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Agência de Agronegócios
Raimundo Valdelino Cavalcante
Assistência Técnica
e Extensão Rural:
Construindo o Conhecimento
Agroecológico
Organização:
Jorge Tavares
Ladjane Ramos
Manaus • 2006
Organização:
Jorge Roberto Tavares
Ladjane Ramos
Revisão
Peta Teixeira
Fotos
Arquivo ProVárzea/L.C. Marigo
Dania Lolah
Catalogação na Fonte
I 18 a IDAM. Assistência técnica e extensão rural: construindo o conhecimento
agroecológico/por Jorge Roberto Tavares e Ladjane Ramos. –
Manaus: 2006. 128 p.1.
Extensão Rural. 2. Agroecologia. 3. Desenvolvimento Rural
Sustentado. I. TAVARES, Jorge Roberto. II. RAMOS, Ladjane. III.
GTZ.CDU 631.588.9+63.001.8(042)
Apresentação ...................................................................... 7
Paulo de Jesus
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Introdução
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7 Por ocasião da abertura da exposição Ministro Miguel Rossetto fez o lançamento oficial
da Política Nacional de Ater.
8 A chamada para Seleção de Projetos de Capacitação de Agricultores Familiares e Técnicos,
efetivada em 2004, definiu três diretrizes orientadoras para a apresentação de propostas
pelas instituições: a) partir de um processo de planejamento e gestão das ações de
capacitação/formação realizados de forma compartilhada com os atores sociais
comprometidos com o desenvolvimento rural sustentável, nos âmbitos macro e
microrregional; b) incorporar as dimensões de gênero, geração, raça e etnia como temas
transversais e na concepção de materiais didáticos, contemplando ainda as características
culturais, sociais, econômicas e ambientais da região; e, c) estimular processos educativos
e relações de co-responsabilidade entre os agricultores familiares, suas organizações e as
instituições prestadoras de serviços, com efetivo comprometimento destas e de seus
técnicos. Para atender estes objetivos a SAF/Dater firmou 59 Contratos, no valor de R$
9.721.190,91.
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9 Como uma estratégia de resposta positiva do Governo Federal destinada a fortalecer as entidades
estaduais de Ater, o Dater vem ampliando o apoio técnico-financeiro às organizações estaduais,
sempre e quando os governos dos estados tomarem iniciativas neste sentido. Espírito Santo,
Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Norte, foram alguns dos estados que se beneficiaram
desta estratégia, em 2004. Cabe ressaltar que, entre 2002 e 2004, as instituições estaduais
de Ater ampliaram as condições de infraestrutura, com a aquisição de mais de 2.300
computadores e mais de 1.300 veículos, sendo que boa parte contou com apoio da SAF/
Dater, através dos Convênios antes citados.
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10 Pesquisas têm mostrado que alunos de escolas que adotam a Pedagogia da Alternância
tendem a permanecer em suas comunidades/propriedades. Esta é uma das razões pelas
quais a SAF/Dater apoiou, em 2004, as atividades destas escolas (Escolas Família Agrícola
- EFAs e Casas Familiar Rural - CFRs), através de convênio com a UNEFAB (que envolve
a ARCAFAR), no valor de R$ 1.200.000,00. No total serão beneficiadas,
aproximadamente, 270 escolas.
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13 Muitas das orientações de políticas estaduais para a agricultura ainda tencionam neste
mesmo sentido.
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15 Observe-se que a Universidade Federal do Paraná acaba de abrir concurso para contratar
professores de Agroecologia, Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, o que é uma
iniciativa pioneira que deve abrir uma nova história do ensino universitário brasileiro.
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Bibliografia
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Guilherme Soares1
Introdução
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Desenvolvimento
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Território
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Considerações finais
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Bibliografia
ALBAGLI, Sarita. Interesse global no saber local: geopolítica da
biodiversidade. Palestra magna no Seminário “Saber local interesse glo-
bal: propriedade intelectual, biodiversidade e conhecimento tradicio-
nal na Amazônia”. Museu Paraense Emílio Goeldi, Cesupa, Belém,
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MARTINELLI, Dante P. et JOYAL, André. Desenvolvimento local e o papel
das pequenas e médias empresas. Ed. Manole, Barueri, SP, 2003.
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Introdução
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18 Idem, p. 65-67.
19 PORTER, Michael. A nova era da estratégia. In: Estratégia e planejamento. São Paulo :
Publifolha, 2002, p. 31.
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20 São vários os textos que abordam o assunto. Vide especialmente FRANCO, Augusto de.
Desenvolvimento local, integrado e sustentável: dez consensos. Proposta, ano 27, n.78,
p. 6-19, 1998; Idem, Por que precisamos de desenvolvimento local integrado e sustentável.
Brasília : Instituto de Política, 2000; e JARA, Carlos. As dimensões intangíveis do
desenvolvimento sustentável. Brasília : IICA, 2001.
21 TAUK SANTOS, Maria Salett; CALLOU, Angelo Brás Fernandes. Desafios da comunicação
rural em tempo de desenvolvimento local. Revista Signo, Revista de Comunicação
Integrada. UFPB, Ano II, N. 3, setembro/1995.
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23 SANTOS, Maria Salett Tauk. Comunicação e consumo: espaço das mediações da cultura
transnacional e das culturas populares. Revista Brasileira de Comunicação - INTERCOM,
São Paulo, vol. XIX, N. 2, jul./dez., 1996, p. 43, 46 e 47 apud CALLOU, Angelo Brás
Fernandes. Comunicação rural e era tecnológica: tema de abertura. In: CALLOU, Angelo
Brás Fernandes (org.) Comunicação rural, tecnologia e desenvolvimento local. Recife :
Bagaço, 2002, Coleção GT Intercom, n.13. (Reprodução literal e parcial da nota de
rodapé 41, p.21); Vide também PASSOS, Aída Lúcia Mello. Comunitário: espaço simbólico
de encontros e desencontros. (o caso Pintadas/BA). Dissertação de Mestrado em
Comunicação Rural, Recife, UFRPE, 1998, 193 p.; MELO, Maria de Fátima Massena.
Mulher e consumo: a recepção das mensagens do programa de apoio ao desenvolvimento
comunitário (PRODEC) da Caixa econômica Federal, pelas mutuárias da Cila de Chã de
Marinheiro, em Surubim/PE. Dissertação (Mestrado em Administração Rural e
Comunicação Rural), Recife : UFRPE, 2001, 144 p.; SÁ BARRETO, Carmem Virgínia M.
Comunicação e reforma agrária: estudo de recepção das políticas do MEPF-INCRA pelos
assentados de Gaipió – PE. Dissertação (Mestrado em Administração Rural e Comunicação
Rural), Recife : UFRPE, 2000, 345 p.; e LIMA, Conceição Maria Dias. Comunicação e
desenvolvimento local: estudo de recepção das propostas da incubadora tecnológica de
cooperativas populares – INCUBACOOP pelas mulheres da cooperativa de costura de
Abreu e Lima – COOPECAL-PE. Dissertação (Mestrado em Administração Rural e
Comunicação Rural), Recife : UFRPE, 2003, 188 p.
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24 Sobre isso vide GRAZIANO DA SILVA, José. Por uma reforma agrária não essencialmente
agrícola, p. 2, Internet; GRAZIANO DA SILVA, José. Entrevista, Revista ops, Salvador, v.
2, n. 7, 1997; e GRAZIANO DA SILVA, José. O novo mundo rural, Nova Economia,
UFMG, Belo Horizonte, v. 7, n. 1, maio, 1997, p. 43-81.
25 Sobre o assunto veja-se VEIGA, Eli da. Cidades imaginárias: o Brasil é menos urbano do
que se calcula. Campinas (SP) : Editora Autores Associados, 2002. 304 p.
26 CAMPANHOLA, Clayton; GRAZIANO DA SILVA, José. Diretrizes de políticas públicas
para o novo rural brasileiro: incorporando a noção de desenvolvimento local. In:
CAMPANHOLA, Clayton; GRAZIANO DA SILVA, José (edit.). O novo rural brasileiro:
políticas públicas. Jaguariúna (SP) : EMBRAPA, Meio Ambiente, v. 3, 2000, p. 66.
27 Sobre isso vide ORTIZ, Renato. Românticos e folclorista, cultura popular. São Paulo :
Olho d’Água, s.d.
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Bibliografia
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Considerações finais
No início do presente texto, declarou-se a pretensão de suscitar algumas
reflexões em torno de possíveis relações entre o domínio de princípios
básicos da metodologia científica e a atuação profissional de alguém
enquanto extensionista rural esperando contribuir esclarecer questões,
tais como: qual a compreensão do extensionista rural e da extensionista
rural em torno de ciência, em torno de conhecimento e em torno de
pesquisa? Como tal compreensão pode também condicionar o desem-
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Bibliografia
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RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. Guia para eficiência nos estu-
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Cooperativismo e globalização
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Bibliografia
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POLANYI, Karl – La grande transformation: aux origines politiques et
economiques de notre temps. Paris : Gallimard, 1983
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Questão ambiental
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Afastamento da natureza
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Crise de civilização
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Mudando o rumo
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Alguns princípios
Um desenvolvimento diferente?
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Ambiente inadequado?
4 Estes indígenas seminômades criaram dentro de suas migrações sazonais áreas produtivas,
chamadas de apêtê , em analises de Andersen &Posey (1989) em uma destas ïlhas”foram
identificadas 120 especiés, com 98% delas de utilidade para os Kayapó, como (72%)
planats medicinais, para atrair caças 940%), alimentícias (25%), lenhosas (12%), para
adubar (8%), para oferecer sombra a outras plantas (3%) e para outras utilidades (30%).
&0% destas plantas seriam plantadas e manejadas. (Schröder:2003:43). Pode-se indicar
como analogía hohe, os SAF’s.
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Turismo e biodiversidade
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Necessidade de conhecimentos
Para concluir
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Bibliografia
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