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2. Comércio e Empresa
COMÉRCIO: atividade de fins econômicos.
Procura derrubar as fronteiras nacionais que atrapalham sua expansão.
Conseqüências: intercâmbios de culturas distintas; tecnologia; meios de
transporte; fortalecimento dos estados; povoação; guerras; escravização; recursos
naturais esgotados.
FABRIL/INDUSTRIAL: bens feitos para serem vendidos para terceiros.
BANCOS E SEGUROS: atendem a necessidade dos comerciantes.
Na Idade Média
Reunião nas CORPORAÇÕES DE OFÍCIOS (poderosas entidades burguesas que
gozavam da autonomia em face do poder real e dos senhores feudais)
- criação de NORMAS destinadas á disciplinar as relações entre os seus filiados.
Na Era Moderna
Normas pseudo-sistematizadas = Direito Comercial
Direito aplicável aos membros de determinada corporação dos comerciantes.
- uso e costumes de cada praça – importância especial na aplicação.
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MANUAL DE DIREITO COMERCIAL - DIREITO DE EMPRESA
Fábio Ulhoa Coelho
3. Teoria da Empresa
TEORIA DA EMPRESA: Novo sistema de disciplina das atividades econômicas (de
forma específica – EMPRESARIAL) dos particulares.
- ordenamento positivo;
Código Comercial 1942 - Itália
Código Comercial 2002 – BRASIL Art. 2.045
EMPRESA: organização em que se harmonizam as classes em conflito. – ideário
fascista.
- atividade em que há obtenção de lucros com o oferecimento ao mercado de bens
ou serviços gerados mediante a organização de fatores de produção .
NÃO tem natureza jurídica de sujeito de direito/coisa
- atividade econômica organizada para a produção/circulação de bens ou serviços.
Perfis da Empresa:
SUBJETIVO – EMPRESÁRIO(sujeito) – exercente de atividade autônoma; caráter
organizativo; assunção de risco.
FUNCIONAL – própria atividade.
PATRIMONIAL/OBJETIVO – patrimônio aziendal/estabelecimento.(coisa)
CORPORATIVO – INSTITUIÇÃO – reúne empresário e trabalhadores com propósitos
comuns.
4. Conceito de Empresário
Art. 966 CC: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de
natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
PROFISSIONALISMO:
Habitualidade (não é empresário aquele que exerce esporadicamente)
Pessoalidade (deve contratar empregados)
Atividade (empresa = atividade)
PRINCÍPIO DA PRESRVAÇÃO DA EMPRESA: conservação da atividade em
virtude da imensa gama de interesses que transcendem os dos donos do negócio e
gravitam em torno da continuidade deste.
Econômica (busca gerar lucro para quem a explora)
Organizada (se encontram articulados – fatores de produção)
Produção de Bens: fabricação de produto/mercadorias. (atividade de indústria é
empresarial).
Produção de Serviços: prestação de serviços.
Circulação de bens: do comércio.
Circulação de serviços: intermediação a prestação de serviços.
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MANUAL DE DIREITO COMERCIAL - DIREITO DE EMPRESA
Fábio Ulhoa Coelho
BENS: corpóreos
SERVIÇOS: obrigação de fazer.