade de recurso é o sistema de análise ABC. Através dele o administrador
poderá visualizar qual item do estoque representa o maior consumo da cadeia, e
qual o item do estoque que necessita de maior recurso para se manter. A partir do
sistema de análise ABC o administrador poderá planejar o suprimento dos estoques
focando os itens que dentro de um todo são necessários para o funcionamento
contínuo das atividades da empresa.
Diante da importância de diagnosticar os itens disponíveis em estoque para
relacionar com as necessidades da cadeia produtiva, pode-se observar o sistema de
análise ABC como possível ferramenta de auxílio, e surge então o seguinte
questionamento:
Até que ponto o sistema de análise ABC é útil no gerenciamento dos
estoques?
Questionamento esse que surgiu a partir do pressuposto de que o
administrador necessita saber como se comportam os itens que possui em estoque
em relação ao consumo e ao capital empregado.
O artigo tem como objetivo verificar a importância da ferramenta ABC na
Gestão de Estoque.
O artigo foi elaborado através do método de revisão bibliográfica onde foram
abordados os seguintes autores: POZO (2007); DIAS (2003); CRUZ; SANTOS
JUNIOR; OLIVEIRA (2006); MARTINS; ALT (2005) e OLIVEIRA JUNIOR; CUNHA;
VIGNOLI (2003).

2. GESTÃO DE ESTOQUE

Atualmente, nas organizações, a maximização do lucro sobre o capital


investido é prioridade nos planejamentos estratégicos. Rumo ao objetivo de
lucratividade em alta e custo em baixa, as organizações estão cada vez mais
buscando desenvolver suas áreas através da melhoria contínua de suas atividades.
Entre todas as estratégias utilizadas para aumentar a rentabilidade sobre capital
investido, a administração dos estoques passa a ser um enfoque alvo para as
organizações, pois entende-se que os estoques requerem um alto investimento.
Diante disso, a ciência de se administrar estoques busca continuamente o
desenvolvimento de técnicas eficazes que possibilitem o abastecimento necessário
das cadeias produtivas utilizando o mínimo de investimento necessário. Então,
conforme Dias (1993), o objetivo é aperfeiçoar o investimento nos estoques
aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa minimizando a
necessidade de capital investido.
O que o autor confirma é que entende-se como função da administração de
estoques, a habilidade ou as ações que são tomadas pela empresa no sentido de
utilizar melhor os materiais diminuindo a necessidade de investimento de capital em
altos estoques.
Tempos atrás a administração do estoque não era vista com tanta importância
pelos administradores. Pensava-se então que manter alto estoque na esperança de
uma demanda favorável era uma estratégia lucrativa, porém, o tempo se encarregou
de mostrar o contrário.
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O cenário que representa o mercado mundial de produtos e serviços que se


pode visualizar a todo momento, exige que as organizações sejam cada vez mais
competitivas caso queiram sobreviver. Competitividade é sinônimo também de
capital disponível, capital esse que está investido em grandes quantidades de
estoques parados nas organizações, e é justamente nesse quesito que a
administração dos estoques tem atuado com mais ênfase. Otimização de recursos é
a palavra chave do enfoque principal da administração dos estoques.
Segundo Cabanas; Ribeiro (2005), as principais funções do estoque são:

a) garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos


de: demora ou atraso no fornecimento de materiais, sazonalidades no
suprimento, ricos de dificuldade no fornecimento;
b) proporcionar economias, pela flexibilidade do processo produtivo, pela
rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.

Martins e Alt (2000), explicam que a gestão de estoques é composta de várias


ações que permitem ao administrador verificar se os recursos investidos nos
estoques estão sendo bem utilizados.
Existem e são necessárias muitas técnicas e ferramentas para garantir o
controle dos estoques. Muitos indicadores de produtividade podem ser utilizados em
suas análises, sendo que se pode citar os mais utilizados como: comparativo entre
inventário físico e contábil, acurácia dos controles, curva ABC e outros.

2.1 Inventário Físico

O inventário físico consiste na contagem física de todos os itens que constam


em estoque levando em consideração o período de referência para o inventário.
Caso seja encontrada alguma diferença seja no que diz respeito à quantidade ou ao
valor do estoque, o departamento contábil da empresa deverá orientar as devidas
correções.
Segundo Martins; Alt (2003), o inventário físico pode ser realizado de acordo
com os dois modos a seguir:

a) periódico: quando realizado em períodos determinados, geralmente as


empresas realizam no final de um exercício ou uma vez a cada semestre.
b) rotativo: quando se contam permanentemente os itens do estoque,
geralmente uma vez dentro de cada período fiscal.

2.2 Acurácia dos Controles

Uma vez realizado o inventário, calcula-se a acurácia dos controles, que nada
mais é que o valor dos itens corretos expresso em porcentagem. Pode-se calcular a
acurácia dos estoques tanto para as quantidades de itens quanto para o valor dos
itens. De acordo com Martins; Alt (2003), acurácia é igual ao número de itens
corretos pelo número total de itens do estoque, ou o valor dos itens corretos pelo
valor total dos itens do estoque.
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2.3 Curva ABC

A curva ABC de estoques teve sua origem em estudos realizados pelo


economista e sociólogo italiano Wilfredo Frederigo Samaso, ou mais conhecido
como Vilfredo Pareto que viveu entre os anos 1848 e 1923.
Vilfredo Pareto estudou a distribuição de renda entre a população e ressaltou
a existência de uma lei geral de má distribuição, ou seja, ele comprovou que uma
parte menor da população absorvia uma grande porcentagem de renda, restando
uma porcentagem significativamente menor de renda para a parte que representava
o maior percentual da população. Segundo Pareto, a relação dos percentuais era na
proporção de 80% e 20%, o que segundo seus estudos mostrava que 20% da
população representavam a maior parte da renda e os 80% restantes da população
era composto pela parte que representava.
Alguns anos mais tarde, a filosofia de distribuição de renda de Pareto
começou a ser utilizada em diversas áreas, no entanto se mostra mais eficiente
sendo utilizada na gestão de estoque.
No início dos anos 50, a lei de Pareto foi adequada por alguns engenheiros da
General Eletric (GE), para a administração dos estoques dando início ao sistema de
análise ABC. Sob instruções de H.F. Dixie, a General Eletric (GE) logo após a
segunda Guerra Mundial, pôs em prática para o controle de estoques o método de
Pareto, sendo a primeira empresa a utilizar a filosofia na gestão de estoques.
Atualmente, a curva ABC é um dos sistemas de análise de estoques mais
utilizados pelas empresas devido à facilidade, praticidade e eficiência além de poder
ser utilizada em qualquer empresa de qualquer segmento.
A curva ABC busca o relacionamento entre o consumo do estoque, o
investimento aplicado e a quantidade de itens que formam o estoque.
Segundo Cunha; Oliveira; Vignoli (1983), o ponto principal a visualizar no
sistema de análise ABC, é que em verdade os itens que representam o mais alto
consumo são os itens que fazem parte do menor percentual de valor do estoque e o
contrário disso, ou seja, os itens que fazem parte do maior percentual de valor do
estoque são justamente os que representam a menor parte desse estoque.
A curva ABC consiste em fazer uma análise do consumo dos materiais em um
determinado espaço de tempo que normalmente varia entre 6 meses a 1 ano,
levando em consideração o valor monetário e quantidade de itens do estoque, a fim
de avaliar as condições e necessidades, planejando a partir desse ponto melhorias
que possibilitem aos administradores atingirem os resultados desejados pela
empresa.

2.3.1 Classificação ABC

Segundo o autor Martins; Alt (2005) a classificação dos materiais em grau de


importância é necessária para avaliar os percentuais de itens que determinam a
movimentação do estoque. A classificação dos itens é feita na ordem decrescente de
importância.
Aos materiais que compõem o estoque e estão em alto nível de valor de
consumo e quantidade denomina-se itens classe A.
Aos materiais que compõem o estoque e estão em nível intermediário de
valor de consumo e quantidade denomina-se itens de classe B.
Aos materiais que compõem o estoque e estão em nível baixo de valor de
consumo e quantidade denomina-se itens de classe C.
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De acordo com Martins; Alt (2005), os itens da classe A são mais


significativos em termos de valor e de consumo, e podem representar algo entre
35% e 70% do valor movimentado no estoque, os itens da classe B variam de 10% a
45%, e os itens da classe C representam o restante.
Uma experiência realizada pelos autores demonstra que cerca 10% a 20% do
total dos itens do estoque pertencem à classe A, enquanto que uma quantidade
entre 30% a 40% dos itens pertencem à classe B, e em torno de 50% dos itens do
estoque pertencem à classe C.
Segundo a metodologia utilizada por Dixie, pode-se comprovar que a maior
parte em percentual de um estoque é representada pelos itens de menor valor e de
mais baixo consumo, e a menor parte em percentual de um estoque é representada
pelos itens de maior valor de mais alto consumo. Isso comprova a eficiência da
filosofia desenvolvida por Pareto na gestão dos estoques.
A classificação ABC, permite identificar os materiais de acordo com à
proporção que eles representam no consumo e relacionar com o seu valor de
aquisição e quantidade disponível em estoque.
Uma vez classificados os materiais seguindo o sistema ABC, é importante a
aplicação de graus de controles apropriados para as diferentes classes de produtos
já que um determinado padrão de controle pode ser suficiente para um produto x e
ao mesmo tempo insuficiente para um produto y. É necessário avaliar as diferenças
existentes no estoque para determinar os melhores padrões de controle levando em
consideração a necessidade de cada produto existente. Pode-se a partir daí
estender a análise do estoque levando em consideração outras variáveis que podem
impactar nos resultados como: a tendência, a perecividade, o espaço de
armazenamento disponível, descontos oferecidos, etc.

Gráfico 1: Classificação dos Itens

Fonte: Elaborado pelos autores

classe A: Itens de maior valor de demanda ou consumo anual;


classe B: Itens de valor de demanda ou consumo anual intermediário;
classe C: Itens de menor valor de demanda ou consumo anual.

Embora reconheça-se que o percentual das classes de itens possa variar


entre diferentes ramos ou diferentes atividades empresariais, o importante é
observar que independente dessas diferenças, o principio ABC onde o menor
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percentual de itens é o que representa o maior percentual de demanda ou do


consumo anual, sempre ocorrerá da mesma forma para todas as empresas.
A análise do sistema ABC de estoques, através da multiplicação do custo
unitário pelo volume comprado, permite que cada classe tenha esse tratamento
diferenciado. Por outro lado, essa análise pode ser prejudicial para a empresa, pois
ela não considera a importância dos materiais como um todo no estoque e não
permite ver o sistema integrado onde todos os itens são importantes para o bom
funcionamento, pois ter-se-á situações distintas na empresa onde ambas podem
impactar diretamente nos resultados das cadeias produtivas como itens de alto valor
e consumo essenciais para o seu funcionamento e também itens de baixo valor e
consumo mais que em um determinado momento a sua falta no estoque pode
paralisar toda uma produção.
Para resolver essa questão um tanto ineficaz das análises que envolvem o
custo unitário e o volume adquirido, muitas empresas utilizam um conceito chamado
criticidade dos itens de estoque.
A criticidade é a avaliação dos itens quanto ao impacto que sua falta
representa nas atividades da empresa, na imagem da empresa perante os clientes e
na facilidade de reposição.
Dentro do conceito de criticidade, os itens também podem ser classificados
em ABC, segundo os autores Martins; Alt (2005) são:

a) classe A: os itens da classe A são imprescindíveis, e sua falta pode


ocasionar a ruptura da cadeia produtiva da empresa já que se trata de itens cuja
à substituição ou reposição é difícil ou demanda muito tempo.
b) classe B: os itens da classe B são importantes, porém sua falta em um
período de curto prazo não impacta fortemente na cadeia produtiva.
c) classe C: os itens da classe C não afetam diretamente as cadeias
produtivas, porém são necessários e contribuem para o funcionamento
das cadeias de forma indireta.

Através da Curva ABC pode-se analisar os estoques da empresa, bem como


planejar as atividades de compras seguindo as necessidades em função da
demanda dos itens.

2.3.2 Aplicação e Montagem da Curva ABC

Para ilustrar as etapas de confecção da curva ABC, apresentar-se-á um caso


simplificado de apenas 15 itens sendo que todos os valores utilizados são fictícios.
Esse procedimento pode ser utilizado para qualquer volume de itens. Na
tabela 1 há coleta dos dados (preço unitário x consumo anual). Nessa etapa é
necessário relacionar todos os itens que formaram o estoque no período
determinado.
Para cada item registra-se o valor unitário, o consumo no período
determinado. Com esses valores em mãos será possível calcular o valor do
consumo do período sendo que este é o produto da quantidade consumida pelo
valor unitário de cada item.
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Tabela 1: Cálculo do valor monetário consumido no período

Itens Consumo Custo Valor do consumo


(unidades/ano) (unidades) ($/Ano)
1010 450 2,35 1.057,50
1020 23.590 0,45 10.615,50
1030 12.025 2,05 24.651,25
1045 670 3,60 2.412,00
1060 25 150,00 3.750,00
2015 6.540 0,80 5.232,00
2035 2.460 12,00 29.520,00
2050 3.480 2,60 9.048,00
3010 1.250 0,08 100,00
3025 4.020 0,50 2.010,00
3055 1.890 2,75 5.197,50
5050 680 3,90 2.652,00
5070 345 6,80 2.346,00
6070 9.870 0,75 7.402,50
7080 5.680 0,35 1.988,00
Total 72.975 188,98 107.982,25
Fonte: Elaborado pelos autores

Na tabela 2 há ordenação dos dados (ordem decrescente segundo diagrama


de Pareto). Nessa etapa, ordenam-se todos os itens, calcula-se o percentual
distribuído e o percentual acumulado.

Tabela 2: Curva ABC

Itens Valor Percentual de Percentual de Ordenação


Consumido Consumo Consumo
Acumulado
2035 29.520,00 27,34 24,34 1
1030 24.651,25 22,83 50,17 2
1020 10.615,50 9,83 60,00 3
2050 9.048,00 8,38 68,38 4
6070 7.402,50 6,86 75,23 5
2015 5.232,00 4,85 80,08 6
3055 5.197,50 4,81 84,89 7
1060 3.750,00 3,47 88,36 8
5050 2.652,00 2,46 90,82 9
1045 2.412,00 2,23 93,05 10
5070 2.346,00 2,17 95,23 11
3025 2.010,00 1,86 97,09 12
7080 1.988,00 1,84 98,93 13
1010 1.057,50 0,98 99,91 14
3010 100,00 0,09 100,00 15
Total 107.982,25 100,00 - -
Fonte: Elaborado pelos autores
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Com os dados ordenados pode-se construir a curva ABC, que é formada em


um eixo cartesiano onde na abscissa são registrados os números de itens do
estoque, e nas ordenadas, são registrados as somas dos valores de consumo
acumulado.

Figura 1: Modelo Curva ABC

Fonte: Elaborado pelos autores

A curva dessa forma construída é subdividida nas três classes A, B e C.


Segundo Dias (1993), para se definir as classes deve-se adotar os critério abaixo:

a) classe A: 20% dos itens;


b) classe B: 30% dos itens;
c) classe C: 50% dos itens.

Portanto, através da curva ABC, é possível identificar qual tratamento deve


ser dado a cada classe de itens. Os itens B e C necessitam de um tratamento
diferenciado, pois representam os materiais com o maior consumo, porém não são
parte do maior percentual de investimento ou faturamento da empresa,
possivelmente, ao se tratar esses itens deve-se levar em consideração que o custo
desse tratamento pode não ser válido já que eles não representam um valor alto de
investimento, já os itens da classe A, representam o maior percentual de
investimento ou faturamento da empresa, sendo válido a empresa investir em
análises mais sofisticadas para gerenciar esses itens, pois é onde se concentram
materiais de baixo consumo no estoque, porém que necessitam de maior
investimento para mantê-los. Seguindo a ordenação dos itens proporcionalmente a
suas respectivas classes, é possível determinar o grau de importância de cada item
e determinar como serão efetuadas as reposições.
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3. CONCLUSÃO

A administração dos estoques é fundamental para toda e qualquer


organização, pois é justamente onde está localizada a maior parte do ativo circulante
de uma empresa.
É necessário a todo administrador de materiais e recursos patrimoniais, a
habilidade em realizar análises detalhadas dos estoques, não somente pelo simples
fato do volume de capital empregado em materiais mais também pelas vantagens
competitivas que a empresa pode ter em relação aos seus concorrentes dispondo de
mais velocidade na execução das atividades de armazenamento e no atendimento
aos clientes, além de reduzir os custos com movimentação e armazenamento.
Na busca da melhoria contínua e no crescimento da empresa o administrador
dispõe hoje de uma série de ferramentas que podem ajudá-lo a se superar cada vez
mais, e a galgar um posto cada vez mais à frente de seus concorrentes.
Através deste estudo realizado, foi possível comprovar que o sistema de
análise de estoque ABC, ou mais conhecido como Curva ABC de estoque é uma das
ferramentas que podem estar auxiliando os administradores de materiais a controlar
melhor suas atividades e analisar com mais precisão a condição dos itens em
estoque.
Pelo que foi possível avaliar com estes estudos, o ponto chave para o sistema
de análise ABC é justamente a obtenção de informações sobre o consumo dos
materiais e o investimento neles empregado.
A partir dessas informações o sistema ABC poderá resultar em uma série de
melhorias interessantes para o crescimento da empresa como: redução dos
investimentos em estoques, melhoria do nível de serviço, redução do espaço
necessário para armazenamento dos materiais e redução dos gastos com a
movimentação dos materiais.

4. REFERÊNCIAS

CRUZ, M. C. et. al. Gestão de Estoque ( Monografia). UNISALESI; 2006.

DIAS, M. A.P. Administração de Materiais: Uma abordagem Logística. 4. ed. São


Paulo: Atlas, 2003.

MARTINS, P. G.; ALT. P. R. C. Administração de Materiais e Recursos


Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005.

OLIVEIRA JUNIOR, N. C. ; CUNHA, F. ; VIGNOLI, S. Técnicas de Previsão e


Gestão de Estoques, 2003.

POZO, H. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma abordagem


Logística. 4. ed. São Paulo: Atlas,2007.

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