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Evolução histórica da área de operações. Mostre como as diversas eras mudaram a cara
da área operacional de uma empresa:
1. Era do Artesanato: um artesão fazia todo o produto, customizado para o cliente,
em um volume muito baixo;
2. Revolução Industrial: surgimento das máquinas começa a aumentar o volume
produtivo das operações, há a substituição do homem pelas máquinas;
3. Administração Científica: Taylor apresenta ao mundo seus estudos de Tempos e
Movimentos. A divisão do trabalho está mais forte do que nunca. Usando
princípios “tayloristas” Ford revoluciona a indústria automobilística com o
Modelo T. Produção em alto volume e baixa variedade. O filme Tempos
Modernos (Charles Chaplin) pode ilustrar muito bem esta era.
4. Era Moderna: a área de operações deixa de se preocupar apenas com volume e
custo. Para ser competitiva, uma operação deve trabalhar também a qualidade, a
rapidez e a flexibilidade. Ferramentas e estudos surgem neste sentido.
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Lembrar ainda que o modelo de transformação também se aplica para qualquer área de
uma empresa, se aplica até às pessoas que trabalham em uma empresa.
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A maioria das empresas fornece bens e serviços. Boa parte das empresas que forneciam
apenas bens puros passaram a agregar valor aos produtos fornecendo também serviços.
A IBM é uma empresa que fornecia computadores e hoje é reconhecida no mercado
como uma empresa prestadora de serviços. A venda de computadores passou a ser uma
atividade secundária para a empresa. Toda a produção de computadores da IBM foi
terceirizada.
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Interessante apontar que a grande maioria dos exemplos apontam que empresas com
alto volume possuem normalmente uma variedade baixa, no entanto, mais uma vez aqui
você poderá explorar os conceitos da Customização em Massa, onde as empresas
conseguem trabalhar com alto volume e alta variedade. Um bom exemplo a ser citado é
o sistema de venda de tintas como o da Suvinil SelfColor. Hoje podemos escolher uma
infinidade de cores que são produzidas em poucos minutos nas lojas e não mais nas
fábricas.
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Pedir para que os alunos comparem operações produtivas utilizando o modelo acima.
Os alunos devem comparar processos produtivos como:
VW Gol X VW Golf
McDonalds X Burger King
Nestlé X Kopenhagen
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Através desta figura (ver figura 1.14 do livro texto) é possível dar uma visão geral de
toda a disciplina.
As primeiras 6 aulas do curso tratará do tema Estratégia de Operações.
Uma vez definido a estratégia operacional é mais fácil para se definir as decisões de
Projeto de uma empresa (tipo do processo, projeto do produto, arranjo físico,
localização, fornecedores, distribuidores...) – aulas 7 a 12.
Após projetar a empresa, deve-se fazer o Planejamento e Controle do processo
produtivo, o dia-a-dia da operação – aulas 13 a 24.
Por fim, uma operação deve sofrer constantes modificações com o intuito de melhorar
seus processos – aulas 25 a 30.
A Melhoria muitas vezes consiste em rever a estratégia operacional, as decisões de
projeto, além de alterar a forma de planejamento e controle da operação.
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Questões de revisão.
Seção 2
A Seção 2 desta disciplina deve ter como objetivo principal mostrar a importância da
área de operações no planejamento estratégico de uma organização. O aluno deverá
entender que a área de operações tem fundamental importância para a competitividade
da empresa. A idéia é mostrar que uma operação pode ser competitiva através da
combinação de uma série de critérios competitivos de performance, tais como custo,
rapidez, flexibilidade, confiabilidade e qualidade.
Esta Seção engloba os capítulos 2 e 3 do livro texto. O capítulo 2 introduz a visão
estratégica da área operacional e explora os objetivos de desempenho de uma
organização. O capítulo 3 procura aprofundar no assunto estratégia de operações. Muito
importante neste capítulo é mostrar como as áreas de marketing e operações estão
interligadas. Por fim, os alunos devem terminar o capítulo entendendo como definir
uma estratégia operacional, traduzindo os objetivos de desempenho em decisões
estratégicas operacionais.
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Antes de iniciarmos de vez a seção, vale à pena apresentar a visão geral da disciplina e
apontar para o foco que será dado nesta seção: Estratégia Operacional.
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Esta figura, por experiência própria, não é simples e merece uma boa explicação.
Poucos alunos a entendem completamente.
Os autores propuseram um modelo de quatro estágios para avaliação de como as
operações de uma determinada empresa se encontram em relação à estratégia
competitiva adotada pela empresa:
No estágio 2, estão as empresas cujo setor de manufatura busca ser tão bom quanto o de
seus concorrentes. Aqui a área de operações busca adotar as melhores práticas do setor.
Já existe uma preocupação com os competidores e o objetivo passa a ser não deixá-los
abrirem uma grande vantagem competitiva. Cabe ao setor de operações obedecer aos
padrões estabelecidos pela alta gerência, a autonomia decisória é desestimulada, há
pouca mobilidade interna dos funcionários, e o foco continua sendo redução de custos.
A área de operações ainda é neutra, porém, com uma preocupação maior com os
resultados da empresa.
O quarto e último estágio pode ser considerado como o mais difícil de atingir. Neste
estágio, estão empresas cujas áreas de operações desenvolvem proativamente
habilidades e competências que alteram as “regras” da competição dentro do setor em
que atuam. A função operações é, neste caso, provedora da base para o sucesso
competitivo da empresa, ela atua com foco no longo prazo prevendo mudanças no
mercado e na oferta de insumos, ela é criativa e inovadora, ela passa a ser central na
definição e planejamento estratégico da empresa. Mais do que satisfazer as necessidades
do mercado, a função operações cria novas necessidades e expande as expectativas dos
clientes.
Este modelo ajuda a identificar e avaliar como a área de operações auxilia a empresa a
alcançar seus objetivos estratégicos.
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Você deve lembrar aos seus alunos que os objetivos de desempenho não se restringem a
apenas os cinco citados no slide. Uma empresa pode trabalhar com uma infinidade de
objetivos de desempenho, normalmente derivados destes 5 básicos. Abaixo segue uma
lista de outros objetivos de desempenho:
• Custos de transação
• Qualidade em termos de Desempenho
• Qualidade de Recursos
• Conformidade
• Durabilidade
• Confiabilidade
• Estética/Design
• Velocidade
• Pontualidade
• Flexibilidade de Produto
• Flexibilidade de Mix
• Flexibilidade de Volume
• Flexibilidade de Entrega
• Acesso
• Consistência
• Competência
• Atendimento
• Segurança
• Integridade
• Comunicação
• Limpeza
• Conforto
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Aqui buscamos explorar os efeitos dos 5 objetivos de desempenho. Além dos efeitos
internos e externos, podemos apontar para o efeito de cada objetivo de desempenho em
um outro objetivo qualquer.
Para facilitar o entendimento faça questões do tipo:
Como um alteração na qualidade poderá afetar custo, rapidez, flexibilidade e
confiabilidade?
Como uma alteração na flexibilidade poderá afetar os outros objetivos de desempenho?
Como uma alteração de custo poderá afetar os outros objetivos de desempenho?
Como uma alteração na confiabilidade poderá afetar os outros objetivos de
desempenho?
Como uma alteração na rapidez poderá afetar os outros objetivos de desempenho?
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Esta figura é fundamental para mostrar as pressões que estão em jogo para formar o
conteúdo da estratégia de operações.
O conteúdo da estratégia de operações define a importância e a prioridade relativa dos
objetivos de performance (custo, qualidade, flexibilidade, rapidez, confiabilidade, ou
uma combinação destes objetivos). Além disto, define as políticas e os planos para as
tomadas de decisão nas áreas operacionais. O trabalho de Slack et al. (2002) apresentam
quatro perspectivas apontadas por estrategistas e pesquisadores para a formulação do
conteúdo da estratégia de operações:
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