Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sabias;
e Ele escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E
escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para
aniquilar as que são”. (I Coríntios 1. 27,28).
Introdução – Desvendando os Segredos
Quais são os grandes segredos que por milênios a bíblia conserva? Hoje, fala-se
muito em como obter o segredo do sucesso, da felicidade de desfrutar os mais esplêndidos
momentos da vida. Porém, Jesus ensinou que o segredo está na palavra de Deus. Um
conhecimento acessível a todos. Basta tomar posse da revelação, e ela brilhará na vida
daquele que desfrutar deste rico e abençoado caminho.
Neste livro destaco 10 grandes segredos revelados pelo Espírito do Senhor nas
escrituras sagradas: a pessoa do Espírito Santo, Deus, Jesus, a Palavra de Deus (Bíblia), os
anjos, o pecado, a salvação, a igreja, o homem e as últimas coisas futuras.
Espero que este livro possa ser de auxilio e ajuda espiritual para todos que
adquirirem esta obra de profundo conhecimento e pesquisa. Desejo de coração que ao lerem
este livro o segredo possa iluminar suas vidas e consigam alçar voou para o mais alto nível
espiritual, desenvolvendo o seu potencial e realizando as maiores proezas neste plano
terreno.
Desvendando o Segredo sobre a pessoa do Espírito Santo
Nas escrituras a Igreja se reveste de uma relevância tanto quanto os demais temas
tratados neste livro.
Qual o segredo da igreja? O que a Bíblia afirma sobre sua missão e vocação? A
palavra igreja deriva do original grego “eklesia”. Os dicionários mais comuns dão dois
significados a este termo, primeiro ajuntamento popular e o segundo igreja.
Este termo “eklesia” é composto da preposição “fora de” e o verbo “chamar”. Neste
sentido, igreja denota um grupo de cidadãos chamados para fora. Os verdadeiros cristãos
são chamados para fora do mundo de pecado para viverem em plena comunhão com o
Senhor Jesus Cristo.
A igreja é o mistério revelado de Deus aos homens o apóstolo Paulo foi ministro
usado por Ele para concretizar este projeto.
“O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens como agora tem sido revelado pelo
Espírito aos seus santos apóstolos e profetas; a saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo,
e participantes da mesma promessa em Cristo pelo evangelho; do qual fui feito ministro, pelo dom da graça
de Deus, que me foi dado segundo a operação de seu poder. A mim o mínimo de todos os santos, me foi dada
esta graça de anunciar as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação
do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que agora, pela igreja, a
multiforme sabedoria de Deus seja conhecida aos principados e potestades nos céus, segundo o eterno
propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Ef 3.5-11)
A igreja tem três formas distintas de organização que se diferenciam entre si, são
elas: O sistema episcopal coexiste uma formando três ordens de diáconos. Destes é dotada
as igrejas católica Romana, a igreja da Inglaterra, Estados Unidos e a igreja metodista
episcopal.
O sistema presbiteriano nesta concepção, a igreja é formada de muitas e distintas
congregações por seus representantes os pastores e os anciões em um corpo, no qual, reside
todo o poder eclesiástico.
No sistema congregacional a igreja tem seu poder exercido por cada igreja local. De
acordo com o novo testamento, era a igreja local que tinha autoridade de receber,
disciplinar e ensinar seus membros. (I Coríntios 5.1,5,; Romanos 16.17; Gálatas 6.1-3).
Jesus deixou duas ordenanças a igreja na terra, primeiro foi o batismo nas águas
(Marcos 16.15,16) a fórmula do batismo foi “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo” Seu propósito constitui-se num testemunho público de que aquele que a ele se
submete fora regenerado pela fé em Jesus.
A ceia do Senhor é outra ordenança, Paulo ensina a atitude correta face à celebração
da ceia. (I Coríntios 11. 24,26,28). Nosso olhar é levado em três direções apontadas por
essa cerimônia. O olhar retrospectivo, como memorial em direção ao calvário, olhar
introspectivo, olhar interior e o olhar expectativo, um fator de esperança na “volta do
Senhor”.
.
Desvendando os segredos da Salvação
A Bíblia diz que Cristo é o “autor” como o “consumador da nossa fé” (Hebreus
12.2). A designação autor da salvação refere-se a Sua vida imaculada e da Sua morte
expiatória, Cristo proporcionou a salvação, e na medida em que ela é aplicada
individualmente a cada pessoa que aceita, é o Senhor quem completa a Sua obra,
prosseguindo até o momento da glorificação final dos salvos.
No contexto da Salvação, a graça divina deve ser abordada sob dois aspectos: como
favor imerecido da parte de Deus para todos. Segundo, como poder purificador do pecado,
operando na reconciliação do homem com Deus, e na santificação do crente.
Acima de tudo, devemos ter em mente que de fato Deus não somente é amor, mas
também é justiça. Portanto, para Ele declarar-nos inocentes independente da nossa vontade,
seria uma ofensa à Sua justiça (Ezequiel 18.4).
Assim como o cordeiro para o uso nos sacrifícios da antiga aliança devia ser um
animal sem nenhum defeito, simbolicamente Cristo satisfez plenamente essa exigência de
Deus para salvar a tantos que aceitarem Seu sacrifício. (Hebreus 9.14).
A salvação está ao alcance de todos (1João 2.2). É para os que crêem (1Tm 4.10).
Alguns abandonaram a fé. (1 Coríntios 8.11)
Porém, devemos atentar para algo relevante a salvação somente é possível com a
nossa cooperação para isso Deus nos concedeu o livre arbítrio. (Filipenses 2. 12, 13).
O Arrependimento
A Fé
Não há mérito na própria fé, não é a fé em si que salva, e sim o Cristo. Nele
descansamos nossa fé, Ele é quem salva. (Gálatas 1.8).
O apóstolo Paulo não contradiz Tiago a respeito da relação entre fé e obras (Tiago 2.
14,26 e Romanos 4.1,12). Aquele mostra que a fé a base de nossa justificação enquanto este
afirma que nós provamos a nossa fé por uma demonstração prática de obras.
Paulo está combatendo o legalismo (confiança nas obras como meio de salvação).
Tiago, por outro lado, combate o antinomianismo (ensino em que não importa a conduta da
pessoa, uma vez que creia). Ambos, apóstolos não são soldados lutando entre si, mas são
guerreiros da mesma linha de combate, cada qual atacando inimigos opostos.
A Regeneração
O mistério da regeneração reside no fato de que não há outro meio pelo qual
podemos ser filho de Deus, a não ser por este processo que a bíblia ensina como novo
nascimento. O homem pode ser religioso, porém, não salvo temos o exemplo clássico de
Nicodemos. (João 3.3). Desta forma, ela é a porta pela qual alcançamos a salvação.
Sua definição é atribuída a um ato de Deus pelo qual somos admitidos em sua
família. É o novo nascimento, isto é, nascimento espiritual. Muitas pessoas, de todas as
classes sociais, procuram substituir por outras coisas, se não vejamos:
Batismo – há quem afirme com passagens (João 3.5 e Tito 3.5), que o batismo é
essencial para salvação. Contudo, é evidente pelo contexto dessa passagem e de outras
relacionadas, que o sentido é figurado, indicando o poder purificador da palavra de Deus.
Examine: (Efésios 5.26; Tiago 1.18; 1 Pedro 1.23).
Assim sendo, não é evolucionária, mas revolucionária. Não é reforma, pois reforma
é ligada ao exterior, ao passo que a regeneração é a mudança interior, que vem de dentro.
Aquele é um esforço, uma dotação em que muitas pessoas pensam em levá-la ao reino de
Deus. Enquanto, este é uma nova vida, é uma excelência para se entrar nele. (Efésios 2.1;
2Corítios 5.17).
Portanto, pelo uso da palavra nas escrituras, podemos dizer que “A justificação é um
ato legal de Deus pelo qual ele declara justo e livre de culpa e condenação aquele que pela
fé aceita Jesus Cristo”.
Nossas obras, atos de bondades são resultados da nossa justificação diante de Deus
e não o meio. Elas não merecem favor diante do Senhor, mas serão premiadas na vida
daquele que é justificado pela garça de Deus. (I Coríntios 3.14).
A santificação é um processo que Deus opera em nós. Ela é gradual, processual leva
tempo para ser completado. Seu significado é a separação do crente de todo mal ou
impureza e a consagração a Deus (II Crônicas 29.15-19; Levítico 27.14).
O homem foi feito coroa da criação. A bíblia usa dois termos hebraicos para a
criação do homem a palavra asah que significa “fazer de coisas já existentes” (Gn
11.26,27). Em Isaías 43.7, encontramos essas duas expressões “os que criei (bara) para
minha glória, eu os formei, sim, eu os fiz (asah).
Existem algumas teorias que tentam explicar a origem do homem elas não tem
fundamentações bíblicas, vejamos quais são: A teoria evolucionista que tem como marco
de partida a afirmação de que o homem e os animais em geral possuem um princípio
comum. Dessa teoria surgiu o ensino que o homem de hoje é um macaco em estágio mais
desenvolvido que os outros.
Não somente de corpo vive o homem ele tem um espírito representando a natureza
suprema dele, reage a qualidade de seu caráter. Por exemplo, se o homem permitir que o
orgulho o domine, ele tem um “espírito altivo”
A alma é uma entidade espiritual, incorpórea que pode existir dentro ou fora dele
(Apocalipse 6.9).
A tricotomista, por sua vez, ensina que o homem consiste de três partes: corpo, alma
e espírito. (I Tess 5.23).
Além da visão do homem como um ser criado por Deus, Comenius apresenta-nos,
em segundo lugar a ótica naturalista do rei da criação: “A princípio, com efeito, o homem
nada é, como nada era ab eterno; começa a desenvolver-se somente no útero materno, a
partir de uma gota de sangue paterno. Que é, portanto, o homem no princípio? Matéria
informe e bruta. A seguir, assume os movimentos. Depois, começa a se mover e, por força
da natureza, vem à luz... (1976:84 apud. Gasparin 1998).
Toda raça humana possui um tronco comum, adão e Eva (Gn 1.28). No seu famoso
discurso proferido no Areópago, na cidade de Atenas, capital da Grécia, disse o apóstolo
Paulo que Deus “de um só fez toda raça humana para habitar a face da terra” (Atos 17.26).
Foi no jardim do Éden que o homem (mulher) foi provado, o grande problema não
era a árvore do conhecimento em si mesma, mas, a saber, até que ponto o homem seria
capaz de manter a obediência ao mandamento divino “Dela não comerás”.
A liberdade é um dom de Deus ao homem, somos livres para pensar, para escolher e
liberdade de consciência, ainda que a use para rejeitar e desobedecer a Deus.
Ainda no Éden Deus profetizou a restauração através de sua imerecida graça, isto é,
seu favor ara com o pecador independente de seu merecimento. Por isso, o pecado é
justificado “gratuitamente” (Efésios 2.1-9). Isso refere-se a expiação feita por Jesus, o filho
de Deus. (Romanos 3.25; Hebreus 9.22).
Em decorrência da queda do homem não somente seu relacionamento com Deus foi
afetado, mas toda criação, senão vejamos: medo e fuga; o conhecimento prático do mal; a
sorte da mulher, a sorte da terra; a sorte do homem; expulsão do jardim (Gn 3.10, 14,15,
17-19, 22-24);
A “morte” espiritual é um termo usado nas escrituras para falar da separação entre o
homem e Deus, por causa da queda no princípio; Incompatibilidade com a vontade divina
(Romanos 8.7,8); escravidão do pecado e ao diabo (João 8.24,44). Ainda nos sobreveio as
consequências físicas tais quais corrupção dos poderes do homem; existência física
reduzida; sujeição as enfermidades.
Desta forma, o que determina a diferença entre o justo e o profano, é a reação que
cada um tem frente ao pecado, o justo reage aproximando-se cada vez mais de Deus, à
fonte da água viva, que o regenera e o lava como oleiro, que forma o vaso produzindo na
pessoa arrependimento para a vida, como bem dissera Paulo. No profano, sua reação é de
rejeição a Deus, ao distanciar-se acaba produzindo em sua vida a tristeza segundo o mundo
(remorso), descrita assim por Paulo escrevendo aos Coríntios.
Todas essas palavras, falam do pecado com sentido ético, pois envolvem relações
sociais e espirituais. A característica principal do pecado em todos os seus aspectos é que
ele está orientado contra Deus.
O pecado nasce no coração do homem. Jesus certa vez disse, que do interior
procedem aos maus pensamentos, a inveja, a prostituição e todo engano. Ele vai ainda mais
longe ao afirmar que, não somente o ato em si mesmo prático, mas todo o pensamento, a
motivação, a intenção e o propósito do qual nos impulsiona a fazer algo nasce do engano,
assim sendo, os meus atos sejam eles quais forem serão julgados pelo Senhor por aquilo
que está impulsionando-os a realizá-los.
Na epístola de João 1.8,9 está escrito “Se dissermos que não temos pecado,
enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessamos os nossos pecados,
ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
Em Gálatas 5: 19-21 Paulo faz uma verdadeira lista dos pecados atuais, ou como ele
chama obras da carne. Para Deus como afirmei anteriormente, nasce no coração nossa
intenção, motivação e propósito contam tanto quanto o ato em si, e mais, pecamos tanto
pode ser por comissão ou por omissão, isto é: aquele que não faz o bem que poderia fazer, é
tão culpado diante de Deus, quanto aquele que faz o mal que não poderia fazer.
Qual o segredo que a bíblia registra sobre os anjos. Será que eles existem? São seres
reais? Evidentemente os anjos existem. O que fazem é mostrado ao longo das escrituras.
Conhecê-los e estudar sobre o ministério que Deus os confiou a desincumbirem, constitui-
se numa fonte de riqueza e de benção para todas as pessoas.
É peremptório o leitor saber que os anjos foram criados por Deus (Neemias 9.6);
(Colossenses 1.16). E eles são espíritos (Hebreus 1.13,14), entretanto, podem se
materializar-se, isto é, assumem forma material à semelhança do homem. Deste modo,
manifestaram a Abraão, Jacó, Daniel, Elias, Maria, Zacarias e aos pastores de Belém.
Outro ponto fundamental que a bíblia explicita é que os anjos são seres inteligentes.
(II Samuel 14. 17,20), porém, são limitados veja o que Jesus falou (Marcos 13.32).
Os anjos são seres gloriosos como tais fazem parte da manifestação da glória de
Deus, no decorrer de toda história bíblica, a exemplo destas passagens confira: (Isaías 6.1-
4); (Ezequiel 1). Eles são imortais (Lucas 20.36) nunca deixaram de existir.
Há um mistério que envolve os anjos na questão da sexualidade. Eles não têm sexo.
Jesus disse: “Quando ressuscitarem dos mortos, não se casarão, não se darão em
casamento, mas serão como os anjos nos céus”. (Marcos 12.25). alguns comentaristas,
erroneamente, tem usado (Gênesis 6.1,2) para mostrar que os anjos se casam. Segundo eles,
“os filhos de Deus” mencionados no texto, são os anjos do Senhor que cobiçando a
formosura das filhas dos homens, tomaram-nas por mulheres. Face à época em que esse
fato ocorreu, conforme sugeri o texto, a expressão “filhos de Deus” refere-se aos
descendentes de Sete. (Gênesis 4. 25,26), com os quais Deus tinha uma aliança, enquanto
que a “filha dos homens” indica os descendentes de Caim, símbolo da desgraça, e perdição.
Desta forma, os anjos são assexuados, isto é, eles não têm sexo.
Os anjos são puros e santos (Atos 10.22). Sujeitos a Deus e Cristo (Efésios 1.22,23).
Possuem autoconsciência (Lucas 1.19), autodeterminação, têm livre arbítrio (I Timóteo
5.21) a habitação deles é nos céus (Lucas 22.43).
Como tudo na vida existe uma hierarquia, com os anjos não é diferente. A bíblia
classifica-os como arcanjo – (anjo chefe, principal, poderoso) (Daniel 10.13; I
Tessalonicenses 4.16); serafins (Isaías 6.2-6); querubins: seres reais e poderosos (I reis 6.
23-28); Gabriel – mensageiro do Senhor (Daniel 8.15,16); Miguel – o anjo guerreiro de
Deus (Daniel 10.13; Apocalipse 12.7).
Desde as eras mais remotas do antigo testamento os anjos foram, são e sempre serão
os agentes de Deus. Acompanhe nos textos: (Êxodo 18.1-33; Juízes 6.11). Na vida de Jesus
(Mateus 4.11; Atos 1.10,11). Na vida dos apóstolos (Atos 12.7-9). Eles protegem o “povo
de Deus” (Atos 27.23-25). Os anjos atuarão na consumação dos séculos. (I Tessalonicenses
4.16; Mateus 16.27).
Dentre todos os seres angelicais existiu um em particular que fora criado por Deus
com uma perfeição sem igual, tanto que seu nome era Lúcifer, portador de luz, ele era o
governador e líder dos demais anjos os guiava com louvor e júbilo, diante do Pai. (Ezequiel
28.12-15). Contudo, nele fora encontrado culpa e todo seu esplendor foi perdido. A maior
catástrofe da história da criação universal, sem dúvida alguma, foi a desobediência de
Lúcifer, e a conseqüente queda da terça parte dos anjos, que se juntaram a ele na sua
maldade. (Apocalipse 12.4; Daniel 8.10).
A queda de Lúcifer foi precedida por cinco “eis”, demonstrando o seu espírito
insubmisso e soberbo (Isaías 14. 12-17). Depois disto, a escritura o passou a chamar de
Abadom e Apoliom, Belzebu, Belial, Maligno, Satanás e o Adversário entre outros.
Que segredos a bíblia revela acerca das últimas coisas, a saber, que grandes eventos
ocorrerão preditos pelos profetas, pelo Senhor Jesus e foram mostrados a João em sua visão
na ilha de Patmos.
Através da escatologia a bíblia mostra a respostas para todas estas indagações que
permeiam a humanidade.
A primeira questão a ser respondida, e não poderia ser outra é onde estão os mortos?
O lugar dos justos era chamado “seio de Abraão e Paraíso”. Já o lugar dos ímpios
era (e ainda é) medonho, cheio de dores, sofrimentos.
Logo, após a ressurreição de Jesus o paraíso foi levado por Ele ao terceiro céu. (II
Coríntios 12.1-4). Portanto, o “seio de Abraão” está em cima, na imediata presença de
Deus, e não em baixo, como dantes. (Efésios 4.8,9).
Para os ímpios mortos não houve qualquer alteração quanto ao seu estado. Assim
sendo, alma do outro plano não vem a terra, pois os salvos estão em Jesus e os perdidos que
morreram estão encarcerados para o grande dia do juízo final. O diabo, sim, por enquanto,
está solto, vivo e ativo no planeta terra.
Vamos falar de coisa boa e a bíblia está repleta disto, por exemplo, do céu. Que
segredos as escrituras revelam sobre ele. Bem, o céu é um lugar indescritível, real, espaçoso
e fica em cima. (Apocalipse 21.3,4; João14.2,3; Atos 1.9; II Coríntios 12.2,4).
Agora irei voltar a falar novamente de algo maravilhoso, a segunda vinda de Jesus a
terra. Somente no novo testamento há aproximadamente 318 referencias a esse glorioso
acontecimento. Em 24 dos 27 livros do novo testamento, a segunda vinda de Jesus é
mencionada.
Jesus nos deixou sinais sobre sua vinda novamente a terra. Sinais na área política,
na natureza, nas áreas sociais e morais (fome, flagelos, divórcios, orgias, perversão sexual)
(Mateus 24.6,7; ucas 21.11; Romanos 1.27.28); na tecnologia e ciência em geral (Daniel
12.1-4); na área religiosa (falsos cristos, apostasia e falsos líderes) (Mateus 24.11; I
Timóteo 4.1,2; II Pedro 3.3,4).
Primeiro evento que a igreja participará após ser arrebatada da terra será o tribunal
de Cristo. Diante deste júri todas as obras dos crentes serão manifestas, principalmente, o
que as motivou a fazê-las.
Logo, após, dará inicio as bodas do Cordeiro, ou seja, a igreja será vista no seu
aspecto universal, ali estarão os crentes do antigo e novo testamento, do oriente e do
ocidente tomarão assentos em sua mesa. (Mateus 8.18).
Enquanto isso, na terra haverá um período de sete anos de tribulação pelo qual
passarão os habitantes da terra, neles o anticristo, a besta e o falso profeta assumirão o
controle o governo do mundo, e quando as taças da ira divina forem derramadas sobre as
cabeças dos que habitam na terra haverá um período de horrores indescritíveis. (Daniel
11.36; II Tessalonicenses 2.9).
Enfim, chegamos a um dos maiores segredos da bíblia refiro-me ao que ela declara
de si mesmo.
Inicialmente ela expressa a necessidade de sua existência. Primeiro, por causa da queda
do homem (Romanos 3. 10-18). Deus desce ao nível da compreensão do homem, e com o auxílio
do Espírito Santo e da exposição do evangelho, faz da bíblia sagrada a porta de escape e de volta do
homem ao estado de graça perdido em decorrência da queda.
Segundo, por causa do imensurável amor de Deus. (Oséias 11.4; I Coríntios
13.12). O Senhor criou verdadeiro laço de amor com a humanidade como lhe fosse
impossível viver sem a sua amizade e companhia.
Terceiro, por causa da igreja (II Timóteo 3.16,17). Como bem disse Raimundo de
Oliveira a igreja, sua organização, seu governo e seu serviço, seriam inconcebíveis, caso a
bíblia não existisse.
Quarto, por causa do cristão individualmente (II Timóteo 3. 16,17), a bíblia é a
luz que ilumina o caminho dos cristãos.
O vocábulo bíblia significa etimologicamente “coleção de livros pequenos”, trata-se
de uma coleção de livros perfeitamente harmônicos entre si.
No antigo testamento ela é chamada de O livro ( Deuteronômio 28.58; Salmos 40.7;
Isaías 34.16); as escrituras (Daniel 10.21) refere-se ao que está escrito. Palavra do Senhor
ou Palavra de Deus. (Jeremias 2.31; 22.29). A lei do Senhor ou lei. (Isaías 1.7,8; 2 Crônicas
34.14-21).
No novo testamento a bíblia é conhecida como a Lei e os profetas (Mateus 7.12;
Lucas 24.44). Oráculos de Deus (comunicação ou declaração de Deus) (Atos 7.38;
Romanos 3.2; Hebreus 5.12).
A bíblia foi escrita num período de 1600 anos aproximadamente por 40 autores
distintos. Deus fez uso desses homens diferentes entre si, para entregar ao mundo uma só
revelação.
A língua original da bíblia é o Hebraico e o grego, com partes do antigo testamento
em aramaico, isto por um livro de procedência israelita, fora escrita nas línguas de seu
povo.
A bíblia inicialmente foi escrita em papiro, nome dado a uma planta aquática
próprias das margens alagadiços do rio Nilo. Depois, passaram para o pergaminho (material
feito de peles de cabras, ovelhas e bezerros (I Timóteo 4.13).
As escrituras são divididas em duas partes o antigo testamento com 39 livros e o
novo testamento com 27 livros. Há um entrelaçamento entre o antigo e o novo. Há mais de
mil citações do antigo testamento no novo testamento.
O antigo testamento é dividido em cinco grupos: o Pentateuco com 5 livros:
Gênesis, Êxodo Levítico, Números e Deuteronômio; História 12 livros: de Josué a Ester;
Poesia 5 livros: Jó a Cantares; Profetas Menores 12 livros: Oséias a Malaquias; Profetas
Maiores 5 livros: Isaías a Daniel.
O novo testamento em quatro classes de assuntos dividem-se em: Biografia com os
4 evangelhos: Mateus a João; História: com Atos dos Apóstolos; Epistolas com 21 cartas:
13 de epistolas de Paulo; uma de Hebreus, sem autor definido, e mais 7 epístolas gerais: de
Tiago a Judas; por fim, A profecia com o Apocalipse.
Qual o segredo para entender a bíblia? Será que existe um método especifico?
Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa, dentre os muitos princípios de estudo
da bíblia a serem levados em consideração no seu estudo metódico. Atende para o seguinte:
Vá você mesmo ao texto; faça anotações das conclusões de seu estudo; estude constante e
sistematicamente; aplique o seu estudo à sua própria vida; transmita aos outros os
resultados do seu estudo.
É peremptório ler, conhecer e estudar a bíblia, pois nela contém as palavras de
Deus. É o meio santificador daquele que crer. (João 17.17), é o guia para salvação
(Romanos 3.3).
Conheçamos alguns métodos que podem ser adotados para estudar bíblia. Existe o
procedimento devocional que é escolher um texto em especial, um livro ou parte de um
texto. (Deuteronômio 17.19). Desenvolva o ato da meditação na palavra de Deus. (Isaías
1.8). Leia a bíblia como a palavra de Deus.
Há também, o procedimento intelectual que os teólogos chamam de OICA –
Observação, Interpretação, Correlação e Aplicação. Cada uma delas responde as
respectivas questões: Que vejo? Que significa? Como isto se relaciona com o restante
daquilo que a bíblia diz? Que significa para mim?
O tema central da bíblia é Jesus Cristo. Nela é revelado o segredo da preexistência
de Cristo. O sentido da palavra preexistência é o de “existir antes. Jesus existiu antes de
Adão (João 1.15,30); Abraão (João 8.58).
Não posso deixar de falar da origem sobrenatural da bíblia (II Timóteo 3.16). três
aspectos ratificam a infabilidade das escrituras são elas: Revelação divina, torna conhecido,
mostrar, tornar a verdade conhecida. Explicitamos, então, os três modos da revelação de
Deus aos homens.
Revelação natural (criação) (Salmos 9.1-6) (Romanos 1.19-21); Revelação escrita,
conseqüência da natural (Deuteronômio 30.11-14); Revelação pessoal (João 5.39; Mateus
5. 17,18).
A bíblia é a constituição espiritual da igreja (I Coríntios 11.23-30; Atos 24.2; Lucas
22.14,20).
Caro leitor, não quero ser pretensioso, a ponto de neste livro dissecar todos os
segredos sobre Deus, mas apresentá-Lo ao nível de compreensão humana. A bíblia diz que
nem mesmo os céus dos céus podem contê-Lo. (I Reis 8.27), como que o nosso ínfimo
entendimento seria capaz de aquilatá-Lo? Começo a desvendar este segredo nas escrituras
na afirmação de Jesus à mulher samaritana “Deus é Espírito...” (João 4.4).
Deus revela seu poder por meio de sua criação (Salmos 29. 1-6; Isaías 40.26). Ele
centralizou sua revelação ao povo de Israel. (Romanos 3.2; Neemias 9.13). Esta revelação
está registrada na história e no livro sagrado, em Êxodo o Senhor operou milagres e
prodígios a Israel quando estes estavam no Egito. (Josué 10.12; Isaías 38.8; Hebreus
6.13,14).
Deus se manifestou aos profetas, muitos deles tiveram uma experiência íntima com
o Senhor, dentre eles posso destacar: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e Amós. Confira
nos textos: (Isaías 6.1; Jeremias 31.3; Ezequiel 1. 26,28; Daniel 10.5,6; Amós 9.11), a
palavra é o sinal que distingue o ministério profético.
Deus é a própria vida. (João 5.26), vejamos agora, como a bíblia fala da
espiritualidade de Deus. No antigo testamento Ele apareceu em forma corpórea, sendo esta
manifestação chamada “teofania”, os termos empregados são “Anjo do Senhor”, “Anjo da
Aliança”. Alguns teólogos eruditos dizem serem essas teofanias manifestações de Cristo
(Gênesis 16.9; Êxodo 32.34; Malaquias 3.1). O Senhor é insondável e inescrutável (Jó 11.7;
João 4.11).
A personalidade de Deus é descrita na bíblia não somente pelo que Ele é, mas por
aquilo que faz e os sentimentos que lhe são comuns, vejamos quais são: pronomes pessoais
(João 17.3), pelas características e propriedades atribuídas (Apocalipse 3.19), pelas relações
que mantém com o universo. (Romanos 8.28).
Os agnósticos (Gr. não saber) O adepto do agnosticismo diz crer unicamente no que
pode ver e tocar.
Os deístas (Deísmo) crê na existência de Deus, mas rejeita por completo qualquer
revelação a humanidade.
Que segredos revelam as escrituras quanto a pessoa de Jesus Cristo? Para desvendar
todo este mistério, é relevante mencionar que cristianismo sem Cristo é inconcebível. O
cristianismo é Cristo. Antes de ter a conotação de uma religião o cristianismo é
fundamentalmente um modo de vida, a vida de Jesus posta em ação, através dos santos.
Jesus, no hebraico, é “Jehoshua” (Josué), regular “Jeshua”. O nome é derivado de
salvar (Mateus 1.21). O nome foi usado por dois conhecidos personagens, tipos de Jesus no
antigo testamento. Josué, filho de Num, servidor de Moisés. O outro é Josué, o filho de
Jeozedaque (Zacarias 3).
Outra denominação que as escrituras concedem a Jesus é Cristo que equivale a
“Messias” e significa “ungido”. No antigo testamento as pessoas que eram ungidas tinham
como função um ofício específico, uma relação sagrada entre ele e Deus e havia uma
comunicação do Espírito de Deus ao que tomou posse do ofício. (I Samuel 16.13).
Filho do Homem, Filho de Deus e Senhor são os demais nomes encontrados nas
Escrituras a respeito de Jesus (João 12.34; (II Samuel 7.14; Lucas 1.35; Mateus 11.27;
Marcos 13 32; Atos 2.32; Filipenses 2.11).
A bíblia afirma que Jesus tinha duas naturezas uma humana (Gálatas 4.4; Hebreus
10.5), outra divina (João 1.1; João 10.30; Colossenses 1.25; Mateus 28.18; Apocalipse 1.8).
Nas escrituras há atributos da divindade de Jesus, confira: (João 8.58; Colossenses 1.16;
Apocalipse 17.14; Salmos 23.1; Isaías 6.1-5; Efésios 1.20-23; Isaías 41.4; Tito 3.4,6).
A palavra de Deus argumenta acerca da obra, ressurreição e glorificação de Jesus
Cristo, se não, vejamos: A morte de Jesus (Hebreus 2.14; Lucas 24.27,44; I Pedro 1.11; I
Coríntios 15. 1,3,4). Os resultados da morte de Jesus (Romanos 3.25; I João 1.29; Gálatas
3.13; Colossenses 2.14,15). Prova da ressurreição de Cristo (Atos 2.14, 22-24;20.7; I
Coríntios 15. 4-7). E, finalmente, sua glorificação (Filipenses 2.6-11). “Jesus Cristo é o
mesmo ontem, e hoje, e eternamente.” (Hebreus 13.8). esta inalterabilidade do ser de
Cristo vence qualquer especulação.
Agora, iremos prescindir o que diz as escrituras a respeito do caráter de Jesus,
vejamos, bem como, pensadores cristãos expressam testemunhos de Seu caráter,
maravilhoso, Ele mesmo falou “Sou manso e humilde de coração”.
“O caráter imaculado de Jesus Cristo tem recebido a aprovação e a recomendação
não apenas de Deus Pai, dos seus anjos e dos santos, mas até os demônios têm
reconhecido isto. Ao longe de quase dois milênios o seu nome e a sua vida impõem
respeito, ternura e tem sido motivo inspirador de milhões em toda terra e em todos os
tempos. Analise o testemunho de tais pesquisadores cristãos quanto ao caráter de
Cristo.
“O caráter de Jesus dá tremenda força à nossa crença nele. Sua vida foi tudo quanto
uma vida deve ser quando julgada segundo os padrões mais elevados” (Bispo
Macdowell)
“Ainda que algo do caráter de Cristo se tenha revelado em uma era e algo mais dele
em outra, a própria eternidade, todavia, não é suficiente para manifestá-la
inteiramente”.(Glovel).
“Seu caráter saiu aprovado através dos artigos maliciosos de dois mil anos e hoje,
presente o mundo apresenta-se impecável em todos os sentidos. Seu nome é sinônimo
de Deus na Terra”.(Bispo Forta)
(apout, OLIVEIRA, Raimundo. 1994).
A Santidade de Jesus Cristo
“Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando-nos assim: que, se um morreu por
todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para os que vivem não vivam mais
para si, mas para aquele que por ele morreu e ressuscitou” (II Co 5.14,15).
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que sendo em
forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo,
tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que
deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que no
nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus e na terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é o senhor, para glória de Deus pai” (Fl 2. 5-11).
Neste trecho das Escrituras, Paulo deixou claro para os Filipenses a maior
demonstração prática da humildade de Jesus foi ter deixado o trono de glória e se ter feito
homem, humilhando-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhança dos
homens.
A humildade é uma virtude intimamente ligada à mansidão: “com toda a humildade
e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros” (Ef 4.2). “A humildade
contrapõe-se ao orgulho. È uma atitude de submissão e respeito aos outros” (GILBERTO,
Antônio, 2005).
A humildade de Jesus também é descrita admiravelmente em (João 13.5). Esta
passagem mostra a humildade de Jesus ao lavar os pés de seus discípulos, demonstrando
como devemos servir aos outros.
“Depois que lhe lavou os pés, e todos os seus vestidos, se assentou outra vez à mesa, disse-
lhes: Entendeis o que vos tenho feito”?Jesus esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo. Quando foi a última vez que você se esvaziou a si mesmo em benefício de alguém?
Você não pode ser servo se estiver cheio de si mesmo. É somente quando nos esquecemos
de nós mesmos que fazemos coisas que merecem ser lembradas. Infelizmente, grande parte
do serviço que prestamos é em causa própria. Servimos para que os outros gostem de nós,
para sermos admirados ou para alcançarmos nossos objetivos. Isso é manipulação e não
ministério (...) algumas pessoas tentam barganhar com Deus: “Vem fazer isso por você,
Deus, se você fizer aquilo por mim”. Os verdadeiros servos não usam a Deus para seus
propósitos; muito pelo contrário, elas deixam que Deus as use para os propósitos
dele...pensar como servo é difícil, pois isso implica entrar em choque com o principal
problema de nossa vida: somos, por natureza, egoístas. Pensamos demais em nós mesmos.
Por esse motivo, praticar ser humilde é uma luta diária, uma lição que temos que aprender
repetidamente. As oportunidades de sermos servos colocam-se à nossa frente dezenas de
vezes por dia, nos quais temos a chance de decidir entre satisfazer as nossas necessidades
ou as necessidades dos outros. “A abnegação é a essência do serviço” (WARREN,
Rick,2003).
A Mansidão de Jesus
“Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o
meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para
vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).
A mansidão é uma das virtudes do fruto do Espírito Santo. Ela deve ser
desenvolvida na vida dos servos de Deus, na medida em que entregam o coração nas mãos
do Senhor.
Jesus afirmou: “sou manso e humilde de coração”. É dele que devemos aprender,
muito embora isso possa nos custar muito esforço, abnegação, subjugar o nosso corpo, no
entanto, vale a pena desfrutar desta rica virtude em nosso caráter. Vejamos o significado da
palavra mansidão nas escrituras:
O Pr. Antonio Gilberto ainda assegura que: “A mansidão, segundo a Bíblia, nada
tem a ver com covardia ou fraqueza. Na Bíblia, vemos esta característica relacionada com
coragem, fortaleza e resolução. Moisés era homem mui manso, mas ao mesmo tempo
estava pronto para agir em momentos críticos”.
Em Mateus 11.29, Jesus, fez notória a sua mansidão e humildade. Ele próprio
demonstrou quando, certa feita uma aldeia de samaritanos recusou-se a dar boas vindas a
ele, alguns discípulos perguntaram se Jesus permitia que eles clamassem por fogo do céu
para destruir a aldeia. Sem demora, Jesus os repreendeu: “Vós não sabeis de que Espírito
sois, porque o filho do homem não veio para destruir as almas dos homens,mas para salva-
las” (Lc. 9 .55-56).
A maior prova da mansidão de Jesus vemo-la nas horas que precederam a sua
crucificação:
A) Em sua submissão. Suas súplicas foram de submissão total à vontade do pai,
embora esta significasse sofrimento indizível e morte (Mt 26.39).
B) Em seu consentimento. No momento da prisão, Jesus podia ter chamado mais
doze legiões de anjos para salva-lo, no entanto, voluntariamente ele permitiu
que os soldados o aprisionassem (Mt 26.50-59).
C) Em seu silêncio. Mesmo sendo acusado pelos principais sacerdotes e anciãos
injustamente, Jesus não lhes respondeu (Mt 27.14).
(GILBERTO, Antonio, 2005).
O cordeiro eterno de Deus, em espírito de amor e mansidão, se entregou de boa
vontade para fazer expiação pelos pecados de toda a humanidade. Ainda na cruz,
pronunciou as palavras de perdão aos que o crucificaram.
Referências bibliográficas
CRABB, Larry. De Dentro Para Fora: Sua Vida Pode Mudar Para Valer, Se Estiver
Disposto a Começar; tradução de Myrian Thalita Lins. Minas Gerais: Betânia, 1992.
GILBERTO, Antônio. Maturidade Cristã Nº. 21. Rio de Janeiro, CPAD, 1990.
_________________. Lições Bíblicas. Mestre. 1ªTrimestre. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
WARREN, RICK. Uma Vida Com Propósitos: Você Não Está Aqui Por Acaso. São
Paulo. Vida. 2003.
O Autor
MSN: jairocardoso11@hotmail.com
Blog: www.aprovadopordeus.blogspot.com