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FEIRA DE SANTANA
2010
MARCOS VINICIUS LEITE RODRIGUES
FEIRA DE SANTANA
2010
MARCOS VINICIUS LEITE RODRIGUES
Banca Examinadora:
Aos meus pais, Nerivaldo e Socorro, por me ensinarem a ser uma pessoa
com bons princípios e disciplinada. Por me sustentarem e ensinarem a seguir em
frente.
À minha companheira Liliane, por estar presente em toda minha jornada não
apenas na Universidade como na etapa mais desafiadora da minha vida.
This monograph provides a literature study about the tools of the SAP R\3 system as
the ERP systems in general. The basic concepts of the subject are described initially
as well as a historical contextualization. The work shows the influence of the software
and information management for some departments of a company, like finance,
manufacturing, human resources and material administration. Pirelli has been
important to show the results because it’s a clear example of a large organization that
uses a leader ERP system that is leader in the world market of integrated
management systems that is present in most medium and large companies in the
world. The case study on Pirelli shows improvement points in the interaction between
information technology and system’s users and how it maximizes the use of this
robust and indispensable tool for survival in the competitive environment.
Introduçao.................................................................................................................11
Capítulo 1
Referencial Teórico..................................................................................................16
1.1 Sistemas de Informação............................................................................16
1.2 Tecnologia da Informação.........................................................................19
1.3 Tecnologia da Informação como suporte à decisão..................................20
1.4 Sistemas ERP...........................................................................................21
1.5 Histórico e evolução dos sistemas ERP....................................................25
1.6 Implementação dos sistemas ERP............................................................25
1.7 Benefícios da utilização de sistemas ERP................................................28
1.8 Sistemas ERP mais utilizados...................................................................30
Capítulo 2
SAP R\3......................................................................................................................32
2.1 Conhecendo o SAP R\3.............................................................................32
2.2 Ferramentas do SAP R\3...........................................................................33
2.3 Módulo Finanças do SAP R\3 ...................................................................34
2.4 Módulo Suprimentos/Materiais do SAP R\3..............................................36
2.5 Módulo Recursos Humanos......................................................................41
2.6 Módulo Planejamento de Produção...........................................................47
2.7 Módulo Vendas e Distribuição...................................................................53
Capítulo 3
SAP R\3: Estudo de caso na Pirelli de Feira de Santana......................................56
3.1 SAP R\3 e a Pirelli.....................................................................................56
3.2 Os módulos do SAP R\3 da Pirelli.............................................................57
3.3 Integração entre R\3 e usuários................................................................62
Considerações Finais..............................................................................................68
Referências...............................................................................................................74
Apêndice...................................................................................................................77
Anexos......................................................................................................................78
INTRODUÇÃO
Objetivos Específicos
Delimitação do Estudo
Buscar uma solução para o problema descrito é essencial devido aos altos
custos de aquisição, adequação e manutenção de um pacote de software ERP. Este
é visto como solução para problemas de desorganização das empresas, porém o
máximo que fará em um ambiente desorganizado é automatizar os erros. As
empresas devem se estruturar antes de automatizar seus processos e para
esclarecer esses aspectos este trabalho faz uma explanação do que é mais
importante para os gestores saberem a respeito de ERP.
Estrutura do Trabalho
A Escolha da Empresa.
Coleta de dados
A coleta de dados foi feita através da obtenção dos resultados apresentados pela
empresa, assim como indicadores de desempenho, entrevistas com pessoas
diretamente ligadas ao sistema de TI utilizado na Pirelli assim como outros
funcionários que contribuem para alimentar o banco de dados do ERP e utilizam
suas ferramentas. Documentos internos e material de treinamento vão ser
analisados assim como processos de melhoria atualmente sendo implantados
buscando a maximização da utilização do software.
Os SIG oferecem uma visão geral das atividades realizadas pela empresa, de
forma que os administradores possam organizar, controlar e planejar de forma mais
eficaz e eficiente. Geralmente os SIG tratam de áreas especificas da empresa como
recursos humanos ou produção. Um SIG procura auxiliar aos usuários fornecendo
relatórios que demonstram o desempenho passado e presente da empresa. Por isso
são importantes para também auxiliar nas previsões como as oferecidas pelos SSD.
Dentro dos SIG existem vários subsistemas capazes de cuidar de atividades
especificas como just-in-time e administração de estoques.
Os SSE também conhecidos como sistema de informações executivas
também buscam atender as necessidades informacionais da direção das empresas,
ou seja, da alta gerencia. Segundo Laudon e Laudon (1999) “Os SSE são sistemas
orientados para gráficos, projetados para gerencia sênior, que oferecem computação
generalizada e recursos de telecomunicações para monitoramento e controle de
uma empresa.”. Um exemplo de SSE são os chamados “painéis de bordo”, que
apresentam dados resumidos com cores de alerta como amarelo, vermelho e verde
para ilustrar as condições da empresa.
Abaixo a figura demonstra os SI e os níveis organizacionais em que atuam:
Ainda hoje o MRP pode ser encontrado dentro do sistema ERP como uma
ferramenta para integrar as informações e processos da matéria prima até o produto
final.
Essa integração não passa apenas pelo processo produtivo. O setor fiscal
também recebe informações e alimenta o sistema com dados. A qualidade
acompanha os índices qualitativos, como refugo e reciclo. As equipes de eficiência e
processo e de manutenção acompanham produtividade, paradas de máquina, etc.
Os dados são constantemente alimentados de forma que uma conta básica seja
fechada. A conta de toda matéria-prima que entra no processo, por exemplo, sai em
forma de refugo ou de produto final.
Cada módulo do R\3 da Pirelli possui ferramentas que auxiliam nas atividades
dos envolvidos nos setores da empresa. Estas ferramentas são apresentadas em
forma de operações realizadas com o software, como por exemplo, o MRP que
auxilia na gestão de estoque e cadeia de suprimentos.
Os processos produtivos são abrangidos pelo software SAP R\3 e para isso
este disponibiliza ferramentas para automatizar e integrar as tarefas na produção
auxiliando na tomada de decisões. Um fator importante é o gerenciamento de
recursos em integração com os módulos de gestão de estoques e logística
(necessidades de produção). Dessa forma é possível auxiliar a gestão de materiais a
reduzir estoques e seus consequentes custos além de aproveitar novas
oportunidades de mercado através de um processo produtível flexível respondendo
prontamente as demandas dos clientes. Os usuários que alimentam o módulo de
produção geralmente são programadores e os próprios operários que interagindo
com os sistemas das máquinas que operam informam quantidades produzidas,
refugos, paradas de produção, etc.
A figura a seguir mostra os dados que são alimentados nos Centros de Custo
e as informações que são produzidas através deles. Os valores propostos
representam os objetivos básicos de cada centro, a exemplo dos materiais a serem
produzidos e consequentemente geram as listas de tarefas que devem ser feitas
para concluir os objetivos. Também é possível informar dados de custos do
processo, como manutenção e gerar cálculos de custos do centro. Por fim os dados
de programação e capacidade útil dos processos geram estimativas de ciclo de
produção e capacidades futuras.
O SPC possui uma série de funções como valor médio, desvio standard, valor
mediano, cobertura, valor primário de uma amostra, numero de itens com defeito e
número de defeitos. As variáveis podem ser visualizadas ao mesmo tempo de forma
a analisar se as variabilidades de cada função são encontradas no mesmo ponto do
processo. Existem diagramas de aceitação onde é possível ampliar os limites de
aceitação e planejar em um prazo maior ações corretivas. Além disso, são
encontrados outros tipos de gráficos que auxiliem no controle da qualidade.
A partir dessa integração dos módulos do R\3 é que a staff da Pirelli pode
detectar problemas ao longo de todo o funcionamento da empresa e assim tomar
decisões imediatas para solucioná-los. A Pirelli reconhece a necessidade de
coordenar melhor suas atividades dentro da sua cadeia de valor para diminuir
desperdícios de recursos, reduzindo o custo e melhorando o tempo de resposta as
mudanças das necessidades de mercado. Para tal finalidade o SAP R\3 é primordial
visto sua integração com a empresa e os benefícios conseguidos.
Na fábrica da Pirelli existem inúmeras matérias primas que são utilizadas para
compor cada diferente modelo de pneu e o MRP indica quanto de cada matéria
prima deve ser comprada no momento correto para evitar estoques elevados ou falta
de materiais.
A grande maioria dos vinte entrevistados não possui ideia de como funciona o
R\3 de forma macro, ou seja, como as áreas são interligadas e como influenciam
diretamente na organização como um todo. Porém algumas áreas tem forte
dependência e isso torna evidente o compartilhamento de informações entre os
usuários. A área de finanças tem contato constante com os módulos de materiais e
logística, pois gera faturas e faz revisões fiscais por exemplo. A área de produção,
principalmente programação de fábrica está em constante contato com a área de
controle de materiais e suprimentos. Dentro da rede de módulos do R\3 há certas
regiões mais conectadas que outras, porém falta uma noção geral por parte dos
usuários.
Poucos usuários citaram evoluções na utilização do ERP, a não ser por novas
ferramentas descobertas ao longo do tempo e novos módulos incorporados a
determinados setores que não chegaram ao conhecimento mais aprofundado por
parte dos funcionários. A maioria das mudanças ocorre na matriz da América Latina
que fica em Santo André e muitas vezes não são compartilhadas com as outras
fábricas. No inicio do ano a versão do software foi atualizada de forma a atender
uma maior quantidade de dados e a empresa presenciou cerca de um mês a não
utilização do sistema para as atividades. O impacto foi grande na produtividade e
muitas atividades ficaram irrealizáveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA
BERNROIDER, E.; KOCH, S. Decision making for ERP investments from the
perspective of organizational impact - preliminary results from an empirical study.
In: AMERICAS CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS, 5., 1999, [S.l.].
Proceedings... [S.l.: s.n.], 1999. 1 CD-ROM.
CARDOSO, D.; SOUZA, A. Sistemas ERP: Bons para a área de produção, ruins
para a área financeira. In: Encontro Nacional da Engenharia de Produção. Anais.
Salvador, 2001.
DAVENPORT, T.H. Putting the Enterprise into the Enterprise System. Harvard
Business Review, p. 121-131, Jul/Aug. 1998.
DAVENPORT, T. H. Mission critical: realizing the promise of enterprise systems.
Boston: Harvard Business School, 2000.
NORRIS, G. et al. E-business and ERP: transforming the enterprise. USA: John
Wiley & Sons, 2000
SANTOS, Aldemar Araujo: KALDEICH, Claus; SILVA, Luiz Gustavo. Sistemas ERP:
Um enfoque sobre a utilização do SAP R/3 em contabilidade e custos. Artigo
publicado no XXIII ENEGEP, realizado em Ouro Preto, MG, 22 a 24 de outubro de
2003.
ZWICKER, R., Souza, C.A., “Sistemas ERP: Conceituação, Ciclo de Vida e Estudos
de Casos Comparados”, In: Sistemas ERP no Brasil (Enterprise Resource
Planning) Teoria e Casos, Capítulo 2, São Paulo, Editora Atlas, pp 63-87, 2003.
APÊNDICE
CURSO DE AMINIDSTRAÇÃO
ROTEIRO