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SEGURADO FACULTATIVO E CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Cleiton Oliveira
Lorinei Vianini
Rovane Lugon
Simone Tesser
Vanessa Lima
Zenilda Paida

RESUMO:

O presente artigo trata a respeito do contribuinte individual e do segurado facultativo, a


fim de abordar de forma sucinta a diferença entre ambos e explanar sobre suas
obrigatoriedades, procurando estabelecer de forma sintética as principais características
e seus aspectos mais relevantes.

PALAVRAS-CHAVE: Contribuinte. Individual. Segurado. Facultativo.

ABSTRACT:

This article is about the individual contributor and voluntary insured, to address briefly
the difference between them and explain about their obligation, seeking to establish a
synthetic form of the main features and salient points.

KEY - WORD: Taxpayer. Individual. Insured. Optional.

1. SEGURADO E CONTRIBUINTE

Segundo Marisa Ferreira dos Santos1,

“Segurados são as pessoas físicas que contribuem, obrigatória ou


facultativamente, para a Previdência Social, tendo em contrapartida direito a
gozar dos benefícios conferidos pelo sistema previdenciário, variáveis
qualitativa e quantitativamente conforme a espécie de segurado a que
corresponda a situação jurídica do contribuinte”.

1
SANTOS, Marisa Ferreira. Direito Previdenciário. 5 ed. Revistas Atualizadas. São
Paulo: Saraiva, 2009.
Os segurados são espécies do gênero beneficiário, que engloba todos os
segurados que de alguma formam pagam contribuições previdenciárias e mantém
vínculo próprio com a Previdência, como os dependentes que gozam do beneficio em
função do vínculo do segurado, sem precisar contribuir pessoalmente.

Para melhor elucidar, vejamos o seguinte exemplo: o empregado de uma


empresa é segurado, pois faz jus às prestações e serviços da Previdência em virtude do
seu vinculo empregatício, pois, do seu salário é descontado as contribuições. Por outro
lado o filho do empregado é dependente do mesmo e os direitos que possui originam-se
da qualidade de segurado de seu pai, não havendo qualquer contribuição da sua parte.

Para ser segurado da Previdência duas são as condições básicas: pessoa física e
ter 16 anos de idade ou mais. Qualquer pessoa nessas condições vincula-se ao sistema
previdenciário, por exercer atividade remunerada.

Segundo Marisa Ferreira dos Santos2,

“Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realiza, com


habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de
circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior”.

A condição de contribuinte independe de estar à pessoa constituída ou


registrada, bastando que pratique com habitualidade as operações definidas como fato
gerador do imposto.

Ressalte-se que se entende por habitualidade, para fins de tributação, a prática


de operações que importem em circulação de mercadorias ou de prestações de serviços
de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicação, a qual, pela sua
repetição, induza à presunção de que tal prática constitui atividade própria de
contribuinte regular.

2. SEGURADO FACULTATIVO

2
SANTOS, Marisa Ferreira. Direito Previdenciário. 5 ed. Revistas Atualizadas. São
Paulo: Saraiva, 2009.
Segurado facultativo “é aquele que não exerce atividade remunerada que o
sujeite à filiação obrigatória ao regime geral”.3 . Pode ele, como já explicado, auferir
rendimentos, e, nas hipóteses autorizadas em lei, exercer atividade a partir da qual
receba alguma contraprestação pecuniária

Como já abordamos anteriormente, segurado facultativo é a pessoa física maior


de 16 anos que, não exercendo nenhuma atividade que caracterize filiação obrigatória,
que o vincule à Previdência mediante o pagamento de contribuição, através do RGPS.

Diferentemente dos segurados obrigatórios, que são vinculados ao regime geral


independente de sua vontade, pelo simples fato do exercício de atividade remunerada, o
facultativo dispõe da liberdade de opção para se cadastrarem ao regime pelo fato de não
exercer qualquer atividade desta natureza.

Para melhor elucidar, podemos observar que o simples fato da pessoa auferir
renda não é suficiente para retirar de alguém o direito de segurado facultativo e
enquadrá-lo como obrigatório. Como por exemplo, podemos citar o caso do indivíduo
que sobrevive exclusivamente do recebimento de aluguéis sobre imóveis de sua
propriedade, ou daquele que recebe pensão em função da morte de seu cônjuge. Eles
têm rendimentos, mas não exercem qualquer atividade para obtê-los; podem, portanto,
filiar-se como facultativos.

É importante observarmos que o facultativo pode ter rendimentos, como pode


também, realizar atividades que lhe proporcione algumas contraprestações financeiras o
que não lhe é permitido é o exercício de atividade remunerada que acarrete filiação
obrigatória.

O Regulamento, em conformidade com as disposições constitucionais, veda a


filiação como facultativo de pessoa participante de regime próprio de previdência, salvo
em uma única hipótese, no caso de afastamento sem vencimentos no qual não se
permite a continuidade das contribuições ao regime específico. Todavia, uma vez
cessado o afastamento, e com o retorno da pessoa ao regime próprio, a permanência
como segurado facultativo do regime geral é obstada.

3
SANTOS, Marisa Ferreira. Direito Previdenciário. 5 ed. Revistas Atualizadas. São
Paulo: Saraiva, 2009.
O fato gerador do segurado facultativo é a inscrição no RGPS, e o sujeito ativo
é União, sendo sujeito passivo aquele segurado que fazer o recolhimento por iniciativa
própria.

A alíquota é de 20% calculada sobre o salário de contribuição ou base de


cálculo declarado pelo segurado, e o vencimento se dá todo dia 15 do mês seguinte da
contribuição.

Importante lembrar que o segurado facultativo pode optar pelo recolhimento


trimestral caso o salário de contribuição seja igual ao salário mínimo.

Para finalizar, podemos concluir que o ato pelo qual se dá a filiação de


segurado facultativo é distinto dos demais segurados. O segurado facultativo necessita
inscrever-se e efetuar o primeiro recolhimento de contribuição social para ser
considerada pessoa filiada e, no Registro Geral de Previdência Social como segurado
facultativo.

3. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

É considerado contribuinte individual4:

"a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária ou


pesqueira em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por
intermédio de preposto, e com auxílio de empregados, utilizados a qualquer
título, ainda que de forma não contínua";

O Regulamento considera que a pessoa física desenvolve atividade por meio de


prepostos quando, na condição de parceiro-outorgante, desenvolve atividade
agropecuária, pesqueira ou de extração de minerais por intermédio de parceiros ou
meeiros.

A principal característica do contribuinte individual é a autonomia. Em


contraposição ao segurado empregado, seja o "geral" seja o doméstico, o contribuinte
individual exerce atividade por conta própria, sem subordinação.

4
SANTOS, Marisa Ferreira. Direito Previdenciário. 5 ed. Revistas Atualizadas. São
Paulo: Saraiva, 2009.
O fato gerador do contribuinte individual se dá por meio do recebimento de
remuneração em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta
própria.5

Quanto aos sujeitos de direito, o sujeito ativo é a União e o sujeito passivo é o


próprio contribuinte que deve proceder ao recolhimento por iniciativa própria. A base
de cálculo para a contribuição é a remuneração auferida no período de um mês,
observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição, e a alíquota é de
20%, calculada sobre o salário base. O recolhimento deve ocorrer até o dia 15 do mês
seguinte ao da competência.

Importante salientar que a lei complementar de número 123/2006 possibilitou o


recolhimento com a alíquota de 11% para os contribuintes que optarem pela exclusão do
direito ao benefício por tempo de contribuição. O mesmo se aplica ao segurado
facultativo, anteriormente estudado.

Assim, para finalizarmos o presente artigo, insta salientar que a Previdência


Social é um seguro para todos. É só contribuir para a Previdência Social e o segurado
tem direito aos benefícios oferecidos pela instituição por meio do INSS – Instituto
Nacional do Seguro Social. A única coisa que muda são as categorias da contribuição.
Assim, quem trabalha com carteira assinada automaticamente está filiado à Previdência
Social. Autônomos em geral e os que prestam serviços temporários podem se inscrever
e pagar como contribuinte individual, conforme vimos à cima. E aqueles que não têm
renda própria como estudantes, donas-de-casa e desempregados podem ser segurados e
pagar como contribuinte facultativo.

5
SANTOS, Marisa Ferreira. Direito Previdenciário. 5 ed. Revistas Atualizadas. São
Paulo: Saraiva, 2009. p. 45

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