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Fluidos
τ = μ du / dz
Superfícies de Contato
Figura 1 (20/03/2006)
CLA = 1 / L ∫ |y| dy
Que supõe que todos os picos inferiores e superiores da superfície são iguais.
Abaixo, a rugosidade de alguns componentes.
a) R= 0,01 μ em blocos padrões.
b) R= 0,03 μ em elementos de válvulas de alta pressão hidráulica.
c) R= 0,04 μ em agulhas de rolamentos.
d) R= 0,05 μ em pistas de rolamentos.
e) R= 0,06 μ em camisa de bloco de cilindro.
f) R= 0,08 μ em colos de eixo de motor.
g) R= 0,10 μ em superfície de came de baixa velocidade.
h) R= 0,60 μ em camisa de freio.
Atrito
• Desgaste abrasivo:
a) Baixa solicitação: É o mecanismo de desgaste primário chamado raspado. As
forças não são tão altas a ponto de romper o material de desgaste.
b) Alta solicitação: Ocorre a deformação plástica da superfície. Exemplo: Picadas em
moinhos de bolas.
Lubrificantes
Parafínicos Naftênicos
Ponto de fulgor Alto Baixo
Índice de viscosidade Alto Baixo
Resistência à oxidação Grande Pequena
Oleosidade Pequena Grande
Resíduo de carbono Grande Pequeno
Demulsibilidade Pequena Grande
Os óleos graxos são de origem animal e vegetal. São quimicamente pouco estáveis. A
altas temperaturas os óleos graxos formam ácidos e vernizes. A grande vantagem é a
chamada adesividade, que é a capacidade de se aderir a superfícies. Porém, se oxidam
facilmente, ficam rançosos e formam borra. São dos seguintes tipos:
a) Óleos compostos: É uma mistura do óleo graxo com o óleo mineral. A mistura de
óleos graxos varia de 1% a 20%, podendo chegar a 25%. A vantagem dessa mistura é o
aumento da lubricidade e oleosidade, proporcionada pela adição de óleos graxos. Os tipos
usados são:
b) Óleos aditivados: São óleos minerais purais, onde são adicionados certos
componentes (aditivos) com a finalidade de melhorar suas características.
c) Óleos sintéticos: São óleos de origem petroquímica. Tem muitas características
superiores as óleos minerais. Entretanto, são de alto custo, possuindo uso restrito. São
formados principalmente por polímeros e diésteres. Os óleos sintéticos dividem-se em
cinco grupos.
i. Ésteres de ácidos dibásicos: Possui relação viscosidade - temperatura melhor que
os óleos minerais. Além disso, são melhores na resistência a oxidação e estabilidade
térmica. Não são corrosivos às superfícies metálicas. Entretanto, tem efeito sobre
borrachas, plásticos, etc. São usados como lubrificantes em motores a jato.
ii. Óleos de organo fosfato: Tem como características positivas.
1. Alto teor lubrificante
2. Não são inflamáveis como os óleos minerais
3. São pouco voláteis
4. Relação viscosidade – temperatura é ligeiramente superior ao dos óleos minerais
5. Tem boa resistência à oxidação
6. Tem estabilidade térmica satisfatória até 150 ºC.
Possui como desvantagem se hidrolisarem facilmente, formando ácido fosfórico que é
corrosivo.
Esses óleos são usados juntamente com fluidos hidráulicos, onde a resistência ao calor
é um parâmetro importante.
iii. Ésteres de silicato: Tem como características positivas:
1. Baixa volatilidade
2. A relação viscosidade – temperatura é das melhores dos óleos sintéticos.
Características negativas:
1. Estabilidade térmica e hidrolítica deixam a desejar
2. Podem formar depósitos abrasivos, a temperaturas superiores a 200ºC.
3. Em presença de água, os silicatos podem formar sílica que é abrasivo.
Esses óleos são usados em:
1. Como fluido de transferência de calor
2. Como fluido hidráulico
3. Juntamente com alguns tipos de graxas especiais
iv. Silicones: É o nome dado aos fluidos do seguinte tipo:
1. Polímeros de metil – siloxano
2. Polímeros de fenil – siloxano
3. Siloxano
Nesses lubrificantes, aumentando o teor de fenil, aumenta-se a resistência ao calor.
Porem, reduz-se um pouco o chamado índice de viscosidade. Embora, este índice para os
silicones fica sempre acima ao dos óleos derivados do petróleo.
São indicados para usos onde não se requer grandes variações da viscosidade com a
temperatura. Essa relação é melhor que a de todos os óleos minerais e sintéticos.
Possuem volatilidade bastante baixa. Ainda, a resistência a oxidação é muito alta com
boa capacidade térmica e hidrolítica.
O poder lubrificante desses óleos é bastante similar ao dos óleos minerais sobre
cargas moderadas, e médio sobre cargas elevadas.
Esses óleos são bastante indicados para uso em munhões.
Em altas temperaturas podem formar gel.
v. Compostos de ésteres de poli – glicol: Algumas características destes óleos:
1. São usados como lubrificante fluido – hidráulico
2. Tem ótima relação viscosidade – temperatura
3. Baixa volatilidade
4. Boa resistência térmica e hidrólica.
5. São pouco inflamáveis
Porém, a principal desvantagem é a baixa resistência a oxidação, comparada aos óleos
minerais. A resistência a oxidação é melhorada através de aditivos oxidantes.
Possuem compostos de diferentes viscosidades solúveis, ou não, em água.
• Funções dos lubrificantes: A função principal é proteger as superfícies de contato
para todas as temperaturas de trabalho por um longo tempo, bem como, facilitar o
movimento dos componentes.
a) Principais funções:
a) Reduzir o atrito entre duas superfícies em movimento relativo: Conseguido através de
um filme de lubrificante.
b) Minimizar o desgaste: Reduzindo o desgaste através dos mecanismos já vistos como
endentação, erosão, etc.
c) Diminuir o calor nas superfícies dos componentes: Função extremamente importante.
d) Evitar a entrada de impurezas em mancais.
e) Proteger a superfície contra oxidação
f) Transmitir forças em sistemas hidráulicos
g) Amortecimento de choques e vibrações
b) Sistemas de superfícies sem lubrificantes: Os problemas que podem ocorrer são:
a) Aumento do atrito
b) Aumento do desgaste
c) Aquecimento
d) Dilatação das peças
e) Desalinhamento
f) Ruído
g) Gripagem
h) Ruptura das peças
Esses processos são interligados, começando com o atrito e terminando com a ruptura
das peças.
c) Características dos lubrificantes: A caracterização é feita através de testes e analises
físico – químicos. As propriedades analisadas para isto são:
a) Densidade: Para fins comerciais, o parâmetro importante relacionado é o volume,
porém em alguns casos é o peso do lubrificante, medido através do densímetro.
Esse parâmetro é importante para óleos usados, medindo assim a contaminação
sofrida pelo lubrificante. Quando a densidade é maior que a do óleo novo, a contaminação
se deve a presença de água, principalmente.Quando é menor, a contaminação é por
combustíveis.
A densidade dos óleos é expressa da seguinte forma:
τ N / m2 N * s
µ= = = = Pa * s
du / dy s −1 m2
Ou ainda:
N *s m s Kg 1000 g 10 g
µ= = 1Kg * = = = = 10 Poise
m2 s 2 m2 m * s 10 cm * s cm * s
Assim:
1Pa * s = 10 Poise
( N * s ) / m 2 kg * m s m3
ν =µ/ ρ = = * * = m2 / s
kg / m3 s2 m 2 kg
ν = 1cm 2 / s = 1Stoke
Assim:
1m 2 / s = 10^ 4Stokes
Algumas conversões:
N *s lb * s
* 0,0209 =
m2 ft 2
m2
*10 ,7693 = ft 2 / s
s
Características do método:
i. Fácil
ii. Pouco preciso (abaixo de 200s)
iii. Não pode ser usado abaixo de 28s
O tubo universal é usado entre 32 e 1000 SSU. Acima de 1000 SSU é usado o SSF.
b) Viscosímetro de Redwood: É similar ao método Saybolt, porem usa um recipiente
de 50 ml.
Tem-se dois tamanhos de tubos, o SR 1 (RED I) e o SR 2 (RED II). O SR 1 e o
SR 2 tem s seguintes faixas de temperatura.
SR 1 (ºF) SR 2 (ºF)
70 77
100 86
140
200
L −U
IV = *100
L −H
Assim, para óleo com 450 SSU de viscosidade, usá-se T = 150 ºF no teste. Já para
baixo desse valor, usá-se T = 100 ºF.
A amostra é agitada por 5 segundos. Obtém-se assim uma leitura composta por 4
números, que segue a seguinte regra:
1º) Quantidade de óleo
2º) Quantidade de água
3º) Quantidade de emulsão
4º) Tempo
h) Extrema pressão: É o limite máximo suportado por um filme de óleo na qual ele se
mantem sobre a superfície. Os dois métodos principais para se determinar esse parâmetro
são:
1) Cilindro com anel e uma barra: Gira-se um cilindro e observa-se qual é a carga onde
começa a aparecer ranhuras no cilindro (Tinken).
2) Método das quatro esferas (Four Ball): É similar ao método anterior.O aparelho de
teste é composto de 3 esferas fixas na base e uma que gira.
A carga em que começa aparecer ranhuras no cilindro que gira é chamada de carga
Tinken.
i) Diluição: ocorre principalmente em óleos usados contaminados por óleos menos
viscosos. Normalmente, a viscosidade do óleo diminui com a contaminação.
j) Cor do óleo: depende basicamente do tipo de óleo. Porém, a cor do óleo não indica
obrigatoriamente quantidade do óleo nem a viscosidade. Através da cor, se pode determinar
somente a composição principal do óleo novo:
Já para óleos usados, indica a contaminação sofrida:
Contaminação em Óleos
São do tipo:
a) Cinzas Oxidadas: Um tipo comum de contaminação de óleo.
b) Cinzas Sulfatadas: Tipo de contaminação (produtos incombustíveis). Ocorre em
óleos aditivados.
• Testes de contaminação: O principal é a espectrofotografia de absorção atômica.
Aparelho de análise química em óleos, que pode detectar 70 compostos químicos presentes.
O aparelho é composto das seguintes partes:
a) Fonte de luz
b) Modulador
c) Queimador
d) Monocromador
e) Fator multiplicador
f) Medidor
O aparelho da o resultado em ppm. Funciona sincronizando a partir de um elemento
químico, usando uma lâmpada que emite luz no mesmo comprimento de onda deste
elemento. A seguir uma amostra do óleo analisado é queimada, que contem o elemento que
se esta procurando.
As seguintes aplicações do aparelho são:
1) Controle de produção de óleos aditivados (com cálcio, bário por exemplo)
2) Determinação de compostos metálicos de peças em elevado desgaste
3) Verificar a contaminação de óleos lubrificantes de maquinas em geral
(contaminação por solventes, graxas, etc).
Aditivos
Graxas
Essas graxas não podem ser usadas em rolamentos, mas podem ser usadas em mancais
planos. Isto por causa da adesividade.
b) Graxa de sabão de sódio: É a única graxa solúvel em água. Possui textura de fina a
fibrosa. Pode ser usada em temperaturas mais elevadas que as de cálcio. Usos:
1. Mancais de rolamentos
2. Juntas de rolamentos (sem a presença de água)
c) Graxa de sabão de lítio: São graxas multifuncionais. Possui textura fina. Trabalha
com temperaturas superiores às graxas anteriores. Além disso, podem substituir as
graxas de sódio e de cálcio.
d) Graxa de complexo de cálcio: É a graxa que trabalha com maior temperatura entre as
graxas comuns. Tem boa resistência ao calor. Principais usos:
1. Mancais de deslizamento e rolamento.
f) Graxas mistas: Formada por dois sabões diferentes (sódio e cálcio ou sódio e lítio).
mm/10 NLCI
445/475 000
400/435 00
355/385 0
310/340 1
265/295 2
230/255 3
175/205 4
130/160 5
85/115 6
Todas as graxas com valor NLGI < 0 são ditas semifluídas. Todas as graxas NLGI
<1 são ditas graxas de bloco.
Para o clima brasileiro deve-se usar NLGI = 2. Para climas mais quentes as
melhores graxas são co NGLI = 3. Já para climas frios, usa-se NLGI = 1.
Ponto de gota: É a temperatura na qual a graxa começa do estado pastoso para os
estado líquido. O ponto de gota varia de acordo com:
1. Com o sabão metálico;
2. Com as matérias primas para fabricar a graxa
3. Método ou processo de fabricação.
Na prática as graxas são usadas até 20 a 300C do ponto de gota.
O ponto de gota é medido da seguinte forma:
Ponto de gota para alguns tipos de graxa:
Graxa de sabão de cálcio 650C – 1050C
Graxa de sabão de sódio 1500C – 2700C
Graxa de sabão de lítio 1700C – 2200C
Graxa de complexo de cálcio 2000C – 2900C
Resistência à água: Todas as graxas são insolúveis em água, exceto a de sabão
de sódio.
Resistência ao trabalho: É a capacidade da graxa se manter na superfície, sob
ação de carga, sem escorrer.
Bombeabilidade: Outra característica muito importante. É a capacidade de
fluidez da graxa. Depende de 3 fatores:
1. Da viscosidade do óleo que forma a graxa.
2. Da consistência do óleo que forma a graxa
3. Do tipo de sabão
Tipos de Lubrificação:
Assim como os óleos, as graxas podem ser aditivadas. Podem ser do tipo:
a) Extrema pressão: Tem como finalidade manter o filme. Mancais de
laminadores, extratores, equipamentos de mineração, etc. Normalmente este
tipo de adesivo pode ser usado em mancais de rolamento.
b) Adesividade: Aumenta a aderência da graxa à superfície. Exemplos de uso:
Chassis de veículos em locais com muitas vibrações. Os principais tipos de
substâncias adesivas são:
1. Látex
2. Polímeros orgânicos
c) Antioxidante: tem função similar ao usado em óleos lubrificantes.
d) Anticorrosão e antiferrugem: Neutraliza os produtos ácidos resultantes da
oxidação (como nos óleos lubrificantes).
Lubrificação Hidrodinâmica:
Formação do filme: Normalmente o filme deve ter uma espessura mínima
superior às rugosidades superficiais.
Tipos de lubrificação: hidrodinâmica, elasto-hidrodinâmica e camada limite.
Alguns componentes da chamada lubrificação hidrodinâmica.
Características:
a) Espessura do filme: 2 micrômetros.
b) Sem deformação da superfície de contato;
c) Pressão: até a ordem de 3450 bar
d) Desgaste de geração de partículas desprezível; Se o filme for desprezível a
altura da rugosidade superficial.
Mancais de deslizamento:
a) Mancais planos ou radiais; são mancais que suportam cargas perpendiculares ao
eixo de rotação (se for um eixo, por exemplo), cargas radiais.
b) Mancais de guias: São mancais aonde o movimento dos componentes é alternativo.
Exemplo: Cruzeta.
c) Mancais de escora ou axiais: Esses tipos de mancais suportam cargas axiais, porém,
não suportam cargas radiais. Exemplo: eixo propulsor de hélice de navio, avião, etc;
Sempre que tiver este tipo de mancal, deve-se criar uma região de maior e menor
volume para lubrificação. É feito da seguinte maneira:
d) Mancais mistos: È o mancal que suporta pressão axial e radial. Existem outros tipos
de mancais mistos , como o de Gibbs, usados em turbinas. Outro é o mancal cônico.
Mancais de Rolamento
Vida útil de rolamento segundo a SKE: A vida útil é dada em milhões de rotações.
A vida útil pode simplificadamente estimada por:
V ~ 1/Cn
Onde n vale 3 ou 4.
Lubrificação de rolamentos: O gráfico mostra a influência da injeção de O2 em uma
amostra de graxa, e a influência conforme o decorrer do teste.
Regras Práticas:
a) Rolamentos com diâmetros até 4”; rotação abaixo de 1000 rpm usa-se graxa
e acima de 10000 rpm usa-se óleo.
b) Rolamentos com diâmetros acima de 12”: Rotação até 500 rpm usa-se graxa
e acima de 500 rpm usa-se óleo.
c) Lubrificação com graxa de cálcio: Até no máximo 700C.
d) Lubrificação com graxa de lítio: Até 950C.
e) Lubrificação com óleo: Acima de 950C.
Lubrificação de Rolamentos:
Escolha do lubrificante: graxa ou óleo
Vantagem da graxa:
1. Facilidade de estocagem e transporte
2. Facilidade de manuseio e aplicação
3. Menor risco de vazamento
4. Vedadores mais simples
5. Efeito vedante
Desvantagens da graxa:
1. Relubrificação de mancais fechados (Há a necessidade de abrir os mancais).
2. Menor rotação de trabalho que o óleo
Vantagens do óleo:
1. Maior rotação de trabalho
2. Aceita vários tipos de processos de lubrificação
3. Quando em circulação fechada o rolamento pode ser melhor refrigerado.
4. Facilidade de troca do óleo (Abre o tampão)
5. Lubrificação conjunta de rolamentos e engrenagens.
Desvantagens do óleo:
1. Vedadores sistema + complexo
2. Em ambientes contaminados c/ pó, poeira..., o óleo contamina-se facilmente.
3. Em locais de difícil acesso. Ex: Roda de automóveis, usa-se graxa. (caixa de
câmbio)
4. Em equipamentos c/giro muito alto. Ex: Turbina a vapor – usa-se graxa.
Vantagem do uso da velha graxa: (A graxa nova desloca a velha graxa por diferença de
pressão).
Sistemas:
a) Banho: Parte do rolamento submerso, mas a quantidade não deve passar da metade
do elemento rolante, se se aumenta o percentual de óleo, aumenta-se
significativamente a temperatura do óleo – refrigerar.
b) Parte dos componentes arrasta o óleo que cai por gravidade nos rolamentos.
c) Forçada: p/ grande de óleo. Bomba joga óleo no sistema. Diâmetro de entrada do
óleo de 2 a 3 vezes maior que o diâmetro da entrada (para não aquecer muito).
d) Gota: cai gota a gota, copo conta gotas, regula por torneira.
e) Atomização: Óleo especial misturado com ar comprimido (lubrifica o equipamento)
p/ giro muito alto. Vantagem: Lubrifica e refrigera (pelo ar comprimido).
f) Spray: p/ rolamentos c/ alto giro, c/ gaiola maciça, joga um jato de lubrificante.
Vedadores:
p/ evitar perda de óleo e entrada de impurezas. A escolha depende de:
1. Tipo de Lubrificante (óleo ou graxa).
2. Velocidade periférica do rolamento.
3. Sistemas que trabalham com possíveis desalinhamentos
4. Espaço disponível
5. Aumento de temperatura devido ao atrito vedador/eixo.