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as Reuniões do
Rotary no Brasil
ALCEU ANTIMO VEZOZZO
NORMATIZAÇÃO
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Prezados Rotarianos,
N o Instituto de Foz do Iguaçu, em setembro último, tivemos um Grupo de
Debates, sob a Presidência do EDRI Gerson Gonçalves, que tratou, discutiu e
abordou de forma abrangente a conveniência de termos a harmoniosa padroni-
zação do protocolo para as reuniões do Rotary no Brasil. O assunto suscitou
grande interesse, tendo o EDRI Gerson Gonçalves convidado a EGD Sílvia Ma-
ria de Campos e o EGD Naylor André das Chagas Lima para, juntos, liderarem a
formatação de um trabalho que pudesse atender a normatização do protocolo
rotário brasileiro. O trabalho ora apresentado também é o resultado da colabo-
ração de inúmeros e experientes rotarianos, inclusive governadores e ex-gover-
nadores de distritos brasileiros, e contou com a ajuda da bibliografia disponível
em níveis nacional e internacional.
É com justificado orgulho que a seguir temos em mãos tal trabalho, sob o
título NORMATIZAÇÃO PARA AS REUNIÕES DO ROTARY NO BRASIL, da la-
vra dos referidos companheiros. Tenho certeza que ele será de grande utili-
dade para termos reuniões e eventos rotários com grande semelhança es-
trutural entre si.
Recomendo que as nossas Lideranças Rotárias nos níveis de Distritos e Rotary
Clubs Brasileiros possam colocar em prática as recomendações contidas no tra-
balho em tela.
Meus melhores agradecimentos ao EDRI Gerson Gonçalves, à EGD Sílvia
Maria de Campos, ao EGD Naylor André das Chagas Lima e aos demais colabo-
radores pelo tempo dedicado ao estudo, análise e formatação da Normatização
para as Reuniões do Rotary no Brasil.
Por igual, desejo muito agradecer ao Companheiro Roberto Petis Fernandes,
líder máximo da nossa excelente revista Brasil Rotário e notável equipe, pela
valiosa colaboração na divulgação deste trabalho, que será muito importante
para o Rotary no Brasil.
Cordialmente,
ALCEU ANTIMO VEZOZZO
Diretor do Rotary International
Brasil Rotário
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Índice
Apresentação .................................................................. 3
A. Introdução .................................................................. 4
B. Diretor de Protocolo..................................................... 4
C. Precedência ................................................................ 6
F. Vestuário .................................................................. 14
H. Conclusão ................................................................ 16
I. Bibliografia ............................................................... 16
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Apresentação
A hierarquia existe em todas as sociedades organi-
zadas. É o protocolo que implanta o método, con-
trole, porte e decoro, além de regular a conduta nas
cerimônias públicas e privadas, modo de vestir, sen-
do de fato para assegurar que cada um receba a
posição e o respeito ao qual seu cargo faz jus e que
são reconhecidos por outras autoridades políticas e
administrativas e pela própria sociedade.
Luiz L. Pierry
E
m boa hora, o Diretor do Rotary International Alceu Antimo
Vezozzo estabeleceu no Instituto Rotário de Foz do Iguaçu um
!
GERSON GONÇALVES
Ex-Diretor do Rotary International
Brasil Rotário
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Normatização para as
Reuniões do Rotary no Brasil
O Rotary é imenso, mas por alguns momen-
tos, na reunião mais modesta ou na mais im-
portante, está na mão de um diretor de pro-
tocolo.
"
A Introdução
Em todas as sociedades, desde as mais Lei 5.700/71 dispõe sobre os Símbolos Na-
primitivas às mais desenvolvidas, sempre cionais (bandeira, hino, armas e selo). Sua
existiram rituais em suas reuniões ou as- inobservância pode implicar em penalização,
sembléias. até de prisão (arts. 35 e 36).
As corporações religiosas, as militares, em Rotary também tem suas regras de ceri-
todos os tempos contaram e contam com re- monial e precedência. Tem seus símbolos: o
gras rígidas de comportamento individual e emblema, a bandeira e até o sino, que tam-
coletivo. Há uma hierarquia. Seus compo- bém pode ser considerado.
nentes dividem-se em categorias. São cria- Portanto, em Rotary, nos seus eventos, nas
das normas internas, com dispositivos proto- suas reuniões, é indispensável a observância
colares para cada ocasião. dos ritos, do cerimonial, do protocolo. Há
Na sociedade civil não é diferente. Os go- necessidade do Rotary cultuar um ritual com-
vernos ditam leis de cerimonial, de culto e patível com sua importância, tanto para seus
respeito aos símbolos. No Brasil, o Decreto sócios quanto para aqueles que eventual-
70.274/72 trata das normas do Cerimonial mente participam de suas reuniões semanais
Público e a Ordem Geral de Precedência. A ou outros eventos.
B Diretor de Protocolo
O Rotary International prevê estatutos penho. Os reflexos de uma boa ou má atu-
padronizados para os clubes. Também re- ação são conhecidos. Quem nunca foi sur-
comenda regimento interno, cujas linhas preendido por um diretor de protocolo?
mestras são por ele fornecidas. Há, pois, Alguns formais e discretos, outros quase ve-
um padrão a ser seguido. Dentro desse detes, parecendo animadores de auditó-
contexto, existe o cargo de Diretor de Pro- rio. Porém, trabalhadores e responsáveis.
tocolo (Regimento Interno previsto para o A denominação é Diretor de Protocolo e
clube, art. I, seção 2). Suas atribuições não não simplesmente Protocolo como, às vezes,
são detalhadas nessa norma interna. Mas se ouve. Protocolo é o cargo ou o próprio
todos sabem da importância de seu desem- ato protocolar, não a pessoa.
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mo de impostação de voz, ou então poderá soas, mas a uma Comissão de Protocolo, com
buscar esses conhecimentos em livros e com diretor, vice-diretor e membros;
companheiros que já exerceram a função; f. É importantíssimo proceder-se, nas assem-
d. Sempre deverá haver um vice-diretor de bléias distritais, preparação especial desses
protocolo para atuar nas ausências do titular diretores e membros. Nessa ocasião, deve-
ou em sistema de revezamento. Serviço pro- rão ser acentuadas as regras de precedência
tocolar improvisado é um desastre; estabelecidas no Manual de Procedimento
e. Nos clubes com mais de 25 sócios, a fun- (Protocolo do Rotary International, pág. 70,
ção não deve ficar adstrita a essas duas pes- ed. 2001).
C Precedência
Esta é a parte mais difícil e polêmica do protocolo fará a apresentação de cada um,
protocolo. A precedência sempre foi motivo começando pelo lugar central da mesa e po-
de controvérsias, quando não gerou situa- dendo ir para a esquerda, de quem olha para
$ ções constrangedoras. A forma mais simples a mesa, e depois para a direita.
é alinhar, em ordem numérica, os ocupan- A regra de que uma mulher não deve fi-
tes, na sucessão estrita de sua precedência. car na ponta da mesa não se aplica a uma
De princípio, o óbvio. Nas reuniões do rotariana, esta deve ocupar o lugar inerente
clube, o presidente. Nas reuniões da gover- ao seu cargo.
nadoria, o governador. Nos institutos, o di-
retor. O protocolo oficial do Brasil determi- 1. Autoridades do RI e da Fundação Rotária
na, porém, que o presidente da República, 01 - Presidente ou Representante;
o vice-presidente, na ausência daquele, o go- 02 - Presidente eleito;
vernador do Estado, e o vice-governador, na 03 - Vice-Presidente;
ausência dos precedentes, presidam as sole- 04 - Tesoureiro;
nidades a que comparecem. Em reuniões 05 - Outros Diretores;
que essas autoridades estejam presentes, não 06 - Ex-Presidentes (pela ordem de anti-
se admitem representações. Vale lembrar güidade);
que, para almoço ou jantar, não se 07 - Presidente do Conselho de Curadores;
credenciam representantes, a não ser que se 08 - Demais Curadores;
imponha a presença da pessoa impedida, 09 - Secretário-Geral;
para atender ao protocolo ou ao programa. 10 - Presidente Indicado;
No Manual de Procedimento não há afir- 11 - Ex-Diretores (pela ordem de antigüidade);
mação e orientação específica de que auto- 12 - Ex-Curadores (pela ordem de antigüi-
ridades locais têm precedência sobre autori- dade);
dades rotárias, entretanto, na Primeira Par- 13 - Ex-Secretários-Gerais (pela ordem de an-
te do mesmo Manual quando refere-se à tigüidade);
administração lê-se: Espera-se que todo 14 - Diretores eleitos;
Rotary Club seja cumpridor das leis do país 15 - Governadores e Diretor ou Editor da re-
no qual existe e atua.(Código Normativo do vista regional oficial do RI (e outros Adminis-
Rotary 2.080)1. tradores do RI);
Quando os componentes da mesa são 16 - Diretores indicados;
chamados pelo microfone, designando-lhes 17 - Ex-Governadores (pela ordem de anti-
os lugares, não se faz a apresentação da mesa güidade);
depois de composta. 18 - Curadores entrantes;
Se a reunião for iniciada com todos os 19 - Governadores eleitos.
componentes da mesa em seus lugares, o (Código Normativo do Rotary 32,060,2)2
D Formação da Mesa
1. Reuniões Ordinárias colo deve apresentá-lo com distinção e pro-
A regra básica é: no lugar principal da videnciar lugar de destaque no ambiente do
mesa da presidência deve-se sentar a autori- clube. Segundo o Dicionário Houaiss, con-
dade principal do evento, no segundo lugar vidado é aquele que, por distinção, participa
mais importante a segunda personalidade da atividade de um grupo ao qual normal-
mais importante, no terceiro lugar a terceira mente não pertence. %
autoridade em grau de importância e assim Em uma reunião de clube ou interclubes,
por diante. a presidência da reunião é sempre do presi-
O lugar mais importante da mesa da pre- dente do clube anfitrião, mesmo que esteja
sidência é o centro, o segundo é a posição presente o governador ou outro administra-
imediatamente à esquerda de quem olha dor rotário.
para a mesa, o terceiro lugar é a posição ime- Em reuniões do clube, com a presença de au-
diatamente à direita do centro da mesa para toridades rotárias observa-se a seguinte ordem:
quem a olha e assim por diante, fazendo-se 01 - Presidente do clube;
um ziguezague. 02 - Diretor do RI;
Em reuniões ordinárias, o centro da mesa 03 - Ex-Diretor do RI ( observada a anti-
deverá ser ocupado pelo presidente do clu- güidade);
be, à sua direita ocupando o lugar número 04 - Governador do Distrito;
dois, o orador do dia, e à sua esquerda, o 05 - Governador de outro Distrito;
lugar número três, normalmente o secretá- 06 - Ex-Governador ( observada a antigüi-
rio. Daí, a seqüência de acordo com as au- dade);
toridades civis e rotárias que se apresenta- 07 - Governador eleito;
ram à reunião. 08 - Governador indicado;
O palestrante deve ser colocado no lugar 09 - Diretor ou Editor da revista regional
de convidado de honra, ou seja, no lugar nú- oficial do RI;
mero dois, a menos que haja a presença de 10 - Presidente de outro Clube;
outras personalidades que na lista de prece- 11 - Ex-Presidente;
dência o antecedem. Se o palestrante não 12 - Presidente eleito;
for rotariano ele terá, em princípio, prece- 13 - Vice-Presidente;
dências sobre qualquer rotariano, a menos 14 - Secretário.
que seja o governador ou um outro adminis-
trador do Rotary International, por se tratar " ! #
de um convidado. Ao contrário, se o
palestrante for rotariano e estiverem impor-
tantes convidados não rotarianos para assis-
tirem a palestra, deve ser dado a um deles o
lugar de honra.
Todo convidado do clube merece aten-
ção especial e quando não for possível de-
signar-lhe lugar à mesa, o diretor de proto-
Brasil Rotário
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b) Hipótese do Governador ser do sexo fe- toridade local (observada esta ordem), se
minino for mulher;
1 - Presidente do clube; 7 - Cônjuge do governador;
2 - Presidente sucessor; 8 - Cônjuge do Ex-governador, cônjuge do
3 - Cônjuge do presidente sucessor; Governador eleito ou da autoridade
4 - Cônjuge do presidente; local.
5 - Governador do distrito em exercício (se
mulher); Obs.: Após a transmissão de cargo, somente
6 - Ex-Governador, Governador eleito, au- os Presidentes trocam de lugar.
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E Símbolos Nacionais
1. Bandeira Nacional respeito que a ele é devido. Jamais há de
É tradição em Rotary a exposição da Ban- ser exposta a bandeira, se já estiver rota ou
deira Nacional do País em suas reuniões. desgastada pelo uso. Nessa situação deverá
Em geral, compondo uma panóplia. No ser substituída, dobrando-se a antiga e en-
Brasil, a Lei nº 5.700/71, que dispõe sobre tregando-se a qualquer unidade do Exérci-
os Símbolos Nacionais, regula a apresen- to, Marinha, Aeronáutica ou Polícia Militar,
tação da Bandeira Nacional e, portanto, onde será incinerada, em cerimônia, no Dia
deve ser observada nesses eventos. Em seu da Bandeira, 19 de novembro.
art. 10 registra:
a. Apresentação da Bandeira Nacional
A Bandeira Nacional pode ser usada em I. Quando várias bandeiras são hasteadas
todas as manifestações do sentimento pa- ou arriadas simultaneamente, a Bandeira
triótico dos brasileiros, de caráter oficial Nacional é a primeira a atingir o topo e a
ou particular. última a dele descer (art. 28 da Lei nº
5.700/71).
Portanto, perfeitamente acertada a pre- II. Quando distendida e sem mastro, o lado
sença desse símbolo em todas as reuniões maior da bandeira fica na horizontal e a es-
rotárias, desde que o ambiente propicie o trela isolada em cima.
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Obrigatoriamente, has-
teia-se a bandeira nos dias
de luto nacional nas reparti-
ções públicas, nos estabele-
cimentos de ensino e sindi-
catos (art. 24).
Quando em funeral, fica
a meio pau, mas, no
hasteamento ou arriamento,
deve ser levada inicialmen-
te até o tope. Nessas ocasi-
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2 ) * + 7
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Essa também é a ordem de entrada des- par, a bandeira municipal fica em última pri-
ses pavilhões no recinto, quando se o fizer. oridade (penúltima, caso haja a bandeira de
uma instituição ou empresa).
Neste exemplo a letra seguinte ao B será
a A, de Argentina, em seguida o C, de Chile, i. Vários estados brasileiros
o P, de Paraguai, e depois a U, de Uruguai. Em ocasiões que são expostas bandeiras
das unidades da Federação Brasileira, a or-
IMPORTANTE: Havendo composição de dem de precedência é a da criação dos esta-
bandeiras estrangeiras com a do Estado, esta dos, que é a seguinte: 1. Bahia; 2. Rio de
passa logo após a primeira estrangeira (se- Janeiro; 3. Maranhão; 4. Pará; 5.
guindo o critério de ordem alfabética), pre- Pernambuco; 6. São Paulo; 7. Minas Gerais;
cedendo as demais estrangeiras. Se partici- 8. Goiás; 9. Mato Grosso; 10. Rio Grande
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do Sul; 11. Ceará; 12. Paraíba; 13. Espírito além da atitude de respeito, de pé e em si-
Santo; 14. Piauí; 15. Rio Grande do Norte; lêncio, o entendimento dos comentadores é
16. Santa Catarina; 17. Alagoas; 18. Sergipe; o de que não há inconveniente nesse gesto,
19. Amazonas; 20. Paraná; 21. Acre; 22. por ser uma forma de demonstração de res-
Mato Grosso do Sul; 23. Rondônia; 24. peito e patriotismo.
Tocantins; 25. Amapá; 26. Roraima e 27. O rotariano e então capitão da Polícia Mi-
Distrito Federal. litar do Estado de São Paulo, Paulo Arcanjo
da Cruz, não vê inconveniente nessa forma
j. Colocação da de saudação. Anota ...está perfeitamente co-
panóplia ou da erente que ela esteja hasteada, e que os com-
Bandeira Nacional panheiros façam a saudação com um aplau-
atrás da mesa dire- so. Isso denota o respeito e o patriotismo la-
tora tente no coração do rotariano (Revista Brasil
Isso só é permiti- Rotário, novembro de 1997, pág. 40). Norton
do se o estandarte A. Severo Batista, acima referido, não alude
não ficar encoberto, a esse particular. !
isto é, se as pessoas Note-se, porém, que essa saudação é tão-
sentadas à mesa não só ao Pavilhão Nacional e não aos outros co-
impedirem a sua vi- locados na panóplia. Daí não ser correto pe-
são pelas que estão dir saudação aos pavilhões expostos.
na platéia ou sala.
III. Tocar na Bandeira Nacional como for-
k. Saudação à Bandeira Nacional ma de saudação
O gesto de tocar ou puxar a bandeira, com
I. Posição das pessoas quando da sauda- o sentido de distendê-la, destacá-la, desfraldá-
ção à Bandeira Nacional e durante a exe- la, como forma de saudação não é correto, na
cução do Hino Nacional opinião de Norton A. Severo Batista (Revista
Nas ocasiões em que a Bandeira Brasileira Brasil Rotário, abril de 1994, pág. 20).
se apresentar em marcha ou cortejo, assim
como durante a execução do Hino Nacional, 2. Hino Nacional
todos devem tomar atitude de respeito, de pé e
em silêncio... (art. 30 da Lei º 5.700/71). Será facultativa a execução do Hino Na-
Portanto, todos devem voltar-se para o Pa- cional na abertura de sessões cívicas...,
vilhão. Ocasiões há, nas reuniões rotárias, que bem assim para exprimir regozijo públi-
ele está colocado atrás da mesa diretora (e só co em ocasiões festivas (§ 3º do art. 25
poderá ser a altura tal que não seja encoberto) da Lei nº 5.700/71).
ou no seu lado direito (nunca no esquerdo).
Nessas situações, os componentes da mesa di- Perfeitamente adequado, pois, a execu-
retora devem voltar-se para a bandeira, ainda ção do hino nas principais reuniões ou even-
que dêem as costas à platéia. Questiona-se se tos rotários.
essa posição não seria de descortesia às pesso-
as da platéia. A resposta é de que o respeito ao a. Formas e momento da execução
símbolo nacional deve prevalecer. Como visto, o Hino Nacional deve ser
executado no início da sessão. Essa execu-
II. Salva de palmas ção poderá ser instrumental ou vocal. Se
Nas reuniões rotárias no Brasil há o costu- vocal, serão cantadas as duas partes do
me de saudar-se a Bandeira Nacional com poema. Nos casos de simples execução
palmas. Apesar do contido no parágrafo úni- instrumental, tocar-se-á só a primeira par-
co do art. 30 da Lei nº 5.700/71, que diz ser te (inciso IV do art. 24).
vedada qualquer outra forma de saudação É vedada sua execução com arranjos vo-
Brasil Rotário
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cais ou instrumentais que não os oficialmen- F. de Queirós (Protocolo Rotário, Marília, SP,
te enumerados no art. 24 da Lei nº 5.700/ 2001, pág. 22).
71, salvo autorização especial. Não há nenhum mal que seja saudado (o
Hino), ao término, com calorosa salva de pal-
b. Hino Nacional Estrangeiro mas. É homenagem tipicamente brasileira, diz
Nas cerimônias em que se tenha de exe- Norton A. Severo Batista (Brasil Rotário, maio
cutar Hino Nacional Estrangeiro, este prece- de 1994, pág. 23)
derá, por cortesia, o Hino Nacional Brasilei- As mesmas razões que admitem a sauda-
ro (§ 4º do art. 25). ção da Bandeira Nacional com palmas, jus-
tificam esse modo da saudar o Hino Nacio-
c. Salva de palmas nal, pois ambos são símbolos nacionais. As-
Pendem divergências sobre aplausos após sim, aquela expressão do capitão Paulo Ar-
a execução do Hino Nacional. Veja-se: canjo da Cruz, acima transcrita, sobre o
Não se bate palmas após a execução do aplauso à bandeira pode ser repetida em
Hino Nacional. Essa é a opinião do EGD relação ao hino: denota o respeito e o patri-
" Valdeir Fagundes de Queirós e Maura A. Betti otismo latente no coração do rotariano.
F Vestuário
A roupa é um fato cultural e explica mui- Em eventos rotários vale a mesma re-
tos aspectos dos trajes adotados, definindo
gra, manter o bom senso. Ser elegan-
um nível social ou uma circunstância. Sua
te é ser simples e saber usar a rou-
história tem alternado fases de opulência e
pa certa na hora certa.
de decadência, mas sempre se observa no
ser humano a preocupação com o aspecto Uma alternativa recente e que tem dado
exterior. bons resultados é o uso do uniforme. O proto-
Uma pessoa elegante chama a atenção colo rotário recomenda atenção especial aos
sem que ninguém saiba dizer ao certo o por- companheiros que estão na Presidência do clu-
quê. Como há uma certa discrepância quan- be e aos diretores de protocolo. Durante as
to à terminologia utilizada para determinar reuniões ou quando estiverem representando
os trajes, há que se usar de bom senso e co- seus clubes em eventos oficiais, ambos devem
erência ao vestir-se. dar preferência ao paletó e gravata para os
É responsabilidade do diretor de proto- homens e um traje discreto para as mulheres,
colo informar o tipo de traje recomendado pois, na Presidência, o sócio que estiver na fun-
para cada tipo de evento, principalmente ção deve destacar-se. Mesmo em festas ao ar
entre os novos sócios e seus cônjuges. livre, que geralmente são mais informais do que
as oferecidas em recintos fechados, a
1. Fatores que influenciam na escolha da vestimenta profissional deve ser mantida.
roupa: Até as 17 horas, os homens podem usar
a. Horário; ternos claros em qualquer circunstância.
Após esse horário, o terno deve ser escuro e
b. Local; os sapatos pretos. As camisas com botões no
colarinho não são usadas em eventos com
c. Estação do ano; um pouco mais de formalidade.
Roupa de jogging e tênis não são acei-
d. Cerimônia religiosa: celebrações religio- tos para ninguém. São utilizados apenas para
sas exigem certa sobriedade; a prática esportiva.
Para facilitar, segue em forma de tabela
e. Caráter da ocasião: os principais e mais usados tipos de trajes:
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2. Vestuário Feminino
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3. Vestuário masculino
G Organização de Eventos
A organização de um evento envolvendo 5. Convidados
o clube ou distrito requer dos organizadores l Recepcionar o convidado no aeroporto,
especial atenção para os seguintes pontos: rodoviária ou no hotel, caso use transporte
próprio;
1. Dimensão do evento l Designar um acompanhante para cada
2. Cronograma de atividades convidado especial (palestrante, conferencis-
3. Lista de convidados ta ou homenageado);
4. Secretaria l Informar com a devida antecedência o cli-
l Programa; ma e o tipo de traje que será usado;
l anúncios na carta mensal do Governador; l Informar o motivo do convite e o tempo
l convites impressos; para palestra, se for o caso;
l ofícios para as autoridades; l Verificar se há alguma restrição alimentar;
l ofícios para os palestrantes; l Nunca deixar o convidado sozinho;
l ofícios para a Banda da Polícia Militar e l No hotel, colocar um cartão de boas-vin-
Batalhão de Trânsito; das, flores e telefones úteis;
l contato com patrocinadores; l Observar se há estacionamento ou veícu-
l contratos com fornecedores. los à disposição dos convidados;
Brasil Rotário
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H Conclusão
Seja no clube ou no distrito, o diretor de te-se à esta publicação tudo que possa con-
protocolo deve esmerar-se para que todos tribuir para gerar uma imagem positiva do
os eventos tenham a formalidade e a serie- Rotary perante a comunidade e tornar o
dade que caracteriza Rotary no mundo todo. rotarismo mais agradável. Assim, estaremos
São inúmeras as funções e responsabili- conduzindo nossos clubes com o mesmo
dades do diretor de protocolo e sua equipe. brilhantismo de há quase um século, no
Procurou-se aqui retratar o básico; acrescen- mundo todo.
I Bibliografia
BATISTA, Norton A. Severo. O diretor de pro- de protocolo. Revista Brasil Rotário, Rio de Ja-
tocolo. Revista Brasil Rotário, Rio de Janeiro: neiro: Editora Brasil Rotário, out. 2000.
Editora Brasil Rotário, mar. 1994. CRUZ, Paulo Arcanjo da. Bandeira Nacional um
BATISTA, Norton A. Severo. O diretor de pro- símbolo de respeito. Revista Brasil Rotário, Rio
tocolo. Revista Brasil Rotário, Rio de janeiro: Edi- de Janeiro: Editora Brasil Rotário, nov. 1977.
tora Brasil Rotário, abr. 1994. HOUAISS, Antonio e VILLAR, Mauro de Sales.
BATISTA, Norton A. Severo. O diretor de pro- Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio
tocolo. Revista Brasil Rotário, Rio de Janeiro: Edi- de Janeiro: Objetiva, 2001
tora Brasil Rotário, mai. 1994. QUEIROZ, Valdeir Fagundes de; QUEIROZ,
CARPINELLI, Vivian Marcassa. Cerimonial, Eti- Maura A. Betti F. de. Protocolo Rotário. Marília,
queta, Protocolo e Eventos. Curitiba. 1999. SP, 2001.
CORRÊA, Norival Gama. Manual do protocolo ROTARY INTERNATIONAL. Manual da Confe-
rotário. Rotary Club de Barueri, 1997. rência Distrital.800-PO
D´ARCANCHY, Maria Lúcia Souza Araújo. ROTARY INTERNATIONAL. Manual de Proce-
Cerimonial: público e privado. Curitiba. dimento. 2001
1998. ROTARY INTERNATIONAL. Regimento Interno
BEZERRA, José Augusto. A arte de ser diretor previsto para o clube.