Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
c
Heleno Cláudio Fragoso Forense 16ª ed.
! Luiz Regis Prado RT V. I, 8ª
"
Cezar Roberto Bitencourt Saraiva 13ª.
#
Julio Fabbrini Mirabete e Renato N. Fabbrini Atlas 24ª
#
! Eugenio Raúl Zaffaroni e José Henrique Pierangeli RT 7ª
Fernando Capez Saraiva V. I, 11ª
#
Guilherme de Souza Nucci RT 2ª
Rogerio Greco
|| | ||
$%&$'&$(
@s 4 elementos constitutivos do crime:
- Conduta Humana autoria/participação
Finalidade da Pena:
1 - Teoria Absoluta: a pena tem caráter retributivo. A pena na exata medida do mal causado.
2 ʹ Teoria Relativista: a pena tem que ser prevenção, não punição. Prevenção Geral e Prevenção Especial.
A Prevenção Geral pode ser positiva (para mostrar que o direito funciona) e negativa (impedir que outras pessoas
cometam crimes).
A Prevenção Especial pode ser positiva (busca a ressocialização do indivíduo) e negativa (retirar o indivíduo da
sociedade para ele não cometer mais crimes durante este determinado tempo).
3 - Teoria Mista ou Unificadora da Pena: junta a reprovação do crime e a prevenção. É adotada pelo nosso CP. (art.
59)
))*+,
+| K)K"#K)K)-)K
a) Pensilvânico:
Foi o primeiro sistema criado.
@ preso ficava em uma cela isolada, por período integral de pena e silêncio absoluto.
b) Auburniano:
@ preso ficava isolado, durante o dia podia trabalhar fora da cela e continuava em silêncio.
c) Progressivo:
@ sistema adotado pelo Brasil é o progressivo.
Era um sistema por estágios, ele ia progredindo.
@ preso começava em cela individual em silêncio. Depois de um tempo, durante o dia trabalhava e a noite retornava
para a cela. Depois ia para um sistema de liberdade vigiada (condicional).
- 6K
)#K
Existem 4 tipos de concurso: Material, Material Benéfico, Formal Perfeito, Formal Imperfeito.
+1| - 6K#")cc
)#K4:(1
a)| Dar-se o concurso material quando o agente criminoso, mediante a realização de mais de uma
conduta (ação ou omissão), pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. Há pluralidade de condutas e
pluralidade de crimes.
b)| G5 : aplicação cumulativa das penas privativas de liberdade em que haja ocorrido. Soma ou
unificação das penas aplicadas, nos termos do art. 66, III, , da LEP. (Ex.: lesão corporal, estupro e furto)
c)| H
Ü| Normal /comum
Ü| Mais benéfico: consiste na aplicação das regras do concurso material nas hipóteses em que deveria ser
aplicado o regramento referente ao concurso formal perfeito, visto que a pena nestes casos, em razão
do concurso material, será mais benéfica que a do concurso formal.
1;
A atividade procedimental é realizada por órgãos oficiais.
2.2 =aos princípios da obrigatoriedade e da indisponibilidade, em se tratando de ação penal pública.
1L * I($((&(%
- Transação Penal (76): todo infrator tem antes do inicio da ação penal, a possibilidade de fazer acordo com o MP.
Acordo esse que deve preencher certos requisitos. Se a transação for aceita, cessa o crime, como se não houvesse
existido. (exceção ao da obrigatoriedade)
- Suspensão Condicional do processo (89): promotor oferece denuncia, juiz recebe e chama o réu. Diz a ele que pode
suspender o processo e, se nesse período não voltar, o réu, a delinqüir, se todas as outras propostas forem
cumpridas, suspende-se a ação penal. (indisponibilidade)
2.3
requisitos mínimos de validade para realização de uma ação jurídica.
1
DA
@ fato deve ser típico, ilícito, determinado ou ao menos determinável, para que
possa se entrar com pedido de ação.
1)
2 Necessidade: toda ação penal é necessária, pois não há outro meio a não ser o processo, para
que o Estado atue sobre o indivíduo; Utilidade: deve alcançar o objetivo; Adequação: respeito a todos os critérios
estabelecidos na lei.
1c2
Diz respeito à titularidade da ação penal no pólo ativo e no pólo passivo. No pólo ativo é
proposta pelo MP, a não ser quando proposta por particular, em certos casos. No pólo passivo, existem aqueles
inimputáveis como os menores de 18 anos.
Titularidade da Ação -> MP
Foro Passivo -> réu
1 @ prazo é de 6 meses, e conta-se a partir do momento em que a vítima saiba quem é o autor do fato
criminoso. No caso do menor idade, há duas opções: o prazo do representante; e o prazo do menor que conta a
partir do momento em que este completar 18 anos.
89-cK!c) -
) )-
i6)K)89
#)-)K".)
L6K")8
4.1 A
4.2 Ação de procedibilidade que se consubstancia uma determinação oriunda do Ministro da
Justiça para apuração dos crimes que envolvam interesses políticos do Estado, cuja conveniência deverá ser
analisada pelo referido ministro. Esses casos são restritos: crimes praticados por estrangeiros contra brasileiros fora
do Brasil (art. 7, III, do CP) e nos crimes praticados contra a honra do Presidente ou contra chefe de governo
estrangeiro (art. 145, parágrafo único, 1ª parte).
1 #
1 não tem prazo.
1 não admite retratação.
% 89-c)0
5.1 ;
1 = é aquela na qual a propositura da ação penal fica condicionada a atuação da vítima, seus
representantes legais ou substitutos processuais, de acordo com o estabelecido em lei. Aqui o interesse do ofendido
é superior ao da coletividade, o Código atribui à aquele o direito privativo de promover a ação penal.
1 A é aquela que somente poderá ser proposta pelo ofendido, não admitindo representação ou
substituição processual. A única situação usada é a do Art. 236.
1 K
B
< quando nos crimes de ação penal pública a vítima, seus representantes legais ou
substitutos processuais, em decorrência da inércia do MP propuserem de forma subsidiária ação privada.
5.2 A
1
a vítima propõe ação penal somente se quiser.
1
a vítima pode escolher se quer continuar com a ação ou não.
5.3 "
10A pessoa jurídica pode ser titular da ação penal privada.
1 c2
1 N D2
5.4 A
1:*_@
5.5 ) B (causas extintivas da punibilidade)
1 < =(dizer expressamente que renuncia) B (quando a vítima pratica atos incompatíveis
com a finalidade de processar)
A vítima tem o direito de renunciar ao seu direito de ação.
A renúncia dado a um, estende-se aos demais do mesmo crime.
1
= B o perdão para surtir efeito tem que ser aceito pela parte ré para extinção do
processo. Prazo de 3 dias, senão será aceito tacitamente.
1 a morte da ação pela inércia da parte autora. Art. 60 CPP.
Termo
Inicial
Legenda:
: Prescrição Retroativa : Prescrição pela pena em Abstrato : Prescrição Intercorrente
Art. 111 -> Termo inicial
Art. 117 -> Causas Interruptivas
Art. 116 -> Causas Suspensivas
Art. 109 -> Prazos Prescricionais:
* Decisão de pronúncia: só nos casos dolosos contra a vida.
Pena Tempo
+12 20
+8-12 16
+4-8 12
+2-4 8
+1-2 4
-1 2
Ü| Prescrição pela pena em perspectiva: Construção jurisprudencial. Quando por conta da lógica do sistema, o
operante do direito (promotor) projeta que em um futuro próximo o crime prescreverá, em face da demora
do sistema. Exemplo: furto famélico (furta uma lata de leite condensado)
Em concurso material, conta-se cada crime em separado, para sua prescrição. (abstrata). E na idéia das causas de
diminuição, pegue-se a menor diminuição (1/3) porque leva-se em consideração a pior situação. E nas de aumento
da pena a maior.
Já na pena em concreto, somam-se as penas.
Ex: Feito Simples: reclusão de 1 a 4 anos. > art. 109: prazos prescricionais.
K : De marcos interruptivos (prescrição pela pena abstrata) de cima pra baixo e prescrição retroativa de
baixo pra cima.
'_&$*+',
6KK>")-")0K
6-)!)c)
(continuação) arrumar - módulo XI curso Damásio de Jesus
+1| K )89
Fato Recebimento Publicação da Trânsito Início do cumprimento
Criminoso da denúncia Sentença em julgado da pena
1|
Ü| Abstrata: abstratamente cominada no seu grau máximo, levando em consideração todas as causas de
aumento e diminuição, bem como agravantes, etc.
Ü| Retroativa: Concreto > art.109. Conta-se da publicação da sentença para trás.
Ü| Intercorrente: Da data da publicação da sentença, existe a possibilidade de uma interposição de recurso
(art.593 do CPP ʹ 5 dias). Pode o recurso ser interposto pelo MP ou pelo réu. @ recurso não é obrigatório e
sim voluntário. Podem coexistir no mesmo processo recursos tanto do MP quanto do réu.
Ü| Em perspectiva: Construção doutrinária e jurisprudencial. Não existe no Código. Esta espécie de prescrição
em abstrato leva em consideração a possível condenação e quantidade de tempo para que o processo
termine. Sendo assim, em perspectiva, antecipadamente, pede-se a prescrição do crime.
1| =3
1|
Prescreverá no mesmo caso das privativas de liberdade, porque existe
substituição, mas a pena continua sendo a mesma. Art. 109, parágrafo único.
1|
Não tem prazo. Mas prescreve em dois anos. Art. 114 do CP. Se aplicada alternada ou
cumulativamente, utiliza-se o prazo da pena privativa de liberdade. Depois de transitado em julgado, aplica-
se a lei de execução fiscal (5 anos).
2)| 6KKK6K-K)0K art. 116 ʹ não é automática, tem que ser declarada.
1| i D
425 25 * 23 O P ; O D
P1 Quando, por exemplo, existe um problema dentro do processo que deve ser
resolvido por outro juiz que não aquele da vara determinada para julgar a ação em andamento. Ex: Crime de
Bigamia ʹ alguém contrai 2 matrimônios válidos. Para que fique provado o crime de bigamia, deve ser
provada a validade dos dois casamentos. Sendo assim o juiz da vara criminal não pode julgar casamento
válido. Deve levar o processo para o juiz da vara cível.
1|
2 Prisão no estrangeiro suspende-se o prazo prescricional. Em função
dos elementos do processo que não podem ser cumpridos.
1| K
_::
No direito processual a relação jurídica só se perfaz com a citação do réu. No
processo penal há duas formas de citação: vitalícia ou pessoal. Quando alguém propõe uma ação contra
alguém, a parte contrária pode comparecer em juízo para afirmar o fato (no Processo Civil). @ processo
penal não admite esse reconhecimento jurídico, ou seja, o réu, mesmo confessando, pode ser absolvido.
Nesse art. não se confirma quanto é o tempo de suspensão do processo. Existe uma construção doutrinária
jurisprudencial. @ limite para suspensão do prazo é o limite máximo da data de prescrição em abstrato do
art. 109.
* pág 783 livro tratado direito penal
1|
A
@(
I($((&(% Período de Prova, de 2 a 4 anos.
Durante esse período, escolhido pelo juiz do processo, suspende-se o prazo prescricional e também o
processo
*período de coleta de provas.
_1| =#K
-"#
1| #
'+ &
F$ (art. 115) época do fato menor de 21 ou a época da sentença maior de
70, os prazos prescricionais contam-se pela metade;
1| -
69 (leva-se em conta a pena de cada crime para aplicar prescrição), 70, 71;
1|
Q- )4
1
Ü| Conceito: A perda do direito de ação pelo decurso do tempo em razão do não exercício desta no prazo
estabelecido em lei. @u seja, não faz a denúncia. A APP deve ser exercida no prazo de 6 meses contado do
conhecimento do autor do fato.
Ü| @corrência:
%1| #89
Ü| Conceito: É a perda do direito de ação que se dá durante o processo em razão da inércia ou desídia da parte
autora na promoção do processo. Presunção de desistência.
Ü| @corrência: art. 60 do CPP
Ü| Efeitos: Extinção do processo.
:1|
9
=-
)
*H
H
Ü| Conceito: Consiste na desistência do querelante de prosseguir na ação penal, de exclusiva iniciativa privada,
que iniciou através de ͞queixa-crime͟. Não se confunde com o ), embora constitua também
causa de extinção da punibilidade (art. 107, V, do CP)
_$&$*+_,(continuação causas extintivas da punibilidade)
_1| 8
a)| : ͞é ato privativo do Presidente da República, dirigido a pena definitivamente imposta, com o
intuito de extingui-la ou diminuí-la͟.
b)| D: crimes comuns com trânsito em julgado;
c)| = 2 -> pessoa determinada: Presidente da República. @ MP, o réu, o Diretor do Sistema
Penitenciário podem pedir graça. (188 da LEP)
d)| R
: indulto individual
1|
;
B
f)|
B:
- Plena: extinção completa da pena.
- Parcial: diminuição ou comutação da pena (trocar uma pena por outra). Nesse tipo de graça o sujeito pode recusar.
g)|
Petição
Conselho Penitenciário para parecer Ministério da Justiça Presidente da República
Petição (cópias do trânsito em julgado, sentença e denúncia, bem como a certidão de antecedentes criminais) >
Conselho Penitenciário p/ parecer > Ministério da Justiça > Presidente da República (é ato de governo, não precisa
justificativa [ato discricionário])
R1| )
R
1| )-
6c"
a)| ͞é uma modalidade de clemência concedida espontaneamente pelo Presidente da República a
todo o grupo de condenados que preencherem os requisitos apontados pelo decreto͟.
b)|
4 1
B
- Total: há extinção da punibilidade
- Parcial: Diminuição ou comutação da pena
c)| -= 2S D2
Pode ser concedido tanto antes como depois do trânsito em julgado.
d)|
R
(objetivos: cumprimento de pena, p. ex e subjetivos: réu primário, p. ex)
1| )
A
f)| R
:
- Inconstitucional: porque na CF não se proíbe o indulto expressamente.
- Constitucional ʹ posição do STF: Em razão da idéia do STF de que o indulto seria uma espécie de graça coletiva.
Profº: diz que é inconstitucional.
g)|
B
;
h)| = 2
.
$F&$%*+,
1|
23 c2 Serão impostas sempre.
a) @bter ocupação lícita, dentro de prazo razoável, desde que apto ao trabalho.
b) Comunicar periodicamente ao juiz sua ocupação.
c) Não mudar do território da comarca sem prévia autorização do juiz.
= L
i
E
F+'
ʹ Sentenciado, cônjuge, parentes em linha reta, o diretor do sistema penitenciário ou por iniciativa
do Conselho Penitenciário.
KK#-"
c)0#-" -
) )-c (art. 83-90)
Agravo
em execução
Requerimento ao Vista ao Decisão audiência de C.T.J. Declaração da
Juiz de Execução Ministério do Juiz livramento extinção da pena (art. 90)
concede
não concede Período de Prova -> prorrogação
Agravo
em execução
2
1)| Condenado a pena privativa de liberdade: durante a vigência ou antes dele;
2)| Descumprimento das condições ou condenado por pena não privativa de liberdade.
'+&$%*+:,
=)"K
-
-89
S D2
+1| A
'1| K
B
1|
- Induz a reincidência
- Impede ou revoga a ͞sursis͟
- Revoga a reabilitação
1 =
i) Genéricos (art. 91): * não precisam ser declarados
- Dever de Indenizar (art. 63 CPP liquidação de sentença)
- Confisco de bens e valores
- Supressão de direitos políticos
ii) Específicos (art. 92): * precisam ser declarados
- Perda de cargo ou função ou mandato
- Perda do poder familiar
- Inabilitação para dirigir quando utilizado como meio para cometer crime doloso.
@bs.: se está no Código de Trânsito é pena e não efeito secundário.