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EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA E
NUCLEAR
Conteúdo programático
Fontes naturais e artificiais de radiação ionizante;
Detecção das radiações em situações de emergência
radiológica;
Equipamento de proteção individual (EPI);
Ações de resposta a situação de emergência radiológica
e nuclear.
2
Emergência Radiológica e Nuclear
Bibliografia Básica
Física e Dosimetria das Radiações – Thomaz Bitelli, 2a
edição;
Bibliografia complementar
Notas de aula;
Radioproteção e dosimetria: Fundamentos – Luiz
Tauhata et al, http://www.ird.gov.br
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Emergência Radiológica e Nuclear
Fonte
Equipamento ou material que emite ou é capaz de emitir
radiação ionizante ou de liberar substâncias ou materiais
radioativos.
Fontes naturais
Fontes de radiação que ocorrem naturalmente, incluindo
radiação cósmica e terrestre (CNEN NN-3.01).
Fontes artificiais
Equipamento ou material, criado pelo próprio homem, capaz
de emitir radiação ionizante.
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Exposição do homem a radiação ionizante
5
Fontes Naturais
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Fontes Naturais: Famílias Radioativas
7
Fontes Naturais: Famílias Radioativas
8
Fontes Naturais: Famílias Radioativas
9
Fontes Naturais: Famílias Radioativas
10
Fontes Naturais: Famílias Radioativas
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Fontes Artificiais: Tubo de raios X
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Fontes Artificiais: Aceleradores de elétrons
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Fontes Artificiais: Aceleradores de elétrons
15
Fontes Artificiais: Cobaltoterapia
16
Fontes Artificiais: Irradiadores Gamagrafia
17
Fontes Artificiais: Irradiadores Gamagrafia
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Fontes Artificiais: Irradiadores Grande Porte
19
Fontes Artificiais: Reator Nuclear
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Fontes Artificiais: Reator Nuclear
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Instalações radiativas e nucleares no Brasil
Instalações radiativas x nuclear (Norma CNEN NN-3.01)
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Instalações radiativas no Brasil
24
Instalações radiativas no Brasil
25
Instalações radiativas no Brasil
Distribuição das instalações radiativas no Brasil (Tauhata,2006)
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Categorização de fontes
Objetivo
Apresentar um sistema simples e lógico de classificação de fontes
de radiação ionizante, baseado no seu potencial de provocar danos
à saúde humana (periculosidade); (TECDOC-1344_2003 e RS-G-1.9 - IAEA)
Definições
Uma fonte perigosa é aquela que, uma vez fora de controle, possa
levar a exposições suficientes para provocar severos efeitos
determinísticos à saúde humana;
Entende-se por efeito determinístico severo aquele que coloca em
risco a vida ou resulte em dano que afete de maneira permanente
a qualidade de vida;
As categorias são baseadas na razão A/D. Para informação ao
público as fontes são dividas em 5 categorias.
Onde A é a atividade da fonte e D representa atividade de fonte que pode
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causar severos efeitos determinísticos.
Categorização de fontes
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Conceitos de Proteção Radiológica
31
Radiações nucleares e interações em
processos de decaimento
32
Radiações nucleares e interações em
processos de decaimento
33
Radiações nucleares e interações em
processos de decaimento
34
Radiações nucleares e interações em
processos de decaimento
35
Princípios de radioproteção
Justificação
Otimização
Limitação da dose individual
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Cuidados de radioproteção
Tempo
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Cuidados de radioproteção
Bindagem
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Cuidados de radioproteção
Distância
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Regras práticas de proteção radiológica
Não comer, beber ou fumar durante o trabalho com material
radioativo;
Não portar nem armazenar alimentos em local em que se trabalha com
material radioativo;
Em todo trabalho com material radioativo, ter sempre em mente os
cuidados de radioproteção: tempo, blindagem e distância;
No trabalho com fontes abertas ter sempre a companhia de outra
pessoa igualmente qualificada;
Não permitir que pessoas não treinadas manipulem material radiativo;
Usar blindagem o mais próximo da fonte;
Fazer medições dos níveis de radiação no local, antes, durante e após a
realização dos trabalhos;
Executar todos os procedimentos recomendados para a prática
específica. 40
Símbolos de Radiação
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Detecção das radiações em situação
de emergência
Emergência Radiológica
IRD / CNEN - Tel.: (21) 9218 – 6602
Setor de Pronto Atendimento a Emergências,
Proteção Radiológica e Segurança do Trabalho
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Detecção das radiações em situação
de emergência
Monitores de radiação
Dosímetros pessoais
Detecção das radiações em atividades
externas
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Monitores de radiação
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Monitores de radiação
Detectores x Monitores
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Monitores de radiação
Detectores
Materiais que registram a presença das radiações
ionizantes por meio de alterações físicas ou químicas,
que posteriormente serão medidas através de um
determinado processo.
Monitores
Associação dos detectores com circuitos eletrônicos
originando instrumentos para medição imediata da
radiação, os monitores de radiação.
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Monitores de radiação
Fatores que definem a escolha de um monitor
Tipo de radiação – as radiações interagem de forma diferente
com a matéria. Um detector pode ser eficiente para um e
ineficiente para outro;
Intervalo de tempo de interesse – detectores ativos ou passivos;
Precisão e resolução – depende da incerteza envolvida, em
ambiental incerteza de 20% é aceitável e na produção de padrões
para medição de atividade incerteza de 0,5% é muito alta;
Condições de trabalho do detector – trabalho de campo
desejável robustez, portabilidade e autonomia;
Tipo de informação desejada – taxa de contagens, de exposição
ou de dose;
Características operacionais e custo – facilidade de operação,
manutenção e custo. 47
Monitores de radiação
Uso em atividades externas - emergências
Para que um monitor possa atender aos vários cenários
que podem ser encontrados, os seguintes critérios
devem ser observados:
os monitores devem ser sensíveis à radiações do tipo beta,
gama e raios X;
a sua dependência energética;
o monitor tem que ser prático na sua operação;
como o monitor se comporta mediante a altas taxas de
exposição;
uso sempre de mais de um monitor;
o monitor tem que possuir sondas para monitoração de áreas e
de superfícies. 48
Monitores de radiação
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Detectores/Monitores à gás
Câmara de Ionização
A corrente gerada é função do no de interações com os fótons
incidentes e a altura do sinal proporcional a energia.
Proporcional
O sinal gerado é função do no de interações multiplicado por um
fator cte e a altura do sinal é proporcional a energia.
Geiger-Müller
O sinal gerado é função de uma avalanche de elétrons gerados, não
podendo saber pela altura do sinal a energia da radiação incidente.
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Detectores/Monitores semicondutores
O semicondutor é um material que pode
atuar como isolante e sob determinadas
condições (temperatura e impurezas)
como elemento condutor;
Os materiais semicondutores mais
utilizados como meio detector de
radiação ionizante são o Germânio e
Silício.
A principal característica, que tornam
estes material adequados para utilização
em medidores de radiação, baseia–se na
sua alta resolução possibilitando a
discriminação da energia da radiação
incidente, com pequena flutuação e
incerteza na medida. 51
Detectores/Monitores cintiladores
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Detectores/Monitores cintiladores
Cintiladores - LaBr3
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Dosímetros pessoais
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Filme dosimétrico
55
Dosímetros termoluminescentes - TLD
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Canetas dosimétricas
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Dosímetro eletrônico
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Tipos de monitoração em
atividades externas
Levantamento radiométrico
Método eficaz para encontrar fontes perdidas ou pontos de contaminação no
campo ou instalações, esse método consiste em varrer toda a área que se
supõe estar contaminada ou exposta a uma fonte radioativa.
Monitoração de superfícies
Este método consiste monitorar a superfície em que provavelmente há
material radioativo, para determinação precisa dos pontos de
contaminação.
Monitoração de pessoas
A monitoração de uma pessoa deve ser feita sem o técnico esboçar
qualquer tipo de reação facial, mesmo quando for encontrada uma
contaminação elevada. Esta atitude visa evitar reações imprevisíveis do
monitorado.
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Levantamento radiométrico
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Monitoração de superfícies
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Monitoração de pessoas
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Atividade Campo AV1
Tema: Os acidentes nuclear e radiológico de Chernobyl e Goiânia
O trabalho deve conter os tópicos abaixo (no mínimo):
Descrição dos acidentes;
Suas causas;
A diferença entre um acidente nuclear e radiológico;
A definição de material nuclear e radiológico;
Suas consequências (comentar sobre efeitos estocásticos e/ou determinísticos);
Considerações finais sobre o tema.
Indicações de uso
Vestimentas especiais de proteção;
Equipamentos de proteção respiratória.
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Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela
Equipamento de Proteção Individual
Roupas Especiais de Proteção – Nível B
Esta roupa é especial para combate a substâncias químicas em
condições que não ofereçam risco máximo a pele. Portanto, as
roupas nível B podem não ser conectadas às luvas e botas. No
entanto, assim como nas roupas nível A, oferecem proteção
respiratória máxima pois estão associadas a equipamentos
respiratórios autônomos.
Acidente radiológico
Desvio inesperado significativo das condições normais de projeto, de
atividade, ou de operação ou manutenção de instalação radioativa
que, a partir de um determinado momento, foge ao controle
planejado e pretendido, demandando medidas especiais para a
retomada de sua normalidade, e que possa resultar em exposição de
pessoas a radiação ionizante, acima dos limites estabelecidos pela
CNEN, e em danos ao meio ambiente e a propriedade.
Acidente nuclear
Acidente em instalação nuclear em teste, operação, ou manutenção.
Um acidente é considerado nuclear quando envolve uma reação
nuclear ou um equipamento onde se processe uma reação nuclear.
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Acidente e Emergência Radiológica
73
Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)
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Acidente e Emergência Radiológica
San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)
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Acidente e Emergência Radiológica
San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)
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Acidente e Emergência Radiológica
San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)
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Acidente e Emergência Radiológica
San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)
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Acidente e Emergência Radiológica
San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)
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Acidente e Emergência Radiológica
San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)
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Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
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Acidente e Emergência Radiológica
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Emergência Radiológica e Nuclear
IRD/CNEN
Setor de Pronto Atendimento a Emergências, Proteção
Radiológica e Segurança do Trabalho
Tel. (21) 9218 - 6602
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Fonte: IRD/CNEN
Atendimento a Emergência Radiológica
e Nuclear
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Fonte: IRD/CNEN
Atendimento a Emergência Radiológica
e Nuclear
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Fonte: IRD/CNEN
Atendimento a Emergência Radiológica
e Nuclear
Resposta a Emergências Radiológicas: Tarefas
Estabelecer o gerenciamento e as operações;
Identificar, notificar e ativar;
Implementar ações de mitigação;
Implementar ações protetoras urgentes;
Prover informações e emitir instruções e alerta;
Proteger os trabalhadores de emergência;
Avaliar a fase inicial;
Gerenciar a resposta médico especializada;
Manter o público informado;
Implementar ações protetoras a longo prazo;
Mitigar as consequências não radiológicas;
Conduzir operações de recuperação. 95
Fonte: IRD/CNEN
Atendimento a Emergência Radiológica
e Nuclear
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Fonte: IRD/CNEN
Organização Genérica de Resposta a
uma Emergência
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Fonte: IRD/CNEN
Organização Genérica de Resposta a
uma Emergência
Iniciador da Resposta
Primeiro profissional informado sobre uma emergência com autoridade para ativar um
plano de emergência. Ex: Polícia, Defesa Civil, Bombeiros, CNEN etc.
Coordenador da Emergência
Profissional designado para dirigir a resposta. EX: Supervisor de PR, Gerente de
Instalação, CNEN, etc.
Controlador de Cena
É o responsável pelo gerenciamento de todas as operações no local do acidente. Ex:
Comandante bombeiro, Gerentes de equipes de resposta.
Assessor Radiológico
É o responsável na cena pela monitoração de áreas e pessoas, controle da
contaminação e o controle ocupacional dos trabalhadores de emergência, assim como,
pela recomendação das ações de proteção a serem executadas. Ex. Profissionais de
proteção radiológica.
Primeiro Respondedor
É a primeira pessoa ou equipe a chegar à cena com funções específicas de resposta ao
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acidente. Ex: Polícia, Defesa Civil, Bombeiros, etc.
Fonte: IRD/CNEN
Organização Genérica de Resposta a
uma Emergência
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Fonte: IRD/CNEN
Ações de resposta a emergência
radiológica
Modelo de ação
Estabelecimento de um ponto de controle
(será abordado depois)
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Ações de resposta a emergência
radiológica
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Ações de resposta a emergência
radiológica
Equipes de resposta a emergências
Precursora;
Faz avaliação IN LOCO da situação, produz o isolamento inicial da área,
faz o levantamento radiométrico inicial, estabelece o controle inicial,
sinaliza as fontes e a extensão da contaminação e plota um mapa com
os focos de contaminação e localização das fontes.
Levantamento Radiométrico e Resgate de fontes;
Realiza o levantamento radiométrico e executa a ação de resgate das
fontes de radiação identificadas.
Controle Ocupacional;
Exerce o controle ocupacional dos indivíduos ocupacionalmente
expostos (IOE) nas atividades de ação de resposta.
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Ações de resposta a emergência
radiológica
104
Estabelecimento e Definição de um
Ponto de Controle
Ponte de controle
Local por onde os IOE que irão atuar na ação de emergência,
acessam a área isolada devido a um acidente radiológico ou nuclear.
Área livre
Área supervisionada
Área controlada
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Estabelecimento e Definição de um
Ponto de Controle
Ponte de controle
Deve ser um local radiologiacamente limpo, onde se possa :
realizar a monitoração dos IOE no início e término das atividades;
controlar a entrada e saída de IOE, equipamento e material ;
disponibilizar e fazer uso dos EPI para os IOE.
Área livre
Área supervisionada
Área controlada
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Função do IRD nas Emergências
Radiológicas e Nucleares do País
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Função do IRD nas Emergências
Radiológicas e Nucleares do País
Áreas de atuação
Proteção radiológica ambiental;
Proteção radiológica de trabalhadores ocupacionalmente expostos;
Proteção radiológica de pacientes submetidos a procedimentos de
medicina nuclear, radiodiagnóstico e radioterapia;
Metrologia das radiações ionizantes;
Resposta a situações de emergência radiológica e nuclear.
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Função do IRD nas Emergências
Radiológicas e Nucleares do País
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Atividade Campo AV2 - CENÁRIO
Referências bibliográficas
Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos – Autor: Luiz Tauhata, Ivan
P. ª Salati, Renato de Prinzio e Antonieta de Prinzio
Categorization of Radioactive Sources – Safety Guide N. RS-G-1.9
Categorization of Radioactive Sources – IAEA -TECDOC-1344
Manual para Primeros Actuantes ante Emergencias Radiológicas –
IAEA – agosto de 2007
Preparación y Respuesta a Situaciones de Emergencia Nuclear o
Radiológica – IAEA - GS-R-2
111
Notas de aula:
EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA E
NUCLEAR