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A Ciência Estatística
1 - Conceito e aplicações
Estatística como ciência pode ser considerada como a parte da
Matemática Aplicada que se preocupa com dados de observação, ou seja, com a
organização, descrição, análise, interpretação desses dados e para utilização dos
mesmos na tomada de decisões.
2 - Informações históricas
Dizem ser a Estatística tão antiga quanto à humanidade, pois desde
épocas mais remotas se têm notícias sobre levantamentos de dados e, em alguns casos,
até sobre efetuamento de previsões.
Os fatos mais antigos que se tem conhecimento de aplicações da
Estatística são os seguintes na sua devida ordem cronológica:
– no antigo Egito, devido às inundações do Rio Nilo, anualmente se
efetuavam levantamento cadastrais e censitários que permitiam conhecer a
repartição das propriedades e dos bens, a fim de que fossem restituídos após
as inundações;
– na época do Império Romano, periodicamente faziam levantamentos dos
bens dos povos submetidos a esse Império para fins de impostos;
– em 1708, foi organizado o primeiro curso de Estatística na Universidade de
Yena na Alemanha;
– em 1740, Achenwald, professor da Universidade de Goetingue estabelece as
relações da Estatística com as outras ciências, definindo-lhe o campo de
ação;
– em 1750, Süsmilch deu a Estatística um cunho científico procurando
demonstrar as relações entre causa e efeito, sendo por isso apontado como o
primeiro estatístico de que se teve conhecimento;
– a fase de aperfeiçoamento da Estatística teve início em 1853, com a
realização do primeiro Congresso Internacional de Estatística em Bruxelas
na Bélgica;
– ao Congresso de Bruxelas seguiram-se os de Paris, Londres, Berlim,
Florença e outros.
3 - A Estatística no Brasil
Pode-se afirmar que as primeiras informações a respeito da realidade
brasileira tiveram início quando do domínio português. Efetivamente, interessava a
metrópole saber dos recursos de que dispunha a então colônia, a fim de explora-la
convenientemente.
5 - População e amostra
O conceito mais geral de Estatística foi dado no item 1 deste capítulo,
mas, como um conceito um pouco mais específico, poderíamos dizer que Estatística é a
parte da Matemática Aplicada que tem por objetivos tirar conclusões sobre uma
população, a partir de dados observados em uma amostra dessa população. Uma
população é o conjunto universo de dados que tem pelo menos uma característica em
comum, sobre os quais se quer tirar conclusões, e uma amostra é um subconjunto que
dever ser representativa e ter as mesmas características da população.
1 - Introdução
Como você irá ver mais adiante, a análise estatística de dados exige
diversas operações matemáticas, as quais são muito complicadas de serem descritas com
palavras. A solução para tal dificuldade é expressar as operações em termos de uma ou
mais fórmulas.
2 - Frações
Chama-se fração todo o par de números naturais, em que o segundo
representa um certo número de partes iguais em que o inteiro está dividido, e o primeiro
representa uma ou mais dessas partes iguais. Assim, é uma fração onde 3 é o
numerador e 7 (que é o número de partes iguais em que o inteiro está dividido o
denominador.
2.1 - Tipos de frações
Exemplos: ; e
Exemplos: e
Exemplos: e
Duas frações são equivalentes se, e somente se, forem iguais os produtos
3 4 6 2
3 2 3 2
3 1 3 3
1 1 1 12
2º) obtém-se o numerador para cada fração dividindo-se o denominador comum pelo
denominador original e multiplicando-se esse quociente pelo numerador original, ou
aquela que tiver maior numerador. Assim: < < o que significa que <
< .
A revisão das operações com frações será feita através dos exemplos
dados a seguir.
a) Adição
Exemplo: Efetuar
b) Subtração
Exemplo: Efetuar
c) Multiplicação
d) Divisão
Exemplo: Efetuar
e) Potenciação
Exemplo: Efetuar
f) Radiciação
Exemplo: Efetuar
3 - Notação Científica
A grande maioria das calculadoras, a fim de proporcionarem maior
capacidade de operação, trabalham com a vírgula flutuante, ou seja, empregam a
notação científica que utiliza potências de 10.
Exemplos:
a) 103 = 1 000 (três zeros depois do 1)
b) 108 = 100 000 000 (oito zeros depois do 1)
Exemplos : Vamos supor que a calculadora dispõe de oito (8) posições no visor e não
tem notação científica. Neste caso, o produto; 1,78 . 109 será incorreto, pois no visor
aparecerá:
1 7 8 0 0 0 0 0
1, 7 8 0 9
8 7, 2 -0 8
Exemplos:
a) 104 . 102 = 104+2 = 1 000 000
b) 104 103 = 104-3 = 101 = 10
c) (4 000)(0,03) = (4 . 103)(3 . 10-2)= (4 . 3 . 103 . 10-2) = 12 . 103-2 = 12 . 10 = 120
d) 1 400 000
Exemplos:
1 – Podemos definir o conjunto de todas as vogais do alfabeto latino pelo método da
listagem: {a, e, i, o, u} ou pelo método da propriedade {x/x é uma vogal} que se lê “o
conjunto de todos os elementos x tais que x é uma vogal” (a barra “/” significa “tal
que”).
2 – O conjunto {x/x é um triângulo do plano} é o conjunto de todos os triângulos do
plano. Aqui não é possível aplicar o método da listagem.
3 - Se lançarmos um dado usual, os “pontos” ou “números” que podem aparecer na face
voltada para cima são os elementos do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
4.2 - Subconjuntos
Exemplos:
1 - {a, i, u} é um subconjunto próprio de {a, e, i, o, u}.
2 - {i, o, a, u, e} é um subconjunto, mas não um subconjunto próprio, de {a, e, i, o, u}
porque os dois conjuntos são iguais. Nota-se que um simples rearranjo dos elementos
não altera o conjunto.
3 - Na jogada de um dado, os resultados possíveis em que o dado apresenta um número
“par” são os elementos do conjunto {2; 4; 6}, que é um subconjunto próprio do
conjunto de todos os resultados possíveis {1; 2; 3; 4; 5; 6}.
Teorema 1: Se A B e B C, então A C.
Exemplos:
1 - Um conjunto importante, já familiar ao leitor, é o conjunto dos números reais tais
como , 3; -2; ; , que podem ser representados por pontos da reta real ( o eixo do
x). Se a e b são números reais tais que a < b, os subconjuntos {x/a x b} e {x/a <
x < b} de (em geral) denotados abreviadamente por a x b e a < x < b chama-se
intervalo fechado e intervalo aberto, respectivamente. Subconjuntos tais como {x/a x
<b} ou {x/a < x b} dizem-se intervalo semi-aberto ou intervalo semi-fechado.
2 - O conjunto de todos os reais tais que x2 = -1, isto é {x2/ x2 = -1}, é o conjunto vazio,
pois não existe nenhum real cujo quadrado seja igual a -1. No campo complexo,
entretanto, este conjunto não é vazio.
Teorema 2: A B = B A.............................................................................Lei
comutativa da união
Teorema 3: A ( B C ) = ( A B ) C = A B C.............................Lei
associativa da união
Teorema 8: A B = A
Teorema 9: Se A B, então ou
Teorema 10: A = A, A =
5 - Funções
Vamos considerar dois conjuntos de elementos (objetos, números ou
qualquer coisa que desejemos usar) e o relacionamento entre ambos. Vamos usar o
símbolo x para representar um elemento do primeiro conjunto e y para designar um
elemento do segundo. É possível especificar um sem-número de regras diferentes para
definir as relações entre x e y. Por exemplo, se os elementos são pessoas, há regras para
determinar se x e y, duas pessoas quaisquer, são ou não primos em primeiro grau.
Suponhamos que x e y sejam números inteiros, valendo 1, 2, 3, etc. Por algum motivo,
poderemos dizer que x e y “se relacionam” se x = y.
5.1 - Definição
Uma função pode ser expressa como uma coleção de pares ordenados de
elementos (x, y), onde x representa um elemento do primeiro conjunto e y representa um
elemento do segundo. Na verdade, é comum definir uma função como uma coleção de
pares ordenados de elementos, sua propriedade sendo expressa por sua definição
matemática.
Regularmente, x e y serão variáveis capazes de tomar valores numéricos,
e os dois conjuntos de elementos irão representar todos os possíveis valores numéricos
que x e y podem tomar; a regra que define o relacionamento entre esses elementos de
conjuntos diferentes terá forma de uma equação. Por exemplo, se dissermos que x e y
são números reais e que: y = x + 2, então, y será função de x. Associando um valor a x
(isto é, escolhendo um elemento do conjunto de todos os números reais), a ele
corresponderá um e apenas um valor para y. Quando escolhermos x = 1,
necessariamente, y =3. Quando x = 4, y = 6 e assim por diante.
1 + 2 + 3 + 4 + ....... + 99 + 100.
20 + 30 +15 + 40 + 10 + 25
tem 6 termos, ou seja, n = 6. A soma desses 6 elementos pode ser representada por:
= 20 + 30 +15 + 40 + 10 + 25 = 140
ou
Sempre que quisermos somar todos o números de uma série e não houver
possibilidade de dúvidas podemos eliminar os índices do somatório, ou seja:
ou seja:
Observações