Motores

vão para iniciarmos a mar-

Coordenação: cha, no Kangoo foi preciso
Luis Celínio, João Lopes carregar no acelerador.
Pinto Moreira e Nuno Antunes Acompanhados, em ambos
os casos, por um técnico da
marca francesa, nota-se o
Pelas ruas de Lisboa maior conforto e a melhor
A GUARDA
6 de Janeiro de 2011
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vencional. Apenas olhando
para os manómetros temos
a certeza de estar a bordo
de qualquer “coisa” de di-
ferente que pode modificar
as nossas vidas. Pela sim-
plicidade de funcionamen-

Ao volante dos eléctricos da Renault posição de condução do fa-

A Renault esteve em
Portugal com o Z.E.
Road Show. A pouco mais
de dez meses do início da
comercialização do
Kangoo e do Fluence
fomos ver que argumentos
esgrimem para convencer
o mercado a optar por um
veículo eléctrico.
É exactamente porque se
está a entrar num mundo
completamente novo que os
responsáveis da Renault não
querem dar a conhecer as
expectativas para as previ-
sões de vendas. É difícil
prever qual vai ser a ade-
são do público e das enti-
dades oficiais. O aumento
da autonomia e a dispersão
de postos de abastecimento
(nomeadamente nas gara-
gens de cada um) dão a
ideia que que ainda há mui-
to para fazer. No entanto,
os responsáveis da Renault
adiantam cerca de 300 via-
turas de ambos os modelos
para um 1º ano completo de
vendas.
O nosso ensaio come-
çou junto ao Centro Cultu-
ral de Belém e em ambos
os casos a experiência é
idêntica - tal como aconte-
ce com outras marcas – do
silêncio de funcionamento,
e da resposta pronta e ime-
diata ao pisar o acelerador,
graças ao facto de, nestes
casos, termos todo o biná-
rio sempre disponível.
Rodamos a chave de ig-
nição para a primeira posi-
ção (o que deixará de acon-
tecer nas versões definitivas
a comercializar) e só depois
de ter aparecido o OK no
quadro de bordo podemos
completar a volta com a
chave. Aparece o símbolo
verde de um automóvel e
estamos prontos a arrancar.
Enquanto no Fluence bas-
tou largar o pedal de tra-
miliar face ao comercial.
As diferenças de potência
to, pelos custos (a marca
aponta custos idênticos ao
de uma viatura diesel) sem,
(95cv do Fluence, contra 60 logicamente, a manutenção
do Kangoo) também são de peças/motor.
notórias na hora de pisar o Sendo a única marca
acelerador e obter respos- que, para já, atribui um va-
ta. O familiar tem uma pro- lor mensal de aluguer das
gressão mais rápida, o que baterias, com um preço um
não é estranhar face à rela- pouco acima dos 22.000 €
ção peso/potência muito para o Fluence e e 24.500€
mais favorável à berlina. para o Kangoo, falta ainda
De resto, o comportamen- o Governo estabelecer os
to é idêntico ao de veículos valores das tarifas de car-
comuns. regamento. E o público de-
As caixas automáticas cidir quando adere a esta
encarregam-se de tudo e ao energia.
condutor bastas acelerar e
travar. Aqui nota-se igual-
mente uma diferença: en-
quanto no Kangoo basta le-
vantar o pé do acelerador
para notarmos que o motor
começa a travar (tanto mais
que as luzes de stop se acen-
dem de imediato) já no Flu-
ence temos que carregar
”mesmo” no pedal do meio.
No percurso que nos foi
proporcionado, não no-
támos diferenças significa-
tivas para a condução de
um veículo térmico con-

Nova Geração Classe C “floresce”

na primavera
Com uma nova aparên-
cia e dinâmica no interior
e exterior, a Mercedes
lança no mercado europeu,
em Março, uma remodela-
ção geral do classe C,
modelo que pode ser
encomendado já a partir
deste mês.

Um total de mais de 2000

novos componentes distin-
gue a mais recente geração
do Classe C do seu anteces-
sor. Mais moderno, mais ac-
tual, distingue-se pelas suas
linhas dianteiras e traseiras,
pelos novos motores com di-
minuição de consumo de
combustível até 31 por cen-
to e pela nova geração de
telemática que inclui não só
ecrãs redesenhados, como
também disponibiliza o aces-
so à internet a bordo. A Li-
mousine e a Station têm ago-
ra um novo capot em alumí-
nio, que contribui para a re-
dução do peso e para a efici-
ência de combustível. A car-
roçaria proporciona também
maior aerodinâmica. O con-
torno na zona dos faróis di-
anteiros e grelha do radiador
realça a forma em V da sec-
ção dianteira de modo mais
marcante. O carácter despor-
tivo da traseira é realçado
com um contorno que capta
luz na extremidade superior
do pára-choques ligado às
partes laterais.
O foco principal do de-
senho no interior assenta no
novo estilo do painel de ins-
trumentos, com o seu ecrã in-
tegrado e a nova textura da
superfície. O volante da nova
geração, que foi introduzido
com o novo CLS e está ago-
ra disponível na linha des-
portiva AVANTGARDE do
Classe C.
Todos os modelos do
Classe C com tracção trasei-
ra estão equipados com a
função de start&stop ECO
como standard. Todas as mo-
torizações (cinco a gasolina
e seis a gasóleo) são BlueE-
FFICIENCY e no futuro, to-
das as versões automáticas,
com excepção do C 300 CDI
4MATIC, terão a transmis-
são automática de sete velo-
cidades 7G-TRONIC PLUS.
Um dos pontos centrais é a
introdução do novo motor a
gasolina V6. A potência au-
mentou consideravelmente,
com o C 350 a debitar 306cv
e 370 Nm (anteriormente
292cv e 365 Nm).
O novo classe C dispõe
de um total de dez novos sis-
temas de assistência à con-
dução, que vão desde a de-
tecção de sonolência AT-
TENTION ASSIST até ao
controlo de proximidade
DISTRONIC PLUS.