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OBJETIVO

Neste trabalho serão apresentados comentários e citações dos Códigos de


Defesa do Consumidor com a finalidade de esclarecer tais citações e aprimorar
este conhecimento.
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INTRODUÇÃO

As analogias de consumo sempre estiveram presentes na nossa vida, mas


nem sempre foram propensas a disposições legais que garantissem as múltiplas
possibilidades de defesas e a melhoria nas condições de falta de qualidade dos
produtos e serviços, informações incompletas, propagandas não autênticas e às
cláusulas contratuais abusivas.

A elaboração do Código de Defesa do Consumidor (CDC) caracteriza em


uma enorme contribuição pois os fornecedores de produtos e serviços passaram
a seguir modelos doutrinários que resultaram em maiores exigências e os tornam
obrigados a arcar com as conseqüências resultantes do descumprimento dela.

Utilizando deste âmbito, a seguir serão detalhados estes desígnios para


melhor esclarecer o tema.
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CÓDIGOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

1. Conceito

Às necessidades básicas do consumidor dizem respeito à sua dignidade,


saúde e segurança, proteção de seus interesses econômicos, melhoria da sua
qualidade de vida. Controle de Qualidade e Segurança de Produtos e Serviços,
mecanismos de solução de conflitos (serviços de atendimento aos consumidores:
Sugestões e reclamações beneficiando as duas partes);

2. Consumidor

“Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza


produtos ou serviços como destinatário final” (CDC, art.2.º).

O consumidor pertence: Ao Direito Civil, Direito Comercial, Direito Penal e


Direito Processual, ao Direito Administrativo, Direito Constitucional e em face de
tal amplitude do que não chamamos apenas de Direito do Consumidor, mas
Direitos e Interesses do Consumidor, percebe-se que hoje em dia tudo é direito
do consumidor: o direito à saúde e à segurança, a defesa das propagandas
enganosas e mentirosas, a exigência nas qualidades e quantidades prometidas e
pactuadas, a informação sobre os produtos/serviços e/ou características,
conteúdo dos contratos respeitando os meios de proteção e defesa, liberdade de
escolha e igualdade na contratação, o direito de não se submeter a cláusulas
abusivas, o direito de recorrer judicialmente ao descumprimento de prazos e
produtos defeituosos, indenização pelos prejuízos e danos, direito de associar a
proteção de seus interesses e, por fim, de ter uma eficaz prestação de serviços
públicos e à proteção ao meio ambiente.

Às normas que são direcionadas às áreas de ações de consumo,


envolvem o Direito Público e Privado, prevalecendo à regra de ordem pública que
são imperativas - CDC: criada para proteger o consumidor.

É importante notar, na citação acima, que a pessoa jurídica só pode ser


considerada como consumidor se adquirir produtos para uso próprio, sem
intenção de revender, ou no caso das empresas que não possuem fins lucrativos.
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Caso a empresa compre produtos para revender, ela se enquadra na proteção


dos Direitos Civis e Comerciais, não no CDC.

2.1. Consumidores por equiparação

Além do consumidor físico e jurídico, existe o consumidor por equiparação


que, em primeira instância, encontramos às coletividades de pessoas
consideradas consumistas e que necessitam das defesas gerais dos
consumidores. Em segundo momento estão as pessoas que sofrem danos na
aquisição de um produto ou serviço. Por fim, encontram – se as pessoas que,
indevidamente, são expostas a certas práticas comerciais previstas no CDC.

Existe a denominação: Consumidor-padrão (standard) que vinculam - se


as pessoas físicas ou jurídicas que compram que adquire produto ou serviço
como destinatário final (art. 2. °, CDC).

No caso do primeiro tipo de Consumidor por Equiparação é coletividade de


pessoas, ainda que indetermináveis, que tenha participado de relações de
consumo (art. 2. °, parágrafo único, CDC);

Notamos o apontamento das vítimas de danos causados por produtos e


serviços (art. 17) e às pessoas expostas a certas práticas comerciais (art. 29) que
também ficam resguardadas no CDC.

3. Fornecedor

Todas as pessoas físicas ou jurídicas que desenvolvem atividades


econômicas direcionada ao público em geral são consideradas fornecedoras.
Este conceito se enquadra nas relações de consumo.

4. Produtos e serviços

Conforme cita o art.3.°, §1.°, CDC, “Produto é qualquer bem, móvel ou


imóvel, material ou imaterial” e no art.3.°, §2.°, CDC, “Serviço é qualquer
atividade fornecida no mercado de consumo mediante remuneração...”.
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5. Direitos básicos do consumidor

São vários, porém, entre eles, encontramos a proteção contra produtos


perigosos ou nocivos, a falta de informação e conhecimento do produto, as
propagandas abusivas ou enganosas, os reparos aos danos causados a alguém e a
facilidade no âmbito judicial, ou seja, possibilidades de inversão do ônus da prova, a
crédito do Juiz. Se o Juiz decretar alterações dos encargos da prova, o fornecedor é
que terá de provar que o reclamante não tem razão, ficando este dispensado da
prova de suas alegações.

O Juiz pode desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade,


passando a responsabilizar diretamente os sócios, quando houver abuso de
direito, excesso de poder (relação aos estatutos), infração da Lei, fato ou ato
ilícito, violação dos estatutos ou contrato social, falência, estado de insolvência,
encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocadas por má administração
(art. 28, CDC).

O código de defesa do consumidor visa coibir os abusos (concorrência


desleal e racionalização dos serviços públicos, além das mudanças do mercado
de consumo), tal que, são proibidas as publicidades enganosas que induzem as
pessoas, que omitem o dado essencial do produto, que sejam abusivas, que não
assegurem a reposição, que condicionem a compra de um produto para a
compra de outro, a cobrança de débitos mediante situações de
constrangimentos, ameaças ou situações ridículas.

O CDC protege o consumidor na fase contratual, pré-contratual e pós-


contratual, portanto, se o contrato possuir cláusulas que causem dúvidas,
informações que não possuem prévio conhecimento do contratante, portanto,
deve ser interpretado de maneira mais favorável ao consumidor.

Se houver contratações por telefone, domicílio, o consumidor pode desistir


do contrato no prazo de 7 dias, com a devolução dos valores pagos, desde que a
mercadoria seja devolvida intacta ou o serviço não tenha sido executado.
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São geralmente impressos e, uma das partes, impõe as cláusulas, em


bloco, cabendo à outra aderir ou não ao estipulado. As cláusulas que limitem
direitos devem ficar em destaque permitindo à imediata e fácil compreensão.

A CDC existe para impedir as cláusulas abusivas no ato contratual e se ela


ocorrer, o contrato fica nulo.

O marco do direito do Consumidor é a associação que era o órgão mais


apto a fazer respeitar os direitos dos consumidores e as associações instituídas
(locais e regionais), estas propuseram ações em que seu direito foi mais bem
reconhecido. Uma moderação foi determinada nessas ações e a Corte de
Cassação entendeu que "ação civil" significa a reparação de um dano causado
por uma infração penal.

Duas ações podem ser propostas pelas associações dos consumidores: A


que é de interesse coletivo e os interesses individuais agrupados de diversos
consumidores.

6. Reparação de danos

Denomina- e danos efetivos, quando o fornecedor responde de modo


objetivo, indenizando, independente da prova de culpa (Responsabilidade civil
objetiva). Neste caso, se não houver a identificação clara do fabricante do
produto, o fornecedor que responde por ele.

Às punições decorrentes destes danos podem ser: indenização que


correspondam ao prejuízo (ou parte dele).

Conforme cita no art. 27, CDC, “A ação judicial prescreve em cinco anos, a
partir do conhecimento do dono e de sua autoria.”
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7. Responsabilidade por vícios e defeitos

Os vícios de quantidade dos produtos possuem a


responsabilidade resultante da garantia imanente à obrigação, desta
forma, torna – se obrigatória a disponibilizar no mercado produtos
contendo a autenticidade dos apontamentos citados no recipiente, na
embalagem, nos rótulos ou nas propagandas.

Para melhor compreendermos: vício é um defeito grave que


torna um produto impróprio para utilização ou consumo e o defeito é a
insuficiência de garantia e autenticidade esperada pelo consumidor.

Os prazos de reclamações e retornos de reclamações para defeitos de


produtos ou serviços são:

- De 90 dias nos produtos ou serviços duráveis;

- De 30 dias nos não duráveis a partir da entrega;

- Se o defeito for de difícil constatação o prazo conta a partir da


constatação do defeito;

- Se houver garantia, o prazo é o dela, mas, se for pela Lei, o prazo é o


citado acima;

- O consumidor deve ter o retorno no prazo de 30 dias. Se não for


cumprido este prazo o consumidor poderá optar por abatimento de preço,
substituição do produto, devolução do dinheiro, ou completarão o peso ou
medida, ou que o serviço seja refeito;

- Nos danos causados por produtos ou serviço, o prazo é de cinco anos


para reclamação;

Se o motivo for defeito do produto ou serviço, os prazos de reclamação são:

- Para produtos duráveis: 90 dias + prazo da garantia (se houver);


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- Para produtos não - duráveis: 30 dias + prazo da garantia (se houver), a


partir da entrega ou, para defeitos ocultos, a partir da data de constatação. Se a
reclamação possuir inquérito civil, fica obstada a contagem do prazo até o
atendimento ou resposta negativa do fornecedor.

8. Citações dos Códigos de Defesa do consumidor

Art. 6.º São direitos básicos do consumidor:

I. A proteção da vida, saúde e segurança contra os ricos provocados por


práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou
nocivos.

II. A educação e a divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e


serviços, asseguradas à liberdade de escolha e a igualdade nas contratações.

III. A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e


serviços, com especificação correta de quantidade, característica,
composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.

IV. A proteção sobre a publicidade enganosa e abusiva, métodos


comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra prática e clausulas
abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.

V. A modificação das clausulas contratuais que estabeleçam prestações


desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que tornem
excessivamente onerosas.

VI. A efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais,


individuais, coletivos e difusos.

VII. Acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à


prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos
ou difusos, assegurada à proteção jurídica, administrativa e técnica aos
necessitados.

VIII. A facilitação da defesa dos seus direitos, inclusive com a inversão do


ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando o critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiência.
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IX. Vedado a participação e consulta na formulação das políticas que


afetem diretamente, e a representação de seus interesses por intermédio das
entidades públicas ou privadas de defesa do consumidor.

X. A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço.

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis respondem


solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem
impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam
o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, da embalagem,
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitada as variações decorrentes de
sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o
consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em


perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente


atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

§2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo


previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a
cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser
convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do
consumidor.

§3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º


deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das
partes viciadas puder comprometer a qualidade ou característica do produto,
diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

§4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste


artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição
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por outro de mesma espécie, marca ou modelo diverso, mediante


complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo
do disposto no inciso II e II do § 1º deste artigo.

§5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável


perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado
claramente seu produtor.

§6º São impróprios ao uso e consumo:

I- os produtos cujos prazos de validade esteja vencidos;

II- os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados,


falsificados, corrompidos fraudados, nocivos à vida ou à saúde,
perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas
regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

III- os produtos que, por qualquer motivo, se revelam inadequados ou


fim a que se destinam.
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CONCLUSÃO

Mediante os códigos estudados pode – se concluir que o CDC visa coibir os


abusos na prestação de serviços e vendas de produtos, garantindo ao Consumidor a
satisfação e o protegendo dos que violam as exigências citadas nele.

Nota – se que a legislação se faz necessária pois, uma vez que ocorrem
situações em que o consumidor sofre certo dano ele pode mover ações que o
ampare e, assim, obtenha o ressarcimento do seu prejuízo.

Discorrendo sobre o desenvolvimento deste trabalho, percebe – se que as


necessidades do Consumidor e do Fornecedor são diversas e que na mesma
instância surgem às questões das responsabilidades e competências e para que
elas sejam respeitadas e recorridas é necessário que ambos conheçam os critérios
que o Código da atenção especial e, assim, manter-se regrado, evitando inquisições.

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BIBLIOGRAFIA

FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo, ÉDIS, Milaré. Manual de Direito


Público e Privado, 14º ed., Ed. ver. e atual. de acordo com o novo Código Civil,
2. tir. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004.

GRINOVER, Ada Pallegrini, BENJAMIN, Antonio Herman de Vasconcelos e, FINK,


Daniel Roberto, FILOMENO, José Geraldo Brito, Watanabe, Kazuo, JUNIOR, Nelson
Nery, DENARI Zelmo. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 8ª ed. São
Paulo. Ed. Forense Universitária. 2004.

SAAD, Eduardo Gabriel, Comentários ao Código de Defesa do Consumidor: lei


nº 8.078, de 11.9.90, 5ª ed. ver. E ampl. São Paulo, Ed. LTR, 2002.

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