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* Introdução

Objetiva-se com este despretensioso estudo passar em revista alguns dos vários aspectos
da concepção patrimonial–liberalista, que vitoriosa na resolução Francesa, deu tom a
maioria dos diplomas substanciais da época, a exemplo do que se passou com o código
civil brasileiro editado em 1916, mas que isso se pretende pôr em realce a mudança de
perspectiva, que, a luz de transformações socioideológicas advindas, fez proliferar um
sem-número de estatutos e microssistemas comprometidos com a valorização dos
atributos da socialidade e da solidariedade nessa direção encontram-se, verbi gratia, a
constituição federal de 1988 e do código civil cuja vigência esta programada para
janeiro do ano vindouro.
Entretanto, impendi alertar – até para que as propostas metodológicas anunciadas há
pouco não venham a caracterizar supostas propaganda enganosa – que esta empreitada
não se reveste de qualquer propósito inovador, muito menos exauriente. Destina-se,
unicamente, a abrir oportunidade para a consideração e ponderação dos valores teóricos
da nossa ordem substantivas e mais propriamente, do nosso novo código civil.

*A ordem jurídica e algumas de suas premissas


Com efeito, a consciência das transformações havidas em nossa sociedade impõe a
releitura dos institutos e categorias jurídicas, hodiernamente, não mais sob os ares do
individualismo e patrimonialismo de então, mas segundo o compromisso ético a que
todos estão submetidos, que é o de construir uma sociedade mais digna e justa, fazendo
com que os fundamentos e princípios básicos da Republica saiam do papel.
Apesar de mantida na doutrina a clássica dicotomia do Direito, em publico e privado,
conforme se infere da maioria dos manuais, apenas pode ser conservada para fins
metodológicos e didáticos, com vistas a facilitar aos iniciantes a compreensão da teia
jurídica a partir de uma visualização global. Efetivamente, o ordenamento tem de ser
um todo harmônico e congruente, de normas e preceitos, razão pela qual a partição,
classificação ou setorização, se levada a extremos, implica riscos à unicidade e
harmonia do sistema.
O Diploma Consumerista, 3 por exemplo, deixou claro terem as normas natureza
publica, Erro! Indicador não definido. de interesse social (art.1º). Foi por isso que
conferiu ao Ministério Público atribuições para defendê-las, em juízo ou fora dele (arts.
3º, 5º, II, 51, § 4º, 82, I, 92, 97 e 98). Também a par de outros intrumentos de
viabilização da política nacional de defesa dos consumidores, ³

A “socialização é o antônimo desse” indigitado “ patrimonialismo.” Exprime o


contrário
daquela filosofia individual – liberalista e neutral, ou seja, corresponde ao já
anunciado
fenômeno da constitualização ( Nalin, 1998, p. 184 ) ( ou publicização, para
alguns ).

A “socialização é o antônimo desse” indigitado “ patrimonialismo.” Exprime o


contrário
daquela filosofia individual – liberalista e neutral, ou seja, corresponde ao já
anunciado
fenômeno da constitualização ( Nalin, 1998, p. 184 ) ( ou publicização, para
alguns ).

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