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F ( x, y, y ' , y",..., y ( n ) ) = 0
Onde x é a variável independente e y, y ' , y",..., y ( n ) representam à função
desconhecida e suas derivadas.
Se n=1 tem-se a equação de primeira ordem seguinte:
F(x,y,y’)=0.
Tem ocasiões que essa equação pode ser resolvida com relação à derivada, a qual
se escreveria como a seguir:
y’=f(x,y) (1)
Uma solução da equação (1) é uma função y=y(x), que transforma a equação (1) em
uma identidade,
y’(x)=f(x,y(x)), igualdade que é satisfeita para todos os valores de x onde existem as
soluções da equação.
Exempo1: A função y = cekx é solução da equação y’=ky para todo x real, pois
kx
y’(x)= cke =ky(x).
Para cada valor de c ∈ R , temos uma solução da equação, mas se desejamos a
solução que passa por um ponto dado ( x0 , y0 ) do plano coordenado, nomeado plano
mais de uma solução que passe por esse ponto, por isso é necessário conhecer as
condições de unicidade do problema.
lineares cada um dos quais é tangente à curva integral em um dos seus pontos
fronteira. Nesse caso busca-se o valor da solução y=y(x) no ponto x=b, se b > x0 , o
segmento x0 ≤ x ≤ b divide-se em n partes iguais pelos pontos x0 , x1 ,..., xn , onde xn = b .
y1 = y0 + hy '0 ,
Em efeito, se em D,
f ' y ( x, y ) ≤ N ,
f ( x, y1 ) − f ( x, y 2 ) ≤ f ' y ( x, ξ ) . y1 − y 2 ,
onde ξ é um valor entre y1ey2 , pelo tanto o ponte ( x, ξ ) encontra-se em D.; por isso,
3) A solução y (x ) é única.
Para demonstrar a etapa (1), se expressa a equação (1) da forma,
onde,
ηn ( x) < ε n (4)
onde εn → 0 quando n → ∞ .
(ε n+m + ε n )H
max yn+m (x) − yn (x) ≤ <ε
x0 ≤ x≤ x0 + H 1− NH
Para todo ε > 0 , e todo n > N1 (ε ) , assim chega-se a que y n (x ) é uniformemente
contínua.
Para demonstrar a etapa (2), se passa ao limite na equação (5) quando n → ∞ :
x x
lim y n ( x) = y 0 + lim ∫ f (t , y n (t ))dt + lim ∫ η n (t )dt (8)
n →∞ n →∞ n →∞
x0 x0
Em virtude da convergência uniforme de y n (x ) para y (x ) , e a continuidade uniforme
de f(x,y) em D, a seqüência f ( x, yn ( x) ) converge uniformemente para f x, y ( x) . Assim ( )
pode-se passar ao limite dentro da integral na expressão (8), e assim conclui-se que:
x
y ( x) = y 0 + ∫ f (t , y(t ))dt .
x0
E
x
y 2 ( x) = y 0 + ∫ f (t, y
x0
2 (t ))dt
Lipschitz se tem,
x
max yn+m(x) − yn (x) ≤ N max
x0 ≤x≤x0 +H x0 ≤x≤x0 +H ∫y
x0
n +m (t) − yn (t) dt
(9)
≤ NH max y1(x) − y2 (x)
x0 ≤xx≤x0 +H
Isso é uma contradição com que max y1 (x) − y2 (x) ≠ 0 , posto que pela hipótese
x0 ≤x≤x0 +H
1
do teorema H < , e de (9) se deduz que NH ≥ 1 . De isso se chega a que
N
∫ f ( y )dy = ∫ g ( x)dx + C
dy y y
Exemplo 4: Seja a equação = + tg .
dx x x
Esta equação com a transformação anterior adota a forma:
cos z dx y
dz = ⇒ sen = Cx , C ∈ R.
senz x x
Exercícios:
Resolver as seguintes equações:
2
dy ex
1. =
dx ln y
(
2. x 1 + y
2
) − y(1 + x )dy = 0 ,
2
y(0)=1
dx
3. = 4t x, x(0)=2
dt
dρ
4. = ρ (ρ − 2)(ρ − 4)
dϕ
5. tgydx-cotgxdy=0
6. (12x+5y)dx+(5x+2y)=0
dy
7. x = y + x2 + y 2
dx
dy
8. − ye x dx = 0
cos x
e2 x
9. senydy − dx = 0
cos 2 x
11. 1 + x 2 dy − 4 − y 2 dx = 0
( )
12. xydy = ( x + 1) y 3 − 3 y 2 + 2 y dx
x +1
13. ln ydy − dx = 0
y
14. 2x+y)dy=(4x+2y)dx
15. (x 2
)
+ xy − y 2 dx − xydy = 0
y
Exemplo 4: Seja a equação y ' − = x 2
.
x
dy y
− =0 ⇒
dy dx
= ⇒ yh = cx
dx x y x
Para determinar a solução particular aplicaremos o método de variação da
constante, é dizer,
y p = c( x) x ⇒ y ' p = c' ( x) x + c( x)
E substituindo na equação obtemos:
c' ( x) x = x 2 ⇒ c(x)= x
3
/2 ⇒ y = cx + x3 / 2 .
Equação de Bernoulli.
A equação de Bernoulli constitui um exemplo de equação reduzível a linear, essa
equação tem a forma:
y '+ p ( x) y = f ( x) y n , n ≠ 0,1 .
y2
2 yy ' − = x2
2x
Equação que se reduze a linear por médio da transformação, z = y 2 , chegando á
equação,
z
z '− = x2
x
cuja solução é,
x3
z = cx + , e assim,
2
x3
y = cx +
2
.
2
Exercícios.
16. y’+2xy=x, y(0)=-3.
17. xy’+y=2x, y(1)=1.
dy 1
18. = , y(-2)=0
dx x + y 2
19. y '+ y = e3 x
20. y' = 3x 2 y + x 2
21. x 2 y '+xy = 1
22. xdy=(xsenx-y)dx
1
23. xy'+ y =
y2
24. (
y ' = y xy 3 − 1 )
25. x 2 y '+ y 2 = xy
26. y '− y = e x y 2
27. xy '−(1 + x ) y = xy 2
28. x 2 y '−2 xy = 3 y 4 , y(1)=1/2.
y x
29. 2 y ' = − 2 , y(1)=1.
x y
Equação exata.
Uma equação da forma:
M(x,y)dx+N(x,y)dy=0 (6)
é uma equação diferencial exata se existe uma função U(x,y) tal que :
dU=M(x,y)dx+N(x,y)dy (7)
assim a equação toma a forma, dU(x,y)=0, e sua integral é:U(x,y(x))=C.
Considerando que a função U é duas vezes continuamente diferençável, e tendo em
conta que:
∂U ∂U
dU = dx + dy (8)
∂x ∂y
Chega-se a que, uma condição necessária e suficiente para que a equação (6) seja
exata, é que:
∂M ∂N
= , para todo (x,y) na região de integração.
∂y ∂x
De (6) e (8) tem-se que;
∂U ∂U
= M ( x, y ) , e = N ( x, y ) (9)
∂x ∂y
∂U ∂M
x
∂y
= ∫
x0 ∂y
dx + C ' ( y )
C ( y ) = ∫ N ( x0 , y )dy ,
y0
Assim concluímos que a solução está dada por:
x y
∫ M ( x, y)dx + ∫ N ( x , y)dy = C
x0 y0
0 (10)
x y
∫ + + + ∫ − + 3)dy = C ,
2
( x y 1) dx ( x0 y
x0 y0
Chega-se a:
x2 y3
+ xy + x − + 3 y = C1 .
2 3
Há ocasiões em que a equação (6) não é exata, mas existe uma função µ ( x, y ) ,
chamada fator integrante tal que:
µMdx + µNdy = 0 ,
É exata, então,
∂µM ∂µN
= ,
∂y ∂x
Assim obtém-se que:
∂ ln µ ∂ ln µ ∂N ∂M
M− N= − (11)
∂y ∂x ∂x ∂y
Como se pode ver a equação (11) é muito difícil de resolver, mas, para casos
particulares se pode ser integrada sem muita dificuldade. Se µ = µ (x) , a equação
(11) tem a forma:
d ln µ ∂N ∂M
− N= − .
dx ∂x ∂y
d ln µ
µ = e∫
p ( x ) dx
− = − p ( x) ⇒ .
dx
Assim a equação linear adota a forma
[p(x)y-f(x)] e
∫ p ( x ) dx dx+ e ∫ p ( x ) dx dy=0,
Que como se pode comprovar é exata.
y
Exemplo 5: Seja a equação y '− = 3x .
x
dx
− ∫
Aqui se têm que µ = e x
⇒ µ =1/x. A equação então adota a forma:
y dy
− 2 − 3 x dx + =0
x x
A qual é uma equação exata, assim temos que:
x y
y dy
− ∫ 2 + 3 dx + ∫y x 0 = C
x0 x 0
E a solução é;
y
− 3 x = C1 ,
x
Então
y = c1 x + 3x 2
Exercícios:
Resolver as seguintes equações:
30. (2x-1)dx+(3y+7)dy=0
31. (5x+4y)dx+(4x-8 y 3 )dy=0
32. (y 3
) ( )
− y 2 senx − x dx + 3 xy 2 + 2 y cos x dy = 0
dy
34. x = 2 xe x − y + 6 x 2
dx
3 3
35. 1 − + y dx + 1 − + x dy = 0
x y
36. (tgx-senxseny)dx+cosxcosydy=0
(
37. 1 − 2 x 2 − 2 y ) dy
dx
= 4 x 3 + 4 xy
38. 2x-y)dx-(x+6y)dy=0
y
39. 1 + ln x + dx = (1 − ln x ) dy
x
2x x2
40. dx − 2 dy = 0
y y
41. (e x
) ( )
+ y dx + 2 + x + ye y dy = 0, y (0) = 1
42. (x + y )2 dx ( )
+ 2 xy + x 2 − 1 dy , y (1) = 1 3
Aplicações das equações diferenciais de primeira ordem.
m1 .m2 = −1 .
Duas curvas C1 e C 2 são ortogonais em um ponto se, e somente se, suas retas
tangentes forem perpendiculares no ponto de interseção.
Exemplo 6: Sejam as curvas definidas por y = x3 e x 2 + 3 y 2 = 4. elas são
ortogonais nos pontos de interseção.
Solução: Não é difícil ver que os pontos (1,1) e (-1,-1) são os pontos de interseção
y’(1)=y’(-1)=3.
dy x
Entretanto, a inclinação da reta tangente à elipse é = − , assim temos que as
dx 3y
tangentes nos pontos indicados têm as seguintes inclinações:
y’(1,1)=y’(-1,-1)=-1/3.
Assim temos que se cumpre à condição, portanto as curvas são ortogonais.
c
y' = −
x2
y2 − x2 = c
Como se percebe é outra família de hipérbole.
Em muitos problemas de natureza real envolvendo crescimentos ou decrescimento
de populações aparece o problema de valor inicial seguinte:
dy
= kx, x (t 0 ) = x 0
dx
Onde em dependência do sinal de k, pode ser um crescimento ou um decrescimento
da população, sustância que se desintegra, capital, etc.
N ( t ) = N 0 e kt
Como para t=5 a população duplicou, temos que,
2 N 0 = N 0 e 5k ⇒ ek = 5 2 ⇒ k = ln 5 2
Assim temos que para que a população se triplique teríamos,
t
3 N 0 = N 0e t ln 5 2 ln 3
⇒3=2 ⇒t =
5
5 .
ln 2
Exemplo 8: Segundo dados do IBGE a população no município de Tabatinga nos
censos dos anos de 1991 e 2000 foi respectivamente de 27. 923 e 37.919 habitantes
respectivamente. Aqui se tem que a taxa de crescimento da população foi de um
3.5%. Com esta taxa, qual deveria ser a população no ano 2010?
Solução: N(t)-população no momento t. Assim temo o problema:
dN
= kN , N (0) = N 0
dt
A solução desse problema tem a forma:
N ( t ) = N 0 e kt
3 .5
Onde N 0 = 37.919 , e k = , como t=10, tem-se que,
100
N (10) = 53.311 , o que não esta longe do que reportou o censo do 2010 que foi
52.279 habitantes.
µ =3.10-5 Ns/m2
Calcular:
dV/dZ= f (P, D ,W A, h, V )
Dados:
Ai = π r 2 = π ( Di / 2 − h) 2
h
integrando ambos os lados
15 l
mVdV
∫ A
= ∫ dZ ,
0 P ( Di / 2h) π − W − µ V
2 0
h
onde l é a longitude da zarabatana
De onde obtemos resolvendo as integrais uma expressão para calcular o l
Resposta l=1.88m
Exercícios:
Encontre as trajetórias ortogonais das famílias de curvas seguintes:
43. y=C/x
44. y = Cx
2
44. y = Ce − x
45. y = ( x − C )
2
1
46. y =
C + x
47. Em uma cultura, há inicialmente N 0 bactérias. Uma hora depois (t=1) o número
3N 0
de bactérias passa a ser . Se a taxa de crescimento é proporcional ao número
2
de bactérias presentes, determine o tempo necessário para que o número de
bactérias triplique.
48. A população de uma cidade cresce a uma taxa proporcional à população em
qualquer tempo.Sua população inicial de 500 habitantes aumenta 15% em 10 anos.
Qual será a população em 30 anos.
49. Segundo dados de IBGE a população de Tabatinga no ano 2010 é de 52.279
habitantes, isso representou uma taxa de crescimento com relação ao censo anterior
de um 3.4%. Com essa taxa de crescimento qual será a população no ano 2020?
Quantos anos demorarão em atingir uma população 100.000 habitantes?
50. Segundo dados de IBGE a população do Alto Solimões no ano 2010 é de
214.411 habitantes se a taxa de crescimento fosse a mesma de Tabatinga, qual será
a população no ano 2020? Quantos anos demorarão em atingir uma população de
um milhão de habitantes?
Existe uma única solução de (12) que satisfaz a condição inicial (13).
Se f(x)=0 para todo x, então a equação (12) diz-se homogênea, a qual tem a forma:
y ( n ) + p 1 ( x ) y ( n − 1 ) + ... + p n ( x ) y = 0 (14)
Considerando um operador diferencial linear L tal que:
L[ y ] = y ( n ) + p1 ( x ) y ( n −1) + ... + p n ( x ) y
A equação (14) toma a forma:
L[y]=0 (15)
Propriedades.
m
m m
D; L[ ∑ c i y i ]=
i =1
∑
i =1
ci L[ yi ] = 0 .
É evidente que y(x)=0 é solução de (15), isso unida a que se satisfaz a propriedade
(1) implica que o o conjunto das soluções de (15) é um espaço vetorial de
dimensão n. Assim para ter qualquer solução de (15) só precisamos de uma base
de esse espaço.
Onde ai , (i = 1,..., n) são constantes, neste caso sem muita dificuldade podem
ser determinadas as n soluções LI da equação (16), as quais serão determinadas
da forma y = ekx , dado que temos uma combinação linear de uma função e sua s
derivadas. Substituindo y = e kx na equação (16), obtém-se:
e k 1 x , e k 2 x ,..., e k n x ,
k 2 − 3k + 2 = 0
E suas raízes são k1 = 2ek1 = 1 , assim a solução geral será;
y h = c1e 2 x + c2 e x .
k 2 + 2k + 1 = 0 ⇒ (k + 1)2 = 0 ,
tem-se a raiz k=-1 de multiplicidade 2. Assim a solução geral é,
yh = c1e − x + c2 xe − x .
Exercícios:
Determine a solução geral das equações seguintes:
51. y”+9y=0
52. y’’’+y’=0
53. y’’’+2y’’+y’=0
54. y”-7y’+12y=0
55. y’’’+10y’’+25y’=0
56. y’’+2y’+2y=0
57. y’’’+3y’’=0
Determine a solução que satisfaz a condição indicada:
58. y’’-y=0, y(0)=0, y’(0)=2.
59. y”-4y’+4y=0, y(0)=0, y’(0)=8
60. y’’-4y’+9y=0, y(0)2, y’(0)=0
61. y
IV
− y = 0 , y(0)=1, y’(0)=0y’’(0)=0y”’(0)=0
ou o que é o mesmo
L[y]=f(x)
solução de (18).
D: Aplicando o operador a ambos os membros, temos que.
que são determinados de modo que tal função satisfaça a equação. Esse processo
é feito em correspondência com a função f(x), de acordo a como seja essa equação
assim será a solução da equação aparecendo assim quatro casos diferentes:
Caso I.- Se f(x) é um polinômio da forma,
f ( x ) = p m ( x ) = a 0 x m + a1 x n −1 + ... + a m −1 x + a m
y p = x r q m ( x )eαx
y p = x r [ q k ( x ) cos β x + g k ( x ) sen β x ]
Onde k=Max{m,s}, indica o grado de tais polinômios.
yh = c1e 2 x + c2 e −2 x
E a solução particular tem a forma:
y p = a cos x + bsenx
Derivando e substituindo na equação, temos que,
-[acosx+bsenx]-[acosx+bsenx]=cosx
x
Exemplo 11: Seja a equação y’’-y’= e senx .
A solução geral da equação homogênea é:
yh = c1 + c2 e x
Como que 1+i não é raiz da equação característica, a solução particular tem a forma:
y p = e x [a cos x + bsenx]
Derivando e substituindo na equação temos que,
e x senx
Igualando os coeficientes de expressões semelhantes temos que:
− a − b = 1
− a + b = 0
⇒ a=b=-1/2.
1
y p = − e x [cos x + senx] .
2
m
Teorema: Se y i é solução da equação L[ y ] = f i ( x ) (i=1,...,m), então y= ∑ y i é
i =1
m
solução da equação L [ y ] = ∑
i =1
fi .
63. y’’’-y= e
2x
+x.
64. y’’+y=cosx.
x
65. y’’+2y’+y= e cos x .
x
66. y’’’+4y’’+4y’= e senx .
67. y’’+6y’+9y=9.
68. y’’’+8y=cosx+2.
x
69. y’’+4y= e senx .
70. y’’’-3y’’+2y’=2x+1.
Método de variação das constantes.
Este é o método mais geral que existe para a determinação de uma solução
particular da equação (18), inclusive aplicável a equações com coeficientes variáveis
uma vez conhecido um sistema fundamental de soluções para a equação
homogênea.
n
Se y h = ∑c y
i =1
i i é a solução geral da equação homogênea (16), então se pode
x, as quais são determinadas de modo que yp satisfaz a equação (18), assim para
Derivando y p temos que y' p = C ' ( x). y h + C ( x). y ' h , se consideramos que y' p
que
C ' ( x ). yh = 0
C ' ( x ). y 'h = 0
.......... .........
(19)
( n −1 )
C ' ( x ). yh = 0
C ' ( x ). yh
(n )
= f (x)
y h = c1 cos x + c2 senx
Buscaremos a solução particular da forma,
y p = c1 ( x) cos x + c2 ( x) senx
x ' n = a n1 x1 + a n 2 x 2 + ... + a nn x n + f n ( x )
Onde
a11 a12 . a1n x1 f1
a21 a22 . a2 n x f
A= X = 2 F= 2
. . . . . .
an1 an 2 . ann xn fn
X’=AX (22)
Propriedades.
1) Se X eY são soluções de (22), então X+Y é soluão de (22).
D: (X+Y)’=X’+Y’=(AX)+(AY)=A(X+Y).
X = he kt
Aqui temo que h é um vetor constante da forma
h1
h2
h = e k é um número real.
.
hn
(A-kI)h=0 (23)
A equação (24) chama-se equação característica do sistema (22), isso indica que os
valores de k são os valores proprios y os vetores h que satisfazem (23) são os
vetores próprios da matriz A.
Para o caso de duas equações com duas funções incógnitas o sistema (22) tem a
forma:
x ' = ax + by
y ' = cx + dy
(24)
a − k b h1
= 0
c d − k h 2
Caso II) Se k1 = k 2 solução real da equação (25), então a solução geral de (3) tem
a forma:
X = c1 h1 e k1t + c 2 ( h 2 + th1 ) e k 2 t
Aqui temo que ( A − k 1 I ) h1 = 0 , ( A − k 1 I ) h2 = h1
x = e pt
( c 1 cos qt + c 2 senqt )
y = e ( c 1 cos qt + c * 2 senqt )
pt *
Pois,
−k 2
= 0 ⇒ k + 4 = 0 ⇒ k = ±2i .
2
Solução: a)
−2 −k
− 2i 2 h1
= 0 ⇒ − 2 ih1 + 2 h 2 = 0 h1 = 1
Assim
−2 − 2 i h 2 para temos
x = c1 cos 2t + c 2 sen 2t
y = −c1 sen2t + c 2 cos 2t
De x(0)=1, y(0)=-1, temos que ,
C 1 =1, e C 2 =-1, e assim,
x = cos 2t − sen2t
y = − sen2t − cos 2t
Exemplo 2: Determine a solução do sistema:
x’=2x+6y, y’=x+y
Exemplo 3: Determine a solução do sistema:
x’=3x-y, y’=x+y
Exercícios:
Achar a solução geral dos seguintes sistemas:
x' = 2 y
y' = 3x + y
79.
x' = 5 x + y
y' = 4 x + y
80.
x' = x + 2 y
y' = − x − y
81.
x' = 2 x + y
y' = x − y
82.
x' = − x − y
y' = 2 x + y
84. x(0)=0, y(0)=2
x' = 3x + 2 y
y ' = −2 x − y
85. x(0)=0, y(0)=1
X = X 1 + X 2 é solução de (21).
da forma:
X p = C 1 ( t ) X h1 + C 2 (t ) X h 2
x' = − y
1 .
y ' = x + cos t
−k −1
= 0 ⇒ k + 1 = 0 ⇒ k = ±i
2
1 −k
−i − 1 h1
= 0 ⇒ h − ih = 0 para h 2 = 1 temos h = i
1 − i h 2
1 2 1
i i − sent + i cos t
X = e it = (cos t + isent ) =
1 1 cos t + isent
x − sent cos t
X = = C1 + C 2
y cos t sent
x h =- C 1
sent+ C 2
cost
y h = C 1 cos t + C 2 sent
x' = 2 x + y + 2
y' = x − y
86.
x' = − y + t
y' = x + 2 y
87.
x ' = − y + tgt
y' = x
88.
x ' = 2 y + sen 2 t
y ' = −2 x
89.
x' = y + 2
y' = x − 3
90.
x' = y + et
y' = x
91. x(0)=1, y(0)=1
1
x' = y +
92.
sent x(0)=1, y(0)=2
y ' = − x
93. Um móvel é posto em movimento, a partir de uma posição inicial s(0)=0, com
uma velocidade inicial v(0)=0. Se a variação da posição e a velocidade é dada pelo
sistema:
s’=2s+v
v’=s+2v,
Se o espaço mede-se em Km e o tempo em horas, determine a posição e a
velocidade no momento T=10h.
Bibliografia: