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artigo Original

Educação em pé diabético
Education for diabetic foot
Fabio Batista1, Michael Pinzur2, Augusto Monteiro3, Raul Taira4

ABSTRACT diabéticos, em média, há cinco anos. Resultados: No momento da


Objective: The purpose of this investigation was to stratify the risk consulta, 94% do grupo não estava usando sapatos apropriados. Os
in a consecutive group of diabetic patients presenting, for the first pulsos pediosos (dorsalis pedis e/ou tibial posterior) foram palpados
time, in a diabetic foot clinic. Additional aims were to investigate em 76% dos pacientes. Trinta indivíduos (60%) apresentavam
the preventive measures in the local health system and to evaluate evidências de neuropatia periférica. Vinte e um deles (42%) tinham
the level of patient’s awareness about diabetic foot-associated deformidade clínica. Houve correlação positiva entre história de
morbidity. Methods: Fifty consecutive adult diabetic patients referred úlcera no pé, a presença de neuropatia periférica e a presença de
to a Diabetic Foot Clinic of a Municipal Public Hospital comprised deformidade do pé (p < 0.004 em cada correlação). Conclusões: A
the sample for this observational study. The enrollment visit was informação e a educação, não apenas dos pacientes, como também
considered as the first health-system intervention for potential foot de todos os interessados no assunto e nesses problemas, tornam-se
morbidity. The average time elapsed since a diagnosis of diabetes pontos básicos nos resultados favoráveis neste cenário.
among patients was five years. Results: At the time of presentation,
94% of sample was not using appropriate footwear. Pedal pulses Descritores: Pé diabético/prevenção & controle; Educação em
(dorsalis pedis and/or posterior tibial arteries) were palpable in 76% saúde; Úlcera do pé/prevenção & controle; Sapatos/efeitos adversos
of patients. Thirty subjects (60%) had signs of peripheral neuropathy.
Twenty-one subjects (42%) had clinical deformity. There was a
positive correlation between a history of foot ulcer, the presence of INTRODUÇÃO
peripheral neuropathy, and the presence of foot deformity (p < 0.004 As estimativas mostram que existem 10 a 12 milhões
in each correlation). Conclusions: Informing and educating the de pacientes adultos com diabetes no Brasil, e pro-
patients and those interested in this subject and these problems is
vavelmente um número semelhante de casos não-
essential for favorable outcomes in this scenario.
diagnosticados(1). Noventa por cento dos casos são
Keywords: Diabetic foot/prevention & control; Health education; diagnosticados em adultos(2). Um em quatro apresen-
Foot ulcer/ prevention & control; Shoes/adverse effects tam sinais de neuropatia periférica(3-4). A incidência de
neuropatia periférica aumenta dez anos após o diag-
nóstico, quando o controle glicêmico está aquém do
RESUMO ideal(3,5-6). Pecoraro mostrou que a neuropatia periféri-
Objetivo: O objetivo desta investigação foi determinar a estratificação ca era um fator associado em 61% das amputações de
de risco em um grupo de pacientes diabéticos apresentando-se pela extremidades inferiores associadas a diabetes; este au-
primeira vez um uma clínica para pé diabético, determinar as medidas tor calculou que 86% destes procedimentos poderiam
preventivas tomadas pela equipe de saúde local e avaliar o nível de ser evitados(4-14). A educação abrangente dos pacientes
conscientização dos pacientes em relação à morbidade associada
quanto aos cuidados específicos com o pé diabético, os
ao pé diabético. Métodos: Cinquenta pacientes diabéticos adultos
foram encaminhados a uma Clínica para Pé Diabético de um Hospital
cuidados com a pele e unhas, e um programa para o uso
Público Municipal para este estudo observacional. A consulta inicial foi de calçados terapêuticos, tem mostrado uma redução
considerada como a primeira intervenção relacionada ao envolvimento significativa do risco de amputação(2,8-9,15-25). Programas
desses pacientes em relação ao potencial desenvolvimento de governamentais mostram que são capazes de reduzir a
morbidades. Os pacientes haviam sido diagnosticados como sendo morbidade associada ao pé diabético, bem como o ín-

Trabalho realizado no Hospital Carmino Caricchio – São Paulo (SP), Brasil.


Doutor; Médico assistente da Disciplina de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo (SP), Brasil.
1

Professor na Loyola University Chicago – Chicago (IL), Estados Unidos.


2

Médico do Hospital Carmino Caricchio – São Paulo (SP), Brasil.


3

Médico do Hospital Carmino Caricchio – São Paulo (SP), Brasil.


4

Autor correspondente: Fabio Batista – Rua Cantagalo, 1.426 – Tatuapé – CEP 03319-001 – São Paulo (SP), Brasil – Tel.: 11 2225-1475 – e-mail: dr.fabiobat@terra.com.br
Data de submissão: 9/10/2008 – Data de aceite: 11/12/2008

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Educação em pé diabético 25

dice de amputações das extremidades inferiores, em


países com população de pacientes atendidos precaria-
mente pelos serviços de saúde(13-14,20-22,26-28). Os calçados
terapêuticos têm um papel importante na redução po-
tencial da morbidade(8,11,13,18).

OBJETIVO
O propósito deste estudo observacional foi avaliar ob-
jetivamente o risco e os fatores de risco em uma série
consecutiva de diabéticos adultos e indigentes em um
hospital público que estavam recebendo sua primeira
intervenção específica no sistema de saúde para lidar
com a morbidade do pé diabético.

Figura 1. Foi testada a presença de neuropatia periférica nestes dez pontos,


MÉTODOS isto é, a perda de sensações protetoras. Foi utilizado um monofilamento 5.07
de Semmes-Weinstein para aplicar 10 g de pressão. Os pacientes foram
Este estudo observacional teve seu início, após sua apro- considerados como não-sensíveis quando não havia percepção de pressão em
vação pelo Comitê Local de Pesquisa em Seres Humanos, um mínimo de quatro dos dez pontos
como sequência a um plano educacional conjunto visan-
do promover a conscientização de médicos clínicos quan-
Tabela 1. Graduação de risco para o desenvolvimento de úlcera do pé
to à morbidade potencial do pé diabético em indivíduos
diabéticos adultos. A coorte compreendia um grupo de História Pulsos
Grau Aspecto Sensação Deformidade
de UPD pediosos
50 pacientes consecutivos com diabetes de início na vida
adulta, encaminhados a uma clínica de pé diabético em 0 Não Normal Palpável + Nenhuma
um hospital público. Eram 21 homens e 29 mulheres. A 1 Não Normal Palpável - Nenhuma
idade média era de 60,5 anos (variação de 22 a 97 anos).
2 Não Normal Reduzido ou - ±
O tempo médio decorrido desde o diagnóstico de diabe-
ausente
tes foi de 10,3 anos (variação de 4 meses a 30 anos).
Perguntou-se a todos pacientes se tinham recebido 3 Sim ± Ausente - +
informações médicas sobre o potencial de morbidade UPD = úlcera de pé diabético

do pé diabético e formas de evitar estes problemas. Co-


letou-se a história de morbidade associada ao pé diabé-
Análise estatística
tico. Os pulsos pediosos (dorsalis pedis/tibial posterior)
foram avaliados no exame físico. A presença de defor- Foi utilizada a análise descritiva para verificar as fre-
midade física foi registrada como presente ou ausente. quências relativas de eventos negativos. O teste de
A presença de neuropatia periférica foi determinada postos de Wilcoxon foi usado para verificar as diferen-
pela aplicação de 10 g de força através do monofila- ças entre os pés direito e esquerdo. O teste de corre-
mento 5.07 de Semmes-Weinstein(19) (Figura 1). O diag- lação linear de Spearman foi aplicado para analisar os
nóstico de neuropatia periférica foi realizado quando o efeitos da idade e da duração da diabetes, ilustrada
paciente não percebia a pressão do monofilamento em por diagramas de dispersão. O teste de Mann-Whitney
um mínimo de quatro de dez locais de teste(20). foi usado para avaliar a relação entre variáveis qualita-
A graduação de risco encontra-se na Tabela 1. A tivas (categóricas) e a sensibilidade(30-31). Utilizou-se o
avaliação subjetiva da adequação dos calçados teve programa SPSS para Windows, versão 11.0, para pro-
como base a condição de risco. Os sujeitos com grau de cessamento de dados.
risco 0 requeriam apenas sapatos de couro macio com
uma caixa/biqueira razoável. Os sujeitos com grau de
risco 1 requeriam sapatos de couro macio, uma caixa/
RESULTADOS
biqueira adequada, e solas ou palmilhas acolchoadas. Dados descritivos
Os sujeitos com grau de risco 2 requeriam sapatos de Seis (12%) dos 50 indivíduos tinham uma úlcera cica-
couro macio e cadarço tipo oxford, uma caixa/biquei- trizada no pé. Quatro pacientes (8%) tinham recebido
ra adequada, e palmilhas acomodativas. Os sujeitos de algum tipo de educação para cuidados específicos do
risco elevado (grau 3) requeriam todos os itens acima e pé. Apenas três diabéticos (dois dos quais com risco
uma palmilha acomodativa feita sob encomenda(29). grau 0) estavam usando sapatos apropriados de acor-

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do com as recomendações da American Orthopaedic


Foot and Ankle Society(29). Os pulsos pediosos (dorsa-
lis pedis e/ou tibial posterior) eram palpáveis em 38 pa-
cientes (76%). Trinta indivíduos (60%) apresentavam
evidências de neuropatia periférica e 21 (42%) apre-
sentavam deformidade clínica. Observou-se 14 tipos
de deformidades no antepé. Nove pacientes apresen-
tavam deformidades menores do hálux, quatro tinham
hálux valgo, e um apresentava pé espalmado. Quatro
diabéticos apresentavam pé cavo com proeminência
da cabeça dos metatarsos, e três tinham deformidade
de Charcot na porção média do pé. A Tabela 2 mostra
a estratificação de risco.

Tabela 2. Estratificação de risco


Figura 2. Exemplos de sapatos inapropriados para pacientes de risco. O
Categoria de risco Número (%) antepé está apertado; há pressão indevida sobre os artelhos (um local com alta
probabilidade de deformação). O sapato não se ajusta a flutuações diárias de
0 20 40
volume que são comuns em pacientes com neuropatia periférica. As meias são
1 14 28 finas e feitas de tecidos sintéticos. Estas meias não oferecem acolchoamento
contra a pressão exercida pelos sapatos, e não absorvem o suor (que pode
2 11 22 causar maceração da pele)

3 5 10

ça vascular periférica, e úlceras neuropáticas iniciadas


por traumatismo local na presença de neuropatia peri-
Correlações férica. Apesar dos avanços tecnológicos no tratamento
Não houve diferença estatisticamente significativa na da doença vascular periférica sintomática, não existem
sensibilidade dos pés direito e esquerdo (p = 0,414). ainda intervenções que possam ser aplicadas antes que
Apenas um paciente do grupo com grau de risco 1 o paciente apresente feridas que não cicatrizam ou dor
ou maior usava calçados apropriados. Houve uma isquêmica. Por outro lado, a associação de educação
tendência positiva, embora não estatisticamente sig- específica para os pés, cuidados com a pele e unhas,
nificativa, entre o aumento da idade e a presença de e sapatos terapêuticos têm-se mostrado como capazes
neuropatia periférica (R = -0,179; p < 0,215). Houve de reduzir a incidência de úlceras no pé diabético, bem
uma correlação positiva entre o tempo desde o diag- como o início deste processo patológico(32-33).
nóstico de diabetes e a presença de neuropatia peri- Apesar destas informações, poucos pacientes diabé-
férica (R = 0,035; p < 0,808). Também ocorreu uma ticos estão adequadamente informados quanto à mor-
correlação positiva entre uma história de úlcera de pé bidade potencial das úlceras do pé diabético, ou das
e a presença de neuropatia periférica e deformidade possíveis medidas preventivas para evitar a morbidade
do pé (p < 0,004 para cada uma destas correlações). específica ao pé diabético(15,18,26). Os presentes dados re-
Não houve correlação entre a educação específica forçam o consenso crescente de que programas coorde-
para cuidados do pé e a presença de educação para nados que associam a educação específica para os pés,
pacientes (p < 0,853). cuidados com a pele e as unhas, e sapatos terapêuticos,
A Figura 2 mostra calçado inadequado. podem reduzir de forma significativa a epidemia de do-
enças do pé diabético.
A presente coorte de pacientes atendidos em um
DISCUSSÃO serviço público de saúde apresentava um nível precário
É um fato aceito que as úlceras do pé diabético cau- de intervenções preventivas quando da sua entrada em
sam um efeito negativo importante sobre a qualidade um programa de saúde do governo; poucos recebiam
de vida relacionada à saúde. Uma boa parte dos recur- educação específica para o pé diabético. Apenas um en-
sos para saúde é gasta com esses pacientes; as extremi- tre 50 sujeitos em risco usavam calçados apropriados,
dades inferiores frequentemente são amputadas, a de- uma intervenção aparentemente simples. Estudos an-
ambulação é prejudicada, a independência é compro- teriores mostraram que os pacientes que evoluem com
metida, e em alguns casos os pacientes evoluem para o morbidades no pé podem ser facilmente identificados
óbito. Os especialistas classificam as úlceras do pé em através da investigação da presença de neuropatia peri-
duas categorias: úlceras isquêmicas causadas por doen- férica e deformidades óbvias.

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Educação em pé diabético 27

CONCLUSÕES 16. Mottini G, D’Avola D, Dimbelolo JC, Lumu R, Gallizioli E, Nisita J, et al.  A
hospital survey of the clinical features of diabetes in Congo. Diabetes Nutr
Este estudo traz evidências adicionais sólidas de que os Metab. 2003;16(4):236-42.
pacientes diabéticos com risco de desenvolver úlceras e 17. Matwa P, Chabeli MM, Muller M, Levitt NS; Working Group of the National
infecção do pé podem ser facilmente identificados por Diabetes Advisory Board; European IDDM Policy Group. Experiences
métodos de triagem simples e econômicos. Uma vez and guidelines for footcare practices of patients with diabetes mellitus.
identificados, intervenções de baixa tecnologia ofere- Curationis. 2003;26(1):11-21.
cem a possibilidade de evitar os efeitos negativos sobre 18. Wooldridge J, Bergeron J, Thornton C. Preventing diabetic foot disease:
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a qualidade de vida relacionada à saúde, ao mesmo tem- Health. 1996;86(7):935-8.
po reduzindo as morbidades (que consomem recursos)
19. Mayfield JA, Sugarman JR. The use of the Semmes-Weinstein
e, em última análise, diminuindo o risco de amputações monofilament and other threshold tests for preventing foot ulceration
das extremidades inferiores e a mortalidade precoce em and amputation in persons with diabetes. J Fam Pract. 2000;49(11
uma população de pacientes com vários fatores de risco Suppl):S17-29.
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